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ASPECTOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO

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ASPECTOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO
ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS ABERTOS
Organização: Empresa pública, empresa privada, sociedade de economia mista. Um conjunto de recursos que deve ser administrado para alcançar um objetivo.
Definição de Administração: “A tarefa da Administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio do Planejamento, Organização, Direção e Controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação.”
Aspectos Gerais da Administração: 
As organizações se dividem em Públicas e Privadas. 
Para funcionar precisam de Recursos:
- Humanos
- Financeiros
- Materiais
- Patrimoniais
Administração Pública Brasileira. Como funciona e histórico:
- Modelo patrimonialista: Durante o reinado a administração misturava o patrimônio público e privado, havia pouca fiscalização, injustiça na gestão pública.
- Burocracia: Introduzida pelo Getúlio Vargas, passou a incorporar muitas regras para estabelecer normas. Passou a não atender, muitas vezes, a necessidade do cidadão.
- Gestão Gerencial: Buscou por resultados, surgiu a figura do “cidadão-cliente”.
Princípios Gerais da Administração (Henri Fayol):
- Divisão do trabalho
- Ordem
- Disciplina
- Autoridade e responsabilidade
- Centralização
- Unidade de comando
- Unidade de direção
- Remuneração do pessoal
- Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais
- Equidade
- Cadeira escalar
- Espírito de equipe
- Estabilidade do pessoal
- Iniciativa
Processos e Funções Administrativas (PDOC): 
- Planejamento 
- Direção
- Organização: Alocar recursos adequadamente. Os recursos são sempre limitados (quantidade de dinheiro limitado, quantidade de mão de obra limitada).
- Controle: Acompanhamento dos resultados, ver se a organização funciona como deveria.
Convergência entre Administração Pública e Privada:
Administração gerencial: 
- Qualidade e excelência, fazer algo da melhor forma possível, eficiência (utilizar os recursos da melhor forma possível);
- Eficácia (entregar aquilo que foi estabelecido) e efetividade (gerar impacto, mudança na vida das pessoas). Exemplo: Construir uma escola pública. A eficiência é construir com o dinheiro disponível para aquela obra; a eficácia é entregar no prazo estabelecido e a efetividade é ter professor para mudar a vida das crianças (não adianta a obra ter sido eficiente na construção, ter eficácia na entrega e não ter professor que é o que determina a efetividade);
- Priorização do destinatário;
- Planejamento e Controle;
 - Empreendedorismo.
Diferença entre Administração Pública e Privada: 
Na gestão pública só pode ser feito o que a lei permite; já na privada pode ser feito tudo que a lei não proíbe.
Decisões: Na gestão pública é lenta; na privada é rápida.
Destinatário das ações: Na gestão pública busca atender a sociedade e na privada busca atender ao cliente.
Controle do desempenho dos dirigentes: Na pública o controle é político e na privada é a concorrência.
Fonte dos recursos: Na pública vem dos tributos e na privada vem dos pagamentos feitos pelos clientes.
Pessoas Jurídicas: Na pública é criada ou extinta pela lei, e na privada é por contratos.
Sobrevivência: Na pública não há falência e na privada pode haver.
Estrutura: Na pública é burocrática e verticalizada, na privada é flexível e horizontalizada.
Privacidade: Na pública deve haver transparência e na privada as informações são sigilosas.
Objetivos: Na pública visa o interesse coletivo e na privada o lucro.
Questão: O gestor público presta serviços à sociedade em prol do bem comum e o gestor privado está sujeito à venda de produtos e serviços. Verdadeiro.
Teorias administrativas:
Administração Científica – Frederick Taylor •Administração Clássica (ou Teoria Clássica) – Henri Fayol • Teoria das Relações Humanas • Teoria Neoclássica • Teoria Estruturalista • Teoria Comportamental • Teoria dos Sistemas.
Sistema: “todo organizado ou complexo; uma combinação de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário” (ANDRADE e AMBONI, 2011). Exemplo: desde um formigueiro até uma empresa.
Para Bertalanffy há uma tendência à integração entre as várias ciências naturais e sociais (ex. economia, biologia, sociologia). Não há como aprender uma ciência, sem saber nada da outra. 
A organização (empresa) é vista como um conjunto de elementos que interagem e dependem entre si. 
Sistema aberto: É um sistema que interage com o ambiente, recebendo informações, energia e recursos, processando-os internamente e gerando produtos para o ambiente. 
Subsistemas: São as partes que formam o sistema. Uma agência bancária é um subsistema de um banco; o setor de vendas um subsistema de uma empresa. 
Sistema fechado: É um sistema que não interage com o ambiente. Não é aplicado a uma empresa, pois uma empresa precisa interagir.
Quando nos referimos a organização como um sistema aberto, é porque ela interage com o ambiente externo ao sistema, como por exemplo, o governo, os clientes, a mídia, os concorrentes, os fornecedores (stakeholders ou atores – personagens que interagem com a organização). 
Os personagens (stakeholders) dão feedback (retorno) sobre as mercadorias, os serviços. 
Abordagem Sistêmica: Ver como um todo, ou seja, olhar para a organização como um sistema aberto que interage, que tem muitas pessoas envolvidas. Usada na Gestão de Pessoas para assegurar a competência.
O modelo de Katz e Khan (1970): Estudaram a estrutura e funcionamento das organizações como sistemas abertos.
Importação (entradas): Insumos de mão-de-obra, matéria-prima, capital, de que uma organização necessita para funcionar. 
Transformação (processamento): A organização recebe insumos e processa-os através da sua atividade e de operações internas (administrativas, produção, etc.). 
Exportação (saídas): São os produtos que a empresa gera para os seus clientes, governo e parceiros que estão no ambiente, como bens, serviços e informação. 
Ciclo de eventos: Sequência de entrada, processamento e saída que caracteriza o funcionamento de uma organização. Entropia negativa: A organização necessita de informações e recursos para sobreviver e se desenvolver.
Entropia negativa: Informação e recursos que a empresa usa para sobreviver e se desenvolver. 
Feedback: A organização recebe a informação como insumo do mercado, processa-os internamente com objetivo de corrigir erros dos seus produtos.
Estado firme e homeostasia dinâmica: Estado de equilíbrio que garante o funcionamento da organização. 
Diferenciação: A organização possui setores internos diversos, áreas e funções especializadas. 
Equifinalidade: São os diversos caminhos que uma organização encontra para atingir seus objetivos. 
Limites ou fronteiras: Delimitação do espaço de atuação do sistema.

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