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Vamos juntos profe Projetos Integradores

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Vamos
juntos,juntos,juntos,juntos,juntos,
CIÊNCIAS HUMANAS
E SOCIAISMaurícioMaurício Cardoso
PauloPaulo Eduardo 
Dias de Mello
ThaïsThaïs Helena Falcão
Márcia TakeuchiTakeuchi (org.)
Projetos 
Integradores
Ensino Médio
Volume único
MANUAL DO 
PROFESSOR
APLICADAS
CAPA_ProjIntegra_Saraiva2_CIE_HUMANAS_MP.indd 3CAPA_ProjIntegra_Saraiva2_CIE_HUMANAS_MP.indd 3 2/21/20 3:02 PM2/21/20 3:02 PM
1a edição • São Paulo, 2020
MANUAL DO 
PROFESSOR
CIÊNCIAS HUMANAS
E SOCIAIS
APLICADAS
Projetos 
Integradores
Ensino Médio
Volume único
Vamos
juntos,
Maurício Cardoso
Mestre e doutor em História pela Faculdade de Filosofi a, Letras e Ciências Humanas 
da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)
Membro do Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e 
Confl itos (USP)
Professor de História na Universidade de São Paulo (USP)
Paulo Eduardo Dias de Mello
Bacharel e licenciado em História pela Universidade de São Paulo (USP)
Mestre e doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de 
São Paulo (USP)
Professor de História do Ensino Médio e de cursos pré-vestibulares
Autor de obras didáticas e paradidáticas para Ensino Fundamental e Médio
Thaïs Helena Falcão
Bacharela e licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP)
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho (Uninove-SP)
Mestra em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela Pontifícia Universidade 
Católica de São Paulo (PUC-SP)
Especialista em Mídia, Informação e Cultura pelo Centro de Estudos Latino-Americanos 
sobre Cultura e Comunicação (CELACC) da Universidade de São Paulo (USP)
Editora, pesquisadora e fotógrafa
Márcia Takeuchi (org.)
Bacharela em Comunicação Social pela Escola de Comunicações e Artes da 
Universidade de São Paulo (ECA-USP)
Mestra e doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
(PUC-SP)
Editora de livros didáticos e de literatura
FRONTIS_ProjIntegra_Saraiva2_CIE_HUMANAS_MP.indd 1FRONTIS_ProjIntegra_Saraiva2_CIE_HUMANAS_MP.indd 1 2/21/20 3:06 PM2/21/20 3:06 PM
Presidência: Paulo Serino
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel e Mirian Senra 
Gestão de área: Brunna Paulussi
Coordenação de área: Carlos Ogawa
Edição: Tami Buzaite (assist. editorial)
Planejamento e controle de produção: Vilma Rossi e Camila Cunha
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Rosângela Muricy (coord.), 
Ana Paula C. Malfa, Ana Maria Herrera, Carlos Eduardo Sigrist, 
Diego Carbone, Gabriela M. Andrade, Heloísa Schiavo, Hires Heglan, 
Kátia S. Lopes Godoi, Luciana B. Azevedo, Luís M. Boa Nova, 
Luiz Gustavo Bazana, Patricia Cordeiro, Patrícia Travanca, 
Paula T. de Jesus, Sandra Fernandez, Sueli Bossi e Vanessa P. Santos
Arte: Claudio Faustino (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.), 
Carlos Magno (edição de arte), Select Editoração (diagramação)
Iconografia e tratamento de imagens: Sílvio Kligin (ger.), 
Roberto Silva (coord.), Claudia Balista, Mariana Sampaio e 
Rodrigo Souza (pesquisa iconográfica), Cesar Wolf (tratamento de imagens)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Fernanda Carvalho (coord.),
Erika Ramires e Márcio Henrique (analistas adm.)
Cartografia: Alexandre Bueno e Mouses Sagiorato
Design: Gláucia Koller (ger.), Luis Vassallo (proj. gráfico e capa),
Flávia Dutra e Simone Aparecida Zupardo (proj. gráfico),
Tangente Design (proj. gráfico Manual do Professor)
Foto de capa: jhorrocks/E+/Getty Images
Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.
Avenida Paulista, 901, 4o andar
Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200
Tel.: 4003-3061
www.edocente.com.br
saceditorasaraiva@somoseducacao.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
2020
Código da obra CL 820708
CAE 723003 (AL) / 723006 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Impressão e acabamento
Colaboração
Márcia Guerra Pereira – Manual do Professor, parte geral
Licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense
Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Regina Barbosa Ramos – Projeto STEAM
Bacharela em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi (SP)
Mestra em Design pela Universidade Anhembi Morumbi (SP)
Doutora em Design pela Universidade Anhembi Morumbi (SP)
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APRESENTAÇÃO
Caro estudante,
Esperamos que este livro o surpreenda. Ele foge do padrão tradicional de apresentação 
de um conteúdo ou conjunto de conhecimentos que exige de você apenas o esforço de 
aprender por exercícios e memorização. Seu propósito vai além. Ele quer instigá-lo a par-
ticipar de uma jornada de descobertas. Para isso, você vai precisar mobilizar o melhor de 
suas habilidades e competências e encarar novos conhecimentos, enfrentando problemas 
e desafi os e construindo propostas para resolvê-los. Não se trata, porém, de problemas 
apenas imaginados para exercícios teóricos, e sim de problemas reais, difíceis, urgentes, 
questões socialmente vivas que afetam nosso dia a dia. Também não se trata apenas de 
discuti-los, mas de procurar soluções criativas e inovadoras para eles, que ajudem a in-
tervir na realidade e que possam ser generosamente compartilhadas com outras pessoas, 
compondo um esforço coletivo maior na busca por saídas. 
Por isso, este livro se faz e se apresenta por meio de projetos. Projetos são ferramentas 
incríveis que permitem a interação de conhecimentos e pessoas em torno de um conjunto 
de atividades organizadas em fases ou etapas que formam uma unidade. Eles se ancoram 
no presente, mas se lançam para o futuro visando alcançar um objetivo claramente defi ni-
do que chamamos aqui de produto fi nal. Projetos ligam expectativas com ações, sonhos 
com possibilidades de realização, desejos com planos reais. Por meio dos projetos, mobi-
lizamos conhecimentos, recursos, esforços e sonhos de um grupo em busca de uma meta. 
Neste livro você encontrará seis projetos, chamados Projetos Integradores. São eles: 
■ Projeto 1 – STEAM: Fazer um documentário
■ Projeto 2 – Protagonismo juvenil: É preciso falar de violência e juventude
■ Projeto 3 – Midiaeducação: Navegar...
■ Projeto 4 – Mediação de confl itos: Preparar uma competição de slam
■ Projeto 5 – Midiaeducação: Criar histórias em meios diferentes: transmídia
■ Projeto 6 – Protagonismo juvenil: Preparar uma mostra de cinema
Por fi m, esperamos que você e seus colegas nos surpreendam. Vivemos uma era de de-
safi os. As novas tecnologias provocaram um ciclone de mudanças que se operam no mun-
do abalando velhas certezas sobre o trabalho, sobre as informações, sobre a capacidade 
de resposta das instituições. O planeta encontra-se ameaçado por mudanças profundas 
no clima. Confl itos e disputas são acirrados por ideologias e interesses econômicos geran-
do crises e levas de migração. Ao mesmo tempo, sabemos do potencial criativo e inovador 
que o trabalho conjunto, feito com propósitos claros, desperta e mobiliza. 
Que os projetos inspirem novas manhãs!
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Cris Faga/Estadão Conteúdo
Jeff Widener/AP Photo/Glow Images Jacques Marie/Agência France-Presse
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AS MÚLTIPLAS FACES DA JUVENTUDE
Objetivos
■ Analisar diferentes fi lmes, ao longo da 
história do cinema, com enredo focado 
na adolescência e na juventude.
■ Refl etir sobre a diversidade própria da 
condição da adolescência e da juven-
tude, com base nos fi lmes indicados e 
nas vivências pessoais.
■ Organizar uma mostra de fi lmes e de-
bates sobre o tema da adolescência e 
da juventude.
Justifi cativa do projeto
Faz muito tempo que o cinema des-
cobriu que tratar de temas relacionados à 
juventude é uma forma efi caz de atrair o 
interesse do público jovem. Vários cineas-
tas contaram histórias sobre a juventude, 
período da vida em que ocorrem muitas 
transformações, em quese impõem obs-
táculos e desafi os, e por isso constitui 
excelente matéria-prima para uma boa 
narrativa. O desafi o deste projeto está 
em conhecer fi lmes de países e épocas 
diferentes que tenham a juventude como 
tema e jovens e adolescentes como pro-
tagonistas. Esses fi lmes serão o ponto de 
partida de uma refl exão sobre a condição 
do jovem e suas características específi -
cas que vai culminar na organização de 
uma mostra de cinema pela turma. Desse 
modo, os alunos vão criar um repertório 
cultural sobre como o cinema viu e vê a 
juventude.
