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Exercício Social

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Exercício Social
APRESENTAÇÃO
Você sabe quantos meses possui um exercício contábil? Você sabe ainda que o início e o 
encerramento do exercício social não estão vinculados ao ano civil ou ao ano fiscal? Dessa 
forma, é possível que o exercício social tenha seu início em um mês que não seja janeiro, ou 
seja, o exercício social não tem a obrigatoriedade de iniciar em janeiro e encerrar em dezembro. 
Já os anos civil e fiscal obrigatoriamente iniciam em janeiro e encerram em dezembro.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender por que os períodos de início e enceramento 
do exercício social podem divergir do ano civil e do ano fiscal. 
Bons estudos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Conceituar exercício social.•
Identificar quais são os períodos considerados como exercício social para fins tributários.•
Demonstrar o exercício social para fins tributários.•
DESAFIO
A empresa comercial Cabtom teve um grande faturamento no ano de 2016. O gestor estava 
pensando em apurar todos os lucros obtidos no ano para reinvestir na empresa. Porém, por ser 
uma pessoa que não tem conhecimento de tributos, comentou sobre seus planos com o contador.
O contador informou que não seria possível reinvestir o valor do lucro na empresa sem antes 
quitar o IRPJ e a CSLL do ano de 2016, visto que estes têm como base de cálculo o lucro da 
empresa. O contador demonstrou a relação dos lucros para o gestor:
Para que o gestor possa reinvestir o valor do lucro, o contador fez os cálculos dos tributos IRPJ 
e CSLL, deduziu do lucro anual e repassou para o gestor o valor que seria possível utilizar. A 
empresa é optante pelo lucro real.
Após ter efetuado os devidos cálculos, qual o valor será possível reinvestir na empresa?
INFOGRÁFICO
No Infográfico a seguir, identifique as características do ano fiscal, as quais servem de base para 
o cálculo dos tributos que incide sobre o lucro da empresa. Veja ainda como se caracteriza o 
exercício social, que determina o lucro contábil da empresa.
CONTEÚDO DO LIVRO
No capítulo Exercício Social do livro Planejamento Tributário, utilizado como base teórica 
desta Unidade de Aprendizagem, leia sobre o exercício social, como ele é definido e quais os 
tributos que deverão ser pagos tendo como base esse exercício.
Boa leitura!
PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO 
Filipe Martins da Silva
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
S586p Silva, Filipe Martins da.
Planejamento tributário / Filipe Martins da Silva,
Ramon Alberto Cunha de Faria. – Porto Alegre : SAGAH, 
2017.
190 p. : il. ; 22,5 cm.
ISBN 978-85-9502-006-1
1. Planejamento tributário. 2. Tributação. I. Faria,
Ramon Alberto Cunha de. II. Título. 
CDU 336.221
Planejamento_Tributario_Iniciais.indd 2 20/01/2017 14:27:08
Exercício social
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
n Conceituar exercício social.
n Identifi car quais são os períodos considerados como exercício social
para fi ns tributários.
n Demonstrar o exercício social para fi ns tributários.
Introdução
Você sabe quantos meses possui um exercício contábil? Você sabe ainda 
que o início e o encerramento do exercício social não estão vinculados ao 
ano civil ou ao ano fiscal? Dessa forma, é possível que o exercício social 
tenha seu início em um mês que não seja janeiro, ou seja, o exercício 
social não tem a obrigatoriedade de iniciar em janeiro e encerrar em 
dezembro. Já os anos civil e fiscal obrigatoriamente iniciam em janeiro 
e encerram em dezembro. Neste texto, você vai entender por que os 
períodos de início e enceramento do exercício social podem divergir 
do ano civil e do ano fiscal. 
O que é exercício social?
O exercício contábil é o período de um ano, em que se faz a apuração do re-
sultado. Não necessariamente o exercício contábil de um ano tem de coincidir 
com o ano civil, mas o exercício contábil deve ter 12 meses. O início e o fi m 
do exercício serão determinados pela empresa. 
Planejamento_Tributario_U3_C01.indd 57 19/01/2017 17:54:57
Para conhecer um pouco mais sobre este e outros princípios fundamentais da conta-
bilidade, acesse http://www.oocities.org/univix/principios1.htm.
