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MAPEANDO VIVIANE MEDEIROS DE AMORIM MAPEANDO DIREITO PENAL LEI PENAL NO TEMPO LEI POSTERIORTEMPO DA CONDUTA IRRETROATIVIDADE IRRETROATIVIDADE EX: AUMENTO DE PENA SUPRESSÃO DE FIGURA CRIMINOSA MIGRA O CONTEÚDO DA FIGURA CRIMINOSA PARA OUTRO TIPO PENAL EX: DIMUNIÇÃO DE PENA FATO ATÍPICO FATO TÍPICO FATO TÍPICO FATO TÍPICO FATO TÍPICO FATO TÍPICO IRRETROATIVIDADE RETROATIVIDADE RETROATIVIDADE PRINCÍPIO DA CONTIUIDADE TÍPICO-NORMATICA Você sabe diferenciar? @ V IV IA N E. A M O RI M M TEMPOS REGIT ACTUM Aplica-se a lei vigente no momento que regerá os fatos ocorridos. IRRETROATIVIDADE A lei penal NÃO RETROAGIRÁ; SALVO para BENEFICIAR o réu; Os atos são regidos pelas leis vigentes a seu tempo. Aplica-se a lei revogada aos fatos praticados ao tempo de sua vigência, desde que seja ela mais benéfica ao réu do que a lei revogadora. Aplica-se a lei revogadora aos fatos praticados antes de sua vigência, desde que ela seja mais benéfica do que a lei revogada. LEI TEMPORÁRIA: prazo de início e fim determinado pelo legislador LEI EXCEPCIONAL: Legislação dos estados de emergências, situações de perigo, calamidade, período de anormalidade, não tem prazo fixo ULTRATIVIDADE RETROATIVIDADE EXTRATIVIDADE CONFLITO DE LEIS PENAIS NO TEMPO Súmula 711, STF LEI PENAL NO TEMPO LEI MALÉFICA LEI BENÉFICA Você sabe diferenciar? CONFLITO DE LEIS PENAIS NO TEMPO @ V IV IA N E. A M O RI M M LEI BENÉFICA LEI MALÉFICA PRINCÍPIO DA NÃO ULTRATIVIDADE DA LEI MALÉFICA PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DA LEI BENÉFICA PRINCÍPIO DA ULTRATIVIDADE DA LEI BENÉFICA PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI BENÉFICA LEI PENAL NO TEMPO LEI A LEI TEMPORÁRIA DATA FINAL LEI A LEI EXCEPCIONAL NOVA LEI B IN PEJUS Você sabe diferenciar? LEI TEMPORÁRIA CRIME PERMANENTE OU CONTINUADO - LEI MAIS GRAVOSA SE SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR NA CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU PERMAÊNCIA LEI EXCEPCIONAL SÚMULA 711, STF @VIVIANE.AMORIMM LEI A PRINCÍPIO DA ULTRATIVIDADE DATA INICIAL AUTO-REVOGAÇÃO LEI A EVENTO INICIAL EVENTO FINAL AUTO-REVOGAÇÃO PRINCÍPIO DA ULTRATIVIDADE INÍCIO DO CRIME FINAL DO CRIME LEI B VIGENTE LEI A VIGENTE LEI PENAL NO ESPAÇO Extensão do território nacional De natureza pública ou a serviço do governo; EM QUALQUER LUGAR; Mercantes ou de propriedade privada no espaço aéreo ou alto- mar. * Embarcações e aeronaves brasileiras; Você sabe diferenciar? TERRITORIALIDADE @VIVIANE.AMORIMM Aplica-se a LEI BRASILEIRA ao crime cometido no TERRITÓRIO NACIONAL; Também aplica-se a LEI BRASILEIRA: 1. 2. Embarcações e aeronaves estrangeiras de propriedade privada, desde que: Em pouso no território nacional; No espaço aéreo; Em porto no Brasil; No mar territorial.ART. 5º, CP LEI PENAL NO ESPAÇO A aplicação da LEI brasileira DEPENDE do concurso das seguintes situações: Agente entrar no território nacional; Fato punível no outro país; Lei brasileira permite a extradição procrime praticado; Agente não absolvido no estrangeiro ou não ter cumprido a pena; Não ter sido perdoado no estrangeiro ou não estar extinta a punibilidade. Você sabe diferenciar? EXTRATERRITORIALIDADE @VIVIANE.AMORIMM Aplicação da LEI BRASILEIRA a crimes cometidos no exterior CRIMES Que tratado ou convenção o Brasil se obrigou a reprimir. Praticados por brasileiro. Em embarcações ou aeronaves BRASILEIRAS, marcante ou de propriedade PRIVADA em TERRITÓRIO e aí não sejam julgados. ART. 7º, CP CRIMES CONTRA Vida ou liberdade do PR; Patrimônio ou fé pública; Adm Público por quem está ou seu serviço; Crime de genocídio: agente brasileiro ou domiciliado no Brasil. 1. 2. 3. 4. Nessas 4 situações, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro, o agente é punido segundo a lei brasileira. TEORIA GERAL DO CRIME Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M CONCEITO DE CRIME Material Formal Analítico Teoria Bipartida Teoria Tripartida Teoria Quadripartida FORMAL: crime é a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa. MATERIAL: crime é a ação/omissão humana que lesiona ou expõe a perigo de lesão bens jurídicos que recebem tutela do Direito Penal. ANALÍTICO: com espeque na teoria tripartida, a qual prevalece na doutrina e jurisprudência pátria, crime é fato típico, ilícito e culpável. A punibilidade, nesse viés, é pressuposto de aplicação de pena e não substrato do conceito de crime. INFRAÇÃO PENAL Contravenção Penal Crime Sistema dualista/binário Adotada pelo CP FORMAL: crime é a mera violação da norma penal. CONCAUSAS RELATIVAMENTE INDEPENDENTES Você sabe diferenciar? @ V IV IA N E. A M O RI M M