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1 Veja muitos artigos teológicos e vídeos importantes na página www.facebook.com/juanribe e aprenda mais ainda nas suas horas vagas. CURSO LIVRE DE BACHAREL EM TEOLOGIA GRATUITO Teólogo Responsável: JUANRIBE PAGLIARIN. Graduado pela FAK – Faculdade Kurios/UFC. O que credencia um Teólogo é a criação de uma produção científica e teológica inédita. E isto o Pr. Juanribe Pagliarin fez ao reunir pela primeira vez na História os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e João em um só, sem acrescentar nada à Palavra original, e dispondo os fatos na provável ordem cronológica em que ocorreram. Tal produção deu origem aos livros: JESUS - A VIDA COMPLETA e O EVANGELHO REUNIDO. NÍVEL BÁSICO - MÓDULO III Copyright © 2013 by JUANRIBE PAGLIARIN Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/98. É proibida a publicação, divulgação, transmissão, distribuição, contrafação (reprodução não autorizada) etc., total ou parcial sem a expressa anuência do autor e coautores. 42ª AULA – Escatologia – O Julgamento Final: Céu ou Inferno? Ao Palestrante: Ministre a aula com calma e propriedade fazendo as devidas leituras das referências Bíblicas que respaldam os comentários. “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21:1). OS JULGAMENTOS Como vimos na aula anterior, a Palavra de Deus nos fala que todos os homens serão julgados (Sl 96:13; At 17:31). Ainda que muitos pensem em um só julgamento ou dois, a Bíblia nos fala de oito, sendo que desses somente cinco têm significado escatológico. Os três que não têm significado escatológico são: o julgamento da cruz (Jo 5.24; Rm 5.9; 8.1; 2 Co 5.21; Gl 3.13; Hb 9.26-28; 10.10,14-17), o julgamento do crente pela disciplina (1 Co 11.31,32; Hb 12.5-11), o autojulgamento do crente (l Jo 1.9; I Co 11.31; Sl 32; 51). Dentre os cinco com implicações escatológicas, nós já falamos de um: o julgamento das obras dos crentes no Tribunal de Cristo (Rm 14.10; I Co 3.11-15; 4.5; 2 Co 5.10). Pentecost (2006) declara que “É necessário analisar quatro julgamentos que têm implicações escatológicas: o julgamento da nação de Israel (Ez 20:37, 38; Zc 13:8, 9), o julgamento das nações (Mt 25:31-46; Is 34:1, 2; Jl 3:11-16), o julgamento dos anjos caídos (Jd 6) e o julgamento do grande trono branco (Ap 20:11-15)” [Grifo meu]. � SOBRE A NAÇÃO DE ISRAEL => Os julgamentos escatológicos começarão com o julgamento de Israel, que está aguardando até hoje um reino aonde o Messias, vindo da linhagem de Davi, assumiria o poder. Porém para que este reino seja instaurado é necessário que a nação de Israel seja julgada para que seja decidido quem vai poder entrar nesse reino (Rm 9:6). “Assim, Deus reunirá a nação de Israel na segunda vinda e separará os salvos dos incrédulos. Os incrédulos serão lançados fora, e o sobrevivente do Israel salvo será levado para o milênio que Ele instituirá para cumprir suas alianças” (PENTECOST, 2006, p. 425). � DOS GENTIOS => Segundo Mateus 24-25, o julgamento dos gentios virá depois do julgamento da nação de Israel, que acontecerá logo após a Segunda Vinda de Cristo (Jl 3:1, 2). O profeta revela que o julgamento sobre os gentios acontecerá ao mesmo tempo que o Senhor restaurar a nação de Israel à sua terra, que é na segunda vinda. Logo, esse julgamento deve ocorrer durante a segunda vinda, após o ajuntamento e julgamento de Israel. Ele deve preceder a instituição do milênio, 2 Veja muitos artigos teológicos e vídeos importantes na página www.facebook.com/juanribe e aprenda mais ainda nas suas horas vagas. pois os aceitos nesse julgamento são levados para o reino milenar (Mt 25.34) (PENTECOST, 2006, p. 426). Participarão desse julgamento os gentios que ainda estiverem vivos quando Jesus voltar. Haverá um resultado duplo do julgamento sobre os gentios vivos. 1) Aos que foram destinados à direita do Rei é feito o convite: "Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mt 25.34). 