De acordo com a Lei nº 6.404/1976 (BRASIL, 1976), exercício social é o 
período no qual as organizações são obrigadas a elaborar as demonstrações 
contábeis. Esse período deve ter duração de um ano e a data do término será 
fixada no Estatuto Social, conforme você pode verificar na leitura do art. 175 
da Lei nº 6.404 (BRASIL, 1976):
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do 
término será fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alte-
ração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.
O Código Civil Brasileiro (BRASIL, 2002a) prevê em seu art. 1.179 que o 
empresário e a sociedade empresária devem elaborar o Balanço Patrimonial 
(BP) anualmente, porém, não fixou data para início ou término do exercício 
social:
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a 
seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na 
escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a docu-
mentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e 
o de resultado econômico.
§ 1º Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros
ficam a critério dos interessados.
§ 2º É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário 
a que se refere o art. 970.
Portanto, após a leitura da legislação, você pode concluir que o exercício 
social das entidades poderá coincidir com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 
31 de dezembro de cada ano, mas, caso não seja possível, deverá compreender 
um período de 12 meses. 
Planejamento tributário58
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Caso não seja possível coincidir o exercício social com o ano civil, devido 
à natureza de suas operações, por serem sazonais, é possível apresentar as 
demonstrações contábeis na época em que o patrimônio e os resultados das 
atividades estejam mais bem representados (SOUZA; TEIXEIRA, c2016).
Exercício social na atividade agrícola
Existem diferenças entre a contabilidade rural e as demais empresas, por exemplo 
no encerramento do exercício. Em atividades agrícolas, a receita concentra-se, 
normalmente, durante ou após a colheita, ao contrário de outras atividades 
em que a receita se distribui ao longo dos 12 meses. A produção agrícola, por 
razão de sua natureza, é sazonal, ou seja, a receita se concentra em determinado 
período, que pode ser em dias de um mês do ano (MARION, 1994).
Na atividade agrícola, o exercício social termina logo após o ano agrícola. 
O ano agrícola corresponde, geralmente, ao período de 12 meses, englobando 
do início do cultivo até a colheita. É, também, decorrente da concentração da 
receita na referida atividade, durante ou logo após a colheita, diferindo das 
demais empresas nas quais as receitas e as despesas são constantes durante 
todos os meses do ano (COSTA; LIBONATI; RODRIGUES, 2004).
De acordo com Crepaldi (1998), determina-se o início e o fim do ano 
agrícola quando se obtêm a colheita e a comercialização da atividade que 
representa a maior renda bruta. Já para Marion (2002), para produtores de 
culturas diversificadas, o ano agrícola é fixado em função da cultura de 
maior representatividade econômica. O ano agrícola é, portanto, o tempo em 
que se planta, colhe e se comercializa, o que torna inviável o encerramento 
no final do ano civil, já que o produtor obtém seu resultado em um período 
diferente do mês comum de encerramento (dezembro). Isso tornaria a ava-
liação de desempenho da safra inadequada, pois não demonstraria quais 
bens ainda estariam em desenvolvimento, dificultando a obtenção e análise 
do resultado para a tomada de decisão (SOUZA; TEIXEIRA, c2016).O ano 
agrícola é, portanto,o tempo em que se planta, colhe e se comercializa, o 
que torna inviável o encerramento no final do ano civil, já que o produtor 
obtém seu resultado em um período diferente do mês comum de encerramento 
(dezembro). Isso tornaria a avaliação de desempenho da safra inadequada, 
pois não demonstraria quais bens ainda estariam em desenvolvimento, 
dificultando a obtenção e análise do resultado para a tomada de decisão 
(SOUZA; TEIXEIRA, c2016).
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Algumas empresas apresentam culturas diversificadas, em que a obtenção de receita 
não é distribuída nos meses do ano comercial, mas sim em épocas divergentes, o que 
faz o encerramento do exercício social ocorrer de acordo com suas características de 
obtenção de receita, por exemplo, o encerramento do ano agrícola, que é determinado 
de acordo com a colheita. Já na atividade pecuária, o encerramento acontece de acordo 
com o nascimento de bezerros, ou no mês seguinte, quando começam as vendas, e 
não no ano civil (SOUZA; TEIXEIRA, c2016).