PROTAGONISMO JUVENIL
6
PROJETO 
INTEGRADOR
Produto
Organização de uma mostra de 
fi lmes sobre a adolescência e a juven-
tude para a comunidade escolar. Para 
acompanhar essa mostra, você e os 
colegas vão produzir um panfl eto e 
um catálogo virtual com a programa-
ção dos eventos.
Recursos necessários
■ Sala para reuniões com carteiras 
dispostas preferencialmente em “U”.
■ Computadores nos quais assistir 
aos fi lmes indicados.
■ Tela branca para projeção.
■ Computadores com acesso à in-
ternet e um software para a cria-
ção de uma peça gráfi ca, isto é, o 
catálogo da mostra de fi lmes.
■ Projetor de multimídia para exibir filmes.
Tema Contemporâneo 
Transversal: Cidadania e civismo; 
Multiculturalismo.
QUESTÕES DESAFIADORAS
Competências desenvolvidas e suas 
respectivas habilidades
Competências gerais da BNCC: 3, 7 e 8.
Competências específi cas da área de Ciências 
Humanas e Sociais Aplicadas: 1 e 3.
Habilidades em Ciências Humanas 
e Sociais Aplicadas: (EM13CHS101), 
(EM13CHS102), (EM13CHS103), 
(EM13CHS303)
MOSTRA DE CINEMA
PREPARAR UMA
Ei, mundo jovem. Ei, mundo jovem
O futuro é de vocês
MUNDO jovem. Intérprete: Negra Li. 
Compositores: Paul Ralphes e Negra Li. In: NEGRA 
livre. São Paulo: Universal 2006. 1 CD. Faixa 7.
Essas imagens retratam três momentos históricos em que 
a ação da juventude foi decisiva. Leia as informações nas 
legendas e responda: O que motivou esses jovens a participar 
desses acontecimentos?
A rebeldia e a contestação são características próprias da 
juventude? Todo jovem é rebelde, embora nem todos os 
rebeldes sejam jovens?
Jovens mulheres à frente de uma passeata 
em maio de 1968, na cidade de Paris, França. 
Estudantes que lutavam por reformas nas 
universidades uniram-se a trabalhadores que 
reivindicavam direitos trabalhistas.Jovem chinês se coloca em frente ao comboio de tanques durante 
manifestações estudantis, em junho de 1989, na Praça da Paz Celestial, 
em Beijing, na China. Os estudantes reivindicavam a ampliação de 
direitos políticos e de reformas democráticas.
Estudantes secundaristas em São Paulo, em junho de 2013, 
protestam contra o aumento da tarifa de transporte público. 
O movimento fi cou conhecido como Jornadas de Junho.
CONHEÇA SEU LIVRO
 Você já se perguntou por que aprende determinados conteúdos na escola? E também 
por que existem disciplinas, se na “vida real” é difícil identifi car em qual área do 
conhecimento determinado fenômeno “se encaixa” e pode ser investigado e explicado? 
Este livro pretende atender parte dessas inquietações. Os seis projetos integradores que o 
compõem mobilizam competências e habilidades de componentes curriculares diversos e 
culminam em seis produtos com os quais você vai atuar na comunidade. O objetivo é que, 
desse modo, você perceba como o aprendizado escolar tem vinculação com a “vida real”, 
fora da escola.
 Todos os projetos deste livro se iniciam com algumas perguntas que serviram de 
norte para a seleção dos conteúdos. Cada projeto é um trajeto que você percorre para 
responder a essas perguntas. 
Todos os projetos 
foram organizados 
em fases, que 
se dividem em 
determinado 
número de 
encontros. A cada 
fase percorrida, 
uma etapa do 
trajeto é vencida.
Na perspectiva que adotamos, o produto fi nal é bem 
importante, mas não mais que o percurso. O aprendizado 
é construído ao longo do percurso por cada estudante, 
em constante interação com seu grupo e com os objetivos 
de cada etapa do trabalho. Após a conclusão do projeto, é 
importante avaliar o percurso inteiro: como você evoluiu, 
quais foram as suas difi culdades e sucessos.
Atividades desafi adoras convidam 
você a investigar e a discutir 
alternativas de caminho com os 
colegas para chegarem juntos ao 
produto fi nal. Nessa perspectiva, 
o que se espera do projeto não é 
apenas o produto em si, mas tudo 
o que você vai aprender e realizar 
como protagonista e condutor 
desse percurso.
18
1FASE É PRECISO FAZER ESCOLHAS
Encontro 1 
Avaliando o repertório 
Você já assistiu a algum documentário? Qual? De que maneira ele o impactou e o fez 
pensar em determinado assunto?
Na sua opinião, o tipo de linguagem empregada em um documentário pode ajudar as 
pessoas a se informarem sobre o meio em que vivem e refl etirem sobre ele? Um documen-
tário permite entender outros lugares ou outras épocas em que as histórias e os costumes 
eram distintos? E quanto à compreensão e ao aprendizado relativos a questões importantes 
do seu dia a dia e do de outras pessoas? Pense a respeito!
Listamos a seguir quatro documentários. Com o professor e os colegas da turma, orga-
nizem a exibição de pelo menos um deles. Pesquisem na internet os links para acessá-los e 
determinem se a sessão ocorrerá dentro ou fora da escola e em que horário. 
Então, vamos começar a sessão de documentários? 
Qual será a melhor maneira de trabalhar em equipe? Como se engajar na produção de 
um documentário? Como os membros de um grupo podem se ajudar de modo que todos 
contribuam para o processo de refl exão, criação e produção?
❯ Sugestão 1: Nunca me sonharam. Direção: 
Cacau Rodhen. Brasil, 2017 (84 min). 
❯ Sugestão 2: Lixo extraordinário. Direção: Lucy 
Walker. Reino Unido/Brasil, 2010 (98 min). 
❯ Sugestão 3: Jovens inventores. Direção: Estela 
Renner. Brasil, 2013 (15 min). 
❯ Sugestão 4: O amanhã é hoje: o drama de bra-
sileiros impactados pelas mudanças climáticas. 
Direção: Forward – Images that Move/Thais 
Lazzeri. Brasil, 2018 (23’11”). 
Passando por aqui para dizer que não há uma receita certa, um roteiro a seguir para garantir que todo trabalho 
em grupo seja bem-sucedido. Mas é importante ter em mente que, para realizar projetos, temos de trabalhar em 
grupo. Lembre-se: um grupo não é apenas uma reunião de pessoas. O todo é, sempre, maior que as partes. O 
entrosamento e o respeito entre os membros contam muito: o que uma pessoa faz − e o modo como faz − pode 
infl uenciar a perspectiva do grupo. Preste atenção em seus sentimentos e suas emoções e, caso considere deter-
minada situação difícil de enfrentar, tente compartilhar isso ao menos com o professor orientador do projeto. Ele 
poderá ajudá-lo a lidar com as situações de outra forma ou rearranjar as tarefas.
A primeira dica é: você e os colegas, dispostos em círculo e acompanhados pelo profes-
sor, indicam atitudes e comportamentos que consideram importantes para aplicar no dia a 
dia das atividades, com o objetivo de promover senso de equipe e criar um ambiente favo-
rável para a condução do projeto.
A segunda dica é: prepare, individualmente, uma lista particular de situações a evitar e 
de atitudes a tomar quando você se encontra em uma situação de confronto. Quando mo-
nitoramos nossas emoções, fi ca mais fácil lidar com confl itos e atingir os objetivos. Caso se 
sinta à vontade, compartilhe seus apontamentos com os colegas e o professor. 
Quando se trabalha em grupo, há momentos em que as opiniões são distintas; nada bate, 
ninguém concorda com ninguém. Embora pontos de vista possam ser confl itantes, devemos 
partir do princípio de que formas diversas de entender um assunto podem, antes de tudo, 
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 1. A proposta do projeto foi recebida com disposição e interesse pelo grupo? Ou pareceu 
confusa e sem relevância?
 2. O desenvolvimento do projetotrouxe novos aprendizados para o grupo? Se sim, quais?
 3. O produto fi nal atendeu às expectativas do grupo? Vocês se sentiram satisfeitos com a 
peça criada?
