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PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS PROF.º FYAMMA MASCARENHAS Plasmodium sp. Malária Malária Doença tropical e parasitária É causada por parasitas do gênero Plasmodium, transmitida pela picada do mosquito do gênero Anopheles infectado. Agentes etiológicos: Reino: Protista Gênero: Plasmodium Plasmodium vivax (1890) –terçã benigna Plasmodium falciparum (1897) -terçã maligna Plasmodium malariae (1881) –quartã benigna Plasmodium ovale (1922) –terçã benigna Malária Plasmodium vivax - agente da febre terçã benigna com ciclo febril que retorna a cada 48 horas. Plasmodium falciparum - agente da febre terçã maligna com acessos febris que se repetem clinicamente com intervalos de 36 a 48 horas. Plasmodium malariae - causa da febre quartã, que se caracteriza pela ocorrência de acessos febris a cada 72 horas. Vetor Mosquitos fêmea do gênero Anopheles conhecidos também como mosquito prego ou carapanã Reservatório Humanos portadores de gametócitos Fêmea de Anopheles darlingi Formas sanguíneas dentro das hemácias Plasmodium malariae Os merozoítas parasita hemácias maduras Os esquizontes originam de seis a 12 merozoítas cada ciclo Formas encontradas no sangue: Merozoítas Trofozoítas Pré esquizontes Esquizontes Gametócitos Ciclo da malária São parasitas obrigatoriamente intracelular Capacidade e invadir e reproduzir –se assexuadamente em células humanas, como hepatócitos e eritrócitos E sexuadamente no vetor Transmissão Vetorial - Picada pelo mosquito Anopheles ◊ pernilongo, mosquito prego Congênita Transfusional Transplante de órgãos Período de Incubação P. falciparum – 12 dias P. vivax – 14 dias P. ovale – 14 dias P. malariae – 30 dias Sintomatologia • • • • Período de incubação -7 a 21 dias Esquizogonias sanguíneas – destruição das hemácias e liberação do pigmento malárico Hemozoína (depósito baço, fígado, cérebro, medula óssea) Acesso malárico (paroxismo) calafrios e tremores, temperatura em elevação febre alta, sensação de calor e cefaléia intensa queda da temperatura, sudorese Patogenia e Sintomatologia Os acessos maláricos se repetem com intervalos diferentes, de acordo com a espécie do plasmódio: P. falciparum - com intervalos de 36 a 48 horas (terçã maligna) P. vivax - acessos em dias alternados, 48 em 48 horas (terçã benigna); P. malariae - os acessos se repetem a cada 72 horas (febre quartã); CRITÉRIOS DE DOENÇA GRAVE Alteração do nível de consciência Insuficiência renal Anemia grave Disfunção hepática Distúrbios da coagulação Dificuldade respiratória Alterações metabólicas ou desequilíbrio Hidro- eletrolítico Choque ou colapso circulatório Hiperparasitemia Diagnóstico Clínico Anamnese Sinais e sintomas (presuntivo) Diagnóstico Laboratorial Esfregaço delgado e gota espessa Profilaxia e Controle Detecção e tratamento precoce dos infectados Medidas de proteção individual e coletiva Telagem de janelas e portas Inseticidas de ação residual Impregnação de mosquiteiros com inseticida Desenvolvimento de Vacina Tratamento Fármacos antimaláricos utilizados na clínica: Quinina ◊ Age sobre os trofozoítos, esquizontes e merozoítos Cloroquina ◊ Age sobre as formas sanguíneas exceto gametócitos de P. falciparum Quinidina ◊ Age sobre os esquizontes hepáticos e sobre os gametócitos • • Primaquina ◊ Age sobre formas hepáticas e sanguíneas Mefloquina ◊ Usado na profilaxia LEISHMANIOSE O QUE É A LEISHMANIOSE? É uma doença transmitida por protozoários do gênero Leishmania. No Brasil existem atualmente seis espécies de protozoários responsáveis por causar doença humana. As variedades mais encontradas são a Leishmaniose Visceral (LV) e a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). O AGENTE ETIOLÓGICO A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania invadem e se chagasi, que reproduzem que fazem dentro parte das células do sistema pessoa infectada. Estes imunológico da são parasitas de células fagocitárias de mamíferos e utilizam o flagelo nas fases extracelulares do seu ciclo de vida. TRANSMISSÃO Transmitida através da picada do mosquito flebótomo, conhecido popularmente