ESPÉCIECAUSAS RESPONSABILIZAÇÃO PREEXISTENTE ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTES ROMPEM O NEXO CAUSAL CONCOMITANTE SUPERVENIENTE CONCOMITANTE O agente responde SOMENTE pelos atos que praticou PREEXISTENTE SUPERVENIENTE NÃO ROMPEM O NEXO CAUSAL O agente responde pelo RESULTADO provocado. Que não produz o resultado por si só Que por si só produz o resultado ROMPEM O NEXO CAUSAL ERRO DE TIPO Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M ERRO DE TIPO ESSENCIAL ACIDENTAL Sobre a execução Sobre a pessoa inevitável/invencível Sem dolo Sem culpa Não há conduta Exclui o fato típico Evitável/Vencível SEM dolo COM culpa Responde por CRIME CULPOSO, se houver previsão da modalidade culposa no tipo penal. Erra-se o alvo atingindo outra pessoa, mesmo visando acertar a desejada. O agente confunde o alvo Ambos possuem o dolo; O agente responderá pelo que queria realizar. O agente não sabe o que faz, praticando o tipo penal por erro O agente quer praticar determinado tipo penal, mas acaba errando o desfecho de sua ação. Sobre a objeto Resultado diverso do pretendido O agente foca no bem jurídico x e acerta o y; Se acerta os dois responde em concurso formal. O agente executa corretamente, mas erra o objeto. Erro sobre o nexo causal O resultado se produz, mas com nexo diverso. ERRO DE PROIBIÇÃO ERRO DE PROIBIÇÃO O agente se equivoca quanto à existência ou os limites de causa excludente da ilicitude. O agente supõe a existência de uma situação fática que, se realmente existisse, tornaria legítima a sua conduta. Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M INEVITÁVEL (ESCUSÁVEL) EVITÁVEL (INESCUSÁVEL) É o erro sobre a ilicitude do fato Exclui a culpabilidade (isento de pena) Redução de pena (1/6 a 1/3) DIRETO INDIRETO ERRO DE TIPO Exclui o dolo Responde na modalidade culposa se houver ITER CRIMINIS CONSUMAÇÃO COGITAÇÃO Pensamento do agente quando apenas COGITA praticar ocrime TEORIA OBJETIVO-FORMAL: adotada no Brasil, aponta como ato executório aquele que inicia a realização do núcleo do tipo. Já iniciada a execução, o crime NÃO se consuma por circunstâncias ALHEIAS à vontade do agente. PENA: diminui de 1/3 a 2/3 ATOS EXECUTÓRIOS TENTATIVA O crime reúne TODOS os elementos de sua definição legal - art. 14, I, CP Você sabe diferenciar? É IMPUNÍVEL Regra geral: IMPUNÍVEL Casos em que a lei pune ATOS PREPARATÓRIOS O agente INICIA a realização do crime @ V IV IA N E.A M O RIM M ATOS PREPARATÓRIOS ITER CRIMINIS Você sabe diferenciar? @ V IV IA N E.A M O RIM M ATOS EXECUTÓRIOS ATOS PREPARATÓRIOS ZAFFARONNI Ato executório é aquele realização no período IMEDIATAMENTE ANTERIOR ao início da realização do fato típico. Em regra, são IMPUNÍVEIS, exceto se delito autônomo. Ato executório é aquele que inicia a realização do núcleo do tipo. Gera uma atuação ineficiente do Estado ja que espera-se que o agente se aproxime muito da consumação. FREDERICO MARQUES O ato executório é aquele que inicia a realização do núcleo do tipo penal quanto aos atos imediatamente anteriores. Ato executório é aquele que ataca o bem jurídico e cria situação de perigo; Gera um excesso, já que pune atos muito distantes da consumação. NELSON HUNGRIA TEORIA OBJETIVO - INDIVIDUAL TEORIAOBJETIVO -MATERIAL TEORIA OBJETIVO - FORMAL TEORIA DA HOSTILIDADE AO BEM JURÍDICO ANTERIOR Atuação externa do agente para a realização do tipo penal. TENTATIVA NÃO SE APLICA Quando iniciada a execução Circunstâncias alheias à vontade do agente PENA Unissubisistentes Habituais Omissivos puros Desistência voluntária Arrependimento eficaz Crime impossível Culposos Preterdolosos Contravenções @ V IV IA N E.A M O RIM M ELEMENTOS Você sabe conceituar? TENTATIVA Pelo menos 1 ato executório Sem consumação 1/3 a 2/3 do crime consumado Tipicidade indireta Sem consumação Circunstâncias alheias à vontade do agente CRIMES ESPÉCIES Branca Cruenta Perfeita Imperfeita ESPÉCIES DE TENTATIVA Você sabe conceituar? Não consegue causar lesão ao objeto protegido Quando o agente pratica todos os atos executórios para obter o resultado, mesmo assim não realiza. Tentativa propriamente dita ou inacabada Quando a execução é interrompida por influência externa TENTATIVA Incruenta Causa lesão Tentativa acaba com crime falho Cruenta BRANCA PERFEITA IMPERFEITA VERMELHA ARREPENDIMENTO Finaliza a execução Mas não alcança o resultado Age no sentido oposto Crime não consumado Exclui a tipicidade Antes do resultado danoso ARREPENDIMENTO EFICAZ Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M TENTATIVA ABANDONADA DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA Desiste de prosseguir a execução Tem condições de continuar Posso prosseguir. mas