Buscar

HOMEOSTASE DA GLICOSE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

HOMEOSTASE DA GLICOSE
INTRODUÇÃO 
A homeostase glicêmica é um estado metabólico imprescindível para a sobrevivência do ser humano. Alguns tecidos, como o sistema nervoso central, necessitam de um aporte glicêmico contínuo para manter suas funções.
Níveis glicêmicos fisiológicos são alcançados através de uma atuação orquestrada entre diversos órgãos e sistemas que atuam em resposta a um conjunto de mecanismos de detecção da glicemia sanguínea altamente desenvolvidos.
A glicose é a principal fonte de energia para a maioria dos organismos, sendo necessária à sua ingestão para posterior metabolização consumo ou armazenamento. 
A glicose além de servir como fonte de energia através da sua total oxidação no processo de glicólise, serve como precursora de uma série de moléculas não menos importantes, como diversos AA, lipídeos e carboidratos, complexos como o glicogênio 
HOMEOSTASE 
· O processo mais simples é a degradação do glicogênio hepático, num processo denominado glicogenólise. O glicogênio é formado pelo próprio fígado (glicogênese), e representa na verdade um polímero de moléculas de glicose, dispostas lado-a-lado e com diversas ramificações que tem por objetivo estocar energia
· A segunda forma de o fígado sintetizar glicose é através da gliconeogênese, processo no qual moléculas de glicose são sintetizadas a partir de precursores não glicídicos, como AA e outros
· Diversos tecidos vitais são extremamente dependentes de glicose para o funcionamento, como por exemplo, o cérebro.
· A síntese e a secreção de insulina na corrente sanguínea são processos
altamente desenvolvidos, capazes de reestabelecer a homeostase glicêmica rapidamente após uma refeição. 
· Assim como a insulina é indispensável no processo de manutenção da glicemia pós-prandial, outros hormônios também atuam regulando a homeostase em períodos prolongados de jejum
· Um nível normal de glicose sanguínea, abaixo de 100mg/dL, é rigidamente mantido e alcançado pelo equilíbrio entre a taxa de captação de glicose por todos os tecidos e a taxa de síntese hepática e renal
· Após uma refeição, um aumento rápido na quantidade de glicose sanguínea estimula a secreção de insulina, resultando em um aumento temporário de sua concentração no sangue, conhecido como hiperinsulinêmica
· O aumento das concentrações de insulina e glicose sanguíneas coordenadamente inibe a produção de glicose pelo fígado e facilita a captação de glicose pelos tecidos sensíveis à insulina
· Nos hepatócitos e células β–pancreáticas a glicose é transportada para o compartimento intracelular através do transportador de glicose 2 (GLUT2)
· Os tecidos muscular e adiposo
utilizam o transportador de glicose 4 (GLUT-4) para transloucar a glicose para o meio intracelular
em resposta ao estímulo da insulina
· Além do importante papel da insulina na homeostase glicêmica, a ação de substâncias como o glucagon, as catecolaminas, o cortisol e o hormônio do crescimento (GH) é determinante para o adequado metabolismo glicêmico e garante o aproveitamento da glicose pelos tecidos periféricos
PÂNCREAS 
· O pâncreas humano exerce um papel fundamental nos sistemas digestório e endócrino 
· Como glândula endócrina, produz diversos hormônios envolvidos na manutenção da homeostase metabólica, tais como: insulina, glucagon, polipeptídio pancreático e somatostatina
· A região do pâncreas possui a função endócrina, conhecidas como as ilhotas de Langherans (IL)
· A maioria das células endócrinas das
IL são células secretoras de insulina (células β); as demais secretam glucagon (células α) e somatostatina (células δ)
 INSULINA 
· A insulina é um hormônio polipeptídico
· Cujo principal papel fisiológico é controlar a homeostase glicêmica por meio do estímulo à captação de glicose nos tecidos sensíveis à insulina (músculo esquelético e tecido adiposo) e da inibição da liberação de glicose pelo fígado
· Secreção de insulina 
· As células β-pancreáticas respondem a diversos nutrientes na circulação sanguínea. 
1. A glicose são, evolutivamente, o primeiro estímulo para a liberação de insulina porque é o principal componente alimentar e pode ser acumulada imediatamente depois da ingesta
· As células β-pancreáticas não contêm receptores de membrana para glicose, mas estão equipadas com diversos dispositivos de detecção que percebem sua elevação sérica
· O GLUT-2, constitutivamente
expresso nas células β, são os primeiros sensores
de glicose encontrados. Esse transportador é o único expresso na membrana das células β e realiza
o processo através de difusão facilitada
· Também está presente em outros tecidos, como fígado, rins e intestino
· Diferente do GLUT-4, presente no músculo e nos adipócitos, a mobilização do GLUT-2 membrana plasmática é insulinodependente, garantindo alto influxo de glicose para a célula
2. Depois de entrar na célula β, a glicose é fosforilada pela enzima limitadora de velocidade glicoquinase, um subtipo da hexoquinase
· A glicoquinase não é inibida pelo seu produto, a glicose-6-fosfato29, o que garante sua atividade contínua e intensa em momentos de altas concentrações séricas de glicose.
· Dessa forma, a enzima glicoquinase aparece como principal recurso limitador de velocidade nas células β para síntese de insulina.
3. Ao final da via glicolítica, o piruvato é oxidado por meio do ciclo do ácido tricarboxílico (TCA) na mitocôndria, para produzir ATP
· A oxidação do piruvato por meio do TCA na mitocôndria é a principal via de sinalização acoplada aos canais de potássio sensíveis ao ATP

Outros materiais