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AULA 13.09 RM - PONDERAÇÕES E SEQUÊNCIAS DE PULSOS

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PONDERAÇÕES 
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Ponderações = Características visuais
Sequências de pulsos = Características na execução do exame 
EXAME
PROTOCOLO
PLANOS DE CORTE
PONDERAÇÕES
SEQUÊNCIAS DE PULSOS
SAG T2 FSE
SAGITAL
CORONAL
AXIAL
T1
T2
DP SE
FSE
SSFSE
IR
EPI
DWI
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
RECUPERAÇÃO T1
É causada pelos núcleos liberando sua energia no ambiente. T1 corresponde ao 
tempo necessário para que o sinal recupere 63% do seu valor máximo.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
O tempo de repetição (TR) é o tempo (ms) que vai da aplicação de um pulso RF à 
aplicação do pulso RF seguinte.
O TR determina o grau de relaxamento T1 que ocorreu.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
DECLÍNIO T2
É causado pela troca de energia entre núcleos
vizinhos.
É denominada relaxamento spin-spin e acarreta o
declínio da magnetização transversa. T2
corresponde ao tempo necessário para que o sinal
decaia 37% do seu valor máximo.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
DECLÍNIO T2
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
O tempo de eco (TE) é o tempo (ms) que vai da aplicação do pulso RF até o pico 
máximo de sinal.
O TE controla o grau de relaxamento T2 que ocorreu.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
HIPERINTESO OU HIPERSINAL = REGIÕES CLARAS/BRANCAS
ISOINTENSO OU ISOSINAL = REGIÕES INTERMEDIÁRIAS
HIPOINTENSO OU HIPOSSINAL = REGIÕES ESCURAS/PRETAS
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Densidade de prótons (DP ou N)
Número de prótons (SPINS) móveis dentro de um voxel de um tecido.
Esse sinal forte será então afetado pelos outros termos na equação, como
T1 e T2, produzindo um sinal mais forte ou mais fraco, dependendo desse
outro grupo de fatores.
Os materiais com elevada densidade de prótons incluem
Tecido adiposo, Líquido cefalorraquidiano (LCR), Sangue, tecido
edemaciado e outros líquidos.
Alta densidade de prótons: Aparência variável dependendo da sequência.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Densidade de prótons (DP ou N)
Número de prótons (SPINS) móveis dentro de um voxel de um tecido.
Baixa densidade de prótons: Sinal de baixa intensidade.
Poucos prótons móveis, a imagem terá um sinal de pequena intensidade.
Materiais de baixa densidade de prótons geralmente têm um sinal baixo em
todas as sequências.
Os materiais com baixa densidade de prótons incluem
O ar, as calcificações, a cortical óssea densa, o tecido fibroso, o plástico e
outros materiais implantados.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Densidade de prótons (DP ou N)
Regiões com mais densidade de prótons presentes trarão uma imagem
brilhante e reduzido valor de densidade de prótons trarão imagens escuras
O contraste por DP está sempre presente e depende do paciente e da área
que está sendo examinada.
Ponderação por Densidade de Prótons
Para obter-se a ponderação por DP tem-se de diminuir os efeitos dos
contrastes T1 e T2.
Para isso, utiliza-se um TE CURTO e um TR LONGO.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Regiões com maior 
concentração de prótons 
de hidrogênio 
apresentam-se mais 
esbranquiçada 
(hiperintensas) –
SUBSTÂNCIA BRANCA.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Ponderação DP é muito usada em exames de
regiões cartilaginosas, musculosas e ósseas. Ex:
• RM de joelho;
• RM de tornozelo;
• RM de mão.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
RM de Joelho - Sequência SAG DP FSE
Observar as diferentes densidades protônicas existentes nas estruturas.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
RM de Tornozelo - Sequência SAG DP FSE
Observar as diferentes densidades protônicas existentes nas estruturas.
BOBINA FLEX
BOBINA
DE
TORNOZELO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Ponderação T1
Demonstra anatomia.
Hipossinal sobre área com líquido – Ausência de brilho onde
tem líquido significa que temos uma PONDERAÇÃO T1!