2) Aos destinados à esquerda do Pai é pronunciado o juízo: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" (Mt 25.41) (PENTECOST, 2006, p. 432). � DOS ANJOS CAÍDOS => Segundo Judas, anjos também serão julgados (Mt 8:29; Jd 6). A Palavra nos diz que os anjos que se uniram a Satanás estão presos e passarão pelo julgamento no Dia do Senhor (II Pe 2:4). Paulo fala aos coríntios que julgaremos os anjos (I Co 6:3). É certo que os anjos rebeldes serão julgados, porém não há como ter certeza acerca daqueles que foram fiéis a Deus. Eles podem ou não ser participantes desse julgamento. � DO GRANDE TRONO BRANCO => Será o último julgamento (Ap 20:11-15), o julgamento final, onde termina o plano salvífico de Deus e o Seu julgamento sobre Sua criação. Tribunal de Deus em que todos os mortos de todas as épocas serão ressuscitados, corpo e alma outra vez reunidos (Mt 10:28) para serem julgados pelo Juiz incorruptível e justo (Is 11:1-5, Jo 5:27). Jesus falou sobre este dia em diversas ocasiões (Mt 25:31-46; Jo 5:28, 29), e o Livro de Apocalipse o detalha em 20:11-15. [...] Para o Dia do Juízo, o mar, a morte e o além entregarão os mortos que neles existirem, e o Senhor há de julgar, segundo suas obras, tanto os vivos quanto os mortos, poderosos e humildes, grandes e pequenos (pequenos no sentido de status financeiro e social e não em idade). Todos hão de comparecer a este grande julgamento, sem exceção, quando será feita a última separação entre os que receberam o seu apelo amoroso para que se arrependessem (Ap 20:11-13). Jesus, o Juiz dos vivos e dos mortos, garantiu que aqueles que Nele creem não entrarão em condenação e nem passarão pelo Juízo Final (Jo 5:23-25, Rm 8:1). Neste dia “os justos resplandecerão como o sol, no reino do seu Pai” (Mt 13:43; II Co 5:10) A diferença entre o Tribunal de Cristo e o Juízo Final é que o primeiro é para salvos e o segundo é para os ímpios. [...]. No primeiro, os justos receberão recompensa por aquilo que fizeram em favor da Obra de Deus (ou não, se o servo foi mau e negligente: Mt 25:14-30). E no segundo os ímpios receberão recompensa por suas más obras. Entre ambos, pelo menos mil anos de distância. É o FIM DA TERRA, previsto em Ez 7 e o começo do NOVO CÉU E DA NOVA TERRA (Ap 21). (PAGLIARIN, 2012, p. 261). QUEM SERÁ O JUIZ? Jesus Cristo será o juiz. Paulo fala de “Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos” (II Tm 4:1). Pedro diz que Jesus Cristo “é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e mortos” (At 10:42; compare 17:31; Mt 25:31-33). Esse direito de agir como juiz sobre todo o universo é algo que o Pai deu ao Filho: “o Pai [...] lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem” (Jo 5:26, 27) (GRUDEM, 2002, p. 976). Em I Co 6:2, 3, vemos que os salvos também participarão como juízes junto com Cristo. CÉU OU INFERNO: PARA ONDE VOCÊ VAI? 3 Veja muitos artigos teológicos e vídeos importantes na página www.facebook.com/juanribe e aprenda mais ainda nas suas horas vagas. � O DESTINO ETERNO DOS ÍMPIOS: O INFERNO => Encontramos na Bíblia várias passagens que nos garantem a existência do Inferno. É um local real e não imaginário, ou muito menos, “é aqui na Terra” como muitos que não acreditam na sua existência afirmam querendo dizer que viver na Terra é sinônimo de inferno. Vejamos algumas referências bíblicas: Mt 25:41, 46; Mc 9:45, 46; II Ts 1:7-9; Lc 16:19-31; Ap 20:10; 21:8). � INFERNO: Jesus mencionou este lugar em várias mensagens e o descreve como um ambiente insuportável, de sofrimento atroz e horrendo, que nunca termina (Is 66:24, Mc 9:48). Afirmou que o fogo do inferno foi preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25:41), mas que também ali serão lançados os ímpios, maus e avarentos (Mt 25:46), apartados para sempre do Senhor (Lc 13:28). Tudo isto acontecerá depois da ressurreição do juízo (Jo 5:28-29), em que o corpo e a alma serão novamentereunidos e, após condenação formal, padecerão eternamente com choro e ranger de dentes (Mt 10:28, 13:41- 42, 49- 50, Lc 12:5). É evidente que Deus, amoroso e benigno, não deseja este destino para o ser humano, criado à sua imagem e semelhança. Por isso, Ele preparou antecipadamente Jesus como a porta da salvação e da vida eterna (Mt 25:31- 46, Jo 1:12-13, 3:14-17, 10:9, 14:6, Ap 5:9). Ao receber nesta vida o Senhor Jesus como único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador, o pecador é purificado de todo pecado, transformado em filho de Deus também, e o seu nome é escrito no Livro da Vida do Cordeiro (Jo 1:12, Ap 20:11-15). Isto lhe garante escapar do destino final preparado para o diabo e seus anjos (Ap 20:10) (PAGLIARIN, 2012, p. 259) � O DESTINO ETERNO DOS JUSTOS: O CÉU => “A principal ênfase da Bíblia quanto ao destino eterno dos justos é sobre o estado de vida. Céu, portanto, mais que um lugar, é um estado de vida feliz. A Bíblia mostra várias facetas desse estado de