Buscar

DIAGNÓSTICO EM ENDODONTIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Clínica 2 
DIAGNÓSTICO EM ENDODONTIA 
HISTÓRIA DENTAL 
❖ Onde está localizada a dor? 
❖ Como aparece a dor? que fator estimula? É uma dor que aparece quando bebe água gelada, quando come algo quente, ou é 
só de vez em quando, quando come doce, quando bate alguma coisa, quando bebe água gelada melhora, quando deita pra 
dormir a dor aumenta? 
❖ Há quanto tempo essa dor existe? É uma dor aguda, que começou a pouco tempo, ou é uma dor crônica, que já vem a 
meses incomodando? 
❖ Qual a frequência da dor? É continua ou provocada por algum estímulo. 
❖ Qual a intensidade? Moderada, leve, intensa, difusa (o paciente não consegue nem apontar exatamente onde é a dor) ou 
localizada? 
❖ É importante ter cuidado para não levar o paciente a uma resposta tendenciosa. 
EXAMES RADIOGRÁFICOS 
❖ Importante para observar estruturas anatômicas, fraturas, rastreamento de fistula, presença de lesão periapical e 
reabsorções ósseas. 
TESTE DE SENSIBILIDADE PULPAR AO FRIO 
❖ Serve para nos dizer se o dente esta vital ou não, se a polpa esta necrosada, inflamada, normal, enfim, como que está a 
situação da polpa. 
❖ Isolamento relativo da região. 
❖ Secar o dente a ser avaliado. 
❖ Mecha de algodão pequena. 
❖ Aplicar na região cervical do dente (vestibular por 5 segundos). 
❖ Não permitir contato com a gengiva. 
❖ Parâmetro diferencial!!! 
❖ Sempre associar o resultado dos testes, com o histórico, anamnese, o exame clinico, a radiografia e outros testes. 
❖ Seca o dente com a tríplice, pega a bolinha de algodão ou o cotonete, balança o spray de ar refrigerante a -50°C, pressiona 
por 5 segundos na bolinha de algodão e levar imediatamente ao dente, no meio da vestibular. 
❖ Depois de aplicado, remove e pergunta ao paciente o que ele sentiu. 
❖ Sempre importante avisar o paciente sobre o teste. 
❖ Sempre fazer em outro dente hígido, para que o paciente tenha um parâmetro diferencial, com cuidado de não induzir o 
paciente a uma resposta. 
❖ Respostas: 
➢ Se não houver resposta: NECROSE PULPAR. 
➢ Resposta suave que cessa logo após a remoção do estimulo: POLPA NORMAL. Tipo quando você está tomando sorvete. 
➢ Resposta brusca, fugaz que cessa logo após a remoção do estímulo: PULPITE REVERSÍVEL. Ainda não precisa ser tratada 
endodonticamente, basta remover a causa. 
➢ Resposta exacerbada que permanece mesmo após a remoção do estímulo: PULPITE IRREVERSÍVEL. 
➢ Pode dar um falso negativo, mas não porque vai haver necrose, mas porque o dente pode quase não ter a câmara 
pulpar, ou trauma, ou já é tratado endodonticamente. 
❖ Desvantagens doa testes térmicos: 
➢ Ocorrência de falso negativo, em casos de: 
▪ Calcificações. 
▪ Trauma recente. 
▪ Rizogênese incompleta. 
▪ Restaurações extensas. 
TESTE DE PALPAÇÃO. 
❖ Serve para verificar sensibilidade dolorosa do paciente em regiões intra e extraorais. 
❖ Em casos de necrose pulpar, com envolvimento inflamatório periapical, o paciente pode relatar sensibilidade ao toque. 
❖ Dor a palpação – palpação positiva. 
❖ Sem dor – palpação negativa. 
❖ Esse teste não nos diz nada sobre a polpa, e sim sobre a região perirradicular. 
TESTE DE PERCUSSÃO VERTICAL E HORIZONTAL 
❖ Nos diz sobre a região perirradicular. 
❖ Realizada com o cabo do espelho clinico, aplicando força suave perpendicular e paralelo ao longo eixo do dente para avaliar 
se existe alguma condição inflamatória em torno do ligamento periodontal. 
❖ Percussão vertical – paralelo ao longo eixo do dente. 
❖ Percussão horizontal – perpendicular ao longo eixo do dente. 
❖ Quando o paciente sente alguma coisa – percussão positiva. 
❖ Quando o paciente não sente nada - percussão negativa. 
❖ Quando percussão e palpação positivas, isso quer dizer que tem alguma alteração inflamatória em torno do ligamento 
periodontal. 
❖ Não diz nada sobre a condição pulpar. 
EXAME PERIODONTAL 
❖ Avalia cor e vermelhidão, textura, presença de cálculo, exsudato, sangramento e mobilidade. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES PULPARES 
❖ Polpa normal. 
❖ Pulpite reversível. 
❖ Pulpite irreversível 
➢ Sintomática ou aguda. Diagnóstico pulpar. 
➢ Assintomática ou crônica. 
❖ Necrose pulpar. 
❖ Previamente tratado. Quando temos um dente que acabou de ser tratado. 
❖ Terapia previamente iniciada. Quando o dente já foi acessado e está com a restauração provisória. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO APICAL ( PERIRRADICULARES) 
❖ Tecidos perirradiculares normais. 
❖ Periodontite apical sintomática ou aguda. 
❖ Periodontite apical assintomática ou crônica. 
❖ Abcesso apical agudo 
➢ Intraoral (intra-ósseo, subperiósteo e submucosa). 
➢ Extraoral. 
❖ Abcesso apical crônico. 
❖ Osteíte condensante – ostemielite esclerosante / osteíte esclerosante. 
CASOS 
❖ Caso 1 
➢ Paciente com queixa de dor ao beber água gelada e ao mastigar: 
▪ Faz os testes nos 3 dentes: 
• Dente 35: teste de sensibilidade (não é tratado 
endodonticamente, então é necrose pulpar), percussão e 
palpação (tecidos perirradiculares normais) negativos. 
• Dente 36: teste de sensibilidade positivo demorando a cessar 
(pulpite irreversível), palpação e percussão negativos (tecidos 
perirradiculares normais). 
• Dente 37: teste de sensibilidade e palpação negativos (necrose 
pulpar), percussão vertical positiva (alteração inflamatória na 
região perirradicular – periodontite apical aguda). 
• Qual o dente que está fazendo o paciente sentir a dor ao tomar água gelada? o dente 26, a pulpite. 
• E a dor ao mastigar? dente 37 por conta da periodontite periapical aguda. 
• Tratamento do 36: acessar, remover a polpa, colocar a medicação intracanal. 
• Tratamento do 37: acessar, e como é uma inflamação, só acessar não resolve então tem que fazer 
instrumentação/desinfecção o máximo possível, para ter um maior alivio da dor. 
• Tratamento do dente 35: só um curativo não resolve, se fechar pode agudizar o processo. Se tiver tempo e 
quiser adequar, acesso, irrigação, remove a polpa, medicação intracanal e restauração provisória. 
❖ Caso 2: 
➢ Paciente com múltiplas restaurações em amálgama, sensibilidade ao beber 
água gelada do lado esquerdo. 
▪ Avaliar o quadro pulpar desse sente, se está reversível ou irreversível. 
▪ Pode ser uma sensibilidade generalizada ou pontual. 
❖ Caso 3 
➢ Paciente sem sintomatologia, irá realizar a troca da restauração classe IV por 
estética desfavorável. 
 