não quero Impede que o resultado se produza Só é valido se for eficaz Reparação do dano ATIPICIDADE DA CONDUTA Só responde pelos atos já praticados ARREPENDIMENTO NOS CRIMES SEM Acontece por Ineficácia do meio Absoluta impropriedade do objeto Restituição Você sabe conceituar? @VIV IA N E.A M O RIM M ARREPENDIMENTO POSTERIOR Violência ou Grave ameaça à pessoa Pena será reduzida 2/3 CRIME IMPOSSÍVEL Não se pune Reparação do dano Até o recebimento da denúncia Voluntário do agente Redutor de pena Depois do resultado danoso EXCLUDENTES DE ILICITUDE Defensivo Justificante PRECISA HAVER UM PERIGO Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M ESTADO DE NECESIDADE Ameace o direito próprio ou alheio ATUAL E INEVITÁVEL Não criado por vontade do autor Conduta lesiva praticada durante uma situação de perigo. CONDUTA Inevitável Razoável O agente tenha conhecimento da situção justificante O agente não tenha dever legal de enfrentar PERIGO: possibilidade de dano a um determinado bem jurídico. ESPÉCIES Real Putativo Próprio De terceiro Agressivo Injustificante EXCLUDENTES DE ILICITUDE REAL PUTATIVO PRÓPRIO DE TERCEIRO DEFENSIVO AGRESSIVO JUSTIFICANTE EXCULPANTE Você sabe conceituar? ESTADO DE NECESIDADE Seja porque não estão presentes os seus requisitos, seja porque o agente comete um erro sobre a extensão da causa de justificação O bem salvo pertence a terceiro, desde que, sendo o bem disponível, o agente atue com consentimento expresso ou presumido do seu titular. É sacrificado o direito de qem produziu o perigo. É sacrificado o direito de um inocente. É o único reconhecido pela lei brasileira, excluindo ilicitude da conduta. É reconhecido pela legislação alemã e, para alguns doutrinadores, admssível como causa supralegal de exclusão da culpabilidade. @ V IV IA N E.A M O RIM M Estão presentes todos os requisitos O bem salvo pertence ao defendente. ESPÉCIES EXCLUDENTES DE ILICITUDE Ocorre quando alguém utilizado moderadamente os meios necessários, repele injusta agressão, atual ou inene, direito seu ou de outrem. AGRESSÃO: é toda ação humana com violência real ou ameaça contra bens jurídicos do agredido ou de terceiro. AGRESSÃO Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M LEGÍTIMA DEFESA Bem próprio ou de terceiro ATUAL E IMINENTE Injusta AÇÃO JUSTIFICADA Conhecimento da ação justificante Vontade de defesa Necessidade dos meios de defesa Meios moderados ESPÉCIES Real A situação justificante é real Putativo A situação justificante é imagináriaPermissibilidade da defesa EXCLUDENTES DE ILICITUDE Ocorre na prática de um fato típico em razão de cumprir o agente um obrigação imposta por lei. Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL Excesso ou abuso de autoridade. NATUREZA COMPULSÓRIA Funcionário ou agente público, bem com particular que exerça função pública. O agente está obrigado a cumprir o mandamento legal. DESTINATÁRIOS DA EXCLUSÃO FORA DOS LIMITES LEGAIS É incompatível com crimes culposos Se configurado em relação a um dos agentes, estende-se aos demais envolvidos, sejam coatores ou partícipes. CONCURSO DE PESSOAS EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO Quem está autorizado a praticar um ato reputado como exercício de um direito age licitamente. Prevenção de qualquer ordem apta para ofender. NATUREZA FACULTATIVA O direito cujo exercício se autoriza pode advir da lei, de regulamentos, e para alguns, dos costumes. O agente pode agir ou não. OFENDÍCULOS Devem ser visíveis DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA: para alguns, trata-se de exercício regular de direito; para outros trata-se legítima defesa preordenada. EXCLUDENTES DE ILICITUDE Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M COMPULSÓRIO ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO FACULTATIVO O agente está obrigado a cumprir o mandamento legal (dever) O agente tem a opção entre exercer ou não o direito O dever de agir tem origem na lei, direta ou indiretamente (legal). O direito tem origem na lei ou regulamento. Para alguns, inclusive os cotumes. EXEMPLO: prisão em flagrante efetuada por policial. EXEMPLO: violência praticada nos limites do esporte. CULPABILIDADE Reprovabilidade da conduta; Adota a teoria normativa pura; É cabível a exclusão da culpabilidade. ELEMENTOS Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M CULPABILIDADE Exigibilidade de conduta diversa Imputabilidade Potencial conhecimento da ilicitude IMPUTABILIDADE Capacidade de compreensão do caráter ilícito do fato. CAUSAS DA INIMPUTABILIDADE Doença mental Embriaguez ACIDENTAL proveniente de caso FORTUITO ou FORÇA MAIOR e COMPLETA Capacidade de autodeterminação