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Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
Disciplina: Direito Processual Penal 
Prof. Renato Brasileiro 
Data: 10.07.2012 
 
 
 
MATERIAL DE APOIO – MONITORIA 
 
 
Índice 
 
1. Anotação de Aula 
 
2. Simulados 
 
3. Lousa Eletrônica 
 
 
1. ANOTAÇÃO DE AULA 
 
 
LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
Fundamento Constitucional 
Art. 5º, LXVI, CF 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à seguran-
ça e à propriedade, nos termos seguintes: 
 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou 
sem fiança; 
 
Natureza Jurídica 
Antes da lei nº 12.403/11, a natureza jurídica da liberdade provisória era de uma medida de contracaute-
la substitutiva apenas da prisão em flagrante. 
Após a lei nº 12.403/11, a liberdade provisória passou a funcionar como medida cautelar, podendo ser 
concedida com ou sem fiança, e cumulada (ou não) com as cautelares diversas da prisão. 
 
Para leitura: Art. 321 e Art. 319, VIII, ambos do CPP. 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder 
liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e 
observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
I - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a 
obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
 
Após o advento então da lei, a aplicação da liberdade provisória poderá ser: 
a) Poderá o juiz condicionar a manutenção da liberdade do acusado ao cumprimento de uma das me-
didas cautelares diversas da prisão. 
b) Poderá o juiz substituir a prisão em flagrante, preventiva ou temporária por uma ou mais das me-
didas cautelares do art. 319, CPP. 
 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justifi-
car atividades; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao 
fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infra-
ções; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao 
fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a 
investigação ou instrução; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha 
residência e trabalho fixos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quan-
do houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; (Incluído pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave amea-
ça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver 
risco de reiteração; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a 
obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
 
IX - monitoração eletrônica. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
§ 1o (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
§ 2o (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
§ 3o (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
§ 4o A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser cumu-
lada com outras medidas cautelares. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Distinção entre Relaxamento da Prisão, Liberdade Provisória e Revogação da Prisão 
 
Relaxamento da Prisão 
Fundamento: art. 5º, LXV 
 
Incide nas hipóteses de prisão ilegal. 
 
O relaxamento da prisão é cabível em face de qualquer espécie de prisão, desde que ilegal. 
 
Trata-se de uma medida de urgência baseada no Poder de Polícia da autoridade judiciária, e não uma me-
dida cautelar. 
 
Acarretará a restituição da liberdade plena: presentes o fumus comissi delicti e o periculum libertatis, é 
possível a imposição das medidas cautelares diversas da prisão. 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
Súmula nº 697, STF: será cabível em relação a todo e qualquer delito. 
 
SÚMULA Nº 697, STF 
 
A proibição de liberdade provisória nos processos por crimes hediondos não veda o relaxamento da prisão 
processual por excesso de prazo. 
 
O relaxamento da prisão só pode ser determinado pela autoridade judiciária competente. (Art. 304, §1º, 
CPP) 
 
 Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, 
sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à 
oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é 
feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. (Re-
dação dada pela Lei nº 11.113, de 2005) 
 
 § 1o Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará reco-
lhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito 
ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja. 
 
Revogação da Prisão 
Fundamento: art. 282, §5º, CPP e art. 316, CPP 
 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
§ 5o O juiz poderá revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que 
subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Incluído pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
 
 
 Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de moti-
vo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Redação 
dada pela Lei nº 5.349, de 3.11.1967) 
 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
Incidirá nas hipóteses de prisão legal (ao contrário do relaxamento, que deverá ser decretado quando 
uma prisão for ilegal). 
 
Nem toda prisão poderá ser revogada: a revogação só será cabível em face da prisão temporária e da 
prisão preventiva. 
 
A doutrina entende que a revogação não é uma medida cautelar, mas sim uma medida de urgência, ba-
seada no Poder de Polícia do juiz competente. 
 
Acarretará a restituição de liberdade plena. Presentes o fumus comissi delicti e o periculum libertatis, é 
possível a aplicação das medidas cautelares diversasda prisão. 
 
Será cabível em face de todo e qualquer delito. 
 
A competência para revogar uma prisão recai originariamente sobre o órgão jurisdicional que a decretou. 
 
Liberdade Provisória 
Fundamento: Art. 5º, LXVI, CF 
 
Também incidirá nas hipóteses de prisão legal. 
 
A partir da lei nº 12.403/11 a liberdade provisória passou a ser cabível em face de qualquer prisão. 
 
Funciona tanto como medida cautelar, como medida de contracautela. 
 
Quando concedida pelo juiz, acarretará a restituição da liberdade com vinculação. 
 
Há dispositivos constitucionais e legais que vedam a concessão da liberdade provisória. 
 
Poderá ser concedida tanto pelo juiz quanto pela autoridade policial. 
 