 4. O produto fi nal atingiu um público mais amplo? Isso ocorreu apenas dentro da escola ou 
fora dela? Vocês conseguem identifi car o alcance da peça publicitária?
 5. Como as pessoas reagiram a ela? Elas se interessaram pelo tema difundido? Atitudes foram 
ou podem ser mudadas em decorrência das ideias divulgadas pelos trabalhos?
 6. Vocês se sentiram satisfeitos com os resultados? Acreditam que o trabalho atingiu os ob-
jetivos propostos?
 7. Vocês utilizariam o que aprenderam nesse projeto para desenvolver outros trabalhos?
Avaliação do projeto 
 1. O grupo conseguiu realizar todas as etapas do projeto bem, mal ou satisfatoriamente? 
Houve difi culdades? Quais foram?
 2. Houve alguma etapa particularmente difícil de realizar? Qual(is)? Qual foi a origem da(s) 
difi culdade(s)?
 3. O grupo foi capaz de acolher e respeitar as ideias e intervenções de todos os integrantes 
ou houve momentos de intolerância e desrespeito? Vocês já conversaram sobre isso? Em 
caso negativo, não seria oportuno conversar?
 4. O grupo se engajou integralmente na execução do projeto ou foi preciso que o professor 
ou algum estudante se dispusesse a mobilizar o coletivo o tempo todo para que as ativida-
des fossem realizadas? Por que isso aconteceu?
Avaliação do grupo
Na roda de conversa, é importante que cada estudante fale rapidamente do seu envolvimento 
no projeto. Como roteiro de autoavaliação, sugerimos algumas questões.
 1. Como foi sua participação durante a realização do projeto? Você esteve sempre engajado 
ou só em alguns momentos? Nesse caso, em quais momentos você se envolveu mais?
 2. O que você aprendeu ao longo da execução do projeto? Identifi que, se possível, três apren-
dizados. Podem ser aprendizados ligados a conteúdo escolar ou não: capacidade de se au-
torregular, de se colocar no lugar do outro, de identifi car as próprias emoções, por exemplo.
 3. Como foi a relação com os colegas do grupo durante a criação da peça publicitária? Você 
se sentiu satisfeito por trabalhar em equipe ou foi muito difícil? Em caso de difi culdade, 
explique o que a originou.
 4. Como você se sentiu durante a realização do projeto? Foi uma boa experiência para você? 
Por quê?
 5. Na realização de um novo projeto, que atitudes com os colegas você repetiria e quais evitaria?
Autoavaliação
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5
75
 2. Clique em “Mapa sem título”, no canto superior esquerdo. Dê um nome para o mapa e faça 
uma breve descrição. Neste tutorial, o nome dado é “Roteiro Cultural do Estudante” (b).
 3. Os elementos do mapa podem ser organizados com o auxílio do recurso “camadas”. O 
funcionamento é semelhante ao do recurso “camada” dos softwares de edição de imagens, 
aglutinando informações semelhantes. Na barra lateral esquerda, clique sobre “Camada sem 
título”, para modifi car o nome da camada. Uma camada pode ter 2 mil linhas, formas ou 
lugares. Chamaremos a primeira camada de “Parques” (c).
 4. Vamos adicionar os marcadores que apontam, no mapa, os locais dos parques. Clique em 
“Adicionar marcador”, localizado na barra de ferramentas abaixo da barra de pesquisa (d). 
Use a barra de pesquisa para digitar o nome, o endereço ou a coordenada geográfi ca do 
ponto escolhido. Selecione a opção desejada. Uma caixa de diálogo com as informações do 
local escolhido será aberta. Clique então em “+ Adicionar ao mapa”. 
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203
SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PARA O ESTUDANTE
Projeto 1 – Fazer um documentário 
Registrando a vida como ela será
Livros
■ KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
O escritor, ambientalista e líder indígena Ailton Krenak nasceu no Vale do Rio Doce (Minas Gerais), região afetada pela 
intensa atividade extrativa mineral. Nesse livro, ele defende que os seres humanos não devem se considerar superiores 
aos demais seres e que é urgente a reintegração da humanidade à natureza. 
■ LUCENA, Luiz Carlos. Como fazer documentários: conceito, linguagem e prática de produção. São Paulo: Summus, 
2012.
Livro escrito pelo jornalista, documentarista e professor Luiz Carlos Lucena, que fornece orientações sobre como ela-
borar uma sinopse e um argumento, como executar as filmagens, como dirigir uma pessoa que está diante da câmera 
e, posteriormente, como editar os vídeos. Embora destinado a alunos de graduação, percebe-se a preocupação em 
ser bem didático.
■ YOUSAFZAI, Malala; LAMB, Christina. Eu sou Malala: a história da garota que defendeu o direito à educação e foi ba-
leada pelo Talibã. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Autobiografia de Malala Yousafzai, garota paquistanesa que se opôs à proibição de meninas frequentarem a escola, 
imposta pelo Talibã, um movimento fundamentalista islâmico que assumiu o controle de uma região ao norte do 
Paquistão.
Revista on-line
■ REVISTA DE CINEMA. 2019. Disponível em: http://revistadecinema.com.br/. Acesso em: 31 jan. 2020.
Revista produzida desde 2000 e que atualmente é acessível em versão digital. Seu foco está voltado para a produção 
audiovisual brasileira, como cinema, curta-metragem e televisão, mas também há matérias sobre a produção interna-
cional, prêmios, festivais e formação na área.
Sites
■ IBGEEDUCA. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens. Acesso em: 31 jan. 2020.
O IBGEeduca utiliza a mesma base de dados do IBGE, com foco, no entanto, na educação. Em função disso, seus con-
teúdos são apresentados com uma linguagem mais lúdica para melhor atender crianças, jovens e professores.
■ INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em: https://www.ibge.gov.br/. Acesso em: 
31 jan. 2020. 
O IBGE é um renomado instituto público brasileiro que realiza estudos e produz estatísticas baseadas em pesquisas 
e levantamento de dados por todo o território nacional. Os resultados apresentados em suas tabelas e gráficos têm 
alto grau de credibilidade e podem ser utilizados para conferir maior legitimidade às argumentações na produção de 
um documentário.
■ ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). 17 objetivos para transformar nosso mundo. Disponível em: https://
nacoesunidas.org/pos2015/. Acesso em: 31 jan. 2020.
Site em que se apresentam os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para transformar o mundo, lança-
dos pela ONU em 2015. Além dos ODS detalhados, é possível baixar uma Cartilha de Perguntas e Respostas dos ODS, 
de 2018, com as perguntas mais frequentes sobre o tema.
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Encontro 3 
Estudando uma narrativa transmídia: o universo Matrix
A trilogia de fi lmes Matrix ilustra alguns procedimentos muito comuns de narrativa trans-
mídia. Veja o esquema a seguir, que explica os diversos produtos construídos em torno 
desse universo. 
Em grupo: Para fi nalizar este encontro, reúnam-se e refl itam: Por que o universo Matrix ganhou 
tantos fãs e gerou tantos subprodutos? Será que esses novos produtos atenderão às expectati-
vas desse público depois de tanto tempo que os três primeiros fi lmes foram exibidos?
Diretoras: Lili Wachowski e Lana Wachowski
Faturamento: U$ 1,6 bilhão
Orçamento estimado: U$ 323 milhões
A história de Matrix foi baseada no romance 
Neuromancer, do escritor estadunidense William Gibson, 
escrito em 1984 (e publicado no Brasil em 1991). Trata-se 
de um livro de fi cção científi ca do gênero cyberpunk, 
com a criação de universos futuristas com elevado 
desenvolvimento tecnológico e baixa qualidade de vida 
para os seres humanos. 
Filmes: Matrix (1999), Matrix Reloaded (2003) 
e Matrix Revolutions (2003)
Enredo: O programador de computadores Thomas 
Andersonune-se a um grupo de resistência contra 
o domínio de máquinas inteligentes que controlam a 
superfície do planeta e a maioria dos seres humanos. 
Anderson torna-se Neo, o líder da resistência e, segundo 
uma profecia, o “escolhido” capaz de destruir Matrix, o 
centro de comando das máquinas.
Há também uma trama amorosa entre Neo e Trinity, 
uma importante líder rebelde. Por meio dessa relação, 
transparecem as dúvidas de Neo quanto a acreditar ou 
não que ele é o escolhido. 
Citações: Na trama há várias 
referências a sistemas fi losófi cos, 
acontecimentos e personagens 
históricas e literárias de diversas 
tradições, assim como a diferentes 
mitologias e religiões. Além disso, 
há citações de alguns fi lmes, como 
O Mágico de Oz (Victor Fleming, 
1939), e livros, como Alice no país 
das maravilhas (Lewis Carroll, 
1865). 
