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Coluna Vertebral

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Na 
margem superior do contorno anterior do corpo da 
SI, no plano mediano, um ponto mais projetado 
marca o promontório. O promontório é um ponto 
de referência importante no toque vaginal, exame 
de rotina em ginecologia e obstetrícia. A parte 
mais superior das partes laterais, correspondente 
ao corpo de SI, expande-se para ambos os lados e 
constitui as asas do sacro. A face dorsal do sacro é 
acidentada e convexa, enquanto a pélvica é lisa e 
côncava. Na parte mais cranial da face posterior, 
que corresponde à 1° vértebra sacral, estão 
presentes os proeminentes processos articulares 
que se articulam com os processos articulares 
inferiores da L5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) CÓCCIX 
Uma vértebra separada das demais por um disco 
intervertebral rudimentar. A 1° vértebra coccígea 
tem prolongamentos craniais, que são os cornos 
coccígeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CURVATURAS PRIMÁRIAS 
curvaturas de concavidade anterior que 
seguem a curvatura da coluna fetal. São as 
curvaturas TORÁCICA e SACRAL. 
 CURVATURAS SECUNDÁRIAS 
surgem após o nascimento; de concavidade 
posterior. São as curvaturas CERVICAL 
(se desenvolve a partir do momento em 
que a criança começa a sustentar o peso da 
própria cabeça) e LOMBAR (se 
desenvolve a partir do momento em que a 
criança começa a assentar). 
 
Acentuações anormais das curvaturas da coluna 
Cifose: torácica e sacral 
Lordose: cervical e lombar 
Escoliose: curvatura lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Postura correta: equilíbrio; máxima sustentação 
exigindo o mínimo de esforço. 
- sexo feminino: cifose torácica (mamas muito 
grande); lordose lombar (uso contínuo de saltos) 
- gravidez: lordose lombar 
- obesidade: lordose lombar 
- biótipo: longilíneo (cifose torácica e lordose 
cervical) e brevilíneo (lordose lombar) 
 
Os movimentos da coluna são, em geral, o 
somatório de pequenos movimentos de vértebras 
adjacentes, resultando em ampla extensão da 
mobilidade da coluna como um todo. 
 FLEXÃO: coluna curva-se anteriormente 
 EXTENSÃO: coluna arqueia-se 
posteriormente. Seria uma flexão posterior 
 INCLINAÇÃO LATERAL: para a 
esquerda ou direita 
 ROTAÇÃO LATERAL DA CABEÇA: 
resulta da soma de pequenas torções entre 
vértebras adjacentes, permitidas por seus 
discos intervertebrais e pela natureza das 
respectivas articulações sinoviais 
 
A maior ou menor amplitude desses movimentos 
estará condicionada a alguns aspectos, 
principalmente à posição dos processos articulares 
dos arcos vertebrais nos diversos segmentos. 
Além disso, tem-se o condicionamento físico, o 
treinamento e a idade. O segmento cervical é o 
que apresenta maior amplitude de movimentos. 
 
 LIGAMENTOS DOS CORPOS 
VERTEBRAIS 
- ligamento longitudinal anterior: cinta larga 
que se fixa e une anteriormente os corpos 
vertebrais. 
- ligamento longitudinal posterior: une 
posteriormente os corpos vertebrais. É bastante 
denso no plano mediano e mais delgado póstero-
lateralmente, onde o anel fibroso dos discos 
 
 
também é mais delgado (hérnia de disco na região 
póstero-lateral). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIGAMENTOS DOS ARCOS 
VERTEBRAIS 
- ligamentos flavos ou amarelos: são ricos em 
fibras elásticas e unem as lâminas dos arcos 
vertebrais. Posteriormente, eles se fundem e são 
contínuos com o ligamento interespinhal. 
Anteriormente, se fundem com as cápsulas 
articulares das articulações intervertebrais. 
- ligamentos interespinhais: entre os processos 
espinhosos. 
- ligamentos intertransversais: pequenas fitas 
fibrosas entre os processos transversos das 
vértebras torácicas e vértebras lombares. 
- ligamento supraespinhal: unindo a extremidade 
dos processos espinhosos. É mais largo no 
seguimento cervical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NUMÉRICAS 
- costela cervical: pode determinar compressão 
vascular do membro superior ou do plexo 
braquial, deixando de ser variação anatômica para 
virar anomalia. 
- sacralização de L5: L5 parcialmente fundida a 
S1. Na contagem, parece que está faltando uma 
vértebra lombar: uma vértebra a menos. 
- lombarização de S1: S1 parcialmente 
desconectada de S2. Na contagem, parece que há 
uma vértebra lombar a mais: uma vértebra a mais. 
 
 MORFOLÓGICAS 
- espinha bífida oculta: falta de fusão do arco 
vertebral no plano mediano: não tem hérnia; 
normalmente é uma variação anatômica. 
- espinha bífida verdadeira: além da ausência da 
fusão do arco vertebral, ocorre: meningocele 
(projeção/herniação da meninge) ou 
meningomielocele (herniação da meninge e de 
parte do sistema nervoso). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lig. Longitudinal 
posterior 
Lig. Longitudinal 
anterior 
Lig. intertransversário 
 
 
Ao longo do desenvolvimento da coluna vertebral, 
podemos ver que partes da vértebra são 
homólogas (tem a mesma origem). Elementos 
costais: 
 Processos transversos das vértebras 
cervicais 
 Costelas e processos transversos no 
segmento torácico 
 Processos costais do segmento lombar 
 Grande porção da asa lateral do sacro 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada 
para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara 
Koogan S.A., 2011. 
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo 
Américo. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. 
São Paulo: Atheneu, 2001.
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