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Fungos dimórficos

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Micologia- Aula 2
Leandro Henrique 103
· Fungos de importância clínica
· Fungos Pluricelulares (filamentosos)
Crescimento: Cremosas, mucóides
A partir do crescimento, fazemos a microscopia (na lâmina):
Há Hifas e macro e microconídeos. Na imagem é um fungo que causa dermatofitose
· Fungos Unicelulares (leveduras)
Crescimento: aveludado
Na imagem, há uma malassezia
· Fungos dimórficos
Os fungos termodimórficos são os principais causadores de micoses sistêmicas.
Por serem termodimórficos, podem ser tanto filamentosos quanto leveduriformes.
São saprofíticos (obtêm nutrientes em matéria orgânica em decomposição) em micronichos com produção de propágulos/estruturas infectantes (conídios), infectando, principalmente, por inalação.
Os pincipais são: 
· Sporothrix schenckii (complexo, com varias especias)
· Histoplasma capsulatum
· Paracoccidioides brasiliensis 
Essa capadidade de mudar sua forma esta relacionada com a temperatura e essa transição de micelial leveduriforme é necessária para o estabelecimento da infeccção
Formas:
· No ambiente: Micelial (conjunto de hifas) (18~25ºC)
· Quando inalado: Leveduriforme (unicelular) fase parasitária (35~37ºC)
· Classificação das micoses
· Micoses subcutâneas
· Esporotricose
· Possui distribuição universal. 
· É endêmica na américa latina e, no RJ, é epidêmica
· No brasil, o principal causador é Sporothrix Brasiliensis (é o mais virulento)
· Ocorrência em sul e sudeste do Brasil
· Os gatos acabam agindo como reservatórios desse fungo
Obs: lembrando que o Sporothrix possui diversas espécies
Tem carater ocupacional. O fungo está presente no solo, logo, agricultores emineiros entram em maior contato. No caso de uma esfoliação, esse fungo pode penetrar no organismo. Pessoas que cultivam rosas podem se ferir em espinhos, facilitando essa penetração.
Pode se apresentar de forma isolada ou sistêmica (acomete vários órgãos), dependendo do estado do paciente. 
É raro haver episódios epidêmicos relacionados a ocupação (trabalho/costumes). É mais comum surtos relacionados aos felinos
É raro, mas existem casos de esporotricose em cães eroedores, podendo levar ao humano, ou aos gatos, chegando ao humano também.
Esse fungo também está no ambiente, logo, esse também é um local de contaminação (normalmente precisa se lesionar para se infectar)
· Caracteristicas gerais
· Fungo termicamente dimórfico, encontrado em vegetações gramíneas, árvores e musgos.
· Temp ambiente forma filamentosa ou bolor (hifas septadas e ramificadas com conídios)
· Temp 35~37ºC Forma leveduriformes (leveduras esféricas, ovias ou alongadas (charuto))
Causa doença subaguda ou crônica (homens e animais) e granulomatosas
Inoculação através de traumatismo e a Infeccção depende de resistência do hospedeiro, tamanho do inóculo e virulência do fungo
O episódio inicial é seguido de disseminação secundária, com comprimento de vasos linfáticos e linfonodos. (vai tendo infartamento de varios linfonodos, fazendo varias lesões)
· Patogenia:
Conídeos ou fragmentos de hifas são introduzidos na pele em decorrência de uma traumatismo (atividades com plantas, arranhaduras de gatos)
· Lesao inicial: nodulo granulomatoso que pode evoluir para lesao netrotica ou ulcerativa
· Vasos linfaticos de drenagem tornam-se espessos, semelhantes à uma corda, e ao longo desses, vários nodulos subcutâneos e abcessos surgem.
A esporotricose fixa: apenas 1 nódulo (não linfático solitário). Se torna uma doença limitada e menos progressiva. Possui pouco comprometimento sistêmico.
Raramente pode ocorrer esportricose pulmonar (inalação de conídeos) em pacientes debilitados
 
· Aspectos do diagnóstico
Sinais clinicos: costumam haver lesões locais.
· Tipo de amostras:
Fragmento de tecido, swab cutâneo, swab nasal, raspado de lesão
· Diagnóstico micológico:
Microscopia direta do material
Citologia: Imprint
· Coloração: Gram/ Giemsa/ Panótico/ Ficsoma
· Cultura micológica: 
Em meio Agar sabouraud + cloranfenicol (inibe crescimento de bacterias) + cicloheximida (inibe fungos contaminates)
Incubamos esse meio em 25ºC (formas filamentosas). No inicio há formas esbranquicadas e, com passar do tempo, fica enegrecida (pela deposição de melanina pelos conídeos) 
O crescimento é rapido, de 2 à 5 dias.
