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A importancia da cultura afro brasileira e indigena na construçao de uma escola democratica (1)

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13
UNIVERSIDADE ANHANGUERA EAD
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPINAR 
NOME:NEUZILENI DE JESUS SILVA BARBOSA
 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO- BRASILEIRA E INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
CIDADE OCIDENTAL 
2020
UNIVERSIDADE ANHANGUERA 
LICENCIATURA HISTORIA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPINAR 
NOME: NEUZILENI DE JESUS SILVA BARBOSA
A IMPORTÃNCIA DA CULTURA AFRO- BRASILEIRA E INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA 
Produção Textual Interdisciplinar à Faculdade Anhanguera, nas disciplinas virtuais Práticas Públicas da Educação Básica, Etica, Política e Cidadania, Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Educação a Diversidade, Práticas Pedagógicas Gestão da Aprendizagem, Ed- Interpretação de Texto.
Orientação: Tutor Online:Zey Wellington Gomes da Silva.
CIDADE OCIDENTAL
2020
INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos falar sobre a importância da inclusão da história da cultura afro-brasileira e indígena.
Vamos debater sobre a promulgação das leis 10.639-03 e 1.645 de 2008, que foi através dela que todas as escolas passaram a inserir essa história que faz parte de nossa cultura da raiz deste grande pais, deste povo que fez o Brasil ser o que é, um grande pais miscigenado.
Então com a inserção da diversidade cultural se busca valorizar o povo afrodescendente e indígena inserindo na história branca do Brasil a Áfricana e a Indígena. 
DESENVOLVIMENTO
A cultura e o padrão estético negro africano e indígena interagem no Brasil de maneira tensa com o padrão estético branco europeu muito embora a população brasileira seja de 50% da população negra e indígena segundo o IBGE. Ainda convivemos com ideologias, desigualdades e estereótipos racistas e na maioria aqui tem um imaginário étnico- racial que privilegia o branco valorizando as raízes europeias da nossa cultura, não valorizando as outras culturas que são a africana e indígena.
A importância da inclusão da história e da cultura afro- brasileira e indígena nos currículos da educação básica brasileira tem como um momento histórico de crucial importância com fortes repercussões pedagógicas. Trata-se de um momento em que a educação brasileira busca valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo afro descendente e indígena procurando assim reparar erros que se repetem a anos, séculos a sua identidade e a seus direitos.
A inclusão nos currículos da educação básica amplia o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial e social. Este momento e de relevância não apenas para a população negra, mas também a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica capa citando- se a construir uma nação democrática.
Tal e a necessidade de uma reeducação das relações étnica- racial ela deve se pautar por um lado, pela memória da história, conquistas e marginalização, por outro lado pela busca de justiça e eliminação do racismo e discriminação, por isso a necessidade de uma educação de reconhecimento e valorização das culturas afro- brasileiro e indígena e da diversidade da nação. E necessário o combate ao racismo e discriminação que atingem particularmente afro descendente e indígena, assim sendo deve-se formar cidadãos de atitudes, posturas e valores conscientes do seu pertencimento étnico-racial para a interação e construção de uma sociedade democrática.
A obrigatoriedade de inclusão de história e cultura afro- brasileira e indígena nos currículos da educação básica e um momento histórico objetivando não apenas mudar o foco etnocêntrico marcadamente de raiz europeia para um africano, nos ampliar a direção dos currículos escolares para a diversidade cultural e social, cabe as escolas incluir no contexto do estudo atividades que abordem diariamente as contribuições histórico-cultural dos povos indígenas e dos descendentes asiáticos, além das raízes africanas e europeias.
O artigo 26 acrescido na lei n 9.394/96 provoca mais do que a inclusão de novos conteúdos, exige que sejam repensadas relações étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimento de ensino, condições oferecidas para a aprendizagem, objetivos táticos e explicito da educação oferecida pelas escolas. Na resolução n1, de 17 de3 junho de 2004 do conselho nacional de educação (CNE) diz que o ensino de história e cultura afro- brasileira africana e indígena objetiva com o reconhecimento e a valorização da identidade da história e da cultura afro- brasileira, além disso garante o reconhecimento e a igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira ao lado das indígenas.