Espécies de Liberdade Provisória 
a) Quanto à fiança 
� Liberdade Provisória com fiança 
� Liberdade Provisória sem fiança 
 
 
b) Quanto à possibilidade de concessão 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
� Liberdade Provisória Obrigatória 
� Liberdade Provisória Proibida 
 
Liberdade Provisória Sem Fiança 
Revogada liberdade provisória na qual o acusado se livrava solto: extinção deu-se pela lei nº 12.403/11. 
 
Nas hipóteses de descriminantes: (art. 310, p. único) Quando o juiz identificar que o agente praticou o 
ato nas hipóteses do art. 23, I, II e III do CP. Segundo a doutrina, a liberdade provisória também poderá 
ser concedida nas hipóteses de excludente de ilicitude previstas na parte especial do CP. Além disso, en-
tende também que poderá ser concedida nos casos de excludente da culpabilidade, salvo a inimputabili-
dade. 
 
Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: (Redação dada 
pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do 
art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da 
prisão; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato 
nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezem-
bro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, me-
diante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação. (Redação dada 
pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
 
 I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
 III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(Incluído pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
 
Art. 310, parágrafo único, CPP: ainda que o acusado não compareça a todos os atos processuais, sua pri-
são preventiva não poderá ser decretada (art. 314, CPP). 
 
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes 
dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 
do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. (Redação dada pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
 
Quando verificada a ausência de hipótese que autorizasse a prisão preventiva do acusado: 
Antes da Lei nº 12.403/11 – Art. 310, p. único, CPP 
Depois da Lei nº 12.403/11 – Houve a extinção da liberdade provisória sem fiança 
 
Por motivo de pobreza: (art. 350, CPP) Somente o juiz pode dispensar o preso do pagamento da fiança. 
Essa situação de pobreza pode ser extraída do art. 32, §1º, CPP. O ônus da prova quanto a essa situação 
de pobreza é do interessado. 
 
Art. 350. Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situação econômica do preso, poderá con-
ceder-lhe liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 deste Código e 
a outras medidas cautelares, se for o caso. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Parágrafo único. Se o beneficiado descumprir, sem motivo justo, qualquer das obrigações ou medidas 
impostas, aplicar-se-á o disposto no § 4o do art. 282 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
 
Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, no-
meará advogado para promover a ação penal. 
 
 § 1o Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas do processo, sem privar-se 
dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da família. 
 
Liberdade Provisória Com Fiança 
Fiança (conceito): A fiança funciona como uma caução real destinada a garantir/assegurar o cumprimento 
das obrigações processuais do acusado. 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
Momento para a concessão da fiança: até o trânsito em julgado da sentença condenatória (art. 334, CPP). 
Poderá ser recolhida pelo preso ou por terceiro. 
 
Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória. (Re-
dação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Valor da fiança: Lei nº 12.403/11 – Alteração dos arts. 325/326. 
 
Infrações Inafiançáveis: Art. 323 e 324, CPP. 
 
Art. 323. Não será concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
I - nos crimes de racismo; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como 
crimes hediondos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Esta-
do Democrático; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
IV - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
V - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem 
motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; (Redação dada 
pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
II - em caso de prisão civil ou militar; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
III - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312). (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
Quebramento da fiança: ocorre quando o acusado descumpre suas obrigações (art. 341, CPP). Ocorre 
também quando há o descumprimento dos deveres dos arts. 327 e 328, CPP. 
Só poderá ser determinado pelo juiz. Consequências: Art. 343, CPP. 
 
Art. 327. A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as 
vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu 
não comparecer, a fiança será havida como quebrada. 
 
Art. 328. O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem 
prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, 
sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado. 
 
Art. 343. O quebramento injustificado da fiança importarána perda de metade do seu valor, cabendo ao 
juiz decidir sobre a imposição de outras medidas cautelares ou, se for o caso, a decretação da prisão pre-
ventiva. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
Perda da fiança: (art. 344, 345, CPP) 
 
Art. 344. Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado não se apre-
sentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta. (Redação dada pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
 
Art. 345. No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado 
estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei. (Redação dada pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
 
Cassação da fiança: será possível em 2 situações: 
1. Quando concedida por equívoco; 
2. Quando ocorrer uma inovação na tipificação do delito 
 
Liberdade Provisória Proibida 
Lei nº 9034/95 – Art. 7º 
Lei nº 9455 – Art. 1º, §6º 
Lei nº 9613 – o art. 3º foi revogado pela lei nº 12.683/12. 
Estatuto do Desarmamento – Lei nº 10.826/03: art. 14, p. único, art. 15, p. único e art. 21: foram decla-
rados inconstitucionais pelo STF (ADI Nº 3112). 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
Lei nº 11.343/06 – Lei de Drogas: art. 44 – vedará a liberdade provisória com ou sem fiança. O STF esta-
beleceu que mesmo em relação ao tráfico de drogas será cabível liberdade provisória – mesmo assim esta 
análise deverá ser sempre realizada pelo juiz. 
 
 
2. SIMULADOS 
 
2.1. 
 
