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HIPER E HIPOTIREOIDISMO HIPOTIREOIDISMO É uma síndrome decorrente da deficiência de hormônio tireoidiano, geralmente devido a uma produção reduzida de hormônio pela tireoide ou ação deficiente Os sintomas mais comuns são: astenia, sonolência, intolerância ao frio, pele seca e descamativa, hiporreflexia profunda, edema facial, anemia e bradicardia ETIOLOGIA 1. Primarias – problema localizado na glândula periférica, doença da tireoide tireoide abaixa níveis de T4 e aumenta TSH por feedback 2. Centrais – problema localizado na hipófise, deficiência de TSH / problema localizado no hipotálamo – deficiência de TRH Toas as mulheres portadoras de hipotireoidismo, especialmente aquelas com intenção de engravidar, devem ser orientadas a obter um bom controle da sua doença antes da concepção QUADRO CLINICO As manifestações clinicas são decorrentes da falta de ação dos hormônios tireoidianos e atingem praticamente todos os órgãos e sistemas DIAGNOSTICO A faixa de referência mais aceita para o TSH fica entre 0,4 e 4,5 Mui/l • Indivíduos muito idosos (>80 anos) podem apresentar valores de TSH mais elevados A dosagem de T4 livre é muito utilizada na avaliação da função tireoidiana e costuma estar diminuído no hipotireoidismo O TSH está invariavelmente elevado RASTREIO A ATA recomenda rastreio para as pessoas que pertençam a grupos de alto risco de hipotireoidismo, como mulheres com mais de 60 anos, gestantes ou mulheres que desejam engravidar com maior risco de hipotireoidismo; portadores de doenças autoimunes, pessoas com história de irradiação ou cirurgia na região cervical TRATAMENTO O tratamento do hipotireoidismo é a levo tiroxina sódica (LT4), que deve ser consumida após jejum de pelo menos 4h O objetivo terapêutico é manter o TSH entre 0,5 e 3,5 mui/l; nos pacientes idosos (60 a 70) a meta é entre 3 e 4 mui/l e pacientes acima dos 70 anos podem ter meta de até 10 mui/l HIPERTIREOIDISMO Hiperfunção da glândula tireoide, aumento na produção e liberação de hormônios tireoidianos evolui para tireotoxicose (síndrome clinica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos, secundário à hiperfunção da glândula tireoide ou não) 1. Primário – acomete tireoide (anticorpo simula o TSH e estimula a produção de T4 feedback negativo, TSH baixo 2. Secundário – acomete hipófise (TSH baixo por feedback negativo) DOENÇA DE GRAVES • Causa mais comum de hipertireoidismo – 80% dos casos • Mais comum em mulheres 20-40 anos • Pode se associar a outras doenças autoimunes – tireoidite de Hashimoto, DM1, anemia perniciosa, doença de Addison (insuficiência das adrenais), LES e artrite reumatoide • Paciente pode evoluir com bócio difuso aumento da produção dos autoanticorpos que hiperestimulam os folículos, levando à hiperplasia da glândula e aumento da produção dos hormônios T3 e T4/ pode ocorrer sopro e frêmito QUADRO CLINICO DIAGNOSTICO DIFERENCIAL – felcromocitoma (excesso de produçãode catecolaminas) EXAMES COMPLEMENTARES 1. Dosagem de TSH (usualmente < 0,1 Mil/L) + concentrações séricas de T3 e T4 livre (maior concentração e o primeiro sofrer alteração) 2. Dosagem de anticorpos (TRAb / anti TPO / anti TG) Podem estar todos negativos e, ainda assim, o paciente apresentar doença de Graves 3. US de tireoide + cintilografia de tireoide 4. Ressonância nuclear de hipófise TSH normal ou elevado NÓDULO • TSH suprimido e T4 livre elevado TRATAMENTO Controle de sintomas betabloqueadores (propranolol) Tionamidas – inibição da TPO – impede formação do T3 e do T4 Efeitos colaterais – sintomas gastrointestinais, anemia, hepatite e artrite Radioterapia – evolução benéfica de hipertireoidismo para hipotireoidismo Tireoidectomia – quando não se alcança o controle por outro método
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