Locais com líquido
LCR, órbitas, 
medula
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
T1 RM CRÂNIO
Substância branca
Hipersinal
Substância cinzenta
Hipossinal
LCR
Hipossinal
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Ponderação T1
Substância branca
Hipersinal
Substância cinzenta
Hipossinal
LCR
Hipossinal
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
ÓRBITAS
Hipossinal
LCR
Hipossinal
TECIDO ADIPOSO
Hipersinal
T1 RM ÓRBITAS
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
ÓRBITAS
Hipossinal
LCR
Hipossinal
TECIDO ADIPOSO
Hipersinal
T1 RM ÓRBITAS
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
T1 RM COLUNA LOMBAR
Tecido Adiposo
Hipersinal
Espaço Subaracnóide
Hipossinal
Artéria Ilíaca (Vasos)
Hipossinal
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
T1 RM COLUNA LOMBAR
Tecido Adiposo
Hipersinal
Espaço Subaracnóide
Hipossinal
Artéria Ilíaca (Vasos)
Hipossinal
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
T1 + CONTRASTE GADOLÍNIO
MENINGIOMA INTRAÓSSEO 
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
T1 + CONTRASTE GADOLÍNIO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Ponderação T2
Demonstra patologia (no crânio = suspeita patológica).
Hipersinal sobre área com líquido – Presença de brilho
onde tem líquido significa que temos uma PONDERAÇÃO
T2!
BRILHO CONCENTRADO SEM APLICAÇÃO DE
CONTRASTE.
Locais com líquido LCR, órbitas, medula
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
T2
Substância branca 
Hipossinal
Substância cinzenta
Hipersinal
LCR
Hipersinal
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
T2
Substância branca 
Hipossinal
Substância cinzenta
Hipersinal
LCR
Hipersinal
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Substância branca
Hipossinal
Substância cinzenta
Hipersinal
LCR
Hipersinal
Órbitas
Hipersinal
T2
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Substância branca
Hipossinal
Substância cinzenta
Hipersinal
LCR
Hipersinal
Órbitas
Hipersinal
T2
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
T2
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
POR QUE A IMAGEM A – T2 e B – T1?
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
AGORA É A VEZ DE VOCÊS!
POR QUE AS IMAGENS A SEGUIR SÃO 
T1 E T2? VAMOS RELEMBRAR SOBRE 
OS PLANOS DE CORTE TAMBÉM!!!
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Não esquecer: T1 – ANATOMIA e T2 – PATOLOGIA (NO CRÂNIO - SUSPEITA PATOLÓGICA) !!!
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
? ?
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
? ?
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
? ?
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
? ?
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
FLAIR
O uso do pulso de inversão para anular o sinal do líquor permite
que a detecção de lesões na substância branca cerebral seja
melhor visualizada, pois retira o sinal hiperintenso em imagens
ponderadas em T2, permitindo uma análise mais detalhada do
tecido.
O FLAIR é uma sequência que pode ser aplicado em uma
ponderação afim de comprovar uma determinada patologia.
Utilizada na RM de crânio e coluna.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
FLAIR T2
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Imagens na sequência FLAIR onde pode-se observar hiperintensidades corticais compatíveis com isquemia subaguda.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
RM, em neurocisticercose. A-
Axial T1 pré-contraste; B- Axial 
T2; C- Axial FLAIR; D- Axial T1 pós-
contraste (gadolínio). Lesões em 
situação parenquimatosa eextracraniana. Notam-se lesões 
nos estágios vesicular (ponta de 
seta), vesicular coloidal (seta 
curta) e nodular (seta longa); em 
algumas, se caracteriza o escólex 
no interior (seta preta).
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
STIR
A técnica STIR permite que possamos anular o sinal da
gordura e produzir imagens onde a saturação por uso de
pulsos de RF (pulsos de saturação espectral) não é possível,
como em equipamentos de baixo campo (<0,5T), ou onde a
homogeneidade de campo não está adequada, como próximo
a implantes de metal.