por mosquito palha, cangalhinha ou birigui. A leishmaniose é uma doença não contagiosa CICLO DE VIDA A doença é transmitida através da picada do mosquito – o flebótomo. O mosquito, ao picar um ser infectado para se alimentar Absorve o parasita (agente causador da leishmaniose). Pode ser o cão ou o próprio homem. Ele se desenvolverá atacando algumas células sanguíneas tornando - se infectante após cerca de sete dias. Ao fim deste tempo, quando o mosquito for picar outro vertebrado para se alimentar, vai deixar o parasita na sua corrente sanguínea, onde se reproduzirá e provocará a doença. CICLO DE VIDA Sem o mosquito não haverá o ciclo. Por isso, o contato de um cão contaminado com um sadio ou o simples contato do cão com o homem não constituem qualquer perigo de contaminação da doença como frequentemente se pensa. → O período de incubação, isto é, desde a picada do mosquito até ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença é muito variável, de dez dias a dois anos, e isso também dificulta o diagnóstico. ESTA DOENÇA PODE SE MANIFESTAR DE DUAS FORMAS: LEISHMANIOSE TEGUMENTAR OU CUTÂNEA E A LEISHMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR. MANIFESTAÇÕES Leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta, conhec ida como “ferida brava”. CALAZAR, É UMA DOENÇA SISTÊMICA, POIS AFETA VÁRIOS ÓRGÃOS, SENDO QUE OS O FÍGADO, BAÇO MAIS AFETADOS SÃO E SUA LONGA MEDULA ÓSSEA. EVOLUÇÃO É PODENDO, CASOS, ULTRAPASSAR PERÍODO DE EM ALGUNS ATÉ O UM ANO. SINTOMAS E DIAGNÓSTICO Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. Na tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. SINTOMAS E DIAGNÓSTICO Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço. → O diagnóstico da leishmaniose é feito através de um exame de sangue, a fim de encontrar anticorpos específicos; biópsia ou raspadura da lesão - no caso de feridas. PREVENÇÃO Medidas de prevenção e controle ainda não foram capazes de impedir a ocorrência da doença. Entretanto, usar repelentes, armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), evitar banho de rio ao entardecer, visitar o médico em casos de feridas, evitar animais domésticos com feridas características, não utilizar agulhas utilizadas por terceiros. PREVENÇÃO Vale ressaltar, também, que existem repelentes especiais para cães, evitando que sejam picados pelos mosquitos. TRATAMENTO O tratamento é feito não só visando a cura clínica, mas também o impedimento de que a doença evolua para as outras formas mais graves e, também, para evitar recidivas. No homem, quando a doença é diagnosticada a tempo, o tratamento e cura é possível, com medicamentos específicos. No cão a doença é incurável, mas pode ser tratada se o estado geral de saúde do cão for aceitável e principalmente se a doença não tiver atingido um elevado grau de desenvolvimento. O tratamento elimina os sintomas mas o animal continua portador. No entanto, depois de tratado, deixa de ser transmissor. Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas pelo cientista Carlos Ribeiro Descobertos e descritos Justiniano das Chagas. Encontrou um hemoflagelado em micos, denominando-o de Trypanosoma minasensi. Em barbeiros, encontrou outra espécie de tripanosoma.Primeiro caso clínico da doença: Berenice. INTRODUÇÃO Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas No Brasil, esse endemia atinge cerca de oito milhões de habitantes. Segunda a OMS, constitui uma das principais causas de morte súbita. INTRODUÇÃO Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Ciclo Biológico Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas MECANISMOS DE TRANSMISSÃO Transmissão pelo vetor Transfusão sanguínea Transmissão congênita Acidentes de laboratório Transmissão oral Transplante Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Doença de Chagas Fase Aguda Fase Crônica Sintomática Assintomática Sintomática Assintomática Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas DOENÇA DE CHAGAS Fase Aguda Inicia-se através de manifestações locais: Sinal de Romaña Chagoma de inoculação Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas DOENÇA DE CHAGAS Fase Aguda Manifestações gerais: Febre; Edema localizado e generalizado; Hepatomegalia; Esplenomegalia; Insuficiência cardíaca; Perturbações neurológicas. Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas DOENÇA DE CHAGAS Fase Crônica Assintomática Ocorre após a fase aguda. Características: Positividade de exames sorológicos e/ou parasitológicos; Ausências de sintomas e/ou sinais da doença; Eletrocardiograma convencional normal; Coração, esôfago e cólon radiologicamente normais. Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas após permanecerem Certo número de chagásicos assintomáticos por vários anos, com o correr do tempo apresentam sintomatologia. DOENÇA DE CHAGAS Fase Crônica Sintomática Forma Cardíaca Forma Digestiva Forma Mista Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas DOENÇA DE CHAGAS Fase Crônica Sintomática Forma Cardíaca Insuficiência Cardíaca Congestiva Diminuição da massa muscular cardíaca Destruição do SNA simpático e parassimpático Exsudato inflamatório Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas SISTEMA NERVOSO AUTONOMO DOENÇA DE CHAGAS Fase Crônica Sintomática Forma Cardíaca Fenômenos Tromboembólicos Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas DOENÇA DE CHAGAS Fase Crônica Sintomática Forma Digestiva Megaesôfago Megacólon Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas DOENÇA DE CHAGAS Fase Crônica Sintomática Forma Cardiodigestiva ou Mista Presença de superposição de alterações clínicas. Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Fase aguda muito semelhante ao observado em pacientes que adquirem a infecção pelos triatomíneos. Período de incubação varia entre 20 e 40 dias. Sintoma mais frequente: Febre. Desaparecimento dos sintomas pode ocorrer entre seis e oito semanas, mas pode se estender até quatro meses. DOENÇA DE CHAGAS TRANSFUSIONAL Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Transmissão pode ocorrer em qualquer momento da gravidez. Causa abortamentos, partos prematuros com nascimento de bebes com baixo peso e natimortalidade. Placenta: Macroscopicamente: aumento de volume, de peso e de coloração. Microscopicamente: lesões abundantes e disseminadas. DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas A infecção por T. cruzi mobiliza vários mecanismos humorais e celulares da resposta imune inata e adquirida. O parasita passa a ser continuamente combatido, tendo sua multiplicação reduzida. da presença do parasito no Imunidade Inata e Adquirida. A imunidade é dependente hospedeiro. IMUNIDADE NA DOENÇA DE CHAGAS Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas DIAGNÓSTICO Clínico Sinais de porta de entrada acompanhados de febre irregular ou ausente, adenopatia, hepatoesplenomegalia, taquicardia, edema generalizado ou dos pés fase aguda. Alterações cardíacas acompanhadas de sinais de insuficiência cardíaca e as alterações digestivas, do esôfago e do cólon fase crônica. Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas anticorpos inespecíficos e formação de anticorpos específicos. baixa parasitemia, presença de anticorpos Fase crônica: específicos. DIAGNÓSTICO Laboratorial Fase aguda: alta parasitemia, presença de Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Doença de Chagas atinge 16 a 18 milhões de habitantes de 18 países. 21.000 mortes anuais e uma incidência de 300.000 novos casos por ano. No Brasil, cerca de 6 milhões de habitantes são infectados. EPIDEMIOLOGIA Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas A transmissão pelos dejetos do triatomíneo é a que tem maior importância epidemiológica. T. cruzi circula entre os mamíferos passando obrigatoriamente pelos triatomíneos. Doença de Chagas: doença exclusivamente de animais e triatomíneos silvestres. Posteriormente passou para os humanos. Tornou-se então uma zoonose típica. EPIDEMIOLOGIA Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Os principais elos da cadeia epidemiológica são: Mamíferos silvestres, triatomíneos silvestres, T. cruzi; cafua, mamíferos domésticos, humanos. EPIDEMIOLOGIA Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Biocenose