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MEDULA ESPINAL

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Medula EspinalMedula Espinal
Faz parte do SNC
Contida no interior da coluna vertebral = canal espinal
Principais aspectos funcionais: 
Condução de impulsos nervosos ascendentes/aferentes/sensitivos (sobem pela medula e vão
em direção ao cérebro): sensação exteroceptiva e proprioceptiva, ao chegar no córtex há uma
consciência que desencadeia interconexões que por fim terminam em MECANISMOS DE
RESPOSTA 
Condução de impulsos nervosos descendentes/eferentes/motores (mecanismo de resposta que
vão do córtex – principalmente giro pré central – descem pela medula para chegar aos
músculos): estes impulsos penetram seus respectivos nervos para contração dos músculos
esqueléticos 
ARCO REFLEXO: reflexo de proteção
Estímulo sensitivo chega ao corno posterior da medula
Parte do estímulo é enviado pelas vias ascendentes, outra parte faz conexão com interneurônios
que faz sinapse com o motoneurônio, que sai do corno anterior da medula realizando um
movimento de proteção;
Reflexo tendíneo: na patela 
FORMA: cilíndrica com partes ovais, com 1cm de diâmetro
LOCALIZAÇÃO: 2/3 superiores do canal vertebral no adulto
No período embrionário, quando há a formação da medula (8ª semana) a medula tem o mesmo
comprimento do canal vertebral, conforme há o aumento da estatura, no período fetal, a medula
cresce em velocidade menor que a coluna vertebral
Limite inferior: plano horizontal da vértebra LIII (no recém nascido seu limite é LIV)
COMPRIMENTO: aproximadamente 45 cm no adulto
ESTRUTURA
Calibre não uniforme;
33 vertébras e 31 seguimentos medulares: 8 cervicais (o primeiro está entre o occipital e o atlas),
12 torácicos, 5 lombares, 3 sacrais e 1 coccígeos (os últimos foramarão o filamento terminal)
Parte superior (calibre menor): 4 seguimentos, de C1 a C4 – nervos espinais destinados à
inervação do pescoço e o principal nervo da respiração, o nervo frênico (C3, C4, C5) – 
Intumescência cervical (calibre maior): C5 a T1 – origem das raízes nervosas que formarão o
plexo braquial (C5, C6, C7, C8 e T1) que inerva, por fim, os membros superiores – 
Parte torácica: T2 a T10 – inervação do tórax, origem dos nervos intercostais, inervando o tórax – 
Intumescência lombossacral: T11 a L5 – origem das raizes nervosas que irão inervar os membros
inferiores – 
Cone medular: S1 a CO1 – origem dos nervos que irão invervar os membros inferiores – 
Filamento terminal: estabiliza o cone medular na primeira vértebra coccígea, funciona como um
ligamento 
Presença de sulcos longitudinais: 
Fissura mediana anterior (fissura = sulco profundo): passagem de vasos sanguíneos para a
vascularização da medula
Sulco mediano posterior: passagem de vasos sanguíneos para a vascularização da medula
Sulcos póstero-lateral 
Sulcos antero-laterais
Sulcos intermédios posteriores: entre o sulco póstero-lateral e sulco mediano posterior, são
encontrados acima da parte torácica da medula até o bulbo a partir dos fásciculos cuneiformes 
OBS: ossos = números romanos
OBS: de acordo com a Teoria da Evolução os antepassados tinham 33 seguimentos medulares,
sendo que os últimos inervavam a cauda, ao passo que a cauda deixou de existir estes
seguimentos também deixam
Radículas
Crescimento da medula espinal 
Até o 4º mês de vida intrauterina a medula e a coluna crescem na mesma porporção
Após este período há uma importante desporporção no crescimento (8ª semana em diante),
assim ocorre desnível entre o seguimento e o forame em que a medula ira emergir 
CAUDA EQUINA: devido a desproporção do crescimento da coluna vertebral e medula espinal,
suas raízes estão banhadas por líquor (diferente do restante da medula)
T1a T10: adiciona-se 2 ao número do processo espinhoso, obtém-se o número do seguimento
medular
Os processos espinhosos das vértebras TXI e TXII coincidem com os seguimentos medulares
lombares
O processo espinhoso da vértebra LI coincide com os segmentos medulares sacrais
MEDULA SECCIONADAMEDULA SECCIONADA
Substância cinzenta profunda em forma de H (H medular): corpos de neurônios agrupados
Cornos anteriores: colunas anteriores
Cornos posteriores: colunas posteriores
Substância cinzenta intermédia: 
Central
Laterais: cornos e colunas laterais: medula torácica e parte da medula lombar (SNA
simpático)
Canal central: resquício do tubo neural, por onde passa líquido medular
Lâminas espinais ou lâminas de Rexed: 
Lâminas 1, 2 3 e 4: sensibilidade exteroceptiva (na porção mais posterior do corno posterior)
Lâminas 5 e 6: sensibilidade proprioceptiva (sensibilidade dos ossos, articulações e músculos,
sensação de movimento)
Lâminas 7 e 8: SNA, fica na parte intermédia da medula
Lâmina 9: motricidade somática, corpos dos motoneuronios anteriores
Lâmina 10: localizada num ponto intermediário conexões entre vasos da medula 
Substância branca periférica: tratos e fascículos que direcionam recursos ascendentes e
descendentes
Funículo anterior: entre fissura mediana anterior
Funículos laterais: entre sulco mediano posterior
Funículo posterior: entre sulcos póstero-laterais e antero-laterais
OBS: quando agrupados na superfície chamam-se córtex, quando agrupados na periferia chamam-
se núcleos
FORMAÇÃO DOS NERVOS ESPINAISFORMAÇÃO DOS NERVOS ESPINAIS
Os 31 segmentos medulares têm radículas
As radículas da raiz porterior entram no corno posterior, elas se agrupam e formam a raiz posterior
dos nervos espinais e formam o gânglio sensitivo
As radículas anteriores saem do corno anterior, se agrupam na raiz anterior do nervo espinal
Quando ocorre a junção das duas raízes há a formação do nervo espinal; 
Os nervos espinais então, são divididos em ramos anteriores (que formam os plexos nervosos e
nervos intercostais de T2 a T11) e ramos posteriores (inerva estruturas do dorso, prisncipalmente os
músculos)

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