Na microscopia dessa cultura, encontrase:
Hifas hialinas septadas c/ conídioforos curtos e Conídios elipsóides/ esferico em arranjo característico (forma de margarida)
· Após tudo isso, fazemos o dimorfismo térmico:
Pegamos o filamentoso e transformamos em levedureforme
Repique em meio enriqueico (ABHI/ASC 5%)
Incuba à 37C e, no terceiro dia, visualiza-se esruturas leveduriformes compatíveis
· Micoses endêmicas
· Paracoccidioidomicose: Paracoccidioides brasilienses
· A mais importante micose profunda em humanos da América Latina
· É uma micose sistêmica, de natureza granulomatosa, c/ frequente evolução cronica (incubação pode durar de 1 mês à anos), envolvendo pele, linfonodos, pulmoes e membrana basal
· Predominio em zonas rurais, afetando principalmente agricultores.
· Ocorre em regiões tropicais e subtropicais
· O Brasil é o país com maior numero de casos, tendo foco em: RJ, MG e SP
· Casos graves possuem letalidade de 2 à 23%
O ar é veículo de dispersão. O majeto da terra contaminada pode levar à inalação desse fungo.
Todos os diagnosticados fora da america latina tiveram contanto com essa regiao
· Paracoccidioides brasilienses
Isolado de morcegos, cães e gatos: os animais podem ser usados como marcadores epidemiológicos (estuda esses animais para ver se eles carreiam esses fungos)
Muito isolado em tatus que se infectam naturalmente pelo fungo. A caça de tatus em areas endemicas é apontada como um fator de risco. 
· Patogenia:
Inalação dos conídios lesoes iniciais nos pulmões
Pós periodo de dormência (que pode levar decadas) granulomas pulmonares podem torna-se ativo levando à disseminação da doeça, podendo ser: 
· forma disseminada (acomentendo vários órgaos)
· doença pulmonar progressiva crônica
· Formas clínicas
Áreas endemicas costuam levar à infeccção primária na infancia.
Fase cronica costuma ser no adulto, normalmente evoluindo à forma multifocal (envolvimento de pulmoes, linofodos, pele e mucosas)
Paciente apresenta tosse persistente, escarro purulento, dispneia, perda de peso, febre associada a lesoes cutâneas e nas mucosas
· Diagnóstico micologico
Coleta do material (pus, escarro, punção de secreção)
Exame direto (KOH) ele esta está sendo tirado do organismo (35C), logo, estara na forma de levedura, apresentando brotamentos tipo mickey
· Meio de cultura:
Em meio Agar sabouraud dextrose + cloranfenicol + cicloheximida à 25ºC (20 a 60 dias)
Apresenta colônias filamentasas brancas com aspecto algodonoso/aveludado
· Devemos sempre fazer a transição desse dismorfismo em laboratório:
A conversão para levedura demora de 10~20 dias à 37ºC
· Histoplasmose: Histoplasma capsulatum
· É cosmopolita, com predomínio no continente Americano
· Doença Urbana: forro de casas, oco de arvores
· 14 microepidemias foram publicanas no Brasil visitas à caverna, minas abandonadas, limpeza de forro de casa de veraneio
· Frequentemente acomete trabalhadores rurais, criadores de aves e espeólogos (exploradores de cavernas)
É uma Micose pulmonar
Tem disseminação via linfática ou hematogênica (costuma usar o sistema ??
Habitat: solo aerado, ph pouco acido enriquecido com excretas de morcego ou galinhas (ricas em nitrogenio, ác urico e fosfato)
· Patogenia
1. Após inalação conidios desenvolvem-se em celulas leveduriformes
2. São fagocitados por macrofagos alveolares, onde se multiplicam.
3. No inteior dos macrófagos, as leveduras podem se propagar para tecidos reticulo-endoteliais (figado, baço, MO, linfonodos)
· Manifestações clinicas
· Assninomacia em 90% dos casos
· Manifestação Pulmonar: sintomas como resfriado (febre, calafrios, cefaleia). Raramente evolui para síndrome do desconforto respiratório agudo
· 10% dos casos há sequelas inflamatórias: linfadenopatia persistentecom obstruçao bronquica, artrite, artralgias ou pericardite
· Manifestações disseminadas são raras e normalmente em pacientes com AIDS
Sendo que a mortalidade em imunossupremidos chega a 90%
Sintomatologia: febre, perda de peso, hepatoesplenomegalia, linfoadenopatia, leucopenia, ulcerações nas mucosas oral e intestinal
· Diagnóstico clinico
Colhe-se materiais como escarro e lavado bronquico, quando em fase pulmonar aguda
· Biopsia pulmonar: fase pulomanr cornina. Esse é o melhor material, pois o fungo sera visto no interior dos macrófagos.
