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ADM produção o2

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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE 
PRODUÇÃO
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01 Alexandre Crepaldi
02 Celso Tomazini
03 Francine Lemes
04 Márcio Bernardo
05 Tábata Cristina
06 Tiago Tezzotto
07 Tied Humberto
� Garantir que os recursos produtivos envolvidos 
estejam sendo utilizados, no momento e nas coisas 
Plano de Controle de Produção, o departamento de PCP dedica-se ás atividades mais
operacionais como:
� Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva
� Planejar materiais comprados 
� Planejar níveis adequados de estoques
� Programar atividades de produção
O QUE É PCP?
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estejam sendo utilizados, no momento e nas coisas 
certas e prioritárias. 
� Ser capaz de saber e de informar corretamente a 
respeito da situação corrente dos recursos e das 
ordens
� Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis 
aos clientes e depois fazer cumpri-los. 
� Ser capaz de reagir eficazmente.
O PCP ADMINISTRA INFORMAÇÕES VINDAS DE DIVERSAS ÁREAS DO 
SISTEMA PRODUTIVO
Engenharia do produto (listas de materiais, 
desenhos) 
• Engenharia de processo (roteiro de 
� Engenharia do produto (listas de materiais, desenhos) 
� Engenharia de processo (roteiro de produção, lead times) 
� Compras (entradas de materiais) 
� Marketing (planos de vendas, pedidos firmes) 
� Finanças (plano de investimentos, fluxo de caixa) 
� Recursos Humanos (programa de treinamento) 
� Manutenção (programa de manutenção) 
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• Engenharia de processo (roteiro de 
produção, lead times) 
• Compras (entradas de materiais) 
• Marketing (planos de vendas, pedidos 
firmes) 
• Finanças (plano de investimentos, fluxo de 
caixa) 
• Recursos Humanos (programa de 
treinamento) 
• Manutenção (programa de manutenção) 
� Plano estratégico de negócios.
� Plano de produção.
� Plano mestre de produção
NÍVEIS PRINCIPAIS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO:
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� Plano mestre de produção
(Master Production Schedule).
� Planejamento das necessidades 
de materiais
(Material Requirements Plan).
O PLANO ESTRATÉGICO DE NEGÓCIOS
O plano estratégico de negócios é uma declaração dos 
principais objetivos e metas que a empresa espera atingir 
nos próximos dois a dez anos ou mais. 
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Serve de referencial para os ajustes 
de longo prazo do sistema produtivo, 
para atender a demanda futura por 
bens e serviços.
SETORES ENVOLVIDOS NO PLANO ESTRATÉGICO
� MARKETING
Responsável por analisar o mercado e decidir qual será a 
resposta da empresa
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� FINANÇAS
Responsável por decidir e gerir as 
fontes e aplicações de fundos 
disponíveis para a empresa
SETORES ENVOLVIDOS NO PLANO ESTRATÉGICO
� Produção
Deve satisfazer às demandas do mercado tão eficiente 
quanto for possível.
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� Engenharia
Responsável pela pesquisa, 
desenvolvimento e projeto de novos 
produtos ou modificações nos 
existentes.
PREVISÃO DA DEMANDA
A previsão da demanda é uma etapa crítica para todos os membros de 
uma cadeia de suprimentos devido à complexidade e às incertezas à 
suas atividades. 
Para se fazer uma boa previsão de demanda, é necessário ter alguns 
cuidados básicos durante a coleta e análise dos dados.
� Quanto mais dados históricos forem 
coletados e analisados, mais confiáveis à 
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coletados e analisados, mais confiáveis à 
técnica de previsão será;
� Os dados devem buscar a caracterização 
da demanda pelos produtos da empresa, que 
não é necessariamente igual às vendas 
passadas, pois pode ter ocorrido falta de 
produtos, postergando as entregas ou 
deixando de atendê-las;
PREVISÃO DA DEMANDA
� Variações extraordinárias da demanda como promoções especiais 
ou greves, devem ser analisadas e substituídas por valores médios, 
compatíveis com o comportamento normal da demanda;
� O tamanho do período de consolidação dos dados (semanal, 
mensal, trimestral, anual, etc.).
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� Definindo-se a técnica de previsão e a 
aplicação dos dados passados para obtenção 
dos parâmetros necessários, podem-se obter 
as projeções futuras da demanda.