A autonomia do estabelecimento de ensino para compor os projetos pedagógicos no comprimento do exigido artigo da lei citado, permite que se valham da colaboração da comunidade que a escola está inserida, apoio direto e indireto das universidades do movimento negro de grupos de capoeira e congada entre tantos outros proporcionando um momento de interação escola/comunidade. E necessárias diretrizes que orientem a formulação de projetos empenhados na valorização destas histórias e das culturas, também comprometer com a educação de relações étnico-raciais positivas que tais conteúdos devem produzir as diretrizes curriculares o pressuposto de que e papo da escola desconstruir a representação de que o afro descendente tenha como único atributo a dependência escrava subalterna ou dominada, estes processos estão profundamente internalizados na sociedade brasileira e que se expressam através da pluralidade de linguagens no plano simbólico e das práticas sociais, encontram- se carregados muitas vezes de ambiguidades e sutilezas, revestindo de grandes complexidades, a compreensão de como se dão esses processos e imprescindível para desvelá-los na perspectiva da construção de uma cultura dos direitos humanos.
Na resolução n1, de 17 de junho de 2004, do CNE versa que o ensino sistemático da história e da cultura afro- brasileira e africana na educação básica refere-se aos componentes curriculares de educação artística, literaturas e história do Brasil, sendo assim um excelente ponto de apoio para os professores de história, são os livros que abordam de maneira criativa a temática e abrem um leque de possibilidades de trabalho diverso e criativo.
‘’ O historiador Joel Rufino dos Santos, em sua casa paradidática (gosto de África), histórias de lá e daqui’’, lendas e tradições africanas.
‘’ Rogério Andrade Barbosa em sua casa literária histórias africanas para contar e recontar trás contos etiológicos africanos’
‘’ Raul Lody organiza a coleção ‘olhar a África e ver o Brasil’’
Todos esses livros são instrumentos do professor de história para trabalhar essa temática.
As escolas atualmente são atribuídas duas tarefas, a primeira e a responsabilidade de acabar com o modo falso e reduzido de tratar a contribuição dos africanos escravizados e de seus descendentes para a construção da nação brasileira, a segunda e fiscalizar que em seu interior alunos negros deixem de sofrer os continuados atos de racismo de que são vítimas, sem dúvida assumir essas responsabilidades implica compromisso com o entorno sócio- cultural da escola, da comunidade onde se encontra e da qual serve, implica ainda compromisso com a formação de cidadãos atuantes e democráticos capazes de compreender as relações sociais e étnico-raciais das quais participam e que ajudam a manter e reelaborar.
Este trabalho das escolas deve partir de três princípios básicos: O princípio da consciência política e história da diversidade.
O princípio de identidade e de direitos, o principio das ações educativas de combate ao racismo e as discriminações.
A lei n 11.645 de 2008 veio alterar a lei n 9.394 de 20 de dezembro de 1996, modificada pela lei n 10.639 de 9 de janeiro de 2003 que assim estabelece as diretrizes e base da educação nacional, visando incluir no currículo oficial da rede de ensino aobrigatoriedade da temática histórica e cultura afro- brasileira e indígena, o que esta lei altera no conteúdo programático da educação básica e a inclusão dos diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir de dois grupos étnicos africanos e indígenas.
A lei enfatiza o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil. A cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional resgata assim as suas contribuições nas áreas sociais econômica e política pertinentes a história do Brasil. Estes conteúdos não são ministrados no âmbito de todo currículo escolar principalmente através das aulas de educação artística. O sistema educacional brasileiro não contempla nossa herança cultural, formada a partir das heranças culturais europeias, indígenas e africanas, os livros didáticos apresentam uma versão eurocêntrica da história do nosso pais, perpetuam do estereotipo e preconceito.