Os fãs e espectadores mais interessados participaram 
ativamente da descoberta e divulgação dessas 
citações e referências, por meio de sites, vídeos e 
artigos em revistas especializadas. Houve, até mesmo, 
a publicação de um livro – Matrix – bem-vindo ao 
deserto do real (publicado originalmente em inglês 
com o título The Matrix and Philosophy: Welcome to 
the Desert of the Real. Chicago: Open Court, 2002) –, 
em que foram reunidos artigos de especialistas que 
interpretam o fi lme com base no pensamento de 
Aristóteles, Descartes e Sartre. 
Enigmas e segredos: Há diversos elementos ocultos 
que só se esclarecem quando se assiste aos fi lmes e às 
animações ou quando se jogam os games, como nomes de 
personagens, placas de carro, versículos bíblicos, números 
que remetem a outros fi lmes ou livros, entre outros. 
Uma verdadeira legião de fãs em todo o mundo 
criou sites, blogues e plataformas interativas para 
trocar informações e desvendar os segredos do 
universo Matrix. Como em um jogo colaborativo, eles 
se organizaram em comunidades de interesse para 
reunir informações e trocar conhecimentos. Esse é 
um caso típico do que Jenkins chamou de “cultura da 
participação”.
Jogo: Enter the Matrix (Entrar na 
Matrix, 2003, criado pelas diretoras 
dos fi lmes, as irmãs Wachowski) é o 
primeiro de vários jogos lançados sobre 
o universo Matrix. Sua trama é paralela 
à dos fi lmes, com mais de uma hora de 
imagens inéditas. 
O jogo, portanto, expande a narrativa 
dos fi lmes. Além disso, alguns segredos e 
“chaves” para segui-lo estão “escondidos” 
em citações nos fi lmes. Lançado no mesmo 
dia que Matrix Reloaded, o jogo vendeu 
mais de 5 milhões de unidades em menos 
de dois meses. 
Animação: Animatrix (2003, vários diretores) mistura 
computação gráfi ca com técnicas de anime. É 
composto de nove contos que narram os últimos 
acontecimentos antes da vitória das máquinas contra 
a humanidade. 
Trata-se de uma narrativa anterior aos 
acontecimentos de Matrix, de 1999. 
Enquanto o jogo expande a trama para linhas 
paralelas à narrativa do fi lme, a animação 
expande “para trás”, contando as origens do 
que se vê no primeiro fi lme (o planeta 
completamente dominado pelas máquinas 
inteligentes). 
Sites ofi ciais, com interatividade e inúmeras informações complementares, somam-se aos 
sites dos fãs e especialistas em cultura do entretenimento, impulsionando o interesse pelo 
universo Matrix e seus enigmas. 
Entre os diversos sites em português, o blogue “Vaca Nerd” apresenta um artigo com 
sessenta curiosidades sobre Matrix. Será que são todas verídicas? Nesse tipo de cultura de 
fãs, o que importa é o debate que essas informações provocam. Se quiser participar, é só 
acessar: http://vacanerd.com.br/60-fatos-e-curiosidades-sobre-a-franquia-matrix/.
Em 2019, a produtora dos fi lmes, a Warner Bros., anunciou que dois projetos relacionados 
a Matrix estavam em desenvolvimento: um fi lme sobre as origens da narrativa de Matrix e 
outro que seria o desdobramento do terceiro episódio, Matrix Revolutions. A previsão de 
lançamento de ambos os fi lmes é 2021.
Uma característica importante das narrativas transmídias da indústria do entretenimento 
é sua capacidade de se tornar “notícia” de tempos em tempos. Como se fossem grandes 
segredos descobertos casualmente por jornalistas, essas notícias alimentam o interesse do 
público e as expectativas dos fãs.
Jogo: The Matrix on-line (2005): também criado 
pelas irmãs Wachowski, o jogo começa com a 
famosa cena do fi lme, em que o personagem 
Morpheus pede a Neo que, para descobrir a 
verdade, escolha entre a pílula azul e a vermelha. 
O jogo foi um fracasso de público e, 
quatro anos depois do seu lançamento, em 
2009, foi encerrado. Na época, a empresa 
responsável pelo game anunciou 
que ele tinha apenas quinhentos 
usuários ativos em todo o mundo. 
Jogo: The Matrix: Path of Neo (2005), 
também criado pelas irmãs Wachowski. 
Embora baseado na trajetória de Neo 
(os “Passos de Neo”, no subtítulo em 
português), apresenta acontecimentos 
originais e um desfecho diferente do da 
trilogia.
O jogador, que desempenha o papel de Neo, 
desenvolve habilidades como golpes de luta 
e certos poderes e pode tomar decisões 
diferentes no que se refere aos destinos da 
personagem. Nessa narrativa transmídia, 
explora-se a possibilidade de vivenciar “outras 
experiências” no mesmo universo fi ccional. 
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J. P. Sartre (c. 1950).
Mertsaloff/Shutterstock 
Nos últimos anos, 
sociedade e poder público 
discutiram reestruturações 
no ensino para que a 
escola pudesse atender 
melhor às expectativas 
de aprendizagem tendo 
em vista as demandas 
do mundo de hoje. A 
Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC, ou 
Base) é um dos resultados 
desse debate. Para cada 
área do conhecimento, 
a BNCC defi niu uma 
série de competências e 
habilidades. Nas páginas 
de abertura de cada 
projeto, você encontra as 
competências e habilidades 
prioritariamente 
trabalhadas nele. 
Nas páginas 6 a 14, 
apresentamos as 
competências e habilidades 
da BNCC mobilizadas nos 
projetos do livro.
Característica marcante 
deste livro é a imersão na 
cultura audiovisual como 
ponto de contato entre os 
componentes curriculares. 
No Projeto 1, você vai 
fazer um documentário 
usando aparelho celular. 
Em outros projetos, 
fi lmes, documentários 
e fragmentos de peças 
audiovisuais são utilizados 
como meio de investigação 
e de refl exão.
6
COMPETÊNCIAS E 
HABILIDADES DA BNCC
Está em vigor no país, desde 2018, a Base Nacional Comum Curricular, mais conhecida como 
BNCC ou simplesmente Base. Trata-se de um documento que defi ne o conjunto de aprendiza-
gens essenciais que todos os alunos de cada segmento escolar (Educação Infantil, Ensino Fun-
damental, Ensino Médio) devem desenvolver em cada uma dessas etapas. O principal objetivo 
da BNCC é estabelecer no país um patamar básico de qualidade da educação a que todos os 
alunos têm direito.
Esse documento é organizado por áreas de conhecimento que, no caso do Ensino Médio, 
são: Linguagense suas Tecnologias (LGG); Matemática e suas Tecnologias (MAT); Ciências da 
Natureza e suas Tecnologias (CNT); Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHS). São descritas 
também competências gerais – que valem para todos os segmentos –, competências específi cas 
de cada área e habilidades correspondentes a essas competências.
Entende-se por competência a capacidade de mobilizar recursos visando abordar e resolver 
problemas; já as habilidades são a aplicação prática de determinada competência para resolver 
uma situação complexa.
Na BNCC, as competências são indicadas por números e as habilidades são expressas por um 
código. Veja:
EM13LGG101
EM: Ensino Médio 01: número da habilidade correspondente a essa competência
13: as três séries do curso 1: número da competência específi ca
LGG: as três séries – Linguagens
Os projetos que compõem este livro foram concebidos em 
total consonância com a BNCC. Isso está explicitado ao longo 
de todos os encontros que os constituem, mas apresentamos 
um quadro que reúne as competências e habilidades desenvol-
vidas nos seis projetos. 
Se você tiver interesse, consulte o texto completo da BNCC 
no site: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 27 
jan. 2020.
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O celular e o computador 
tornam-se instrumentos 
importantes em alguns 
trabalhos. Você poderá 
seguir os tutoriais de uso 
de softwares fornecidos 
nos projetos e, com o apoio 
do professor e dos gestores 
da escola, selecionar 
as ferramentas mais 
apropriadas a cada caso. 
Assim você vai se tornar 
um produtor de mídias.
Para ampliar sua bagagem de pesquisas, no fi nal do livro 
há um conjunto comentado de recomendações de leituras, 
vídeos e artigos digitais.
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COMPETÊNCIAS E 
HABILIDADES DA BNCC
Está em vigor no país, desde 2018, a Base Nacional Comum Curricular, mais conhecida como 
BNCC ou simplesmente Base. Trata-se de um documento que defi ne o conjunto de aprendiza-
gens essenciais que todos os alunos de cada segmento escolar (Educação Infantil, Ensino Fun-
damental, Ensino Médio) devem desenvolver em cada uma dessas etapas. O principal objetivo 
da BNCC é estabelecer no país um patamar básico de qualidade da educação a que todos os 
alunos têm direito.