▪ O paciente chegou querendo fazer a troca dessa restauração, que estava esteticamente desfavorável e foi feita a 
radiografia, vendo que não tem nada na região periapical, mas no dia de fazer a restauração, percebe-se que está 
quase expondo a polpa. 
▪ Então é preciso SEMPRE fazer teste de sensibilidade pulpar (testes diagnósticos) + RX antes de fazer qualquer coisa. 
❖ Caso 4: 
➢ Paciente sem sintomatologia, restauração classe IV no dente 12. 
 
▪ Periodontite apical crônica. 
❖ Caso 5: 
➢ Paciente sem sintomatologia, restauração classe II no dente 46. 
 
▪ Teste de sensibilidade normal? Já pode fazer a restauração. 
▪ Se der positivo, encaminha pra endodontia. 
❖ Caso 6: 
➢ Paciente com dor a percussão no dente a 22. 
➢ Teste de sensibilidade negativo. 
 
▪ Necrose pulpar com periodontite apical aguda. 
▪ Necessita de tratamento endodôntico. 
❖ Caso 7: 
➢ Paciente com dor ao beber água gelada e comer doce. 
▪ Dente 45: teste de sensibilidade normal, percussão e palpação negativos. 
Pulpite reversível. Então só remover a infiltração dessa restauração e fazer 
uma nova restauração. 
▪ Dente 46: teste de sensibilidade, palpação e percussão negativos. Necrose e 
possivelmente uma periodontite apical crônica, pois vemos lesão no periápice. 
▪ Dente 47: teste de sensibilidade positiva demorando a cessar, palpação e 
percussão negativos. Pulpite irreversível. Precisa acessar. 
▪ Possivelmente quem está causando dor ou é o 45 ou é o 47. 
❖ Caso 8: 
➢ “Quando mastigo dói o dente que eu fiz a obturação semana passada.” 
▪ Tem que fazer os testes, pois podeser periodontite apical aguda, pelo 
trauma da restauração que deve ter ficado alta (nesse caso não precisa 
tratar endodonticamente, basta fazer o ajuste oclusal), ou pode ser a 
periodontite apical aguda por uma infecção (nesse caso, precisa ser 
tratado endodonticamente.). 
▪ Sensibilidade ao frio – positiva. 
▪ Percussão – positiva. 
▪ Palpação – negativa 
▪ Periodontite apical aguda de origem traumática (se o teste de 
sensibilidade ao frio fosse negativo, aí seria por causa da infecção). 
❖ Caso 9: 
➢ “Dor quando bebe água gelada, localizada no 1° PM inferior direito”. 
 