A aprovação da lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro- brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio, substituída em 2008, pela lei 11.645/08 que inclui também o ensino de história e cultura, indígena e vem sanar uma divisão social e uma lacuna a ausência em nossa história desta diversidade cultural.
Com a promulgação destas leis espera promover uma educação que reconheça e valorize a diversidade cultural, tornando a educação comprometida com as origens do povo brasileiro, a implantação da lei 11.645 de 2008 veio oportunizar que os estudantes problematizem a história do nosso pais ampliando-a no sentido de reconhecer e valorizar a nossa riqueza cultural, a implementação das referidas leis apresenta ao sistema educacional desafios a promulgação das leis abre novas demandas para a produção de conhecimento sobre a África, as lutas dos negros no Brasil, a consciência negra, a resistência indígena no contato com os brancos e a cultura indígena entre outros. Se faz necessário além da população de tais materiais sobre tais temáticas, uma urgente política de formação continuada para capacitar os professores a trabalharem com tal temática.
Outas medidas que fazem necessária: e preciso que os cursos de licenciatura apresentem disciplinas que discutam a temática história e cultura afro- brasileira e indígena, oferecendo assim embasamento teórico aos futuros professores, faz-se necessário envolver a comunidade escolar em um projeto de discursão de problematização e de engajamento em ações concretas que visem a valorização da diversidade da cultura brasileira.
Analisar um possível impacto destas leis no ensino brasileiro nos leva a compreensão do papel da escola e da dinâmica escolar em relação aos saberes transmitidos na escola.
Estamos sempre indagando: o que da cultura, da memória e da experiência humana devemos ensinar a transmitir aos homens nas aulas de história?
O que e significativo valido e importante para ser ensinado? Pra que? Por que? recorrendo ao texto da LDB temos a resposta, uma vez que o documento diz em forma de diretrizes o que da cultura e da história o estado brasileiro considera hoje, necessário e adequado transmitir aos alunos. Os artigos 26 a 36 deixam claros que o ensino fundamental e médio devem ter a base nacional comum e que o ensino da história do Brasil deverá levar em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias, especialmente das matrizes indígenas, africanas e europeias. A respeito de quais histórias ensinar e aprender? Está pergunta nos conduz a discursão dos desafios do futuro a partir do presente, enfatiza que as últimas décadas do século XX, constituirá um rico momento de debates, elaboração e implantação de propostas curriculares e novos materiais didáticos, nesse período as práticas educativas foram pensadas e repensadas, mais não só isso; houve tentativas de mudanças como a promulgação destas leis, e uma ampliação dos objetos de estudo dos temas dos problemas e das fontes históricas. As PCNS (Parâmetros Curriculares Nacionais), enfatiza em grande medida essa ampliação. Há uma grande diversidade de formas de ensinar e aprender, formou-se entre nós uma durabilidade de concepções teóricas, politicas, ideológicas e metodológicas no ensino de história e nos sistemas nacionais e estaduais de avaliação da aprendizagem e de padronização dos critérios de avaliação dos livros didáticos desenvolvidos em rede pública e privada, já e possível destacar algumas perspectivas comuns trilhadas pela educação.
A lei 11.645 de 2008, afirma que a história e cultura afro-brasileira e indígena deve ser trabalhada de forma interdisciplinar.
A lei 11.639 de 2003 e a lei 11.645 de 2008- Proposta de trabalho interdisciplinar. É notória a importância de uma prática interdisciplinar e transversal para a renovação do ensino brasileiro. 
Com esse trabalho interdisciplinar dentro da temática história e cultura afro-brasileira e indígena vem fixar estes desejos de inovação. A temática e instigante por diversas razoes, mais fundamentalmente porque nós faz pensar na construção de proposta pedagógica capazes de garantir o princípio que funda e justifica a educação escolar; o desenvolvimento pleno da educação nas suas múltiplas dimensões; cognitivos, sociais, políticas afetivas e éticas.