Usar em pacientes com um maior volume de massa
corporal.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
OBSERVAR A SUPRESSÃO DA GORDURA NO CONE ORBITAL E NA 
REGIÃO DO COURO CABELUDO.
T2 STIR
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Método de saturação de gordura usando a pré-saturação espectral
com Inversão e Recuperação (SPIR), utilizando a diferença de
frequência entre a água e a gordura (aproximadamente 3,4ppm). A
frequência selecionada excita o próton de gordura e depois a água
em tempos diferentes; esta diferença de tempo faz com que haja um
contraste de imagem, pois uma começa antes que a outra seja lida
pelo sistema. Realça edemas em músculo esquelético.
FATSAT – SATURAÇÃO DE GORDURA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
LIPOMA NO 
CALCÂNEO
LIPOMA NO 
CALCÂNEO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
LIPOMA NO 
CALCÂNEO
LIPOMA NO 
CALCÂNEO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
LIPOMA NO 
CALCÂNEO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
LIPOMA NO 
CALCÂNEO
FATSAT STIR
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
A RM com difusão é uma técnica de imagem não invasiva que mede
a mobilidade da água no interior dos tecidos. A DWI possibilita a
análise qualitativa da difusão das moléculas de água nos tecidos,
mediante simples interpretação da intensidade do sinal da região
objeto de estudo.
Avalia fluxo metabólico.
Usada na RM de crânio, mamas e próstata.
DWI - DIFUSÃO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
DIFUSÃO EM RM DE CRÂNIO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
RM DE MAMAS DIFUSÃO
Notar o fluxo metabólico
na lesão apontada
pela seta branca.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
RM PRÓSTATA 
DIFUSÃO
Observar 
região com 
hipersinal
evidenciando 
lesão maligna.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Valor de “b”
Regula o nível de sensibilidade desta sequência.
• b = 0 ou b baixo – valores entre 50 e 100
• b alto - valores entre 800 e 1000
B baixo = imagens mais anatômicas
B alto = tecidos com elevado celularidade aparecem com 
sinal elevado.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
MAPA ADC
Coeficiente de atenuação da difusão
É calculado para cada pixel da imagem e é exibido 
como um mapa paramétrico.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
OBSERVAR A DENSIDADE DA 
LESÃO NAS DIFERENTES 
PONDERAÇÕES.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SEQUÊNCIAS DE 
PULSO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
A forma como os pulsos de RF são aplicados influenciam o
contraste das imagens. É possível a partir da aplicação de
pulsos de diferentes ângulos obter diferentes contrastes
entre os tecidos.
Alguns conceitos são importantes para uma boa
compreensão da dinâmica das sequências.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
TEMPO DE REPETIÇÃO (TR) E TEMPO DE ECO (TE)
Após o pulso de RF de 90°, os H+ irão perder a coerência muito
rapidamente, por isso é dado outro pulso a seguir, agora de 180° que
vai inverter o vetor de magnetização transversal, demorando mais
para voltarem ao estado básico.
O TR indica o tempo entre o primeiro pulso de 90° até ser dado o
próximo pulso de 90°, dentro do TR os H+ sofrem o TE, e o DLI. TE é o
tempo medido do pulso de 90° até a amplitude máxima de sinal (eco) de
RM.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Tempo de Repetição (TR)
É o intervalo de tempo entre um pulso de 90° (1ª excitação) e outro 
pulso de 90° (2ª excitação).
O TR estabelece o quanto de magnetização longitudinal se recuperou 
entre sucessivos pulsos de 90º
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Tempo de Repetição (TR)
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Tempo de Eco (TE)
É o intervalo de tempo entre um pulso de 90° e a leitura do sinal (eco).
É o intervalo de tempo entre a aplicação do pulso de RF e o valor
máximo do sinal induzido nas bombinas.