Artigo 26, CP. Menoridade Critério biológico Cause incapacidade ABSOLUTA TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA: não afastamento da responsabilidade penal. CULPABILIDADE EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M ELEMENTOS DA CULPABILIDADE Isenta o agente da pena ou reduz a culpabilidade Falta de conhecimento da ilicitude Gera a EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE CAUSAS DE EXCULPAÇÃO Coação moral irresistível Denominadas causas de exculpação Possibilidade de agir de outra forma diante das circunstâncias Obediencia hierárquica Ordem de superior hierárquico; Ordem manifestadamente ilegal ao seu subordinado; Responde pelo crime quem deu a ordem. Afasta a culpabilidade; Responde pelos fatos apenas o autor da referida coação. POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE Origina o erro de proibição COAÇÃO MORAL X COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL Coação física: excludente da própria tipicidade de quem a sofre - inexistência de conduta voluntária por parte do coagido. CULPABILIDADE OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE CAUSAS DE EXCULPAÇÃO Coação moral irresistível Obediencia hierárquica Subordinado cumpre ordem, sem saber da ilegalidade dessa; Responde pelo crime quem deu a ordem (superior hierárquico). O agente atua sem liberdade de escolha; Responde pelo fato o autor da referida coação; Causas supralegais Afastam a culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa. Ex: legítima defesa antecipada. Ligada à ausência de exigibilidade diversa; Ordem de superior hierárquico Ordem não manifestadamente ilegal ao seu subordinado Falta de percepção do subordinado da ilegalidade da ordem CONCURSO DE PESSOASEXCEÇÃO Você sabe conceituar? @V IV IA N E.A M O RIM M CONCURSO DE PESSOAS Concorrerem para a prática de determinado crime. 2 ou mais indivíduos Liame subjetivo TEORIA ADOTADA PELO CP TEORIA MONISTA TEMPERADA Autor e partícipe respondem pelo mesmo crime; Consiste no cometimento da mesma infração penal por dois ou mais indivíduos. Na medida de sua culpabilidade Penas são individualizadas Coautores respondem por crimes distintos. Relevância causal da conduta REQUISITOS CONCURSO DE PESSOAS RESTRITIVA EXTENSIVA ESPÉCIES DIRETA COLATERAL Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M AUTORIA O autor é quem pratica o NÚCLEO DO TIPO. O autor é todo aquele que de alguma forma CONTRIBUI para a ocorrência do resultado. O autor é aquele que decide o SE, COMO e QUANDO da infração TEORIAS DOMÍNIO DO FATO O agente está DIRETAMENTE vinculado à realização do crime. Os agentes atuam SEM o liame subjetivo. Os agentes atuam SEM o liame subjetivo, mas não é possível determinar qual das condutas causou o resultado. INCERTA CONCURSO DE PESSOAS É ADMITIDA Crimes culposos; Crimes omissivos. Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M COAUTORIA Pessoalmente Realização de uma função pelos agentes essencial para a empreitada REALIZAÇÃO DA CONDUTA TÍPICA AUTORIA COLATERAL Atuação de dois ou mais agentes ao mesmo tempo. Um não sabe da existência do outro. Conjuntamente com outro agente Ocorre quando temos a presença de MAIS DE UM AUTOR. Não há liame subjetivo; Não há concurso de agentes; Cada um dos autores responde apenas por sua ação e o resultado. CONCURSO DE PESSOAS TIPOS Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M PARTICIPAÇÃO Responde na medida de sua culpabilidade Havendo exclusão de ilicitude na conduta do autor - afasta-se o crime do partícipe. É comportamento acessório TEORIAS Acessoriedade mínima: basta que a conduta principal seja típica; Adoção da teoria da ACESSORIEDADE LIMITADA É aquele que INDUZ, INSTIGA ou AUXILIA o autor do crime MATERIAL MORAL Auxílio em prestar assistência Induzimento que faz NASCER a ideia ou a instigação que REFORÇA Acessoriedade média: basta que a conduta principal seja típica, ilícita e culpável. Acessoriedade máxima: basta que a conduta principal seja típica, ilícita e culpável; Hiperacessoriedade: basta que a conduta principal seja típica, ilícita, culpável e punível. CONCURSO DE CRIMES Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M CONCURSO DE CRIMES Ocorre quando o agente, mediante a prática de uma ou mais condutas, pratica dois ou mais crimes. Pressupõe, portanto, a PLURALIDADE DE FATOS. ESPÉCIES CONCURSO MATERIAL (art. 69): 2 ou mais condutas + vários crime. Somam-se as penas. CRIME CONTINUADO (art. 71): 2 ou mais condutas + crimes de mesma espécie + circustâncias de tempo/lugar/modo de execução semelhantes. Aplica-se uma só pena aumentada de 1/6 a 2/3. Está relacionado à dosimetria da pena privativa de