� Quanto maior for o horizonte pretendido, 
menor a confiabilidade na demanda prevista.
GESTÃO DA DEMANDA
As previsões de demanda podem ser classificadas em : longo prazo, 
médio prazo e curto prazo.
� Curto prazo: na determinação das capacidades de máquinas, das 
necessidades de caixa, da adequação dos estoques ou do volume de 
horas de trabalho. O horizonte normalmente são semanas. 
� Médio prazo: envolve o planejamento da 
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� Médio prazo: envolve o planejamento da 
força de trabalho, das necessidades de 
estoques, das aquisições de matérias-
primas etc., e o horizonte está relacionado a 
intervalos em meses; 
� Longo prazo : ao projetar uma nova linha 
de produtos, as capacidades de novas 
instalações, etc. o horizonte de 
planejamento considera um ou mais anos;
TIPOS DE PREVISÃO DA DEMANDA
� Demanda Sazonal:
� Varia dependendo da época do ano (clima, férias, eventos)
� Demanda aleatória:
� Muitos fatores afetam a demanda em períodos específicos, sem
uma regra clara.
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� Demanda Cíclica:
� Em vários anos ou décadas, aumentos
ou diminuições na economia influenciam a 
demanda.
� Demanda Horizontal:
� Flutuação dos dados em torno de uma
média constante; 
CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA
� Demanda Estável x Dinâmica:
� Alguns produtos ou serviços mudam ao longo do tempo outros
permanecem constantes., quanto mais estável a demanda, mas
fácil fazer a previsão.
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� Demanda Tendência:
� Aumento ou diminuição sistemáticos na
média das séries ao longo do tempo; 
GESTÃO DA DEMANDA
Quanto ao gerenciamento da demanda, questiona-se de quem é a 
responsabilidade de geri-la.
Em algumas empresas, tem se criado uma área específica para cuidar da 
gestão de demanda, que pode estar ligada à diretoria comercial, à 
diretoria industrial, à diretoria logística ou à diretoria financeira. 
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O responsável por essa área deve ser capaz 
de articular a participação das demais áreas, 
garantindo a obtenção correta e cuidadosa das 
informações.
PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO
O Plano Mestre de Produção conecta o planejamento estratégico e as 
atividades operacionais da produção. 
Ele desmembra o(s) plano(s) de produção de longo prazo) em planos 
específicos de produtos acabados para o médio prazo, a fim de 
direcionar as etapas de programação e execução das atividades 
operacionais 
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QUAL A ESTRATÉGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MESTRE?
Dependendo do tipo de estrutura, a empresa tem maior ou menor possibilidade 
de escolha sobre sua política de estoques.
�PRODUÇÃO PARA ESTOQUE
Os itens são finalizados antes da chegada do pedido do cliente, a empresa pode 
optar por ter estoques em qualquer um dos níveis. Neste caso é mais comum o 
plano mestre ser realizado no nível do produto acabado.
� MONTAGEM SOB ENCOMENDA
Opções de produto ou sub-montagens que 
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Opções de produto ou sub-montagens que 
podem ser fabricadas e estocadas antes da 
chegada do pedido, neste caso a estrutura de 
produto fica ao nível do produto do plano 
mestre na parte mais “estreita” da estrutura.
� MANUFATURA SOB ENCOMENDA
A especificação do produto depende do cliente, 
portanto a empresa não tem a alternativa de 
armazenar, ficando o item do plano mestre no 
nível da matéria-prima. 
QUAL A ESTRATÉGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MESTRE?
TIPOS DE AMBIENTES 
PRODUTIVOS 
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO INDICADAS PARA GESTÃO DO PMP 
Produção para Estoque
• Livre escolha entre: 
� Nivelamento da produção; 
� Nivelamento da produção por blocos; 
� Ou acompanhamento da demanda. 
Montagem sob 
• Obrigatoriedade de acompanhamento da demanda p/ os 
produtos acabados; 
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Montagem sob 
encomenda
produtos acabados; 
• Possibilidade de estoques p/ o nível dos subconjuntos e da 
matéria-prima. 
