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PONDERAÇÕES PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Ponderações = Características visuais Sequências de pulsos = Características na execução do exame EXAME PROTOCOLO PLANOS DE CORTE PONDERAÇÕES SEQUÊNCIAS DE PULSOS SAG T2 FSE SAGITAL CORONAL AXIAL T1 T2 DP SE FSE SSFSE IR EPI DWI PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA RECUPERAÇÃO T1 É causada pelos núcleos liberando sua energia no ambiente. T1 corresponde ao tempo necessário para que o sinal recupere 63% do seu valor máximo. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA O tempo de repetição (TR) é o tempo (ms) que vai da aplicação de um pulso RF à aplicação do pulso RF seguinte. O TR determina o grau de relaxamento T1 que ocorreu. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DECLÍNIO T2 É causado pela troca de energia entre núcleos vizinhos. É denominada relaxamento spin-spin e acarreta o declínio da magnetização transversa. T2 corresponde ao tempo necessário para que o sinal decaia 37% do seu valor máximo. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DECLÍNIO T2 PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA O tempo de eco (TE) é o tempo (ms) que vai da aplicação do pulso RF até o pico máximo de sinal. O TE controla o grau de relaxamento T2 que ocorreu. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA HIPERINTESO OU HIPERSINAL = REGIÕES CLARAS/BRANCAS ISOINTENSO OU ISOSINAL = REGIÕES INTERMEDIÁRIAS HIPOINTENSO OU HIPOSSINAL = REGIÕES ESCURAS/PRETAS PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Densidade de prótons (DP ou N) Número de prótons (SPINS) móveis dentro de um voxel de um tecido. Esse sinal forte será então afetado pelos outros termos na equação, como T1 e T2, produzindo um sinal mais forte ou mais fraco, dependendo desse outro grupo de fatores. Os materiais com elevada densidade de prótons incluem Tecido adiposo, Líquido cefalorraquidiano (LCR), Sangue, tecido edemaciado e outros líquidos. Alta densidade de prótons: Aparência variável dependendo da sequência. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Densidade de prótons (DP ou N) Número de prótons (SPINS) móveis dentro de um voxel de um tecido. Baixa densidade de prótons: Sinal de baixa intensidade. Poucos prótons móveis, a imagem terá um sinal de pequena intensidade. Materiais de baixa densidade de prótons geralmente têm um sinal baixo em todas as sequências. Os materiais com baixa densidade de prótons incluem O ar, as calcificações, a cortical óssea densa, o tecido fibroso, o plástico e outros materiais implantados. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Densidade de prótons (DP ou N) Regiões com mais densidade de prótons presentes trarão uma imagem brilhante e reduzido valor de densidade de prótons trarão imagens escuras O contraste por DP está sempre presente e depende do paciente e da área que está sendo examinada. Ponderação por Densidade de Prótons Para obter-se a ponderação por DP tem-se de diminuir os efeitos dos contrastes T1 e T2. Para isso, utiliza-se um TE CURTO e um TR LONGO. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Regiões com maior concentração de prótons de hidrogênio apresentam-se mais esbranquiçada (hiperintensas) – SUBSTÂNCIA BRANCA. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Ponderação DP é muito usada em exames de regiões cartilaginosas, musculosas e ósseas. Ex: • RM de joelho; • RM de tornozelo; • RM de mão. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA RM de Joelho - Sequência SAG DP FSE Observar as diferentes densidades protônicas existentes nas estruturas. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA RM de Tornozelo - Sequência SAG DP FSE Observar as diferentes densidades protônicas existentes nas estruturas. BOBINA FLEX BOBINA DE TORNOZELO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Ponderação T1 Demonstra anatomia. Hipossinal sobre área com líquido – Ausência de brilho onde tem líquido significa que temos uma PONDERAÇÃO T1! Locais com líquido LCR, órbitas, medula PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T1 RM CRÂNIO Substância branca Hipersinal Substância cinzenta Hipossinal LCR Hipossinal PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Ponderação T1 Substância branca Hipersinal Substância cinzenta Hipossinal LCR Hipossinal PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ÓRBITAS Hipossinal LCR Hipossinal TECIDO ADIPOSO Hipersinal T1 RM ÓRBITAS PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ÓRBITAS Hipossinal LCR Hipossinal TECIDO ADIPOSO Hipersinal T1 RM ÓRBITAS PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T1 RM COLUNA LOMBAR Tecido Adiposo Hipersinal Espaço Subaracnóide Hipossinal Artéria Ilíaca (Vasos) Hipossinal PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T1 RM COLUNA LOMBAR Tecido Adiposo Hipersinal Espaço Subaracnóide Hipossinal Artéria Ilíaca (Vasos) Hipossinal PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T1 + CONTRASTE GADOLÍNIO MENINGIOMA INTRAÓSSEO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T1 + CONTRASTE