liberdade, mas sem relação com o cálculo da pena em si. CONCURSO FORMAL PERFEITO OU PRÓPRIO (art. 70): 1 conduta + unidade de desígnios (um só dolo ou culpa) + vários crimes. Aplica-se uma só pena aumentada de 1/6 a 1/2. CONCURSO FORMAL IMPERFEITO OU IMPRÓPRIO (art. 70): 1 conduta + desígnios diferentes (um só dolo ou culpa) + vários crimes. Aplica-se o somatório das penas. CRIME CONTINUADO (art. 71, parágrafo único): requisitos básicos do crime contiuado + violência ou grave ameaça + pluralidade de vítimas. Aplica-se uma só pena aumentada de 1/6 até o triplo. CONCURSO DE CRIMES Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M CONCURSO MATERIAL Ocorre quando o agente, mediante a prática de mais de uma AÇÃO OU OMISSÃO pratica 2 OU MAIS CRIMES IDÊNTICOS OU NÃO. SISTEMA DO CÚMULO MATERIAL Havendo penas privativas de liberdade DISTINTAS Sentença fixa as penas separadamente e depois somam-se essas. Execução começa pela MAIS GRAVE. CONCURSO DE CRIMES TIPOS PENAS Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M CONCURSO FORMAL Ocorre quando o agente, mediante a prática de uma só AÇÃO OU OMISSÃO pratica 2 OU MAIS CRIMES IDÊNTICOS OU NÃO. PERFEITO/PRÓPRIO: unidade de desígnios CRITÉRIO DA EXASPERAÇÃO Se distintas: aplica-se a mais grave; Se idênticas: qualquer uma; Em qualquer caso: aumento de 1/6 até 1/2; 1. 2. 3. IMPERFEITO/IMPRÓPRIO: desígnios DIFERENTES CRITÉRIO DO CÚMULO MATERIAL Aumento de 1/6 até 1/2 Somam-se as penas HOMOGÊNEO: crimes idênticos HETEROGÊNEO: crimes distintos Se da aplicação do critério de exasperação resultar PENA MAIOR que aquela verificada na aplicação do SISTEMA DO CÚMULO MATERIAL, deve-se SOMAR AS PENAS - CÚMULO MATERIAL BENÉFICO. CONCURSO DE CRIMES REQUISITO SUBJETIVO CRIME CONTINUADO QUALIFICADO PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E.A M O RIM M CRIME CONTINUADO Ocorre quando o agente, mediante a prática de MAIS DE UMA AÇÃO OU OMISSÃO praticar 2 OU MAIS CRIMES DA MESMA ESPÉCIE em que pelas circunstâncias de TEMPO, LUGAR E MODO DE EXECUÇÃO SEMELHANTES devem os subsequentes ser havidos como CONTINUAÇÃO DOS PRIMEIROS CRIMES. O STJ além da tríplice semelhança (requisitos objetivos), exige um requisito subjetivo, nexo causal de continuidade entre os delitos. PENA DE MULTA Aplica-se distinta e integralmente. O juiz poderá AUMENTAR ATÉ O TRIPLO da hipótese de terem sido cometidos CRIMES DOLOSOS COM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA À PESSOA contra a vítimas diferentes. Se distintas: aplica-se a mais grave; Se idênticas: qualquer uma; Em qualquer caso: aumento de 1/6 até 2/3 - CRITÉRIO DA EXASPERAÇÃO 1. 2. 3. REGRA DA SUBSIDIARIEDADE HIPÓTESES 1) CRIME PROGRESSIVO: agente pretende DESDE O INÍCIO produzir o resultado mais grave, praticando SUCESSIVAS VIOLAÇÕES ao mesmo bem jurídico. 2) CRIME COMPLEXO: composto de VÁRIOS TIPOS PENAIS AUTÔNOMOS. Aqui, prevalece o fato complexo sobre os autônomos. 3) PROGRESSÃO CRIMINOSA: agente de início, pretende resultado menos grave, mas no decorrer da conduta, decide produzir RESULTADO MAIS GRAVE. Nesse caso, o resultado final ABSORVE o resultado inicial. REGRA DA ESPECIALIDADE REGRA DA ALTERNATIVIDADE CONFLITO DE NORMAS PENAIS Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M CONFLITO APARENTE DE NORMAS Regra complementar à especilidade;Aplica-se uma lei quando outra não puder ser aplicada por disposição explícita. A lei especial ou norma específica sempre prevalece sobre a lei geral, mais genérica. SUBSIDIARIEDADE FORMAL: através de expressões como " se o fato não constitui crime mais grave". SUBSIDIARIEDADE MATERIAL: tipos penais de passagem necessária para a prática de outros serão absorvidos, Diferente de concurso de crimes. Aqui há um único fato e uma pluralidade de leis. Não soluciona conflito aparente de normas. Soluciona CONFLITO INTERNO DE NORMAS. TEORIA DAS PENAS TEORIAS ABSOLUTAS A pena possui função exclusivamente retributiva. TEORIAS RELATIVAS RETRIBUTIVA Impõe um temor na coletividade que impede que o agente cometa novo crime. PREVENTIVA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M TEORIA DAS PENAS A pena possui função exclusivamente retributiva. É a consequência jurídica do crime e espécie de sanção penal ao lado das medidas de segurança. A pena possui função exclusivamente retributiva. TEORIAS UNITÁRIAS Retribuição do mal pelo mal. Readaptação do criminoso à vida em sociedade. RESSOCIALIZA DORA FUNÇÃO FINALIDADE PENA TEORIA DAS PENAS RECLUSÃO DETENÇÃO Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M ESPÉCIES DE PENA Apenas para CRIMES; Regime inicial FECHADO, SEMIABERTO e ABERTO. É aquela que restringe a LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO do indivíduo. Apenas para CONTRAVENÇÕES PENAIS; Regime inicial SEMIABERTO e ABERTO. PRISÃO SIMPLES São sanções AUTÔNOMAS que substituem as penas privativas de liberdade. PRIVATIVA DE LIBERDADE RESTRITIVA DE DIREITOS Apenas para CRIMES; Regime inicial SEMIABERTO e ABERTO. Pagamento de quantia fixada em sentençae calculada em DIAS-MULTA. PENA DE MULTA TEORIA DAS PENAS Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M REGIME DE CUMPRIMENTO DE PPL Somente se a PPL for de RECLUSÃO; Se detenção, também é possível em caso de progressão de regime; Cumprido em estabelecimento de segurança MÁXIMA ou MÉDIA; PPL SUPERIOR A 8 ANOS, reincidente ou não; Se reclusão, reincidente e pena superior a 4 anos e inferior a 8 anos - fechado. FECHADO Regime inicial MAIS GRAVOSO dos crimes punidos con DETENÇÃO; Aplicado desde logo aos condenados por crimes punidos com RECLUSÃO; Cumprido em colônia agrícola, industrial ou similar; PPL superior a 4 anos e inferior a 8 anos, SE NÃO REINCIDENTE. SEMIABERTO Aplicado desde logo, aos agentes condenados por crimes punidos com RECLUSÃO ou DETENÇÃO; Cumprido em casa de albergue ou similar; PPL igual ou inferior a 4 anos, desde que não reincidente. ABERTO DOSIMETRIA DA PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M DOSIMETRIA DA PENA Sistema trifásico - art. 68, CP. Fixação da pena-base entre o mínimo e o máximo previstos em lei para a infração penal - cirscuntancias judiciais - art. 59, CP. PRIMEIRA FASE A partir da pena abstrata; O JUIZ ESTABELECERÁ As penas aplicáveis dentre as cominadas A quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos. O regime inicial da pena privativa de liberdade Substituição da PPL por outra espécie de pena, se cabível. 1) Estará atrelado aos limites mínimos e máximos previstos no preceito secundário do tipo penal; 2) Súmula 444, STJ: é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base. DOSIMETRIA DA PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M DOSIMETRIA DA PENA Sistema trifásico - art. 68, CP. PRIMEIRA FASE A partir da pena abstrata; Culpabilidade - grau de censurabilidade da conduta. Antecedentes - fatos da vida pregressa do agente; Conduta social - comportamento do agente no ambiente familiar, trabalho, etc. Substituição da PPL por outra espécie de pena, se cabível. Personalidade do agente - retrato psíquico. Motivos - o porquê da conduta criminosa. Consequências do crime - maior ou menor intensidade da lesão jurídica causada. Comportamento da vítima - nexo entre o comportamento da vítima e a prática do crime. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS O juiz deve fundamentá-las sob pena de nulidade. DOSIMETRIA DA PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M DOSIMETRIA DA PENA Sistema trifásico - art. 68, CP. Fixação da pena provisória (intermediária) a partir da pena-base com a análise das circunstâncias agravantes e atenuantes. SEGUNDA FASE Fixação da pena intermediária A lei não diz quanto agrava/atenua a pena. A aplicação dos atenuantes e agravantes não podem superar o limite. AGRAVANTES Sempre agravam, salvo se: Se já constituem ou qualificam o crime; A pena-base fixada no máximo; Atenuante prepoderante. DOSIMETRIA DA PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M DOSIMETRIA DA PENA Sistema trifásico - art. 68, CP. SEGUNDA FASE Fixação da pena intermediária AGRAVANTES REINCIDÊNCIA Novo crime - depois de transitada em julgado a sentença que no país ou no estrangeiro tenha condenado o sujeito por crime anterior. NÃO haverá reincidência se entre a data do término do cumprimento de pena ou de sua extinção (sursis ou livramento condicional) e o novo crime, se passarem MAIS DE 5 ANOS. PENA E EFEITOS DA REINCIDÊNCIA: Crime + crime = reincidência Contravenção + contravenção = reincidência Crime + contravenção = reincidÊncia Contravenção + crime = primário Não se considera para efeito da reincidência a prática de crimes militares próprios e crimes políticos. DOSIMETRIA DA PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M DOSIMETRIA DA PENA Sistema trifásico - art. 68, CP. SEGUNDA FASE Fixação da pena intermediária ATENUANTES IDADE DO AUTOR Se o agente é maior de 18 anos e menor de 21 anos na data da prática do crime - menoridade relativa. Se o agente é amior de 70 anos na data da sentença. O juiz poderá ainda reduzir a pena sempre que considerar que há circunstâncias relevantes para isso, mesmo que não haja nada previsto em lei. ATENUANTE GENÉRICA DOSIMETRIA DA PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M DOSIMETRIA DA PENA Sistema trifásico - art. 68, CP. Quantum de aumento ou de diminuição já é PREDETERMINADO