São circunstâncias legais que deverão ser consideradas pela autoridade policial ou judiciaria 
para fixar o valor da fiança: 
 
a) repercussão social do crime, vida pregressa do agente e importância provável das custas do processo. 
b) condições pessoais de fortuna do agente, sua vida pregressa e a natureza da infração. 
c) natureza da infração, prejuízo causado à vítima e condições pessoais de fortuna do agente. 
d) prejuízo causado à vítima, natureza da infração e periculosidade do agente. 
e) importância provável das custas do processo, natureza da infração e condições de fortuna da vítima. 
 
 
2.2. 
 
Os parâmetros previstos no CPP para que a autoridade determine o valor da fiança não incluem 
 
 a) a natureza da infração. 
 b) o grau de instrução do acusado. 
 c) a vida pregressa do acusado. 
 d) o valor provável das custas do processo. 
 
 
2.3. 
 
Assinale a opção correta com referência a prisões e liberdade provisória. 
 
a) Conforme a jurisprudência do STJ, mesmo com o advento da Lei n.º 11.464/2007, que alterou a lei que 
trata dos crimes hediondos, não se tornou possível a liberdade provisória nos crimes hediondos ou 
equiparados, ainda no caso de não estarem presentes os requisitos da prisão preventiva. 
 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
b) A prisão temporária, regulada pela Lei n.º 7.960/1989, é prevista no caso de ela ser imprescindível 
para as investigações e de haver fundadas razões, de acordo com prova cabal, de autoria ou participação 
do investigado nos crimes listados na referida lei, entre os quais não se inclui o crime de quadrilha. 
 
c) Conforme a pacífica jurisprudência dos tribunais superiores, a vedação legal da liberdade provisória ao 
acusado de tráfico ilícito de entorpecentes não é motivo suficiente para impedir a sua concessão ao réu 
preso em flagrante pela prática daquele delito. 
 
d) Ainda que o acórdão da apelação interposta contra sentença que tenha imposto medida de segurança 
transite em julgado, não fica prejudicada a impetração de habeas corpus quanto ao pedido de liberdade 
provisória, pois ambos os institutos baseiam-se em fundamentos distintos. 
 
e) Conforme entendimento do STJ, é imprescindível, mesmo no caso de crimes hediondos, a 
demonstração, com base em elementos concretos, da necessidade da custódia preventiva do acusado, 
incluindo-se os de tráfico ilícito de entorpecentes presos em flagrante, não obstante a vedação da Lei n.º 
11.343/2006 — Lei de Drogas. 
 
 
2.4. 
 
Acerca das prisões e da liberdade provisória, assinale a opção correta. 
 
a) Consoante a jurisprudência do STJ, as alegações de excesso de prazo e ausência dos requisitos 
autorizadores da prisão preventiva não ficam superadas com o mero advento da sentença penal 
condenatória em desfavor do réu na qual haja ratificação da custódia cautelar, pois os requisitos para a 
manutenção dessa espécie de prisão devem ser verificados constantemente pela autoridade judicial. 
 
b) Segundo a jurisprudência do STJ, ao contrário do que ocorre com as demais modalidades de prisões 
cautelares, a eventual ilegalidade no decreto de prisão temporária tem o condão de anular os demais atos 
que dele decorrerem, pois, além de restabelecer a liberdade do indiciado, refletirá nas provas porventura 
derivadas da segregação, na medida em que essa prisão não atinge apenas a liberdade ambulatorial, 
sendo decretada em razão das investigações do inquérito policial. 
 
c) A jurisprudência do STJ sedimentou a orientação de que a regra prevista na Lei n.º 8.072/1990 em 
relação ao afastamento da possibilidade de concessão de fiança nos casos de prisão em flagrante de 
crimes hediondos ou equiparados não constitui por si só fundamento suficiente para impedir a concessão 
da liberdade provisória, na medida em que só não será oportunizada ao agente a concessão da liberdade 
mediante fiança caso estejam presentes os requisitos da prisão preventiva. 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
d) Na hipótese de réu preso preventivamente, os prazos indicados para a conclusão da instrução criminal 
servem apenas como parâmetro geral, variando conforme as peculiaridades de cada hipótese, razão pela 
qual somente se cogita da existência de constrangimento ilegal, por eventual excesso de prazo para a 
formação da culpa, quando o atraso na instrução criminal for motivado por injustificada demora ou desídia 
do aparelho estatal. 
 
e) Considere que, no curso de determinada ação penal, seja decretada a prisão preventiva do réu e, 
verificado o excesso de prazo na formação da culpa, a defesa interponha ordem de habeas corpus no 
tribunal competente, demonstrando que o feito principal se encontra, ainda, em fase de oferecimento de 
alegações finais pelas partes. Nessa situação, caso a demora na tramitação processual não seja atribuída 
à defesa, o réu deverá ser posto em liberdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 
2.1. B 
2.2. B 
2.3. E 
2.4. D 
 
 
 
Direito Processual Penal – Renato Brasileiro – 10.07.2012 
Anotado por: Giovana Gabriela 
 
3. LOUSA ELETRÔNICA 
 
 
 
 
 
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