Produção sob 
encomenda
• Obrigatoriedade de acompanhamento da demanda p/ o 
produto acabado; 
• Impossibilidade de estocar itens intermediários 
• Possibilidade de estocar matéria-prima
Projeto e Produção sob 
encomenda
• Obrigatoriedade do acompanhamento da demanda; 
• Impossibilidade de estocar matéria-prima.
PLANO MESTRE DEPRODUÇÃO
A atividade de gerenciamento do Plano Mestre de Produção, é uma 
dentre as diversas funções de planejamento contempladas na estrutura 
dos sistemas ERP- Enterprise Resource Planning, e tem como 
finalidade definir o que a empresa planeja produzir, expresso em 
configuração, quantidades e datas específicas, de forma a atender a 
demanda identificada e compatível com a capacidade produtiva da 
empresa. 
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Uma vez definido o plano mestre, este serve 
como input para o Planejamento das 
Necessidades de Material, determinando 
quais os produtos devem ser fabricados, em 
que quantidade e quando.
PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO
A partir do Planejamento Mestre a empresa assume compromissos de 
produção: 
Compromissos de: 
� MONTAGEM DE PRODUTOS ACABADOS 
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� FABRICAÇÃO DE PARTES 
MANUFATURADAS INTERNAMENTE 
� COMPRA DE ITENS E MATÉRIAS-PRIMAS
PLANEJAMENTO DE MATERIAIS
Consiste em alocar os recursos para alcançar objetivos preestabelecidos.
Existem dois tipos de Planejamento:
• Estratégico:
Exprime intenções da alta direção e é mais qualitativo.
• Operacional
Quantitativo e refere-se às operações de 
escalões mais baixos.
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escalões mais baixos.
Os principais objetivos a serem alcançados 
pela área de Materiais são:
� Alto giro de estoque
� Consistência de qualidade 
� Qualificação de pessoal 
� Baixo Custo de aquisição e posse 
� Continuidade de suprimento
PLANEJAMENTO DE MATERIAIS
Manter boas relações com fornecedores é um dos principais objetivos da 
Administração de Materiais, pois é através deles que são adquiridos os 
produtos que proporcionarão os lucros. 
Diversas empresas estão terceirizando tal 
atividade em busca de um fornecimento de 
materiais eficiente, optando por operações 
“just-in-time” e níveis zero de estoque, afim de 
obter o máximo retorno de seus investimentos.
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obter o máximo retorno de seus investimentos.
Empresas que possuem uma estrutura de 
materiais relativamente complexa, necessitam 
um sistema computacional que gere suas 
necessidades de compra de matéria-prima e 
componentes, com isso reduzindo ao máximo o 
estoque sem que haja risco de falta de 
material.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CAPACIDADE
É o processo de administrar o resultado da produção comparando-o aos 
planos de capacidade e tomando ações corretivas quando necessário.
Em qualquer tipo de planejamento de capacidade, as seguintes 
perguntas básicas a fazer são as seguintes:
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A. Qual tipo de capacidade é necessário?
B. Quanto é necessário?
C. Quando será necessário?
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CAPACIDADE
Para muitas empresas, a medição da capacidade pode ser feita e forma 
direta, como sendo o número máximo de unidades que podem ser 
produzidas em um determinado período de tempo.
Outras empresas, por sua vez, usam o tempo de trabalho total disponível 
como medida da capacidade total.
Para muitas empresas, a medição da 
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Para muitas empresas, a medição da 
capacidade pode ser feita e forma direta, como 
sendo o número máximo de unidades que 
podem ser produzidas em um determinado 
período de tempo, outras empresas, por sua 
vez, usam o tempo de trabalho total disponível 
como medida da capacidade total.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CAPACIDADE
MEDIDAS DE CAPACIDADE 
ÁREA DE ATIVIDADE ENTRADAS SAÍDAS
Fabricação de 
automóveis
Horas de mão-de-obra ou 
horas máquina
Número de carros fabricados 
por turno.
Usinas de aço Tamanho do forno Toneladas de aço por dia.
Os acompanhamentos executados com os níveis planejados, permitem 
determinar a acuracidade do planejamento.
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Usinas de aço Tamanho do forno Toneladas de aço por dia.
Refinaria de petróleo Tamanho da refinaria Litros de combustível por dia.