bem-aventurança eterna dos crentes” (SEVERA, 2010, p. 481). “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho” (Ap 21:3-7). Aqui vemos a promessa de Deus da bem-aventurança que os salvos viverão. Aquele que vencer, que for fiel até o fim, viverá eternamente com Cristo e nunca mais passará por nenhum tipo de sofrimento ou necessidade, além de estar completamente livre do pecado. A morte não mais existirá (I Co 15:26), assim como a doença, a fome, a dor, a tristeza, os problemas, as tragédias. O justo viverá para adorar a Deus e estará em um estado de felicidade eterna. O Sétimo Templo. Muito breve, viveremos o Sétimo Templo – não por acaso Sétimo, o número da Perfeição Divina. Deus sempre reserva o melhor para o final. Na Nova Jerusalém Celestial não haverá Templo, assim como no princípio não havia Templo no Jardim do Éden e, mesmo assim, o Ser Humano desfrutava da comunhão com Deus. A profecia diz: “Nela não vi Templo, porque o seu Templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro” (Ap 21:22). Entendendo melhor: Hoje, somos o Templo de Deus. Amanhã, Deus será o nosso Templo (PAGLIARIN, 2011, p. 57). 4 Veja muitos artigos teológicos e vídeos importantes na página www.facebook.com/juanribe e aprenda mais ainda nas suas horas vagas. NOVO CÉU E NOVA TERRA Após o Juízo Final, o Senhor fará tudo novo. Não reaproveitará nada deste planeta, que se desfará, juntamente com todo o universo (II Pe 3:10-12). No novo céu e na nova terra estará a Nova Jerusalém, a qual descerá adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Nela, Deus habitará com os homens, limpando dos seus olhos todas as lágrimas; e não haverá mais mortes, nem pranto, nem clamor, nem dor; “porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21:1-4). Na Nova Jerusalém não haverá templo, porque o seu templo é o Deus todo-poderoso e o Cordeiro. Também não haverá sol nem lua porque a glória de Deus a alumiará e o Cordeiro será a sua lâmpada. E todas as nações andarão à Sua luz. Nela não entrará coisa alguma que seja imunda, que cometa abominação ou mentira, mas só os que estão inscritos no Livro da Vida, porque lavaram as suas vestiduras no sangue do Cordeiro (Jo 14:1-3, Ap 21:1-27, 22:5- 14) (PAGLIARIN, 2012, p. 269). BIBLIOGRAFIA GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Atual e Exaustiva. Tradução: Norio Yamakmi et al. 3ª ed. São Paulo, SP: Vida Nova, 2002. HINDSON, Ed, LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Tradução: James Monteiro dos Reis e Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. PAGLIARIN, Juanribe. Jesus, A Vida Completa. 26ª Ed. São Paulo: Bless Press, 2012. ———. O Evangelho Reunido: Mateus, Marcos, Lucas e João reunidos em um só Evangelho e com os fatos organizados em ordem cronológica / compilado e comentado por Juanribe Pagliarin. São Paulo: Bless Press Editora, 2011. PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia: Uma Análise Detalhada dos Eventos Futuros. Tradução: Carlos Osvaldo Cardoso Pinto. São Paulo: Vida, 2006. PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Tradução: Degmar Ribas Júnior. 5ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. SEVERA, Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia Sistemática. 5ª ed. Curitiba, Paraná: Editora Santos, 2010. QUESTIONÁRIO DA 42ª AULA Todas as questões devem ser respondidas com as suas palavras. Não copie do texto! 1. Quais são os julgamentos escatológicos? 2. Explique o julgamento da Nação de Israel. Referencie na Bíblia. 3. Explique o julgamento dos ímpios. Referencie na Bíblia. 4. Explique o julgamento dos anjos. Referencie na Bíblia. 5. Explique o julgamento do Grande Trono Branco. Referencie na Bíblia. 6. Quem será o Juiz desses julgamentos? Dê referências bíblicas que comprovem a sua resposta. 7. Qual é o destino eterno dos ímpios? Fale acerca dele e baseie na Palavra de Deus. 8. Qual é o destino eterno dos justos? Fale acerca dele e baseie na Palavra de Deus. 9. Fale o que você entendeu sobre o Novo Céu e a Nova Terra. 10. CÉU OU INFERNO: qual é a sua escolha? Justifique a sua resposta com base bíblica. Autoria: Pr. Juanribe Pagliarin Coautoria e revisão: Pr. Romildo Flôres, Ev. Cristiane Carvalho, Daniela Louback Porto, Pr. Fabio Martins CONTATOS: tiraduvidascursogratis@hotmail.com; reclamacoescursosdeteologia@gmail.com; https://www.facebook.com/teologiaprjuanribepagliarin
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