Esse documento é organizado por áreas de conhecimento que, no caso do Ensino Médio, 
são: Linguagens e suas Tecnologias (LGG); Matemática e suas Tecnologias (MAT); Ciências da 
Natureza e suas Tecnologias (CNT); Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHS). São descritas 
também competências gerais – que valem para todos os segmentos –, competências específi cas 
de cada área e habilidades correspondentes a essas competências.
Entende-se por competência a capacidade de mobilizar recursos visando abordar e resolver 
problemas; já as habilidades são a aplicação prática de determinada competência para resolver 
uma situação complexa.
Na BNCC, as competências são indicadas por números e as habilidades são expressas por um 
código. Veja:
EM13LGG101
EM: Ensino Médio 01: número da habilidade correspondente a essa competência
13: as três séries do curso 1: número da competência específi ca
LGG: as três séries – Linguagens
Os projetos que compõem este livro foram concebidos em 
total consonância com a BNCC. Isso está explicitado ao longo 
de todos os encontros que os constituem, mas apresentamos 
um quadro que reúne as competências e habilidades desenvol-
vidas nos seis projetos. 
Se você tiver interesse, consulte o texto completo da BNCC 
no site: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 27 
jan. 2020.
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COMPETÊNCIAS GERAIS 
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, so-
cial, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar 
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo 
a investigação, a refl exão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive 
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e 
também participar de práticas diversifi cadas da produção artístico-cultural. 
 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corpo-
ral, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática 
e científi ca, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em 
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma 
crítica, signifi cativa, refl exiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) 
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro-
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 
 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos 
e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e 
fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, 
autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confi áveis, para formular, negociar e 
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos 
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional 
e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do 
planeta.
 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na 
diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-
pacidade para lidar com elas.
 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de confl itos e a cooperação, fazendo-se respeitar 
e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização 
da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e po-
tencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, fl exibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários.
Fonte: elaborado com base em BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi nal_site.pdf. 
Acesso em: 27 jan. 2020.
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http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS E 
SOCIAIS APLICADAS PARA O ENSINO MÉDIO
Competência específi ca 1
Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacio-
nal e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científi cos 
e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando 
diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científi ca.
(EM13CHS101) Identifi car, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas lin-
guagens, com vistas à compreensão de ideias fi losófi cas e de processos e eventos históricos, geográficos, 
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.
(EM13CHS102) Identifi car, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográfi cas, políticas, econômi-
cas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernida-
de, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu signifi cado histórico e comparan-
do-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos polí-
ticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados 
e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos fi losófi cos e sociológicos, documentos 
históricos e geográfi cos, gráfi cos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identifi car conheci-
mentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes 
sociedades inseridas no tempo e no espaço.
(EM13CHS105) Identifi car, contextualizar e criticar tipologias evolutivas (populações nômades e sedentá-
rias, entre outras) e oposições dicotômicas (cidade/campo, cultura/natureza, civilizados/bárbaros, razão/
emoção, material/virtual etc.), explicitando suas ambiguidades.
(EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfi ca, gráfi ca e iconográfi ca, diferentes gêneros textuais e 
tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, signifi cativa, refl exiva e ética nas di-
versas práticas sociais, incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Competência específi ca 2
Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão 
das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.
(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos di-
versos continentes, com destaque para a mobilidade e a fi xação de pessoas, grupos humanos e povos, em 
função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender 
e posicionar-se criticamente em relação a esses processos e às possíveis relações entre eles.
(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, 
povos e sociedades contemporâneos (fl uxos populacionais, fi nanceiros, de mercadorias, de informações, 
de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais, ambientais, 
econômicas e culturais. 
(EM13CHS203) Comparar os signifi cados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em 
diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadis-
mo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).
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9
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, 
territorialidades e fronteiras, identifi cando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e cultu-
rais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os confl itos populacionais 
(internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tec-
nológicas.
(EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômi-
cas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas 
juvenis. 
(EM13CHS206) Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os 
princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que 
contribuem para o raciocínio geográfi co. 
Competência específi ca 3
Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (pro-
dução, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição 
de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável 
em âmbito local, regional, nacional e global.
(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e 
descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas e rurais, e comunidades com diferentes características 
socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socio-
ambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.
(EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias pro-
dutivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes 
e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais – entre elas as indígenas, qui-
lombolas e demais comunidades tradicionais –, suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a 
sustentabilidade. 
(EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e das culturas de massa no estímulo ao con-
sumismo, seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à percepção crítica das necessidades 
criadas pelo consumo e à adoção de hábitos sustentáveis.
(EM13CHS304) Analisar os impactos socioambientais decorrentes de práticas de instituições governa-
mentais, de empresas e de indivíduos, discutindo as origens dessas práticas, selecionando, incorporando 
e promovendo aquelas que favoreçam a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável.
(EM13CHS305) Analisar e discutir o papel e as competências legais dos organismos nacionais e interna-
cionais de regulação, controle e fi scalização ambiental e dos acordos internacionais para a promoção e a 
garantia de práticas ambientais sustentáveis. 
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos socioeconômicos 
no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta 
(como a adoção dos sistemas da agrobiodiversidade e agrofl orestal por diferentes comunidades, entre 
outros). 
Competência específi ca 4
Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discu-
tindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. 
(EM13CHS401) Identifi car e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com 
culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de 
trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos. 
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, 
escalas e tempos, associando-os a processos de estratifi cação e desigualdade socioeconômica. 
(EM13CHS403) Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e 
de trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações voltadas à superação das desigualdades 
sociais, da opressão e da violação dos Direitos Humanos. 
(EM13CHS404) Identifi car e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e 
contextos históricos e/ou geográfi cos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em 
consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais. 
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10
Competência específi ca 5
Identifi car e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, 
democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
(EM13CHS501) Analisaros fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e espaços, identifi cando 
processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a cooperação, a 
autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade. 
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturali-
zando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identifi car 
ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades in-
dividuais. 
(EM13CHS503) Identifi car diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais 
vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus signifi cados e usos políticos, sociais e culturais, 
discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos. 
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações culturais, so-
ciais, históricas, científi cas e tecnológicas no mundo contemporâneo, e seus desdobramentos nas atitudes 
e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.
Competência específi ca 6
Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinha-
das ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e 
responsabilidade.
(EM13CHS601) Identifi car e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos 
povos indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo as quilombolas) no Brasil contemporâneo 
considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na or-
dem social e econômica atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país.
(EM13CHS602) Identifi car e caracterizar a presença do paternalismo, do autoritarismo e do populismo na 
política, na sociedade e nas culturas brasileira e latino-americana, em períodos ditatoriais e democráticos, 
relacionando-os com as formas de organização e de articulação das sociedades em defesa da autonomia, 
da liberdade, do diálogo e da promoção da democracia, da cidadania e dos direitos humanos na sociedade 
atual. 
(EM13CHS603) Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas 
e de exercício da cidadania, aplicando conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regi-
mes de governo, soberania etc.). 
(EM13CHS604) Discutir o papel dos organismos internacionais no contexto mundial, com vistas à elabora-
ção de uma visão crítica sobre seus limites e suas formas de atuação nos países, considerando os aspectos 
positivos e negativos dessa atuação para as populações locais. 
(EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de jus-
tiça, igualdade e fraternidade, identifi car os progressos e entraves à concretização desses direitos nas 
diversas sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações 
desses direitos em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada in-
divíduo.
(EM13CHS606) Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base na análise 
de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes – e propor medidas para enfrentar os 
problemas identifi cados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o prota-
gonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfi ança e a empatia.
Fonte: elaborado com base em BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi nal_site.pdf. 
Acesso em: 27 jan. 2020.
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http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
11
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
ESPECÍFICAS DE OUTRAS ÁREAS DO 
CONHECIMENTO PARA O ENSINO MÉDIO
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
Competência específi ca 1
Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e ver-
bais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de 
atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as 
possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.
Habilidades Projetos
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de 
produção e circulação de discursos, nas diferentes lin-
guagens, para fazer escolhas fundamentadas em função 
de interesses pessoais e coletivos.
Projeto 1: fase 1 / Projeto 2: fase 3 / Projeto 3: fa-
ses 1 e 2 / Projeto 4: fases 1 e 3 / Projeto 5: fases 
1 e 2 / Projeto 6: fase 1
(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, confl itos de 
interesse, preconceitos e ideologias presentes nos dis-
cursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas 
possibilidades de explicação, interpretação e interven-
ção crítica da/na realidade.