O TE determina o quanto de relaxação no plano longitudinal (T2)
estará presente no eco, ou seja, o tempo em que os prótons se
realinham.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Tempo de Eco (TE)
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SEQUÊNCIAS DE PULSOS
Duas grandes famílias de sequências de pulso são usadas
para formar imagens de RM: Spin Eco (SE) e Gradiente Eco
(GRE). A partir destas duas famílias se originam uma
diversidade de sequências de pulso que serão criadas,
modificadas e aperfeiçoadas para atender necessidades
específicas de cada região do corpo e patologia.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SPIN ECO (SE)
A sequência de pulso Spin Eco (SE) ou Eco de Spin se
caracteriza pela aplicação de um pulso inicial de RF de
90º, seguido de um pulso de RF de 180º e a coleta de
um eco.
A ponderação na imagem é controlada pelo TR e pelo TE.
Apenas um linha é preenchida no espaço K.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SPIN ECO (SE)
PONDERAÇÃO EM T1:
Um pulso de 180 graus gerando um eco.
TR curto (300-600 ms) 
TE curto (10 – 20 ms)
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SPIN ECO (SE)
PONDERAÇÃO EM DENSIDADE DE PRÓTONS (DP) E EM T2
Dois pulsos de 180 graus gerando dois ecos.
Ponderação em densidade de prótons.
TR longo (mais de 2000 ms)
TE curto (20 ms para DP e 70 ms para T2
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SPIN ECO (SE)
VANTAGENS
• Boa qualidade da imagem;
• T2 muito sensível à patologia.
DESVANTAGENS 
• Tempo de aquisição relativamente longo.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
MULTIECO OU DUAL ECO
Uma variação da SE convencional é a multieco, onde, dentro de um
mesmo TR, são selecionados dois tempos de eco diferentes.
O primeiro TE é curto e o segundo TE é longo. Após cada um dos pulsos
de RF de 180º serem aplicados, surgirá um eco. Cada eco, em cada TE, é
armazenado em um espaço k diferente. As imagens de RM resultantes de
cada um destes espaços k terão uma ponderação diferente.
Está técnica é usada para obtermos, dentro do mesmo TR, uma
imagem ponderada em T2 e uma imagem ponderada na densidade de
prótons (DP).
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
MULTIECO OU DUAL ECO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
Imagem ponderada em T2 e DP obtida com sequência de pulso SE Multieco.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
FAST SPIN ECO (FSE) OU TURBO SPIN ECO (TSE)
Definido por um pulso de 90° seguido por vários pulsos de 180°, produzindo vários
spin ecos para um TR definido.
A quantidade de pulsos de 180° é previamente definida pelo operador, e é chamado
de fator turbo ou trem de ecos (ETL).
A vantagem é ser proporcionalmente mais rápida que a SE convencional em
relação ao fator turbo e a desvantagem é que fator turbo muito elevado gera mais
ruído no sistema.
O espaço K é preenchido de forma mais rápida.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOSDA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
FAST SPIN ECO (FSE) OU TURBO SPIN ECO (TSE)
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
FAST SPIN ECO (FSE) OU TURBO SPIN ECO (TSE)
Vantagens:
• Redução nos tempos de aquisições;
• Melhor qualidade das imagens;
Desvantagens:
• Alguns efeitos de fluxo e movimento aumentados; 
•Tecido adiposo claro às imagens ponderadas T2; 
•Turvação de imagens pode ocorrer porque os dados são colhidos a TSE diferentes.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
DIFERENÇA ENTRE SE E FSE
O FSE permite que a gordura fique dando um bom sinal mesmo que T2.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SSTSE: SINGLE SHOT TURBO SPIN ECHO
A sequência spin-eco de acionamento único utiliza-se de uma cadeia de
ecos suficiente para preencher todas as linhas do espaço K após um único
TR.
Uma sequência completa dura apenas alguns segundos.
Técnica útil para pacientes que tem dificuldade em realizar apnéia
respiratória. Esta sequência, dado a grande quantidade de ecos produzidos,
pondera as imagens quase que tão somente em T2 e é muito utilizada nas
colangiorressonâncias, urorressonâncias e mielorressonâncias.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SEQUÊNCIA SINGLE SHOT FAST SPIN ECO - SSFSE
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
GRADIENTE ECO
As sequências de pulso gradiente eco (GRE) são similares a
SE, mas ao invés de usar um pulso de RF de 180º para refasar
os spins, é utilizado um gradiente de campo magnético.
