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Neuropsicologia e Depressão Grupo: Amanda Maia Ana Maria Duarte Mariana Suhett Natalia Rocha Paloma Pereira Introdução ❏ O que é a depressão? ❏ Diferenças entre a tristeza "normal" e patológica. ❏ História da depressão. Trecho do livro “O demônio do meio-dia” (2001) "Minha depressão havia tomado conta de mim como aquela trepadeira dominara o Carvalho. Ela me sugou, uma coisa que se embrulhara à minha volta, feia e mais viva do que eu. Com vida própria pouco a pouco asfixiara toda minha vida." Estrutura Neuroanatômica ❏ Quais são as estruturas cerebrais afetadas na depressão? ❏ Quais são as alterações neurofisiológicas envolvidas na depressão? Aspectos Neuropsicológicos da Depressão Os estudos neuropsicológicos da depressão têm como objetivo compor correlações clínico-patológicas para um entendimento mais abrangente do transtorno. Para isso, vêm se centrando em algumas regiões anatômicas onde há maior consistência de achados e correlação com as manifestações psicopatológicas do transtorno. As regiões mais estudadas têm sido as áreas frontais e suas conexões, bem como as áreas temporais. Alterações Localizadas Área frontal- A importância de alterações frontais em quadros depressivos vem sendo ressaltada por vários autores, levando-se em conta as alterações clínicas relacionadas à atenção, psicomotricidade, capacidade executiva e de tomada de decisão encontradas em quadros típicos. As áreas frontais também têm como importante função a modulação das estruturas límbicas e do tronco encefálico, que estão fisiologicamente envolvidas na mediação do comportamento emocional; sendo assim, disfunções nesses circuitos devem participar na patogênese dos sintomas depressivos. Alterações nas principais conexões Na depressão, parece haver uma redução global do metabolismo cerebral anterior e um aumento do metabolismo de glicose em várias regiões límbicas, com ênfase na amígdala. A melhor evidência desta anormalidade vem de estudos de pacientes com depressões relativamente graves e recorrentes e uma história familiar de transtorno do humor. Durante os episódios de depressão, o aumento do metabolismo de glicose estaria relacionado com ruminações intrusivas. Este hipermetabolismo amigdaliano serviria como um amplificador emocional que ajudaria a distorcer os sinais de estressores relativamente menores em pessoas vulneráveis. Córtex temporal Alterações específicas nas áreas temporais vêm sendo estudadas tanto nas depressões unipolares quanto bipolares, em grande parte pela correlação entre a depressão e a alteração na regulação do hipotálamo, levando a efeitos adversos de hormônios do estresse sobre o hipocampo e a amígdala, regiões amplamente relacionadas com a área pré-frontal. Comprometimento Na avaliação neuropsicológica de pacientes deprimidos, os domínios cognitivos mais normalmente afetados são: evocação após intervalo de tempo, aquisição da memória, atenção, concentração, flexibilidade cognitiva e abstração (Zakzanis, Leach e Kaplan, 1999). Entretanto, é importante ressaltar que nem todos os pacientes deprimidos apresentam estes déficits. Dificuldades Pessoas no quadro depressivo geralmente têm dificuldades em realizar atividades que fazem parte da rotina como: Procrastinação/ falta de motivação; raciocínio lento ou agitação; insônia ou sono excessivo; mudanças de peso; dores físicas; alterações de humor. Um dos principais sintomas da depressão é a perda de prazer e vontade de fazer desde tarefas mais complexas. Isso ocorre em parte por conta da queda na ação de neurotransmissores no cérebro. Essas moléculas, responsáveis pela comunicação entre os neurônios, atuam em diversos departamentos: humor, sono, bem-estar, memória, aprendizado. A depressão afeta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três regiões do cérebro respondem por funções importantes, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição. Por isso, quem enfrenta a doença pode ter problemas em tomar decisões, lembrar de certas coisas e até mesmo se concentrar durante uma aula ou reunião. Doença / Distúrbios / Síndrome Enquanto sintoma, a depressão pode surgir nos mais variados quadros clínicos, entre os quais: transtorno de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, doenças clínicas, etc. Pode ainda ocorrer como resposta a situações estressantes, ou a circunstâncias sociais e econômicas adversas. Enquanto síndrome, a depressão inclui não apenas alterações do humor (tristeza, irritabilidade, falta da capacidade de sentir prazer, apatia), mas também uma gama de outros aspectos, incluindo alterações cognitivas, psicomotoras e vegetativas (sono, apetite). Enquanto doença, a depressão tem sido classificada de várias formas, na dependência do período histórico, da preferência dos autores e do ponto de vista adotado. Entre os quadros mencionados na literatura atual encontram-se: transtorno depressivo maior, melancolia, distimia, depressão integrante do transtorno bipolar tipos I e II, depressão como parte da ciclotimia, etc. Quais são os transtornos de depressão? •Transtorno depressivo maior (muitas vezes chamado depressão maior). •Transtorno depressivo persistente (distimia). •Transtorno depressivo específico ou inespecífico. Transtorno Depressivo Maior (TDM): O transtorno depressivo maior ou depressão clássica, também chamada de unipolar, é um transtorno de saúde mental que normalmente é causado pela baixa produção de hormônios. Deixado sem tratamento na maioria dos casos, o Transtorno Depressivo Maior, é uma condição da saúde mental do indivíduo bastante séria e que exige cuidados médicos. Quanto mais precocemente for diagnosticada, menos agressivo é o tratamento. Explicando de uma forma direta, a depressão é um quadro que se caracteriza basicamente por uma tristeza profunda e constante. As causas são diversas, assim como os tipos de transtornos. Transtorno Depressivo Específico (Distimia) Distimia é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo – muitas vezes, dois anos ou mais Assim como na depressão, na distimia também há um desequilíbrio químico dos neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina. Logo, os sujeitos afetados pelo Transtorno Depressivo Persistente podem se apresentar pessimistas, sem senso de humor, introvertidos, queixosos, passivos e extremamente críticos com os outros e consigo mesmo. Como consequência, a ansiedade tende a ser intensa. Entretanto, o diagnóstico da doença não é realizado do dia para a noite. Os profissionais da saúde envolvidos no caso (psicólogos e psiquiatras, por exemplo) trabalharão com base em dados obtidos na anamnese, nas sessões e em uma série de ferramentas, que irão variar de acordo com a abordagem daquele profissional. Transtorno depressivo específico ou inespecífico São grupos de sintomas com características de transtorno depressivo que não atendem todos os critérios para outros transtornos depressivos, mas que causam sofrimento ou prejuízo do funcionamento clinicamente significativo e são classificados como outros transtornos depressivos (especificados ou não especificados). Estão incluídos períodos recorrentes de disforia com ≥ 4 outros sintomas depressivos que duram < 2 semanas em pessoas que nunca atenderam os critérios para outro transtorno de humor (exemplo: depressão breve recorrente) e os períodos de depressão que duram mais tempo, mas que incluem sintomas insuficientes para o diagnóstico de outro transtorno depressivo. Síndromes Depressivas As síndromes depressivas são atualmente reconhecidos como um problema prioritário de saúde pública, uma vez que , segundo a OMS, a depressão maior unipolar afeta cerca de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo considerada a principal causa de incapacidadeentre todos os problemas de saúde. Do ponto de vista psicopatológico, os transtornos depressivos têm como elemento principal o humor triste. No entanto, elas são caracterizadas por uma multiplicidade de sintomas afetivos, instintivos e neurovegetativos, ideativos e cognitivos, podendo estar presentes, concomitantemente, sintomas psicóticos e fenômenos biológicos. Sintomas Sintomas Afetivos: Tristeza, melancolia, choro fácil e/ou frequente, apatia, sentimento de falta de sentimento, sentimento de tédio, aborrecimento crônico, irritabilidade aumentada, angústia ou ansiedade, desespero e desesperança. Sintomas Instintivos e Neurovegetativos: Fadiga, cansaço fácil e constante, desânimo, diminuição da vontade (hipobulia); insônia ou hipersônia, perda ou aumento do apetite, constipação, palidez, pele fria com diminuição do turgor, diminuição da libido, diminuição da resposta sexual, anedonia (incapacidade de sentir prazer em várias esferas da vida). Sintomas Ideativos: Ideação negativa, pessimismo, idéias de arrependimento e culpa, ruminações com mágoas antigas, visão de mundo marcada pelo tédio, idéias de morte, desejo de desaparecer, dormir para sempre, ideação, planos ou atos