Agropecuária Número de cabeças de gado Nº de litros de leite por dia
Restaurante Número de mesas, assentos Nº de refeições servidas x dia
Teatro Número de poltronas
Nº de entradas vendidas x 
apresentação
Vendas ao varejo Número de m² de espaço Receita gerada por dia
PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUCAO
O Objetivo é determinar a seqüência de produção em cada recurso de 
forma que os operadores possam saber a exatamente o que se deve fazer 
e se houver algum problema qual deveria ser a alternativa.
A Programação deve tentar entregar o produto 
acabado na data estabelecida pelo Plano 
Mestre de Produção.
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Outra função importante é tentar se antecipar 
aos problemas além de contornar eventuais 
desvios que possam ocorrer.
Exemplo, quebra de máquina, o programador 
terá que tomar ação para procurar maquinas 
alternativas.
PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUCAO
Objetivos da programação e seqüenciamento da produção são:
� Aumentar a utilização dos recursos;
� Reduzir o estoque em processo;
� Reduzir os atrasos no término dos trabalhos
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PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUCAO
Programação acontece em três níveis:
� Programação no nível de planejamento da produção:
É realizada na elaboração do PMP, quando se procura encontrar 
as quantidades de cada tipo de produto que devem ser fabricados em 
períodos de tempo sucessivos.
� Programação no nível de Emissão de 
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� Programação no nível de Emissão de 
Ordens:
Acontece durante o processo de 
planejamento de materiais, onde determina, 
com base no PMP, quais itens devem ser 
reabastecidos e suas datas associadas de 
término de fabricação e chegada de 
fornecimento externo.
PROGRAMAÇÃO E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO
� Programação no nível de Liberação da Produção
Determina para cada ordem de fabricação, quando é necessário iniciar 
a fabricação e quanto é preciso trabalhar em cada uma das operações 
planejadas.
Isso é possível pelo conhecimento do 
tempo de passagem de cada componente, 
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tempo de passagem de cada componente, 
o qual contém o tempo:
• De processamento e de montagem de 
cada operação;
• Os tempos de movimentação e espera 
existentes entre cada operação.
REGRAS DE SEQUENCIAMENTO USUAIS PARA DETERMINAR PRIORIDADES EM job-shops
Sigla Definição
FIFO
First In - First Out
Primeiro Entra – Primeiro sai
Primeira tarefa a chegar no centro de trabalho é a 
primeira a ser atendida
FSFO
First in the System, First Out
Primeiro no Sistema, Primeiro 
Fora
Primeira tarefa a chegar à unidade produtiva é a 
primeira a ser atendida
SOT
Shortest Operation Time
Tempo de Operação mais curto 
Tarefa com o menor tempo de operação no 
centro de trabalho é a primeira a ser atendida
SOT Shortest Operation Time Com limitante de tempo máximo de espera para 
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SOT
1
Shortest Operation Time
Tempo de Operação mais curto
Com limitante de tempo máximo de espera para 
evitar que ordens longas esperem muito
EDD
Earliest Due Date
Data de vencimento mais nova
A tarefa com a data prometida mais próxima é 
processada antes
SS
Static Slack
Folga estática
Calculada como "tempo até a data prometida 
menos tempo de operação restante"
DS 
Dynamic Slack
Folga dinâmica
Calculada como "folga estática dividida pelo 
número de operações por executar"
CR
Critical Ratio
Razão crítica
Calculada como "tempo até a data prometida 
dividido pelo tempo total de operação restante"
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Seu objetivo acompanhar a fabricação e compra dos itens planejados, 
com a finalidade de garantir que os prazos estabelecidos sejam 
cumpridos.
A atividade de Controle da Produção e Materiais também recolhe dados 
importantes como:
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� Quantidade trabalhadas
� Quantidade de refugos
� Quantidade de material utilizado
� Horas-máquina e/ou horas-homem gastas. 
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Se algum desvio significativo ocorre, o Controle da Produção e 
Materiais deve acionar as atividades de PMP e Planejamento de 
Materiais para o re-planejamento necessário ou acionar a atividade de 
Programação e Seqüenciamento da Produção para reprogramação 
necessária.
As atividades de Planejamento e Controle da 
30
As atividades de Planejamento e Controle da 
Produção podem atualmente ser 
implementadas e operacionalizadasatravés 
do auxílio de, pelo menos, três sistemas:
�MRP / MRPII;
�JIT;
�OPT
CONTROLE DA PRODUÇÃO
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MATERIAL REQUIREMETS PLAN ( MRP)
O Material Requirements Plan (MRP) é um plano para a fabricação e 
compra de componentes utilizados para a confecção de itens no MPS.
