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Leishmaniose: Agente, Vetores e Ciclo

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AGENTE ETIOLÓGICO: 
Diferentes espécies de protozoários do 
gênero Leishmania. 
Leishmaniose braziliensis: espalhada pelo 
Brasil 
Leishmaniose guyanensis: região norte 
Leishmaniose lainsoni 
Leishmaniose shawl 
Leishmaniose naifi 
Leishmaniose amazonensis: Amazônia 
Leishmaniose longipalpis 
Lutzomia cruzi 
MORFOLOGIA: 
Promastigota: Forma extracelular. 
Cinetoplasto oval na região anterior e 
distante do núcleo. Reprodução por fissão 
binária no inseto vetor. Forma invasiva: 
promastigota metacíclica. 
Amastigota: Forma intracelular. Infecta
células do sistema mononuclear fagocítico:
macrófagos, neutrófilos, células dendríticas. 
Reprodução por fissão binária.
Paramastigota: aderidas pelo flagelo
ao trato digestivo do hospedeiro
invertebrado.
HOSPEDEIROS 
Hospedeiro invertebrado - Vetor: 
flebotomíneo 
Hospedeiro vertebrado: mamíferos, roedores, 
canídeos, felídeos e equídeos. 
Hospedeiro acidental: homem 
VETORES 
Insetos flebotomíneos, pertencentes à 
Ordem Díptera, Gênero Lutzomyia, 
conhecidos popularmente como mosquito 
palha, tatuquira, birigui, entre outros. 
Lutzomia (Novo mundo) – cruzi (MS) 
longipalpis (BR) 
Phlebotomus (Velho Mundo) 
Ovo – adulto: 4 a 7 semanas. Vive 15-30 dias. 
As fêmeas do Flebotomíneo são 
hematófagas e possuem substâncias 
vasodilatadoras, antiagregantes 
plaquetárias e anticoagulantes. 
TRANSMISSÃO 
Picada da fêmea do flebotomíneo 
infectado. Não há transmissão de pessoa a 
pessoa. 
CICLO
Os macrófagos são ingeridos pelo 
flebotomíneo durante a picada e ficam 
dentro do intestino do inseto envolto da 
membrana peritrófica que serve para 
proteger o inseto contra degradação 
enzimática. Os macrófagos se rompem 
liberando amastigotas que se passam para a 
forma promastigota e começam a se 
multiplicar de forma assexuada por divisão 
binária até que saem da membrana e vão 
para o intestino. No intestino, elas vão se 
Leishmaniose 
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aderindo pelo flagelo ao trato digestivo, 
tomando a forma de paramastigota e 
continuam a se multiplicarem. No repasto, as 
paramastigotas se soltam e tomam a forma 
de promastigota metacíclica, que representa 
a forma invasiva/infectante e são inoculadas 
pela fêmea. 
 
No vertebrado, ocorre a fagocitose da 
promastigotas metacíclicas que passam para 
a sua forma amastigota dentro da célula. 
Dentro do macrófago, elas se multiplicam por 
divisão binária até o rompimento da célula. 
Depois disso, ocorre uma resposta 
inflamatória em que as amastigotas invadem 
mais células de defesa iniciando-se assim um 
novo ciclo. 
DOENÇA: 
A manifestação clínica depende não 
apenas da espécie envolvida, mas também 
do estado imunológico do indivíduo 
infectado. 
• Leishmaniose cutânea: braziliensis, 
amazonenses, guyanensis: Apenas 
uma ferida. Botão do oriente. Possui 
bordas elevadas e avermelhas. 
 
• Leishmaniose cutânea-mucosa: 
Atinge as mucosas. Começa no local 
da lesão e depois pela circulação 
sanguínea atinge outras mucosas. 
 
• Leishmaniose cutânea disseminada: 
Ocorre quando a imunidade do 
indivíduo está baixa – faz uso de 
imunossupressores ou tem HIV. 
Apresenta nódulos por todo o corpo. 
 
• Leishmaniose difusa: amazonenses: 
Faz várias feridas uma perto da outra. 
 
• Leishmaniose visceral: longipalpis. 
Leishmania infanto-chagasi. 
 
o Zoonose. 
o Parasito do subgênero 
Leishmania. 
o Acomete as vísceras. Começa 
no local da picada e depois 
atinge os órgãos e até a 
medula óssea. 
o Crônica: febre persistente. 
Aumento do fígado ou baço. 
o Sistema imunológico 
devastado. A pessoa pode 
morrer por causa de doenças 
oportunistas. 
 
 
 
 
IMUNOLOGIA: 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR: 
 - Imunidade humoral: baixos títulos de 
anticorpos no soro. 
 - Imunidade celular: fundamental no 
processo de cura. 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL: 
 - Imunidade humoral: altos títulos de 
anticorpo, mas os anticorpos específicos não 
asseguram proteção. 
 - Imunidade celular: pouco 
significativa. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
MÉTODOS DIRETOS 
 - Exame em lâmina 
 - Cultivo em meios axênicos (não 
contaminado ou livre de qualquer organismo 
vivo) 
 - Pesquisa do DNA do parasito 
 
MÉTODOS INDIRETOS 
 - Reação de hipersensibilidade tardia 
(Teste de Montenegro) – LT 
 - Reagente foi considerado um 
injetável pela ANVISA. Contem formas 
promastigotas mortas. Inocula embaixo da 
pele que leva a uma reação inflamatória 
endurecida. Em torno de 72 horas vê o 
tamanho. Se desse mais de 6mm positivo 
para leishmaniose tegumentar. 
 - Não funciona para a leishmaniose 
difusa nem a visceral. A difusa, pois, há 
evidências que amazonenses tem uma 
capacidade de interferir em mecanismos 
imunológicos. Visceral não causa feridas na 
pele. 
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 - Testes sorológicos (IFI (imunofluorescência 
indireta), ELISA (ensaio enzimático) , DAT) – 
LV 
 
- Exame na medula óssea para encontrar 
formas amastigotas.

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