Períodos de tributação
De acordo com Rezende, Pereira e Alencar (2010) sobre o lucro das empresas 
incidem dois tipos de tributos: Imposto Sobre a Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e 
a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Cada um desses tributos 
têm sua legislação específi ca e, com isso, os valores em reais de suas bases 
de cálculos podem ser diferentes. 
Rezende, Pereira e Alencar (2010) ainda completam que o IRPJ tem sua 
natureza fiscal, arrecadatória, tendo como fato gerador a aquisição jurídica 
de renda ou disponibilidade econômica. Já a CSLL é uma contribuição para 
custeio da seguridade social, incidente sobre o lucro tributável das pessoas 
jurídicas. 
Conforme Brasil (2002b) está obrigado ao pagamento da CSLL: 
As pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas 
no País. A alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) para as pessoas 
jurídicas em geral, e de 15% (quinze por cento), no caso das pessoas 
jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de 
capitalização. A apuração da CSLL deve acompanhar a forma de tributação 
do lucro adotado para o IRPJ. 
Lucro presumido
Para Oliveira et al. (2014), os contribuintes que não estejam obrigados a apu-
ração do lucro pela modalidade de lucro real podem optar pela modalidade 
lucro presumido, pois é uma forma mais simples para apuração da base de 
cálculo dos tributos com pagamento trimestral.
Planejamento tributário60
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Oliveira et al. (2014) ainda complementam que sua base de cálculo é obtida 
por meio da aplicação de um percentual sob sua receita bruta, chamado de 
percentual de presunção de lucro conforme a atividade da empresa. Esse 
percentual de presunção não é o mesmo para o cálculo de IRPJ e CSLL, pois 
cada tributo possui um percentual de presunção diferente. 
Conforme o art. 13, da Lei nº 12.814/2013 (BRASIL, 2013), quem pode 
optar pelo regime de tributação de lucro presumido é:
A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário anterior tenha 
sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) 
ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado 
pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando 
inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com 
base no lucro presumido.
Lucro real
Para Rezende, Pereira e Alencar (2010), lucro real é o lucro líquido do perí-
odo, apurado de acordo com a legislação societária e ajustado pelas adições, 
exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do IR. 
Qualquer empresa pode optar pela tributação pelo lucro real, mas algumas são 
obrigadas a apurar de acordo com essa modalidade, em função de características 
relacionadas ao tamanho e ao tipo de atividade desenvolvida.
Conforme definido no Inciso, do art. 14 da Lei nº 12.814/2013 (BRASIL, 
2013), quem está obrigado a tributação pelo Lucro Real é:
I – Cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite 
de R$78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao 
número de meses do período, quando inferior a 12 (meses) meses.
Para Oliveira et al. (2014), lucro real trimestral é a forma de apuração por 
períodos, que se encerram nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro 
e 31 de dezembro. Com o encerramento desses períodos é feito o pagamento 
do IRPJ e da CSLL, apurados pela tributação do lucro real no período de 
cada trimestre. 
Oliveira et al. (2014) ainda completam que o valor devido pelo contribuinte 
deve ser calculado mediante à aplicação da alíquota de 15% sobre o lucro 
tributável, apurado em uma das modalidades de tributação do lucro: lucro 
real, lucro presumido e lucro arbitrado. Se o lucro apurado exceder a quantia 
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de R$ 20.000,00 no mês, deve ser calculado um adicional de 10% sobre o 
lucro excedente.
O art. 176 da Lei nº 6.404 de 1976 (BRASIL, 1976), que trata das Sociedades Anôni-
mas, diz que: “Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na 
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que 
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações 
ocorridas no exercício:
1. Balanço patrimonial;
2. Demonstração do resultado;
3. Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela 
demonstração das mutações do patrimônio líquido;
4. Demonstração dos fluxos de caixa;
5. Se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.” 
Tributos incidentes no exercício
São muitos os tributos que fazem parte da vida do contribuinte, alguns sobre 
a renda das pessoas físicas, outros sobre o faturamento das empresas e, ainda, 
os comuns tanto a pessoas físicas como a pessoas jurídicas, como o Imposto 
sobre as Operações Financeiras (IOF).