Projeto 4: fases 1 e 2 / Projeto 5: fase 2 / Projeto 
6: fases 1, 2 e 3
(EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, 
para interpretar e produzir criticamente discursos em 
textos de diversas semioses (visuais, verbais, sonoras, 
gestuais).
Projeto 6: fase 1
(EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando 
em conta seus funcionamentos, para a compreensão e 
produção de textos e discursos em diversos campos de 
atuação social.
Projeto 1: fases 1 e 3 / Projeto 3: fases 1, 3 e 4 / 
Projeto 4: fases 2 e 3 / Projeto 5: fases 1, 2 e 4
(EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos proces-
sos de remidiação de produções multissemióticas, multi-
mídia e transmídia, desenvolvendo diferentes modos de 
participação e intervenção social. 
Projeto 4: fase 3 / Projeto 5: fases 2 e 3 / Projeto 
6: fase 4
Competência específi ca 2
Compreender os processos identitários, confl itos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de 
linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base 
em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o 
autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de confl itos e a cooperação, e combatendo precon-
ceitos de qualquer natureza.
Habilidades Projetos
(EM13LGG201) Utilizar adequadamente as diversas lin-
guagens (artísticas, corporais e verbais) em diferentes 
contextos, valorizando-as como fenômeno social, cultu-
ral, histórico, variável, heterogêneo e sensível aos con-
textos de uso.
Projeto 2: fases 1, 2 e 3 / Projeto 3: fases 3 e 4 / 
Projeto 4: fases 2 e 3 / Projeto 5: fases 2 e 4 / Pro-
jeto 6: fase 4
(EM13LGG202) Analisar interesses, relações de poder e 
perspectivas de mundo nos discursos das diversas prá-
ticas de linguagem (artísticas, corporais e verbais), com-
preendendo criticamente o modo como circulam, consti-
tuem-se e (re)produzem signifi cação e ideologias.
Projeto 1: fases 2 e 3 / Projeto 2: fases 1, 2 e 3 / 
Projeto 3: fase 1 / Projeto 4: fases 1 e 2 / Projeto 
5: fase 2 / Projeto 6: fase 1
(EM13LGG203) Analisar os diálogos e confl itos entre di-
versidades e os processos de disputa por legitimidade 
nas práticas de linguagem e suas produções (artísticas, 
corporais e verbais), presentes na cultura local e em ou-
tras culturas.
Projeto 3: fases 1 e 2 / Projeto 4: fase 2 / Projeto 
5: fase 2 / Projeto 6: fase 1
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12
(EM13LGG204) Dialogar e produzir entendimento mútuo, 
nas diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais), 
com vistas ao interesse comum pautado em princípios 
e valores de equidade assentados na democracia e nos 
Direitos Humanos.
Projeto2: fases 2 e 3 / Projeto 3: fases 2 e 4 / 
Projeto 4: fases 1, 2 e 3 / Projeto 5: fases 2 e 4
Competência específi ca 3
Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, 
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo 
pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e 
o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
Habilidades Projetos
(EM13LGG301) Participar de processos de produção individu-
al e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corpo-
rais e verbais), levando em conta suas formas e seus funcio-
namentos, para produzir sentidos em diferentes contextos.
Projeto 1: fases 1 e 3 / Projeto 2: fases 2 e 3 / 
Projeto 3: fase 1 / Projeto 4: fases 2 e 3 / Projeto 
5: fases 1, 2 e 4 / Projeto 6: fases 3 e 4
(EM13LGG302) Posicionar-se criticamente diante de di-
versas visões de mundo presentes nos discursos em di-
ferentes linguagens, levando em conta seus contextos de 
produção e de circulação.
Projeto 2: fase 2 / Projeto 3: fases 1, 2 e 3 / Pro-
jeto 4: fases 1 e 2 / Projeto 5: fases 1 e 2 / Projeto 
6: fase 1
(EM13LGG303) Debater questões polêmicas de relevân-
cia social, analisando diferentes argumentos e opiniões, 
para formular, negociar e sustentar posições, frente à 
análise de perspectivas distintas.
Projeto 2: fases 1, 2 e 3 / Projeto 3: fases 2 e 3 / 
Projeto 4: fases 1 e 2 / Projeto 5: fase 3 / Projeto 
6: fases 2, 3 e 4
(EM13LGG304) Formular propostas, intervir e tomar de-
cisões que levem em conta o bem comum e os Direitos 
Humanos, a consciência socioambiental e o consumo 
responsável em âmbito local, regional e global.
Projeto 1: fases 1 e 3 / Projeto 2: fase 3 / Projeto 
3: fases 3 e 4 / Projeto 4: fases 2 e 3 / Projeto 5: 
fases 1 e 3 / Projeto 6: fase 3
(EM13LGG305) Mapear e criar, por meio de práticas de 
linguagem, possibilidades de atuação social, política, ar-
tística e cultural para enfrentar desafi os contemporâne-
os, discutindo princípios e objetivos dessa atuação de 
maneira crítica, criativa, solidária e ética.
Projeto 1: fases 1, 2 e 3 / Projeto 2: fases 2 e 3 / 
Projeto 4: fases 2 e 3 / Projeto 5: fase 4
Competência específi ca 5
Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas corporais, reconhecendo-
-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democráti-
ca e de respeito à diversidade.
Habilidades Projetos
(EM13LGG501) Selecionar e utilizar movimentos corporais 
de forma consciente e intencional para interagir socialmen-
te em práticas corporais, de modo a estabelecer relações 
construtivas, empáticas, éticas e de respeito às diferenças.
Projeto 4: fase 3
(EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais e signifi cá-las 
em seu projeto de vida, como forma de autoconhecimen-
to, autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização 
e entretenimento.
Projeto 4: fase 3
Competência específi ca 6
Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características 
locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar signifi -
cado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica 
e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
Habilidades Projetos
(EM13LGG601) Apropriar-se do patrimônio artístico de di-
ferentes tempos e lugares, compreendendo a sua diver-
sidade, bem como os processos de legitimação das ma-
nifestações artísticas na sociedade, desenvolvendo visão 
crítica e histórica.
Projeto 4: fase 3 / Projeto 5: fase 1
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13
(EM13LGG602) Fruir e apreciar esteticamente diversas 
manifestações artísticas e culturais, das locais às mun-
diais, assim como delas participar, de modo a aguçar 
continuamente a sensibilidade, a imaginação e a criati-
vidade.
Projeto 1: fase 1 / Projeto 3: fase 4 / Projeto 4: 
fase 3 / Projeto 5: fases 1 e 2 / Projeto 6: fases 
1 e 2
(EM13LGG603) Expressar-se e atuar em processos de 
criação autorais individuais e coletivos nas diferentes lin-
guagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, mú-
sica e teatro) e nas intersecções entre elas, recorrendo a 
referências estéticas e culturais, conhecimentos de natu-
rezas diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e 
experiências individuais e coletivas.
Projeto 1: fase 3 / Projeto 2: fase 3 / Projeto 3: 
fase 4 / Projeto 4: fase 3 / Projeto 5: fases 2 e 4 
/ Projeto 6: fase 4
(EM13LGG604) Relacionar as práticas artísticas às dife-
rentes dimensões da vida social, cultural, política e eco-
nômica e identifi car o processo de construção histórica 
dessas práticas.
Projeto 4: fase 3
Competência específi ca 7
Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, criati-
vas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e 
coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e 
coletiva.
Habilidades Projetos
(EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais da informa-
ção e comunicação (TDIC), compreendendo seus princí-
pios e funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, criati-
vo, responsável e adequado a práticas de linguagem em 
diferentes contextos. 
Projeto 1: fase 3 / Projeto 2: fase 3 / Projeto 5: 
fase 3 / Projeto 6: fase 3
(EM13LGG702) Avaliar o impacto das tecnologias digitais 
da informação e comunicação (TDIC) na formação do 
sujeito e em suas práticas sociais, para fazer uso crítico 
dessa mídia em práticas de seleção, compreensão e pro-
dução de discursos em ambiente digital.
Projeto 2: fase 3 / Projeto 3: fases 1 e 2 / Projeto 
5: fase 3
(EM13LGG703) Utilizar diferentes linguagens, mídias e 
ferramentas digitais em processos de produção coletiva, 
colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais.