silvestre: tatus, gambás, roedores e respectivos ninhos forneciam abrigo e alimento para os triatomíneos. Biocenose domiciliar: cão, gato, humanos e as frestas da cafua forneciam abrigo e alimento para os barbeiros. EPIDEMIOLOGIA Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Os primeiros reservatórios conhecidos do T. cruzi, além dos humanos, foram o tatu, o cão e o gato. Reservatórios silvestres mais importantes: tatu e o gambá. Reservatórios domésticos: cão, rato e o gato. EPIDEMIOLOGIA Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Intimamente ligada à melhoria das condições de vida do camponês, bem como à modificação do hábito secular de destruição da fauna e da flora. Medidas que podem ser sugeridas: Melhorias das habitações rurais; Combate ao barbeiro; Controle do doador de sangue; Controle de transmissão congênita; Vacinação. PROFILAXIA Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Parcialmente ineficaz. Diversas drogas vêm sendo testadas em animais e algumas delas têm sido usadas no homem, mas nenhuma consegue suprimir a infecção pelo T. cruzi e promover uma cura definitiva em todos pacientes tratados. TRATAMENTO Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Índices de cura de 70% ou mais foram alcançados com o uso de Nifurtimox e Benzonidazol na fase aguda da infecção dependendo da região. Alcançaram taxas de 36,5% de cura com o Benzonidazol tratando pacientes crônicos. TRATAMENTO Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas Toxoplasma gondii Protozoário Agente causador da toxoplasmose Transmitido por felídeos Mamíferos e aves CONCEITO Toxoplasma gondii Encontrado em tecido, células e líquidos orgânicos Apresenta morfologia múltipla 🡪 hábitat e estágio evolutivo Formas infectantes: MORFOLOGIA E HÁBITAT Taquizoítos Bradizoítos Esporozoítos Toxoplasma gondii Taquizoíto Encontrado na fase aguda da infecção Primeira forma descrita Formato de meia-lua Móvel, mutiplicação rápida 🡪 Assexuada Pouco resistentes ao suco gástrico Toxoplasma gondii MORFOLOGIA E HÁBITAT Bradizoíto Encontrado em tecidos musc. esqueléticos e cardíacos, nervoso, retina. Parede do cisto resistente Mais encontrados na fase aguda da infecção Toxoplasma gondii MORFOLOGIA E HÁBITAT Oocistos Forma de resistência que possui uma parede dupla Produzidos nas células intestinais de felídeos não imunes e eliminados imaturos junto às fezes São esféricos e após esporulação contém dois esporocistos, com quatro esporozoítos cada MORFOLOGIA E HÁBITAT Toxoplasma gondii Ciclo Biológico Desenvolve-se em duas fases distintas: Assexuada: linfonodos e tecidos vizinho Sexuada ou coccidiana: células intestinais de felídeos não imunes BIOLOGIA Toxoplasma gondii Ciclo Biológico Fase Assexuada Ingestão de oocitos maduros, de cistos com bradioítos, ou taquizoítos Liberados no tubo digestivo, sofrem intensa multiplicação – taquizoítos Após rápida passagem pelo epitélio intestinal, invadirá outros tecidos BIOLOGIA Toxoplasmagondii Ciclo Biológico Fase Assexuada Disseminação ocorre por taquizoítos livres na linfa ou sangue Fase inicial – aguda – com evolução pode levar à morte ou diminuir e cessar Alguns evoluem para formação de cistos – diminui a sintomatologia BIOLOGIA Toxoplasma gondii Ciclo Biológico Fase Coccidiana Ocorre nas células epiteliais do intestino de felídeos Ocorre uma fase assexuada(merogonia) e outra sexuada(gamogonia) Penetram no epitélio, sofre multiplicação. Rompimento da célula libera merozoítos BIOLOGIA Toxoplasma gondii Transmissão Constitui uma das mais difundida zoonoses do mundo Em alguns locais 40 a 70% dos adultos apresentam-se positivos para toxoplasmose BIOLOGIA Toxoplasma gondii Transmissão O ser humano adquiri a infecção por três vias principais: 1.Ingestão de oocistos 2.Ingestão de cistos 3.Congênita ou transplacentária Mais raramente pode ocorrer por ingesta de taquizoíto BIOLOGIA Toxoplasma gondii Mecanismos imune mediados por células desempenham um papel de destaque na resistência à doença Durante o período de disseminação, inicia-se a formação de anticorpos e de mecanismos imune celulares Na fase crônica, somente