A seguir, você verá quais são os tributos que têm sua incidência sobre o 
lucro das empresas, mais especificamente o IRPJ e a CSLL, que são calculados 
com base no lucro ajustado conforme regras previstas na legislação tributária. 
O cálculo dos tributos sobre o lucro ocorre antes de qualquer distribuição aos 
sócios.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica
O IRPJ é um imposto direto, de natureza fi scal, ou seja, arrecadatório, de 
competência da união, que tem como fato gerador a aquisição da disponibi-
lidade econômica ou jurídica da renda. A base de cálculo do IRPJ é o lucro 
(REZENDE; PEREIRA; ALENCAR, 2010).
O IRPJ é determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, 
por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de 
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junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. Vale lembrar 
que foi mantido, para as empresas tributadas pelo lucro real, a possibilidade de 
trabalhar com balanço anual (com antecipações mensais) e, consequentemente, 
recolhimentos por estimativa (PINTO, 2013).
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
A CSLL é uma contribuição social de competência da União, incidente sobre 
o lucro das pessoas jurídicas. A apuração e o recolhimento da CSLL estão
atrelados à escolha do regime de tributação do IRPJ e seguem o mesmo modelo 
de antecipações mensais, caso a empresa tenha optado pela apuração anual
(REZENDE; PEREIRA; ALENCAR, 2010).
A CSLL é determinada com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, 
por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de 
junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. Foi mantida, 
para as empresas tributadas pelo lucro real, a possibilidade de trabalhar com 
balanço anual (com antecipações mensais) e, consequentemente, recolhimentos 
por estimativa (PINTO, 2013).
Para você ver mais um exemplo de solução de problemas e melhoria de processos,acesse o artigo “Proposta de melhoria do processo de uma fábrica de polpas por meio 
da metodologia de análise e solução de problemas” (SOUSA et al., 2015), em: http://
www.ada.com.br/site/contabilidade-rural/.
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Planejamento tributário64
Planejamento_Tributario_U3_C01.indd 64 19/01/2017 17:54:59
BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Brasília, DF, 1976. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm>. Acesso em: 27 nov. 2016.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Brasília, DF, 2002a. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 27 nov. 2016.
BRASIL. Lei nº 12.814, de 16 de maio de 2013. Brasília, DF, 2013. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12814.htm>. Acesso em: 
27 nov. 2016.
BRASIL. Receita Federal do Brasil. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL. Brasília, 
DF, 2002b. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/ContribCsll/
Default.htm>. Acesso em: 27 nov. 2016.
CONTÁBEIS. Princípios fundamentais de contabilidade. [S.l.]: Contábeis, 2009. Disponível 
em: <http://www.oocities.org/univix/principios1.htm>. Acesso em: 27 nov. 2016.
COSTA, Maristela Santos da; LIBONATI, Jeronymo José; RODRIGUES, Raimundo Nonato. 
Conhecimentos sobre particularidades da contabilidade rural: um estudo explora-
tório com contadores da região metropolitana de Recife. ConTexto, Porto Alegre, v. 
4, n. 7, 2004. Disponível em: <http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cac
he:BeGJR5yUwRYJ:scholar.google.com/+%22exerc%C3%ADcio+social%22&hl=pt-
-BR&as_sdt=0,5>. Acesso em: 27 nov. 2016
CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. 2. ed. 
São Paulo: Atlas, 1998.
MARION, José Carlos. Contabilidade rural. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
MARION, José Carlos. Contabilidade rural: contabilidade agrícola, contabilidade da 
pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com 
as respostas. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
PINTO, Leonardo José S. Contabilidade tributária. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2013.
REZENDE, Amaury José; PEREIRA, Carlos Alberto; ALENCAR, Roberta C. Contabilidade 
tributária: entendendo a lógica dos tributos e seus reflexos sobre os resultados das 
empresas. São Paulo: Atlas, 2010.
SOUSA, Taelen de Jesus F. et al. Proposta de melhoria do processo de uma fábrica de 
polpas por meio da metodologia de análise e solução de problemas. In: ENCONTRO 
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO, 35., 2015, Fortaleza. Anais... Fortaleza: 
ABEPRO, 2015. 