Projeto 1: fase 2 / Projeto 2: fase 3 / Projeto 5: 
fase 3 / Projeto 6: fase 3
(EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de processos 
de pesquisa e busca de informação, por meio de ferra-
mentas e dos novos formatos de produção e distribuição 
do conhecimento na cultura de rede.
Projeto 1: fases 1 e 3 / Projeto 2: fase 3 / Projeto 
3: fase 3 / Projeto 5: fase 3
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Competência específi ca 1
Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em diversos contextos, 
sejam atividades cotidianas, sejam fatos das Ciências da Natureza e Humanas, das questões socioeconômicas 
ou tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de modo a contribuir para uma formação geral.
Habilidades Projetos
(EM13MAT101) Interpretar criticamente situações econô-
micas, sociais e fatos relativos às Ciências da Natureza 
que envolvam a variação de grandezas, pela análise dos 
gráfi cos das funções representadas e das taxas de varia-
ção, com ou sem apoio de tecnologias digitais.
Projeto 2: fase 1 / Projeto 3: fase 1 / Projeto 4: fase 
2 / Projeto 5: fase 1
(EM13MAT104) Interpretar taxas e índices de natureza 
socioeconômica (índice de desenvolvimento humano, 
taxas de infl ação, entre outros), investigando os proces-
sos de cálculo desses números, para analisar criticamen-
te a realidade e produzir argumentos.
Projeto 2: fase 1 / Projeto 3: fases 1 e 2 / Projeto 4: 
fase 2 / Projeto 5: fase 1 / Projeto 6: fase 1
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14
Competência específi ca 2
Propor ou participar de ações para investigar desafi os do mundo contemporâneo e tomar decisões éticas 
e socialmente responsáveis, com base na análise de problemas sociais, como os voltados a situações de 
saúde, sustentabilidade, das implicações da tecnologiano mundo do trabalho, entre outros, mobilizando e 
articulando conceitos, procedimentos e linguagens próprios da Matemática.
Habilidades Projetos
(EM13MAT202) Planejar e executar pesquisa amostral 
sobre questões relevantes, usando dados coletados 
diretamente ou em diferentes fontes, e comunicar os 
resultados por meio de relatório contendo gráfi cos e 
interpretação das medidas de tendência central e das 
medidas de dispersão (amplitude e desvio padrão), uti-
lizando ou não recursos tecnológicos.
Projeto 2: fase 2 / Projeto 6: fase 2
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Competência específi ca 2
Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumen-
tos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e 
defender decisões éticas e responsáveis.
Habilidades Projetos
(EM13CNT207) Identifi car, analisar e discutir vulnerabili-
dades vinculadas às vivências e aos desafi os contem-
porâneos aos quais as juventudes estão expostas, con-
siderando os aspectos físico, psicoemocional e social, a 
fi m de desenvolver e divulgar ações de prevenção e de 
promoção da saúde e do bem-estar.
Projeto 1: fase 1 / Projeto 2: fases 2 e 3 / 
Projeto 4: fases 2 e 3
Competência específi ca 3
Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científi co e tecnológico e suas impli-
cações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor 
soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclu-
sões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de 
informação e comunicação (TDIC). 
Habilidades Projetos
(EM13CNT309) Analisar questões socioambientais, polí-
ticas e econômicas relativas à dependência do mundo 
atual em relação aos recursos não renováveis e discu-
tir a necessidade de introdução de alternativas e novas 
tecnologias energéticas e de materiais, comparando di-
ferentes tipos de motores e processos de produção de 
novos materiais.
Projeto 1: fase 1
(EM13CNT310) Investigar e analisar os efeitos de progra-
mas de infraestrutura e demais serviços básicos (sane-
amento, energia elétrica, transporte, telecomunicações, 
cobertura vacinal, atendimento primário à saúde e pro-
dução de alimentos, entre outros) e identifi car necessi-
dades locais e/ou regionais em relação a esses serviços, 
a fi m de avaliar e/ou promover ações que contribuam 
para a melhoria na qualidade de vida e nas condições de 
saúde da população.
Projeto 1: fase 1
Fonte: elaborado com base em BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi nal_site.pdf. 
Acesso em: 27 jan. 2020.
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http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
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SUMÁRIO
PROJETO 1 STEAM 
Fazer um documentário
Registrando a vida como ela será 16
 FASE 1  É preciso fazer escolhas 18
 FASE 2  É preciso planejar as ações 23
 FASE 3  Passando as ideias para o “papel” 26
PROJETO 2 PROTAGONISMO JUVENIL 
É preciso falar de violência e juventude
Preparar uma agenda e um 
mapa georreferenciado 50
 FASE 1  As violências contra a juventude 52
 FASE 2  A violência na minha quebrada 68
 FASE 3  O desafi o da ação 72
PROJETO 3 MIDIAEDUCAÇÃO 
Navegar...
Usos e abusos nas redes sociais 88
 FASE 1  Conhecer para enfrentar melhor 90
 FASE 2  Quem tem medo das redes sociais? 93
 FASE 3   Experimento social controlado 
e entrevista semiestruturada 97
 FASE 4  É hora de planejar a ação 102
PROJETO 4 MEDIAÇÃO DE CONFLITOS 
Preparar uma competição de slam
Preconceito, discriminação e racismo 116
 FASE 1  Entendendo as faces do fenômeno 118
 FASE 2   Conhecendo as faces do racismo 
à brasileira 129
 FASE 3   A arte denuncia, conscientiza 
e supera 134
 FASE 4  Pensando nos próximos passos 139
PROJETO 5 MIDIAEDUCAÇÃO 
Criar histórias em meios diferentes: transmídias 
Uma narrativa, muitas plataformas 142
 FASE 1  Narrativas transmídias: defi nição 144
 FASE 2  Criação de narrativas transmídia 156
 FASE 3  Produção e tutoriais 160
 FASE 4  Apresentação e avaliação 170
PROJETO 6 PROTAGONISMO JUVENIL 
Preparar uma mostra de cinema
As múltiplas faces da juventude 172
 FASE 1  O que chamamos juventude? 174
 FASE 2  A juventude nos fi lmes 180
 FASE 3  O projeto se encaminha 197
 FASE 4  Organizando o evento na escola! 201
Sugestão de bibliografi a 
complementar para o estudante 203
Bibliografi a 207
Reprodução/Maria Farinha Filmes
Fábio Vieira/FotoRua/Folhapress
Rawpixel.com/Shutterstock
Collection Christophel/Agência France-Presse
DC ENTERTAINMENT/WARNER BROS./Cortesia Album/Fotoarena
Jacques Marie/Agência France-Presse
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16
REGISTRANDO A 
VIDA COMO ELA 
SERç
Qual é o futuro com que você sonha? As 
crianças que, daqui a dez anos, vão entrar no 
Ensino Médio estão, hoje, na Educação Infan-
til. Essas crianças devem ter atualmente 5 ou 
6 anos de idade. Como estará a escola pública 
desses garotos e garotas daqui a dez anos? E as 
questões que impactam a vida das pessoas no 
lugar em que você mora, como saúde, educa-
ção, acessibilidade, como estarão? 
A observação do entorno social, bem como 
do funcionamento dos bens públicos que afe-
tam a vida da coletividade e a de cada cida-
dão, até mesmo a sua, e o posterior registro vão 
funcionar como um exercício para aguçar sua 
criticidade e sensibilidade. Além disso, permiti-
rão que você organize e defenda seus pontos 
de vista no que se refere a um mundo justo e 
sustentável. As mudanças podem começar com 
o que se pode fazer pelos cidadãos do bairro, 
da comunidade ou do município, para projetar o 
que se quer em termos mais amplos.
Este projeto pretende incentivar você e os co-
legas da turma a registrar – depois de observar 
aspectos da esfera pública que interfi ram na qua-
lidade da vida coletiva e individual dos cidadãos 
– a visão de vocês em forma de documentário. 
Por isso, é importante manter os questionamen-
tos acima em mente enquanto você planeja e 
traça o seu percurso como documentarista.
Objetivos
■ Ampliar o repertório audiovisual para sen-
sibilizar a si mesmo e ao outro de modo 
a desenvolver um olhar para questões de 
desigualdade social, problemas socioam-
bientais e direitos humanos no Brasil e no 
mundo contemporâneo em geral.
■ Criar a oportunidade de desenvolver 
o protagonismo na construção do 
próprio conhecimento e na busca de 
soluções inspiradas nos 17 objetivos 
propostos pela Organização das Na-
ções Unidas (ONU) na Agenda 2030 
para o Desenvolvimento Sustentável. 