bradizoítos persistem IMUNIDADE Toxoplasma gondii Em humanos parece estar ligada a fatores importantes como cepa do parasita, resistência da pessoa e o modo como ela é infectada Transmissão congênita é a mais grave e a adquirida pode apresentar uma evolução variável Com uso de quimioterapia e o surgimento da AIDS, a incidência de infecção oportunista por T. gongii tem aumentado PATOGENIA Toxoplasma gondii Toxoplasmose Congênita É necessário que a mãe esteja na fase aguda ou reagudização da mesma na gravidez As consequências dependem do grau de exposição do feto aos toxoplasmas, da capacidade dos anticorpos maternos protegerem o feto e o período da gestação PATOGENIA Toxoplasma gondii Toxoplasmose Congênita As alterações ou lesões fetais mais comuns variam com o período da gestação: 1º trimestre – aborto 2º trimestre – aborto ou nascimento prematuro 3º trimestre – pode nascer normal e apresentar evidencias da doença após o parto PATOGENIA Toxoplasma gondii Toxoplasmose pós natal o Ganglionar ou Febril Aguda Mais frequente, pode ocorrer em crianças e adultos Há um comprometimento ganglionar generalizado ou não, com febre alta Curso crónico e benigno, podendo levar a complicações de outros órgãos PATOGENIA Toxoplasma gondii Toxoplasmose pós natal o Ocular Retinocoroidite é a lesão mais frequente, consequência de uma infecção aguda(taquizoítos) ou crônica(cistos - bradizoítos) locaalizados na retina T. Gondii alcança a retina através da corrente sanguínea(taquizoítos livres ou em macrófagos circulantes); taquizoítos são liberados e podem invadir a retina subjacente PATOGENIA Toxoplasma gondii Toxoplasmose pós natal o Cutânea Forma lesões generalizadas na pele Rara e os casos conhecidos foram de evolução rápida e fatal PATOGENIA Toxoplasma gondii Toxoplasmose pós natal o Meningoencefálica Pouco frequente em imunocompetentes Os parasitas atacam células nervosas e provocam lesões focais múltiplas, principalmente no hemisfério cerebral ou no gânglio basal e cerebelo Pode causar cefaleia, febre, paralisias leve até perda da capacidade de coordenação muscular, confusão mental, convulsões, pode progredir para coma e até morte PATOGENIA Toxoplasma gondii Toxoplasmose pós natal o Generalizada Rara mas de evolução mortal em pacientes com resposta imune normal Em imunodeficientes, têm-se registrado casos de toxoplasmose sistêmica PATOGENIA Toxoplasma gondii Pode ser clínico ou laboratorial Diagnóstico clínico difícil de se realizar pois casos agudos podem levar à morte ou evoluir para a forma crônica. Sendo que esta pode ser assintomática ou se assemelhar a outras patologias Suspeita clínica deverá ser confirmada pelo diagnóstico laboratorial DIAGNÓSTICO Toxoplasma gondii Toxoplasmose Congênita Principal forma é a pesquisa de anticorpos tipo IgM no soro do recém nascido DIAGNÓSTICO Toxoplasma gondii Toxoplasmose no Adulto Teste sorológicos a intervalos de 2 a 3 semanas Utiliza-se testes imunoenzimáticos; em caso de ascensão constante, indicará doença Anticorpos IgM, IgA ou IgG de baixa avidez também podem indicar infecção aguda DIAGNÓSTICO Toxoplasma gondii Toxoplasmose em Indivíduos Imunodeficientes Recomenda-se realização de testes sorológicos anti-IgG É importante a verificação da soropositividade no paciente Realização de tomografia para localização de lesões cerebrais DIAGNÓSTICO Toxoplasma gondii Apesar de vivermos em um “mar de toxoplasma” podem ser inferidos os seguintes procedimentos: Não comer carne crua ou mal cozida Controle da população de gatos Incinerar fezes de gatos Exames pré-natal para toxoplasmose em gestantes Desenvolvimento de vacinas PROFILAXIA Toxoplasma gondii As pessoas assintomáticas geralmente não necessitam de tratamento Os medicamentos para tratar a infecção incluem drogas antimaláricas e antibióticos. Os pacientes com AIDS devem continuar o tratamento enquanto o sistema imunológico estiver debilitado para evitar que a doença se manifeste novamente A toxoplasmose congênita deve ser tratada com terapêutica específica: pirimetamina e sulfadiazina TRATAMENTO Toxoplasma gondii
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