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Ausculta Cardiologiaca Introdução: A ausculta do coração requer audição excelente e habilidade para distinguir diferenças sutis de tonalidade e relação temporal. Os profissionais da saúde com comprometimento da audição podem usar estetoscópios com amplificadores. Os sons agudos são mais bem auscultados com o estetoscópio. Os sons graves são mais bem auscultados com o sino. Deve-se exercer bem pouca pressão ao usar o sino. A pressão excessiva converte a pele subjacente em um diafragma e elimina os sons com tonalidade muito baixa. Anatomia Ausculta cardíaca Os principais achados auscultatórios compreendem Sons cardíacos Sopros Atritos Sons Sons sistólicos cardíacos Os sons sistólicos compreendem: 1ª bulha cardíaca (B1) Cliques B1 e o 2º batimento (B2, um som diastólico) são componentes normais do ciclo cardíaco, os familiares sons “tum-tá”. Sons Sons diastólicos cardíacos Os sons diastólicos envolvem: 2º, 3º e 4º sons cardíacos (B2, B3 e B4) Ruídos diastólicos Sons da valva mitral Diferentemente dos sons sistólicos, os sons diastólicos têm baixa tonalidade, menor intensidade e duração mais longa. Exceto para B2, esses sons geralmente são anormais em adultos, embora um B3 possa ser fisiológico até os 40 anos de idade e durante a gestação. Sopros Sopros sistólicos Sopros sistólicos podem ser normais ou anormais. Podem ser sistólicos precoces, médios ou tardios, ou holossistólicos (pansistólicos). Os sopros sistólicos podem ser classificados em sopros de ejeção, regurgitante e shunt. Sopros diastólicos Os sopros diastólicos são sempre anormais e a maioria é proto ou mesodiastólica, mas podem ser telediastólicos (pré-sistólicos). Sopros protodiastólicos são tipicamente decorrentes de regurgitação aórtica ou regurgitação pulmonar. Os sopros mesodiastólicos (ou de proto a mesodiastólicos) são tipicamente decorrentes de estenose mitral ou estenose tricúspide. O sopro telediastólico pode ser consequente à estenose mitral reumática em um paciente em ritmo sinusal. Referências: National Academy of Clinical Chemistry and IFCC Committee for Standardization of Markers of Cardiac Damage Laboratory Medicine Practice Guidelines. Clinical Chemistry 53:4, 547-574, Abril 2007. • Porto, Celmo Celeno. Doenças do coração : prevenção e tratamento. Editora Guanabara Koogan S.A.. 2ª edição; 2005;Rio de Janeiro • Woods, Susan L.et. Al. Enfermagem em cardiologia. Editora Manole. 4ª edição. 2005 .
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