pelo diploma legal - Código Penal ou Lei Especial. TERCEIRA FASE Fixação da pena definitiva Análise das causas de aumento e de diminuição da pena (majorantes e minorantes). CAUSAS DE AUMENTO E CAUSAS DE DIMINUIÇÃO Se encontram esparsas no Código Penal GENÉRICAS: previstas na PARTE GERAL do Código Penal. ESPECÍFICAS: previstas na PARTE ESPECIAL do Código Penal ou em LEGISLAÇÃO ESPECIAL. A lei que diz o quanto aumenta ou diminui. Podem levar a pena a ser fixada ACIMA DO MÁXIMO ou ABAIXO DO MÍNIMO legal. A aplicação da pena é um efeito cascata, a 1ª fase é em cima da pena abstrata, a 2ª fase é em cima da pena base e a 3ª fase é em cima da pena provsória LIVRAMENTO CONDICIONAL Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M LIVRAMENTO CONDICIONAL A competência é do JUIZ DE EXECUÇÃO PENAL. É a libertação antecipada do condenado mediante cumprimento de certas condições pelo prazo restante da pena que deveria cumprir. A concessão do livramento condicional é direito público subjetivo do condenado, ou seja, não pode ser negado por mera discricionariedade do magistrado. RE Q UI SI TO S OBJETIVOS SUBJETIVOS Condenação a PPL igual ou superior a 2 anos; Reparação do dano. salvo impossibilidade de fazê-lo; Mais de 1/3 para condenado de bons antecedentes e primário; Mais de 1/2 se o condenado for reincidente em crime doloso; Entre 1/3 e 1/2 se o condenado não for reincidente em crime doloso, mas possuir antecedentes; Mais de 2/3 nos casos de condenação por crime hediondo, toruta, trafico de drogas e de pessoas e terrorismo se o apenado não for reincidente específico em crime dessa natureza. Bom comportamento durante a execução da pena; Não cometimento de falta grave nos últimos 12 meses; Bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; Aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto. INCLUIDO COM O PACOTE ANTICRIME; Se comprovado: LIVRAMENTO CONDICIONAL OBRIGATÓRIAS OBRIGATÓRIAS É a libertação antecipada do condenado mediante cumprimento de certas condições pelo prazo restante da pena que deveria cumprir. Obter o condenado ocupação lícita; Comunicar periodicamente ao juiz a sua ocupação; Não mudar de Comarca da Execução sem prévia autorização. É o lapso temporal em que o condenado observará as condições impostas pelo prazo restante da PPL que deveria cumprir; Findo esse período sem revogação, o juiz julgará extinta a punibilidade Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M LIVRAMENTO CONDICIONAL CO N DI ÇÕ ES FACULTATIVAS Não mudar de residência sem comunicar o juízo; Recolher-se à habitação em horário fixado; Não frequentar determinados lugares. RE V O G A ÇÃ O SUBJETIVOS Condenação irrecorrível a PPL pela prática de crime havido antes ou durante o benefício. Condenação irrecorrível por crime ou contravenção à pena PPL ou se houver descumprimento das condições impostas. PERÍODO DE PROVA PRORROGAÇÃO: se durante o período de prova o liberado responder ação penal por crime havido durante a LC, deverá o juiz da execução prorrogar o período de prova. PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO Sãa penas autônomas; São substutivas da penas de privação de liberdade. Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS Prestação pecuniária Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; Limitação de final de semana; Interdições temporárias de direitos. ESPÉCIES Sem violência ou grave ameaça; Pena concreta de até 4 anos; Não ser reincidente específico. CRIMES CULPOSOS: sempre converte a pena, qualquer que sejao valor; CRIMES DOLOSOS: HIPÓTESES E REQUISITOS PARA A CONVERSÃO Condeação igual ou inferior a 1 ano: substituição por multa ou por restritiva de direito; Condenação superior a 1 ano: substituirá a privativa de liberdade por multa mais restritiva de direitou OU 02 restritivas de dreitos. FORMA DE APLICAÇÃO SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA É a suspensão condicional da execução da pena; Ocorre tanto o reconhecimento da culpabilidade do acusado quanto da pena imposta. No entanto, o juiz deixa de executá-la na forma de pena privativa de liberdade (detenção, reclusão e prisão simples) e submete o condenado ao cumprimento de outras medidas. É direito público subjetivo do réu; Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M SURSIS PENAL Penas privativas de liberdade (concretas) de até 2 anos; Condenado não pode ser reincidente em crime doloso; Circunstâncias judiciais do art. 59, CP sejam favoráveis à concessão do benefício. Não pode ser cabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos; RE Q UI SI TO S A concessão se dará pelo juiz na própria sentença; Prazo expirado SEM revogação ocorre EXTINÇÃO da PPL; Súmula 499, STJ: não obsta a concessão do sursis a condenação anterior à pena de multa. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M SURSIS PENAL O agente for condenado por crime doloso no curso do sursis; Não efetuar a reparação do dano; ou Não cumprir a condição específica do art. 78, §1º, CP. OBRIGATÓRIA: RE V O G A ÇÃ O 2 a 4 ANOS: no sursis simples e no especial (art. 77, CP) PE RÍ O DO D E PR O V A 4 a 6 ANOS: no sursis etário e no humanitário (art. 77, §2º, CP) 1 a 3 ANOS: pena de prisão simples decorrente de contravenção penal. Descumprir qualquer condição imposta; ou Se condenado por sentença irrecorrível por crime culposo ou contravenção penal à pena privativa de liberdade (PPL) ou pena restritiva de direito (PRD). FACULTATIVA: Proibição de frequentar determinados lugares; Proibição de ausentar-se da comarca sem autorização do juiz; Comparecimento mensal pessoal e obrigatório em juízo. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M SURSIS PENAL EXCEÇÃO: se reparado o dano, caso possível e as circunstâncias do art. 59 forem favoráveis, pode-se substituir a regra geral pela aplicação cumulativa das seguintes condições: CONDIÇÕES ESTABELECIDAS PELO JUIZ REGRA GERAL: no primeiro ano deverá prestar serviços à comunidade ou submeter-se a limitação de final de semana; ESPECIAL: condenados não reincidentes a PPL não superior a 2 anos desde que as circunstâncias do art. 59, CP sejam favoráveis, havendo reparo do dano; SIMPLES: condenados não reincidentes a PPL não superior a 2 anos - período de prova: 2 a 4 anos; ETÁRIO: condenados que contarem com mais de 70 anos de idade na data da sentença cuja PPL não seja superior a 4 anos - período de prova: 4 a 6 anos; HUMANITÁRIO: condenados a PPL não superior a 4 anos desde que o seu estado de saúde justifique - período de prova: 4 a 6 anos. ES PÉ CI ES MEDIDA DE SEGURANÇA É a espécie de sanção penal imposta pelo Estado a um INIMPUTÁVEL ou SEMI-IMPUTÁVEL com reconhecida periculosidade, desde que tenha praticado um fato típico. Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M MEDIDA DE SEGURANÇA Periculosidade: efetiva probabilidade do agente voltar a delinquir; Prática de fato típico e antijurídico; Inexistência de causa extintiva da punibilidade.PR ES SU PO ST O S Diferente das penas que possuem forte caráter retributivo, as medidas de segurança objetivam a cura do inimputável ou semi-imputável perigoso; Trata-se do forte aspecto preventivo. É espécie do gênero sanção penal; Não se trata de pena; Pena pressupõe culpabilidade e a medida de segurança pressupõe a periculosidade, que é o prognóstico de que o indivíduo portador de um deficit mental poderá voltar a deliquir. FINALIDADE MEDIDA DE SEGURANÇA Consiste na INTERNAÇÃO do inimputável ou SEMI-IMPUTÁVEL em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou em outro estabelecimento adequado. DETENTIVA: será imposta em caso de crime cometido pelo agente ser apenado com RECLUSÃO. SENTENÇA QUE IMPÕE MEDIDA DE SEGURANÇA Você sabe conceituar? @ V IV IA N E. A M O RI M M MEDIDA DE SEGURANÇA É denominada como ABSOLUTÓRIA IMPRÓPRIA É absolutória pois a inimputabilidade é causa que isenta o réu de pena; É imprópria, pois embora a sentença absolva o réu impõe-se uma sanção penal. ESPÉCIES Se estivermos falando de um réu semi-imputável, o juiz proferirá a sentença condenatória, seja para aplicar-lhe pena reduzida de um a 2/3, seja para substituí-la por medida de segurança. Consiste na sujeição do inimputável ou semi-imputável a TRATAMENTO AMBULATORIAL. RESTRITIVA: será imposta em caso do crime cometido pelo agente ser apenado com detenção. SISTEMA VICARIANTE Se aplica aos semi- imputáveis uma pena REDUZIDA ou MEDIDA DE SEGURANÇA, desde que se verifique a periculosidade do agente pediante perícia. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA TRÂNSITO EM JULGADO PARA O ACUSADO Ocorre ENTRE a sentença condenatória e o trânsito em julgado para a acusação; Calculada de acordo com a PENA COMINADA ao caso concreto. Volta no tempo; MP está satisfeito com a pena; MP pode recorrer sobre outros assuntos se não for soa a pena, teremos trânsito em julgado; Calculada de acordo com a PENA COMINADA. Você sabe calcular? @ V IV IA N E. A M O RI M M PPP PROPRIAMENTE DITA Ocorre ANTES da propositura da ação penal; Calculada de acordo com a PENA MÁXIMA EM ABSTRATO. RECEBIMENTO DENÚNCIA/QUEIXA PPP INTERCORRENTE OU SUPERVENIENTE PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA DATA DA SENTENÇA OU ACÓRDÃO CRIME PPP RETROATIVA RECEBIMENTO DENÚNCIA/QUEIXA PPP PD DATA DA PUBLICAÇÃO PPP I PPP R
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