▪ Dente aparentemente hígido na radiografia, LCNC clinicamente. 
▪ Teste de sensibilidade ao frio – dor intensa, mas cessa logo após a remoção do estímulo. Pulpite reversível, quadro 
de hipersensibilidade dentinária, então basta aplicação de dessensibilizante, quando não resolve, aí que parte para 
a endodontia. 
▪ Percussão e palpação negativas. 
 
 
PACIENTE COM DOR: 
❖ Avaliar o grau de comprometimento do TECIDO PULPAR dos dentes envolvidos. 
 
CARACTERÍSTICAS DE NORMALIDADE 
❖ Polpa e tecidos perirradiculares NORMAIS: 
➢ Resposta suave e transitória ao teste de sensibilidade ao frio, com alivio em 1 a 2 segundos após a remoção do 
estimulo. 
➢ Palpação e percussão – resposta negativa. 
➢ Sempre testar primeiro dentes homólogos e/ou vizinhos para que o paciente se familiarize com a resposta pulpar 
normal. 
➢ Radiograficamente – integridade da lâmina dura e espaço periodontal semelhante ao longo de toda a região 
perirradicular. 
CARACTERÍSTICAS DAS ALTERAÇÕES PULPARES 
❖ Pulpite reversível: 
➢ Inflamação reversível da polpa. 
➢ Polpa organizada, com sangramento vermelho vivo, consistente e resistente ao corte. 
➢ Dor brusca PROVOCADA (na maioria das vezes) que desaparece segundos após a remoção do estímulo (frio ou doce). 
➢ Casos de dentina exposta, e/ou presença de restaurações ou cárie extensa sem posição pulpar. 
➢ Reparação tecidual ocorre uma vez que se remove o agente desencadeante do processo. 
➢ Teste ao frio – positivo, fugaz. 
➢ Teste de cavidade – evoca dor. 
➢ Percussão e palpação - negativas. 
➢ Achado farmacológico – alivio com analgésico. 
➢ Radiograficamente – normal. 
➢ Quando não é tratada, é acometida por um processo irreversível. 
❖ Pulpite irreversível AGUDA/SINTOMÁTICA: 
➢ Sintomatologia: 
▪ Dor aguda, que demora a cessar, espontânea, irradiada e pulsátil. O paciente não consegue definir onde dói. 
▪ Pode ter aumento da dor com frio e alivio com quente ou vice-versa, caracterizando a faze inicial ou tardia, 
respectivamente. 
▪ Aumento de dor ao deitar. 
➢ Percussão e palpação – negativas. 
➢ Não cessa com o uso de analgésicos e/ou AINES. Na fase inicial pode até cessar, mas depois só cessa com o acesso a 
polpa. 
➢ Clínico: 
▪ Presença de cárie ou restaurações extensas. 
▪ Presença de contaminação bacteriana. 
▪ Exposição pulpar por trauma dental. 
▪ Polpa com sangramento discreto e coloração vermelho escuro e opaco, consistência pastosa e sem resistência ao 
corte. 
Tesde de sensibilidade 
ao frio
Responde
Dor cessa 
Polpa normal
Pulpite reversível
Dor permanece Pulpite irreversível
Não responde
Avaliar o grau de 
comprometimento dos 
tecidos periapicais
Teste de percussão 
vertical e teste de 
palpação
Periodontite apical 
aguda ou abcesso 
periapical agudo
➢ Radiograficamente: 
▪ Presença de lesão cariosa extensa que sugere exposição pulpar. 
▪ Espaço do ligamento periodontal pode estar ligeiramente aumentado. 
➢ Tratamento: 
▪ Tratamento endodôntico. 
▪ Urgência: acesso, remove a polpa, irrigação, medicação intracanal e restauração provisória. 
❖ Pulpite irreversível CRÔNICA/ASSINTOMÁTICA: 
➢ Pode provir de uma pulpite aguda. 
➢ Causada por carie ou trauma que resulte em exposição pulpar. 
➢ Pode apresentar dor apenas a mastigação. 
➢ Obstrução da cavidade leva a agudização do processo. 
➢ Inflamação crônica da polpa pode resultar na formação do pólipo. Pode ser chamada de pulpite crônica hiperplásica. 
Agressão bacteriana de baixa intensidade. 
➢ Normalmente não é urgência. 
❖ Necrose pulpar: 
➢ Se o agente agressor não for eliminado. 
➢ Caracteriza a morte pulpar. 
➢ Pode não apresentar sintomatologia dolorosa. 
➢ Pode ser sinalizado pelo escurecimento dental. 
➢ Não responde ao frio, e as vezes, responde dolorosamente ao calor (fibras C) e percussão. 
➢ Radiograficamente: 
▪ Presença de lesão cariosa extensa, coroas fraturadas e;ou restaurações extensas. 
▪

Outros materiais

Outros materiais