As mudanças no mundo do trabalho acabaram redimensionando o papel da família na educação dos filhos, ocorrendo uma transferência dessa responsabilidade para a escola e para os professores, também ocorre uma inibição educativa de outros agentes de formação (igrejas e movimentos sociais), neste contexto de mudança tão rápidas existem fatores que devem ser considerados na construção de projetos educativos- pedagógicos.
O desenvolvimento dos meios de comunicação requer de nós novas posturas diante do conhecimento e das tradicionais formas de transmissão e recepção. E ai que entra a interdisciplinaridade como forma de renova da proposta pedagógica.
Novos problemas desafiam o processo educacional exige da escola que redimensione suas funções e assumindo o compromisso com seu tempo como agente de transformação dos cidadãos isso requer esforço de revisão dos pressuposto teórico- metodológico que nortearam a prática da tradicional escola básica.
A escola desempenha um múltiplo papel na sociedade uma vez que ela não produz saberes, produz uma altura que penetra, que participa, interfere e transforma a cultura da sociedade, ou seja, ela reproduz mais também produz conhecimento e valores, tem se processado um debate sobre paradigma educacionais, o que evidencia a necessidade de repensar as práticas pedagógicas dos professores no interior dos diferentes espaços educativos, o que há de novo nesta fase e a abordagem das formas e das relações entre conhecimento metodologias, ai ganha força a ideia da interdisciplinalidade e da transdisciplinaridade, o papel da escola hoje mudou não se trata mais de aquisição comutativa de informações, mais de formação de atitude diante do conhecimento formal que possibilita ao indivíduo transformar-se como individualidade sócio - cultural por meio de participação na ação coletiva de ensino aprendizagem.
Como já foi colocado o silêncio nas questões culturais e histórica afro-brasileiras e africanas também e encontrado quando se trata da questão indígena, este esquecimento e silencio acontece pela falta de reconhecimento por parte da escola de composição sócio- diversidade brasileira. Trata-se de uma realidade que perpassa um currículo escolar que distancia o saber dos alunos da história e da cultura dos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas. Isto resulta em relações interculturais marcada por posturas verticalizadas frente a diferença, bem como de um cotidiano escolar marcado por manifestações de intolerância e racismo 
A LDB e os PCNS já destacavam a importância do trabalho com a perspectiva multicultural.
LDB, PCNS: Propondo um ensino multicultural.
Nas últimas décadas do século XX, vivenciamos um momento rico de debates, elaboraçãoe implantação de propostas curriculares de novos materiais didáticos e de repensar das práticas educativas do Brasil. E a era globalizada um tempo de rápidas mudanças, na era de um novo mapa cultural e político de crises econômicas de valores da educação. Em 1997 houve o lançamento dos parâmetros curriculares nacionais pelo MEC, tentando dar uma resposta a respeito do que da cultura da nossa memória e mais adequado transmitir as novas gerações de estudantes brasileiros. Esta diretriz vem reforçar a necessidade da inclusão da diversidade cultural no currículo de história. 
Como já sabemos por serem elementos das políticas educacionais as diretrizes e os textos curriculares são veiculadores de ideologias de proposta cultural e pedagógicas com grande poder de penetração na realidade escolar como discurso age tanto nos processos de formação de professores, quanto no pensamento dos professores e da burocracia escolar, afeta também os produtores de materiais didáticos.
Dos movimentos ocorridos nas últimas décadas do século XX, e possível aprender uma nova configuração no ensino. Podemos afirmar que existe no Brasil de hoje uma diversidade de formas, de ensinar e aprender no decorrer do processo de implementação das PCNS e dos sistemas nacionais e estaduais de avaliação dos critérios de avaliação dos livros didáticos, tem se consolidado uma pluralidade de concepções teóricas, politicas, ideologia e metodológicas no ensino.