suicidas. Sintomas Cognitivos: Déficit de atenção e concentração, déficit secundário de memória, dificuldade de tomar decisões, pseudodemência depressiva. Sintomas de Autovaloração: Sentimento de baixa auto-estima, sentimento de insuficiência, de incapacidade, sentimento de vergonha e autodepreciação. Sintomas de Volição e Psicomotricidade: Tendência a permanecer na cama por todo o dia, aumento na latência entre perguntas e respostas, lentificação psicomotora até o estupor, estupor hipertônico ou hipotônico, diminuição da fala, redução da voz, fala lentificada, mutismo (negatividade verbal), negativismo (recusa à alimentação, à interação pessoal). Sintomas Psicóticos: Idéias delirantes de conteúdo negativo, delírio de ruína ou miséria, delírio de culpa, delírio hipocondríaco e/ou de negação dos órgãos, delírio de inexistência (de si e/ou do mundo), alucinações geralmente auditivas com conteúdos depressivos, ilusões auditivas ou visuais, ideação paranóide e outros sintomas psicóticos humor-incongruentes. Sintomas Biológicos – não específicos: Inversão cronobiológica, ausência de resposta ao teste de supressão do cortisol pela dexametasona, SPECT, PET, hipofrontalidade, em depressões graves, além de ventrículos e sulcos alargados, leucoareosis SUBTIPOS As síndromes depressivas são divididas nos seguintes subtipos: Episódio ou Fase Depressiva e Transtorno Depressivo Recorrente: No episódio depressivo, os sintomas relacionados, anteriormente citados, devem estar presentes por no mínimo 2 semanas e, no máximo, 2 anos de forma ininterrupta, com uma média, em geral, de 6 meses. É classificado pelo CID-10 como leve, moderado ou grave, de acordo com o número, intensidade e importância clínica dos sintomas. O diagnóstico de transtorno depressivo recorrente é dado quando, ao longo da vida, o indivíduo apresenta episódios depressivos nunca intercalados por episódios de mania. Distimia: Depressão crônica, de intensidade leve e muito duradoura, com início precoce na vida adulta e durando vários anos. Os sintomas mais frequentes são: a diminuição da auto-estima, a fadigabilidade aumentada, a dificuldade de tomar decisões ou se concentrar, a irritabilidade e os sentimentos de desesperança. Tais sintomas devem estar presentes por pelo menos 2 anos. Depressão Atípica: Pode ocorrer em episódios depressivos de intensidade leve a grave, em transtorno uni ou bipolar. Além dos sintomas depressivos gerais, é caracterizada por concomitantemente aparecerem sintomas como: aumento do apetite e/ou ganho de peso, hipersonia(>10h/dia); sensação de corpo muito pesado (“paralisia plúmbea ou inerte”), sensibilidade exacerbada a “indicativos” de rejeição; reatividade do humor aumentada; fobias e aspecto histriônico. Depressão Tipo Melancólica ou Endógena: Predominam os sintomas classicamente endógenos. Tem um caráter mais neurobiológico, dependendo pouco de fatores psicológicos. Os sintomas típicos são: anedonia, hiporreatividade geral, tristeza vital, lentificação psicomotora, perda de apetite e peso corporal, depressão pior pela manhã, com melhora gradual ao longo do dia, insônia terminal, diminuição da latência do sono REM, ideação de culpa. Depressão Psicótica: Depressão grave, na qual os sintomas depressivos estão associados a um ou mais sintomas psicóticos, como delírio de ruína ou culpa e alucinações. Se os sintomas são de conteúdo negativo, são chamados de “sintomas psicóticos humor-congruentes”. Caso não, o, são chamados de “sintomas psicóticos humor-incongruentes”, como o delírio de perseguição, de inserção de pensamento e auto-referentes. Estupor Depressivo: Estado depressivo grave, em que o paciente permanece durante dias em estado de catalepsia(imóvel), com negativismo expresso na ausência de resposta às solicitações ambientais, em geral com mutismo, recusa da alimentação e uso do próprio leito para urinar e defecar. O paciente pode desidratar e falecer por complicações clínicas, como pneumonia e desequilíbrios hidroeletrolíticos. Depressão Agitada ou Ansiosa: Depressão com forte componente de ansiedade e inquietação psicomotora. O paciente se queixa de angústia intensa associada a sintomas depressivos. Em casos graves, há sério risco de suicídio. Depressão Secundária: É uma síndrome depressiva causada ou fortemente associada a uma doença ou quadro clínico somático,seja ele primariamente cerebral ou sistêmico, como o hipotireoidismo ou hipertireoidismo, o LES, a Doença de Parkinson e os AVC’ s. Nos AVC’s, a depressão ocorre