Tempo de exame mais rápido.
Utilização em aquisições vasculares e dinâmicas com
apneia.
Sensibilidade ao fluxo sanguíneo e artefatos magnéticos.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
SEQUÊNCIA INVERSÃO-RECUPERAÇÃO (INVERSION RECOVERY)
Sequência de pulsos que se inicia por um pulso de inversão de 180°. O
VME (vetor da magnetização efetiva) é invertido a 180° até a saturação
plena. Ao ser removido o pulso de inversão, o VME começa a relaxar de
volta até B0.
Um plano de pulso de excitação de 90° é então aplicado num tempo a
partir do pulso de inversão de 180°. Este tempo é pré-estabelecido e é
chamado de T1.
Ponderada em T1 na sequência Inversão-Recuperação
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
INVERSION RECOVERY
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
INVERSION RECOVERY
Aplicações
A recuperação de inversão é usada na aquisição de imagens ponderadas
em T1, demonstrando a anatomia. As imagens ponderadas em T2 são
utilizadas para o sistema muscular.
Vantagens
Relação sinal ruído muito bom porque o TR é longo (2000 ms). Excelente
contraste T1.
Desvantagens
Longos tempos de exame a não ser quando usado em associação à
sequência turbo spin-eco (TSE).
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
INVERSION RECOVERY
PONDERAÇÃO EM T1
• TI médio: 400 a 800 ms.
• TE curto: 10 a 20 ms.
• TR longo: > 2000 ms.
PONDERAÇÃO EM T2
• TI longo: > 1800 ms.
• TE curto: > 50 ms.
• TR longo: > 2000 ms
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
INVERSION RECOVERY
FLAIR
STIR
SATURA O SINAL 
DO LÍQUIDO.
SATURA O SINAL 
DA GORDURA.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
STIR (Short TI Inversion- Recovery) inversão-recuperação 
com tempo de inversão curto 
É uma sequência de pulso inversão-recuperação, que utiliza um TI curto,
para que a gordura se recupere completamente na magnetização
transversa. Quando o pulso de 90° é aplicado, o vetor da gordura é
desviado de 90° para 180°, saturando completamente, eliminando o sinal de
gordura.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
STIR (Short TI Inversion- Recovery) inversão-recuperação 
com tempo de inversão curto 
PONDERAÇÃO DP:
• TI curto: 150-170 ms
• TE curto: 10-20 ms (T1) e > 50 ms (T2)
• TR longo: > 2000 ms
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
STIR
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
FLAIR (fluid atenuated acquision in inversion recovery)
A inversão-recuperação com atenuação líquida utiliza um pulso
de inversão para saturar o sinal do L.C.R ou líquido livre. Ao invés
de saturar um lipídeo, essa aplicação requer um tempo de inversão
longo, por volta de 2000 ms.
Serve para dar conclusão diagnóstica de patologias que envolvem
o parênquima cerebral, sendo a sequência mais importante no
exame de crânio.
É um T2, mas o líquido fica com hipossinal.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
FLAIR (fluid atenuated acquision in inversion recovery)
PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA
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EPI (IMAGEM ECO PLANAR)
A técnica EPI é a maneira mais rápida de se obter imagens por RM. Permite
a codificação e preenchimento de todo o espaço K com um único TR, sem
que para isto, se utilize dos pulsos de refasamento de 180º graus como os
usados na sequência FSE.
Esta técnica consiste em inverter a polaridade dos gradientes codificadores
de fase e de frequência de forma contínua, conseguindo-se desta forma, o
preenchimento de todo o espaço K em apenas fração de segundos.
Estudos funcionais de difusão e perfusão.
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EPI (IMAGEM ECO PLANAR)
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EPI (IMAGEM ECO PLANAR)
Aplicação
Imagem em tempo real;
Biopsia e estudo em movimento;
Coluna e articulações;
Imagens funcionais;
RM cérebro estimulo e repouso;
Difusão;
Áreas com restrição da água extra ou intra celular.
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Obrigado e bons estudos!

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