A atual política curricular atribui no ensino o papel de formar um novo cidadão, capaz de compreender a história do pais e do mundo como resultante de múltiplas memórias originárias da diversidade de experiência humana em preposição ao entendimento até então dominando de uma memória unívoca de um passado predominante. Assim os PCNs demonstram sensibilidade em relação a diversidade das culturas argumentando a favor de rupturas com uma história auto centrada no nacional, na Europa e na cultura branca. Assim o respeito as diferenças constituem pilares centrais na formação da identidade das novas gerações e das finalidades do ensino.
A identidade social e cultural no processo educacional como resultado de relações de poder e dos regimes de verdades existentes na estrutura curricular devemos procurar entender de que maneira podemos perpetuar essas relações, como devemos procurar entender de que maneira podemos perpetuar essas relações, como elas se encontram presentes em nosso planejamento? De que forma contribuir para a problematização de questão como sexismo, homofobia e etnocentrismo? Como explicitar no currículo as histórias que foram silenciadas? Como o currículo pode ser flexível, mutante? O multiculturalismo nos auxilia nestas questões ou seja, na fabricação das identidades e de um currículo pretensamente fixo, imutável, ele nos ajuda a rever verdades e a encarar que elas são múltiplas.
Venha ver estas belas artes de nossos ancestrais africanos e indígenas estão no museu de belas artes.
Observe que ambos nos deixou belas obras para apreciar e sentimos orgulho de tudo que fizeram e ainda faz ao nosso pais.
OBRAS DE ARTE
FIGURA (1) FIGURA (02) FIGURA (03) 
Jaider Esbell, Pata Ewa’n Máscara Gpelihe Máscara Gueledé
Figura 1
Jaider Esbell e artista visual escritor e produtor cultural nasceu em normandia em Roraima, onde e a terra indígena Raposa- Serra do Sol. Ele faz parte da etnia Makuxi ele sempre desenvolveu atividades ligadas a escrita e ao desenho.
Seus trabalhos que mais se destaca utilizam a técnica de acrílica sobre telas, neles estão presentes temáticas como ancestralidade, memória, política, global e ser local, xamanismo visual e poder.
Coleção de arte Africana compreende III obras e reúne um conjunto representativo tanto da cultura material africana como por outro lado reflete uma das matrizes, fundamentais para a compreensão da cultura nacional brasileira durante a gestão do segundo diretor do museu nacional belas artes, José Roberto Teixeira Leite, foram aderidas algumas coleções de arte africana.
Passaram parte do acervo do museu compradas do diplomata Gasparino da Mota Silva, com clara unidade geográfica exceto por poucas peças, a coleção tem representações exemplares da cultura as Hanti, Baulê, Senufo entre outros com especial destaque para a produção material yorubá.
Figura 2
Máscara Gpelihe
Grupo cultural Senufo
Bronze fundido 32x19,5x12cm 
Sem assinatura 
Compra em 1964, Gasparino da Matta e Silva
Figura 3
Máscara Guledê
Grupo cultural Yorubá
Madeira entalhada 43x37,5x40cm
Sem assinatura 
Compra em 1964 Gasparino da Matta e Silva 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme a abordagem exposta sobre a inclusão da história e da cultura afro-brasileira nos currículos da educação básica brasileira, através da promogação das leis 10.639 de 2003 e 11.645 de 2008 e um momento histórico ímpar de crucial importância para o ensino da diversidade cultural no Brasil.
Trata-se de um momento em que a educação brasileira busca valorizar devidamente a história e a cultura do nosso povo afro -descendente e indígena. E uma forma de reparar danos que se repetem a cinco décadas.
Sendo uma pátria miscigenada devemos respeitar todas as raças, religiões e culturas.
Nossa pátria e digna e nosso povo ofereceu seu sangue, lutou e sofreu para sermos o que somos hoje negros, brancos e índios. Todos colaboraram para a grandeza desse pais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. .Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico -Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana Brasília – DF Outubro de 2005.
Santos Joel Rufino dos Gosto de África: histórias de la e daqui. São Paulo Global: 2006. 
Barbosa, Rogerio Andrade. Histórias africanas para contar e recontar. São Paulo: Editora do Brasil 2001.

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