após episódio agudo, sendo os em hemisfério esquerdo e mais próximos do pólo frontal os que amis desencadeiam as depressões secundárias. Formas de tratamentos ❏ Tratamento Farmacológico, com medicamentos antidepressivos; ❏ Psicoterapia ❏ Combinação de medicamentos e psicoterapia. ❏ Eletroconvulsoterapia. Antidepressivos Antidepressivos são todas e quaisquer formas de tratar um estado depressivo, ou seja, eles atuam no controle de neurotransmissores do sistema nervoso central. Classes dos antidepressivos ❏ I iInibidores da Recaptura de Dopamina ❏ Inibidores da Recaptura de Serotonina ( ISRS ) ❏ Antidepressivos Tricíclicos (AT) ❏ Antidepressivos Tetracíclicos (ADT) Inibidores da Recaptura de Dopamina Inibidores da recaptação de dopamina (IRD) são substâncias que agem como inibidoras da recaptação do neurotransmissor dopamina, ao impedir a ação do transportador deste neurotransmissor. Isto causa aumento na concentração extracelular de dopamina. Principais ISRD: Amineptina Bupropiona Minaprina Inibidores da Recaptura de Serotonina ( ISRS) Estes medicamentos inibem a recaptação da serotonina; ou seja, permitem que a quantidade de substância captada por demais neurônios aumente. A falta da ação da serotonina pode resultar em: ansiedade, baixa autoestima, compulsão alimentar, depressão, fadiga, falta de atenção, impaciência, mau humor e irritabilidade. Os medicamentos ISRS costumam não apresentar efeitos colaterais como os demais tipos de antidepressivos; porém, são mais ineficazes em casos de depressão profunda. Principais ISRS: Sertralina Citalopram Escitalopram Fluoxetina Fluvoxamina Paroxetina Antidepressivos Tricíclicos Os antidepressivos tricíclicos aumentam os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. A dopamina também é elevada, porém, em menor quantidade. São considerados os primeiros antidepressivos do mundo, descobertos no final da década de 1950. O uso constante ou descontrolado de ADTs apresenta efeitos colaterais indesejáveis, que vão desde tremores até óbito. Principais antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina Clomipramina Desipramina Imipramina Nortriptilina Doxepina Antidepressivos Tetracíclicos (ADT) Desenvolvidosem 1970, os antidepressivos tetracíclicos são uma evolução dos tricíclicos, com menos efeitos colaterais. São utilizados como uma alternativa a pacientes que não respondem bem a tratamentos com inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) ou inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina (ISRN). Este tipo de antidepressivo tem efeito sedativo e analgésico, o que pode causar sonolência e potencializar efeitos do álcool. Por isso, sua combinação com bebidas alcoólicas é perigosa, resultando em taquicardia, convulsão e alucinações. Principais antidepressivos tetracíclicos: Maprotilina Mianserina Mirtazapina Pirlindol Curiosidades… ❏ A ansiedade pode causar a depressão. ❏ A depressão pode estar associada a transtornos alimentares. ❏ Chances de ter depressão aumentam após a menopausa. ❏ Em geral, homens ignoram os sintomas e demoram para buscar tratamento. ❏ Atividade física pode atenuar a depressão. ❏ Mulheres têm mais chances de desenvolver depressão. ❏ Depressão e tristeza são coisas diferentes. ❏ A depressão pode ser tão grave quanto o Alzheimer. ❏ Depressão aumenta riscos de AVC em mulheres na faixa dos 50 anos ❏ O inverno pode estimular a depressão Conclusão O seminário foi muito relevante, pois pudemos entender como a depressão atua no organismo do paciente e como a hipótese de desequilíbrio químico foi importante para avanços no tratamento dessa doença. Também passamos a entender o por quê da depressão acarretar tais sintomas e como é importante haver um olhar ampliado para um tratamento mais proveitoso, que vai desde a psicoterapia e uso de ADs à mudança de hábitos físicos e alimentares. Compreendemos que os antidepressivos e outros tratamentos médicos se fazem essenciais quando necessários, no entanto, o seu uso indiscriminado pode causar também muitos malefícios. Por esta razão é preciso que haja um acompanhamento ético e responsável, considerando a gravidade do quadro. Dito isso, a psicoterapia se faz indispensável no tratamento, sendo imperativa a nossa capacitação enquanto profissionais sobre essa psicopatologia e seu manejo clínico. A depressão é considerada a doença do nosso século e é preciso interpretar a sua alta incidência de maneira biopsicossocial. 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