GADOLÍNIO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Ponderação T2 Demonstra patologia (no crânio = suspeita patológica). Hipersinal sobre área com líquido – Presença de brilho onde tem líquido significa que temos uma PONDERAÇÃO T2! BRILHO CONCENTRADO SEM APLICAÇÃO DE CONTRASTE. Locais com líquido LCR, órbitas, medula PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T2 Substância branca Hipossinal Substância cinzenta Hipersinal LCR Hipersinal PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T2 Substância branca Hipossinal Substância cinzenta Hipersinal LCR Hipersinal PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Substância branca Hipossinal Substância cinzenta Hipersinal LCR Hipersinal Órbitas Hipersinal T2 PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Substância branca Hipossinal Substância cinzenta Hipersinal LCR Hipersinal Órbitas Hipersinal T2 PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T2 PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA POR QUE A IMAGEM A – T2 e B – T1? PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA AGORA É A VEZ DE VOCÊS! POR QUE AS IMAGENS A SEGUIR SÃO T1 E T2? VAMOS RELEMBRAR SOBRE OS PLANOS DE CORTE TAMBÉM!!! PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Não esquecer: T1 – ANATOMIA e T2 – PATOLOGIA (NO CRÂNIO - SUSPEITA PATOLÓGICA) !!! PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ? ? PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ? ? PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ? ? PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ? ? PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FLAIR O uso do pulso de inversão para anular o sinal do líquor permite que a detecção de lesões na substância branca cerebral seja melhor visualizada, pois retira o sinal hiperintenso em imagens ponderadas em T2, permitindo uma análise mais detalhada do tecido. O FLAIR é uma sequência que pode ser aplicado em uma ponderação afim de comprovar uma determinada patologia. Utilizada na RM de crânio e coluna. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FLAIR T2 PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Imagens na sequência FLAIR onde pode-se observar hiperintensidades corticais compatíveis com isquemia subaguda. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA RM, em neurocisticercose. A- Axial T1 pré-contraste; B- Axial T2; C- Axial FLAIR; D- Axial T1 pós- contraste (gadolínio). Lesões em situação parenquimatosa eextracraniana. Notam-se lesões nos estágios vesicular (ponta de seta), vesicular coloidal (seta curta) e nodular (seta longa); em algumas, se caracteriza o escólex no interior (seta preta). PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA STIR A técnica STIR permite que possamos anular o sinal da gordura e produzir imagens onde a saturação por uso de pulsos de RF (pulsos de saturação espectral) não é possível, como em equipamentos de baixo campo (<0,5T), ou onde a homogeneidade de campo não está adequada, como próximo a implantes de metal. Usar em pacientes com um maior volume de massa corporal. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA OBSERVAR A SUPRESSÃO DA GORDURA NO CONE ORBITAL E NA REGIÃO DO COURO CABELUDO. T2 STIR PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Método de saturação de gordura usando a pré-saturação espectral com Inversão e Recuperação (SPIR), utilizando a diferença de frequência entre a água e a gordura (aproximadamente 3,4ppm). A frequência selecionada excita o próton de gordura e depois a água em tempos diferentes; esta diferença de tempo faz com que haja um contraste de imagem, pois uma começa antes que a outra seja lida pelo sistema. Realça edemas em músculo esquelético. FATSAT – SATURAÇÃO DE GORDURA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA LIPOMA NO CALCÂNEO LIPOMA NO CALCÂNEO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA LIPOMA NO CALCÂNEO LIPOMA NO CALCÂNEO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA LIPOMA NO CALCÂNEO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA LIPOMA NO CALCÂNEO FATSAT STIR PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A RM com difusão é uma técnica de imagem não invasiva que mede a mobilidade da água no interior dos tecidos. A DWI possibilita a análise qualitativa da difusão das moléculas de água nos tecidos, mediante simples interpretação da intensidade do sinal da região objeto de estudo. Avalia fluxo metabólico. Usada na RM de crânio, mamas e próstata. DWI - DIFUSÃO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DIFUSÃO EM RM DE CRÂNIO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA RM DE MAMAS DIFUSÃO Notar o fluxo metabólico na lesão apontada pela seta branca. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA RM PRÓSTATA DIFUSÃO Observar região com hipersinal evidenciando lesão maligna. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Valor de “b” Regula o nível de sensibilidade desta sequência. • b = 0 ou b baixo – valores entre 50 e 100 • b alto - valores entre 800 e 1000 B baixo = imagens mais anatômicas B alto = tecidos com elevado celularidade aparecem com sinal elevado. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MAPA ADC Coeficiente de atenuação da difusão É calculado para cada pixel da imagem e é exibido como um mapa paramétrico. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA OBSERVAR A DENSIDADE DA LESÃO NAS DIFERENTES PONDERAÇÕES. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SEQUÊNCIAS DE PULSO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A forma como os pulsos de RF são aplicados influenciam o contraste das imagens. É possível a partir da aplicação de pulsos de diferentes ângulos obter diferentes contrastes entre os tecidos. Alguns conceitos são importantes para uma boa compreensão da dinâmica das sequências. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TEMPO DE REPETIÇÃO (TR) E TEMPO DE ECO (TE) Após o pulso de RF de 90°, os H+ irão perder a coerência muito rapidamente, por isso é dado outro pulso a seguir, agora de 180° que vai inverter o vetor de magnetização transversal, demorando mais para voltarem ao estado básico. O TR indica o tempo entre o primeiro pulso de 90° até ser dado o próximo pulso de 90°, dentro do TR os H+ sofrem o TE, e o DLI. TE é o tempo medido do pulso de 90° até a amplitude máxima de sinal (eco) de RM. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Tempo de Repetição (TR) É o intervalo de tempo entre um pulso de 90° (1ª excitação) e outro pulso de 90° (2ª excitação). O TR estabelece o quanto de magnetização longitudinal se recuperou entre sucessivos pulsos de 90º PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Tempo de Repetição (TR) PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Tempo de Eco (TE) É o intervalo de tempo entre um pulso de 90° e a leitura do sinal (eco). É o intervalo de tempo entre a aplicação do pulso de RF e o valor máximo do sinal induzido nas bombinas. O TE determina o quanto de relaxação no plano longitudinal (T2) estará presente no eco, ou seja, o tempo em que os prótons se realinham. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Tempo de Eco (TE) PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SEQUÊNCIAS DE PULSOS Duas grandes famílias de sequências de pulso são usadas para formar imagens de RM: Spin Eco (SE) e Gradiente Eco (GRE). A partir destas duas famílias se originam uma diversidade de sequências de pulso que serão criadas, modificadas e aperfeiçoadas para atender necessidades específicas de cada região do corpo e patologia. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SPIN ECO (SE) A sequência de pulso Spin Eco (SE) ou Eco de Spin se caracteriza pela aplicação de um pulso inicial de RF de 90º, seguido de um pulso de RF de 180º e a coleta de um eco. A ponderação na imagem é controlada pelo TR e pelo TE. Apenas um linha é preenchida no espaço K. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SPIN ECO (SE) PONDERAÇÃO EM T1: Um pulso de 180 graus gerando um eco. TR curto (300-600 ms) TE curto (10 – 20 ms) PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SPIN ECO (SE) PONDERAÇÃO EM DENSIDADE DE PRÓTONS (DP) E EM T2 Dois pulsos de 180 graus gerando dois ecos. Ponderação em densidade de prótons. TR longo (mais de 2000 ms) TE curto (20 ms para DP e 70 ms para T2 PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SPIN ECO (SE) VANTAGENS • Boa qualidade da imagem; • T2 muito sensível à patologia. DESVANTAGENS • Tempo de aquisição relativamente longo. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MULTIECO OU DUAL ECO Uma variação da SE convencional é a multieco, onde, dentro de um mesmo TR, são selecionados dois tempos de eco diferentes. O primeiro TE é curto e o segundo TE é longo. Após cada um dos pulsos de RF de 180º serem aplicados, surgirá um eco. Cada eco, em cada TE, é armazenado em um espaço k diferente. As imagens de RM resultantes de cada um destes espaços k terão uma ponderação diferente. Está técnica é usada para obtermos, dentro do mesmo TR, uma imagem ponderada em T2 e uma imagem ponderada na densidade de prótons (DP). PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MULTIECO OU DUAL ECO PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Imagem ponderada em T2 e DP obtida com sequência de pulso SE Multieco. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FAST SPIN ECO (FSE) OU TURBO SPIN ECO (TSE) Definido por um pulso de 90° seguido por vários pulsos de 180°, produzindo vários spin ecos para um TR definido. A quantidade de pulsos de 180° é previamente definida pelo operador, e é chamado de fator turbo ou trem de ecos (ETL). A vantagem é ser proporcionalmente mais rápida que a SE convencional em relação ao fator turbo e a desvantagem é que fator turbo muito elevado gera mais ruído no sistema. O espaço K é preenchido de forma mais rápida. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOSDA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FAST SPIN ECO (FSE) OU TURBO SPIN ECO (TSE) PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FAST SPIN ECO (FSE) OU TURBO SPIN ECO (TSE) Vantagens: • Redução nos tempos de aquisições; • Melhor qualidade das imagens; Desvantagens: • Alguns efeitos de fluxo e movimento aumentados; •Tecido adiposo claro às imagens ponderadas T2; •Turvação de imagens pode ocorrer porque os dados são colhidos a TSE diferentes. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DIFERENÇA ENTRE SE E FSE O FSE permite que a gordura fique dando um bom sinal mesmo que T2. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SSTSE: SINGLE SHOT TURBO SPIN ECHO A sequência spin-eco de acionamento único utiliza-se de uma cadeia de ecos suficiente para preencher todas as linhas do espaço K após um único TR. Uma sequência completa dura apenas alguns segundos. Técnica útil para pacientes que tem dificuldade em realizar apnéia respiratória. Esta sequência, dado a grande quantidade de ecos produzidos, pondera as imagens quase que tão somente em T2 e é muito utilizada nas colangiorressonâncias, urorressonâncias e mielorressonâncias. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SEQUÊNCIA SINGLE SHOT FAST SPIN ECO - SSFSE PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA GRADIENTE ECO As sequências de pulso gradiente eco (GRE) são similares a SE, mas ao invés de usar um pulso de RF de 180º para refasar os spins, é utilizado um gradiente de campo magnético. Tempo de exame mais rápido. Utilização em aquisições vasculares e dinâmicas com apneia. Sensibilidade ao fluxo sanguíneo e artefatos magnéticos. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SEQUÊNCIA INVERSÃO-RECUPERAÇÃO (INVERSION RECOVERY) Sequência de pulsos que se inicia por um pulso de inversão de 180°. O VME (vetor da magnetização efetiva) é invertido a 180° até a saturação plena. Ao ser removido o pulso de inversão, o VME começa a relaxar de volta até B0. Um plano de pulso de excitação de 90° é então aplicado num tempo a partir do pulso de inversão de 180°. Este tempo é pré-estabelecido e é chamado de T1. Ponderada em T1 na sequência Inversão-Recuperação PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA INVERSION RECOVERY PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA INVERSION RECOVERY Aplicações A recuperação de inversão é usada na aquisição de imagens ponderadas em T1, demonstrando a anatomia. As imagens ponderadas em T2 são utilizadas para o sistema muscular. Vantagens Relação sinal ruído muito bom porque o TR é longo (2000 ms). Excelente contraste T1. Desvantagens Longos tempos de exame a não ser quando usado em associação à sequência turbo spin-eco (TSE). PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA INVERSION RECOVERY PONDERAÇÃO EM T1 • TI médio: 400 a 800 ms. • TE curto: 10 a 20 ms. • TR longo: > 2000 ms. PONDERAÇÃO EM T2 • TI longo: > 1800 ms. • TE curto: > 50 ms. • TR longo: > 2000 ms PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA INVERSION RECOVERY FLAIR STIR SATURA O SINAL DO LÍQUIDO. SATURA O SINAL DA GORDURA. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA STIR (Short TI Inversion- Recovery) inversão-recuperação com tempo de inversão curto É uma sequência de pulso inversão-recuperação, que utiliza um TI curto, para que a gordura se recupere completamente na magnetização transversa. Quando o pulso de 90° é aplicado, o vetor da gordura é desviado de 90° para 180°, saturando completamente, eliminando o sinal de gordura. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA STIR (Short TI Inversion- Recovery) inversão-recuperação com tempo de inversão curto PONDERAÇÃO DP: • TI curto: 150-170 ms • TE curto: 10-20 ms (T1) e > 50 ms (T2) • TR longo: > 2000 ms PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA STIR PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FLAIR (fluid atenuated acquision in inversion recovery) A inversão-recuperação com atenuação líquida utiliza um pulso de inversão para saturar o sinal do L.C.R ou líquido livre. Ao invés de saturar um lipídeo, essa aplicação requer um tempo de inversão longo, por volta de 2000 ms. Serve para dar conclusão diagnóstica de patologias que envolvem o parênquima cerebral, sendo a sequência mais importante no exame de crânio. É um T2, mas o líquido fica com hipossinal. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FLAIR (fluid atenuated acquision in inversion recovery) PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EPI (IMAGEM ECO PLANAR) A técnica EPI é a maneira mais rápida de se obter imagens por RM. Permite a codificação e preenchimento de todo o espaço K com um único TR, sem que para isto, se utilize dos pulsos de refasamento de 180º graus como os usados na sequência FSE. Esta técnica consiste em inverter a polaridade dos gradientes codificadores de fase e de frequência de forma contínua, conseguindo-se desta forma, o preenchimento de todo o espaço K em apenas fração de segundos. Estudos funcionais de difusão e perfusão. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EPI (IMAGEM ECO PLANAR) PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EPI (IMAGEM ECO PLANAR) Aplicação Imagem em tempo real; Biopsia e estudo em movimento; Coluna e articulações; Imagens funcionais; RM cérebro estimulo e repouso; Difusão; Áreas com restrição da água extra ou intra celular. PRINCÍPIOS FÍSICOS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Obrigado e bons estudos!
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