Mostra as quantidades necessárias e quando a produção pretende utilizá-
las.
O controle da atividade de compras e de 
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O controle da atividade de compras e de 
produção utiliza o MRP para decidir pela 
compra ou fabricação de itens específicos.
A linha de planejamento é pelo menos tão 
longa quanto aos lead times combinados de 
compra e de fabricação.
MATERIAL REQUIREMETS PLAN (MRP II)
Destacam algumas das principais características do sistema MRP II :
A tomada de decisão é centralizada além de não criar um ambiente 
adequado para o envolvimento e comprometimento da mão-de-obra na 
resolução de problemas.
Não considera as restrições de capacidade dos recursos. 
Os lead times dos itens são dados de entrada do sistema e são considerados 
fixos para efeito de programação.
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Parte de datas solicitadas de entrega de pedidos e 
calcula as necessidades de materiais para cumpri-
las, programando as atividades da frente para trás 
no tempo, com o objetivo de realizá-las sempre na 
data mais tarde possível.
Este procedimento torna o sistema mais suscetível 
a fatores como:
• Atrasos;
• Quebra de máquinas;
• Problemas de qualidade. 
JUST IN TIME (JIT)
No sistema JIT, o planejamento da produção é tão necessário 
quanto em qualquer outro ambiente, já que um sistema de 
manufatura JIT precisa saber quais os níveis necessários de 
materiais, mão-de-obra e equipamentos.
O planejamento e programação da 
produção dentro do contexto da filosofia 
JIT procura adequar a demanda esperada 
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JIT procura adequar a demanda esperada 
às possibilidades do sistema produtivo. 
Este objetivo é alcançado através da 
utilização da técnica de produção 
nivelada.
É fundamental para a utilização da 
produção nivelada que se busque à 
redução dos tempos envolvidos nos 
processos. 
O OPT
("OPTIMIZED PRODUCTION TECHNOLOGY" - TECNOLOGIA DE 
PRODUÇÃO OTIMIZADA)
O OPT compõe-se de dois elementos fundamentais:
� Sua filosofia (composta de nove princípios)
� Software "proprietário".
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OS NOVE PRINCÍPIOS DO OPT
1 - Balanceie o fluxo e não a capacidade
2 - A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada por sua 
disponibilidade, e sim por alguma outra restrição do sistema;
3 - Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos.
4 - Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema 
global.
5 - Uma hora ganha num recurso não - gargalo não é nada, é só uma miragem.
6 - O lote de transferência pode não ser e, 
frequentemente, não deveria ser, igual ao lote de 
36
frequentemente, não deveria ser, igual ao lote de 
processamento.
7 - O lote de processamento deve ser variável e não 
fixo.
8 - Os gargalos determinam o fluxo do sistema e 
também definem seus estoques.
9 - A programação de atividades e a capacidade 
produtiva devem ser consideradas simultâneas e 
não sequencial. Lead times são um resultado da 
programação e não devem ser assumidos a priori.
. 
O OPT
("OPTIMIZED PRODUCTION TECHNOLOGY" - TECNOLOGIA DE 
PRODUÇÃO OTIMIZADA)
A meta principal das empresas é ganhar dinheiro, e o sistema de manufatura 
contribui para isso atuando sobre três medidas:
� Ganho:
Índice pelo qual o sistema gera dinheiro 
através das vendas de seus produtos.
37
através das vendas de seus produtos.
� Inventário:
É todo dinheiro que o sistema investiu na 
compra de bens que ele pretende vender.
� Despesa Operacional : 
É todo dinheiro que o sistema gasta a fim 
de transformar o inventário em ganho. 
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Um sistema ideal seria aquele que mesclasse os três da seguinte forma :
� OPT poderia ser utilizado para providenciar um realista Programa 
Mestre da Produção, o que não é possível com o MRP II; 
� MRP II poderia ser utilizado para gerar as necessidade de 
materiais no horizonte de planejamento; 
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materiais no horizonte de planejamento; 
� JIT poderia ser utilizado para 
controlar o "chão-de-fábrica" dos itens 
repetitivos. 