Justifi cativa do projeto
Este projeto insere-se no eixo de 
STEAM (do inglês Science, Technology, 
Engineering, Arts and Mathematics), uma 
proposta de trabalho multidisciplinar cujo 
produto fi nal requer bastante autonomia 
por parte do estudante. A postura inves-
tigativa e colaborativa, a organização 
individual e como membro de um gru-
po para realizar as ações necessárias, o 
planejamento das etapas, a seleção dos 
objetos a serem investigados e a atenção 
aos prazos estabelecidos compõem um 
todo que requer a articulação de diver-
sas habilidades e implicam um exercício 
DOCUMENTÁRIO
FAZER UM
Cena do documentário 
Nunca me sonharam (2017). 
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17
STEAM
1
PROJETO 
INTEGRADOR
QUESTÕES DESAFIADORAS
Como é o mundo com que você sonha hoje?
Pensando no município onde você vive, o que o incomoda e 
o que o deixa feliz? 
O que precisa ser mudado no município e o que precisa de maior visibilidade para que 
tais mudanças sejam provocadas? Umdocumentário pode ajudar?
desafi ador e protagonizante, rico em 
aprendizagens.
Produto
Um documentário.
Recursos necessários
Sala: carteiras e mesas dispostas em “U”; 
quadro ou lousa; caneta; lápis colori-
dos; caderno para o diário de produ-
ção; papel autoadesivo para recados; 
folhas de papel ou cartolina de co-
res diferentes cortadas como fi chas; 
sucatas; tesoura; cola; pano de mi-
crofi bra para limpeza da lente do 
celular; equipamentos e softwares
específi cos.
Temas Contemporâneos 
Transversais
Ciência e tecnologia; cidadania e civismo.
Competências desenvolvidas e suas 
respectivas habilidades
Competências gerais da BNCC: 1, 2 e 7. 
Competências específi cas da área de Ciências 
Humanas e Sociais Aplicadas: 3 e 5. 
Habilidades em Ciências Humanas e 
Sociais Aplicadas: (EM13CHS301),
(EM13CHS502)
“O futuro é agora. Já. Já foi.” 
Fala de Mel Duarte, poeta e slammer, 
em cena de Nunca me sonharam.
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18
1FASE É PRECISO FAZER ESCOLHAS
Encontro 1 
Avaliando o repertório 
Você já assistiu a algum documentário? Qual? De que maneira ele o impactou e o fez 
pensar em determinado assunto?
Na sua opinião, o tipo de linguagem empregada em um documentário pode ajudar as 
pessoas a se informarem sobre o meio em que vivem e refl etirem sobre ele? Um documen-
tário permite entender outros lugares ou outras épocas em que as histórias e os costumes 
eram distintos? E quanto à compreensão e ao aprendizado relativos a questões importantes 
do seu dia a dia e do de outras pessoas? Pense a respeito!
Listamos a seguir quatro documentários. Com o professor e os colegas da turma, orga-
nizem a exibição de pelo menos um deles. Pesquisem na internet os links para acessá-los e 
determinem se a sessão ocorrerá dentro ou fora da escola e em que horário. 
Então, vamos começar a sessão de documentários? 
Qual será a melhor maneira de trabalhar em equipe? Como se engajar na produção de 
um documentário? Como os membros de um grupo podem se ajudar de modo que todos 
contribuam para o processo de refl exão, criação e produção?
❯ Sugestão 1: Nunca me sonharam. Direção: 
Cacau Rodhen. Brasil, 2017 (84 min). 
❯ Sugestão 2: Lixo extraordinário. Direção: Lucy 
Walker. Reino Unido/Brasil, 2010 (98 min). 
❯ Sugestão 3: Jovens inventores. Direção: Estela 
Renner. Brasil, 2013 (15 min). 
❯ Sugestão 4: O amanhã é hoje: o drama de bra-
sileiros impactados pelas mudanças climáticas. 
Direção: Forward – Images that Move/Thais 
Lazzeri. Brasil, 2018 (23’11”). 
Passando por aqui para dizer que não há uma receita certa, um roteiro a seguir para garantir que todo trabalho 
em grupo seja bem-sucedido. Mas é importante ter em mente que, para realizar projetos, temos de trabalhar em 
grupo. Lembre-se: um grupo não é apenas uma reunião de pessoas. O todo é, sempre, maior que as partes. O 
entrosamento e o respeito entre os membros contam muito: o que uma pessoa faz − e o modo como faz − pode 
infl uenciar a perspectiva do grupo. Preste atenção em seus sentimentos e suas emoções e, caso considere deter-
minada situação difícil de enfrentar, tente compartilhar isso ao menos com o professor orientador do projeto. Ele 
poderá ajudá-lo a lidar com as situações de outra forma ou rearranjar as tarefas.
A primeira dica é: você e os colegas, dispostos em círculo e acompanhados pelo profes-
sor, indicam atitudes e comportamentos que consideram importantes para aplicar no dia a 
dia das atividades, com o objetivo de promover senso de equipe e criar um ambiente favo-
rável para a condução do projeto.
A segunda dica é: prepare, individualmente, uma lista particular de situações a evitar e 
de atitudes a tomar quando você se encontra em uma situação de confronto. Quando mo-
nitoramos nossas emoções, fi ca mais fácil lidar com confl itos e atingir os objetivos. Caso se 
sinta à vontade, compartilhe seus apontamentos com os colegas e o professor. 
Quando se trabalha em grupo, há momentos em que as opiniões são distintas; nada bate, 
ninguém concorda com ninguém. Embora pontos de vista possam ser confl itantes, devemos 
partir do princípio de que formas diversas de entender um assunto podem, antes de tudo, 
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No Manual do Professor, na parte específi ca dedicada ao Projeto 1, 
há orientações e comentários relacionados aos encontros em que 
está organizado este projeto. Não deixe de consultá-los, pois eles 
podem ajudá-lo a desenvolver melhor os trabalhos aqui propostos.
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colaborar para a aprendizagem de todos. O fato de uma pessoa ter um entendimento dife-
rente do seu indica que existe mais de um caminho possível. 
Daí vem a terceira dica: coloque-se no lugar do outro, gerando empatia. Tente entender 
por que um colega pensa de determinado jeito, por que a opinião dele sobre o modo de 
conduzir um assunto diverge da sua. Ao pensar e agir assim, você amplia a possibilidade de 
diálogo e o trabalho tem mais chances de sucesso, já que todos têm reconhecido o direito 
de pensar diferente, de expressar-se e de ser ouvido pelo grupo. As palavras-chave, neste 
momento, são empatia e respeito.
Para fechar este primeiro encontro, combine com a turma e o professor orientador do pro-
jeto a data de apresentação do produto fi nal. Leia as instruções e lembre-se: planejamento e 
gestão de tempo são essenciais quando há várias tarefas a cumprir e um tempo determinado 
para cumpri-las. Então monitore constantemente o processo, para que nada fi que de fora. 
Sugerimos o uso de um diário de produção do grupo de trabalho: em um ca-
derno ou no bloco de notas do computador, anotem suas ideias e contribuições, 
além de datas de entrega e lembretes em geral. Mas é importante destacar que 
todos os integrantes do grupo devem estar cientes do que está sendo anotado.
Anotem no diário de produção o nome do documentário visto e o que, nele, 
chamou mais a atenção do grupo e por quê.
Encontro 2 
Dando os primeiros passos
Vimos que os projetos de STEAM abrangem, necessariamente, várias disciplinas. A pri-
meira refl exão que convidamos você a fazer foi a respeito do estado da escola pública da-
qui a dez anos. Como ela deve estar de maneira a atender às aspirações dos estudantes do 
futuro e ajudá-los a concretizar seu projeto de vida?
Para ampliar essa refl exão sobre o mundo que queremos ajudar a construir em um futuro 
próximo, vamos apresentar o conjunto de objetivos para o mundo em 2030 propostos pela 
ONU em 2015 e assumidos pelos países signatários da Agenda 2030 para o Desenvolvimen-
to Sustentável. Esses Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ou ODS, podem nortear 
a turma na escolha dos temas a serem investigados na comunidade, no município ou na 
região em que se situa a escola e em torno dos quais serão produzidos os documentários. 
O panorama que os ODS compõem permite que imaginemos o mundo e a escola que que-
remos como resultado também de nossas ações. 
Acesse a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ 
(acesso em: 15 jan. 2020). 
Observe a imagem acima, que retrata os 17 ODS. O que cada um deles representa? Qual 
é a ideia que eles expressam? Qual deles mais afeta a sua vida e o lugar em que você vive? 
Vamos explorar essas questões juntos?
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Agora, reúna-se com seu grupo de trabalho para debater as perguntas a seguir. Antes de 
responder a elas, porém, pense, individualmente, em situações do dia a dia

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