SOUZA, Karine F.; TEIXEIRA, Lorena O. Contabilidade rural. [S.l.]: Ada Online, c2016. 
Disponível em: <http://www.ada.com.br/site/contabilidade-rural/>. Acesso em: 27 
nov. 2016.
65Exercício social
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Leituras recomendadas
BORGES, Humberto B. Gerência de impostos: IPI, ICMS, ISS, IR. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Brasília, DF, 1966. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172Compilado.htm>. Acesso em: 21 nov. 2016. 
FERRONATO, Airto João. Gestão contábil-financeira de micro e pequenas empresas: 
sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. 
DICA DO PROFESSOR
Sobre o exercício social, é importante entender como um resultado pode ser reconhecido, para 
fins tributários, durante o exercício.
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EXERCÍCIOS
1) É um exemplo de imposto calculado sobre o lucro da empresa: 
A) PIS.
B) CSLL.
C) IRPJ.
D) COFINS.
E) ICMS.
2) Identifique a única alternativa verdadeira referente ao exercício social. 
A) Exercício contábil é o período de um ano, em que se faz a apuração do resultado, 
necessariamente coincidindo com o ano civil.
B) O exercício social das sociedades deve obrigatoriamente ter o prazo de um ano.
C) De acordo com a Lei no 6.404/1976, exercício social é o período no qual as companhias 
abertas podem publicar as demonstrações contábeis de forma voluntária.
D) Os contribuintes que não estejam obrigados a realizar a apuração do lucro pela modalidade 
de lucro real podem optar pela modalidade de lucro presumido, sendo esta uma forma mais 
simples para apuração da base de cálculo dos tributos com pagamento mensal.
E) Lucro real é o lucro presumido do período, apurado de acordo com a legislação societária e 
ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela 
legislação do IR.
3) Sobre o lucro presumido, podemos afirmar que: 
A) Os contribuintes que não estejam obrigados a realizar a apuração do lucro pela modalidade 
de lucro real podem optar pela modalidade de lucro presumido. 
B) Lucro presumido é o percentual da receita líquida que reflete a presunção de lucro das 
empresas com base na legislação fiscal. 
C) O IRPJ e a CSLL, apurados pelo lucro presumido, são pagos mensalmente.
D) É o lucro líquido do período, apurado de acordo com a legislação societária e ajustado 
conforme previsto na legislação tributária.
E) Sua base de cálculo é obtida por meio da aplicação de um percentual sobre seu lucro bruto.
4) Em relação ao lucro real, é correto afirmar que: 
A) Sua base de cálculo é obtida por meio da aplicação de um percentual sobre sua receita 
bruta.
B) Seu percentual de presunção é diferente da CSLL.
C) Real é o lucro líquido do período, apurado de acordo com a legislação societária e ajustado 
pelas adições e exclusões prescritas ou autorizadas pela legislação do IR.
D) Somente empresas obrigadas utilizam o lucro real.
E) O lucro real só pode ser calculado anualmente, com recolhimentos mensais.
5) Entre as alternativas a seguir, indique a que apresenta uma afirmação correta sobre 
a CSLL. 
A) É proibido expressamente o recolhimento em períodos trimestrais.
B) É o único tributo que incide sobre o lucro da empresa.
C) O percentual de presunção do IRPJ é igual ao da CSLL.
D) É determinada com base no lucro real, presumido ou arbitrado.
E) É uma contribuição social de competência da União, que incide somente sobre o lucro 
presumido de pessoas jurídicas.
NA PRÁTICA
Conforme previsto no estatuto da BrasilAgro – Companhia Brasileira de Propriedades 
Agrícolas, esta é uma sociedade anônima que tem por objetivo social a exploração de atividade 
agrícola, pecuária e florestal de qualquer espécie e natureza e prestação de serviços direta ou 
indiretamente relacionados; a compra, a venda e/ou a locação de propriedades, terrenos, 
edificações e imóveis em áreas rurais e/ou urbanas; a importação e a exportação de produtos e 
insumos agrícolas e relacionados à pecuária.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Um estudo das informações que a contabilidade pode prover para dar suporte ao processo 
de gestão operacional da atividade agropecuária
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Contabilidade rural: particularidades, benefícios e dificuldades de aplicação no setor 
agrícola
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