LISTA DE MATERIAIS (Bill of material)
Antes de se fabricar algo, deve-se saber quais são os componentes 
necessários.
Para assar um bolo, é necessário uma receita.
Para misturar elementos químicos, é preciso usar uma fórmula.
A American Production and Inventory Control 
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A American Production and Inventory Control 
Society (APICS), define conta de materiais 
como :
“ uma lista de sub-montagens, produtos 
intermediários, peças e matérias primas que 
são reunidas para se fazer a montagem 
principal, mostrando as quantidades de cada 
um necessário para proceder a montagem”.
UTILIZAÇÃO DA LISTA DE MATERIAIS
A lista de materiais é um dos documentos mais amplamente utilizados 
em uma empresa fabricante. Seguem algumas das principais 
utilizações:
Definição do produto. 
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� Controle de mudança de engenharia. 
� Peças de serviço..
� Planejamento. 
� Recebimento de encomenda. 
� Fabricação. 
� Custeio.
ERP (Enterprise Resource Planning)
Com o avanço da Tecnologia da Informação as empresas passaram a utilizar 
sistemas computacionais para suportar suas atividades.
ERP é um sistema de gestão empresarial.
Imagine que você tenha uma empresa que conta com vários sistemas:
� Contas a pagar
� Gerar folhas de pagamento
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� Gerar folhas de pagamento
� Controlar vendas
� Gerenciar impostos
� Analisar metas e desempenho
� Outros.
O ERP faz a integração entre os sistemas, 
de maneira a todos fazerem parte de um 
sistema unificado.
VANTAGENS DO ERP (ENTERPRISE RESOURCE PLANNING)
� Ajuda na comunicação interna;
� Agiliza a execução de processos internos;
� Diminui a quantidade de processos internos;
� Evita erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por 
exemplo;
� Ajuda na tomada de decisões;
� Auxilia na elaboração de estratégias 
operacionais;
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operacionais;
� Agiliza a obtenção de dados referentes a 
determinados cenários;
� Diminui o tempo de entrega do produto ou 
serviço ao cliente;
� Ajuda a lidar com grandes volumes de 
informação;
� Evita trabalho duplicado;
� Faz com que a empresa se adapte melhor a 
mudanças no mercado e na legislação.
DESVANTAGENS DO ERP
� Alto custo com customização e implementação;
� Implementação demorada;
� Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do 
sistema;
� Possíveis problemas com suporte e manutenção;
� Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o 
sistema fica off line;
� Adaptação e treinamento dos funcionários podem 
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� Adaptação e treinamento dos funcionários podem 
demorar mais tempo que o esperado;
� Resistência ao novo, em caso de implementações 
ou atualizações;
� exigência de mudanças em determinados 
aspectos da cultura interna da empresa;
� Risco de que aquela solução não oferece a 
relação custo-benefício esperada;
� Atualizações e acréscimos de módulos podem 
tornar o sistema excessivamente complexo.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) 
É a área de conhecimento responsável por criar, administrar e manter a gestão 
da informação através de dispositivos e equipamentos para acesso, operação 
e armazenamento dos dados, de forma a gerar informações para tomada de 
decisão.
Os Profissionais de TI podem executar uma grande 
variedade de funções, que vão desde instalação de 
aplicativos para a concepção de redes informáticas 
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aplicativos para a concepção de redes informáticas 
complexas e bases de dados.
Algumas das funções que os profissionais de TI 
podem desempenhar incluem gerenciamento de 
dados, redes, hardware, engenharia e design de 
software de banco de dados, bem como gestão e 
administração de sistemas inteiros. 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) 
Cinco níveis e transformações proporcionadas pelas TI
• Exploração localizada Redução de custos e aceleração de respostas;
• Integração interna;
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• Integraçãointerna;
• Redesenho de processos produtivos;
• Redesenho de redes produtivas;
• Redefinição do âmbito dos negócios.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) 
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P.C.P.
OBRIGADO OBRIGADO 
PELA ATENÇÃOPELA ATENÇÃO
01 Alexandre Crepaldi
02 Celso Tomazini
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02 Celso Tomazini
03 Francine Lemes
04 Márcio Bernardo
05 Tábata Cristina
06 Tiago Tezzotto
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