Forma disseminada: depende da sintomatologia, sangue periferico nao é um bom material
Exame direto: esfreraços ou imprint. Costuma ser difícil de encontrar o fungo
· Cultura
Em meio Agar sabouraud + cloranfenicol + cicloheximida (à 25C por mais de 15 dias)
São Colonias filamentosas brancas/creme com aspecto algodonoso
Microscopia: micélio hialino ramificado, c/ micro e macroconídios tuberculados aberos por projeções espiculadas
· Buscando o dimorfismo:
· Leveduriforme:
 Cultivo em Ágar infusão de cérebro e coração (BHIA)
incubar à 37ºC
· Filamentoso:
Cultivar em Ágar sabouraud dextrose 
incubar à 25ºC
· Micoses oportunistas
Criptococose: C. Neoformans (+70 espécies)
· Doença global (620mil mortes por ano, sendo 223mil individuos com AIDS)
· Acomete pulmões, podendo se disseminar para outros orgaos (principalmente SNC)
· Presentes em excrementos de aves (principalmente pombo), que favorecem o crescimento do fungo. Os pombos não apresentam infeccção, mas sao reservatórios.
· Características Gerais
É um fungo levedurifrome capsulado que atinge órgãos internos e pele, tendo forte tropismo pelo SNC
Pode ser classificado em 3 variedades:
· C neoformans var grubii (soritpo A): acomete imunocompetentes
· C neoformans var neoformans (sorotipo D)
· C neoformans var gattii (sorotipos B e C)
· No Brasil:
C. neofromans var. Neoformans
· É uma Levedura capsulada oval ou globulosa (cápsula polissacarídica (VIRULENCIA))
· Acomete principalemnte pacientes imunossuprimidos
C. neofromans var. Gatti
· Levedura capsulada alongada
· Acomete principalmente pacientes imunoCOMPETENTES, logo, futuramente, ela não sera mais classificada como oportunista, já que ela esta acometendo pessoas com a imuniade “Normal”
Essas 2 espécies costumam colonizar maderia (principalmente em decomposição). Além de estarem presentes em 35% das fezes de pombos na cidade de SP
· Patogenia:
Inalação das celulas leveduriformes (ex: nas fezes do pombo há essas leveduras, mas sua capsula a protege do ressecamento do ambiente), secas e minimante encapsuldas se tornam mais facilmente aerossolizadas
· Assintomatica: acomente pulmao mas sem sintomas clínicos
· Infecção pulmonar primária: Tosse, expectoração, emagredimento e febre. Pode se disseminar pelo corpo
Geralmente o diagnóstico pulmonar é secundário à uma investigação clínica do SNC (esses fungos tem alta afinidade pelas celulas do SNC, levando à meningoencefalite Meninges e tecido cerebral subjacente são envolvidos: distúrbios visuais, dores de cabeça, perda auditiva, alterações mentais.
Meningoencefalite criptocócica: C neoformans e C gattii são altamente neurotrópicos
Obs: não costuma se disseminar, costuma permancer no SNC e pulmão. Mas quando se dissemina, costuma apresentar lesões cutâneas, oculares, na próstata, baço e figado.
· Diagnóstico micologico
Exame direto: coleta o escarro e procura o agente na microscopia.
Costuma-se identificar a espessa capsula, ao corar a lâmina com tinta da china/nanquim, que não cora a capsula, deixando apenas o fundo corado.
· Cultura
Em Ágar Sabouraud Dextrose
Possui colonia extremamente mucoide, por conta da capsula (rica em mucopolissacarideo)
É uma doença de NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Conversa depois de dar a matéria:
É importante lembrar que os fungos costumam acometer pessoas imunossuprimidas, embora pouco se discuta sobre fungos na sociedade.
· Candida Auris, por exemplo, pode causar candidíase em momentos oportunos. Essa espécie tem se mostrado uma ameaça global
Ela é um fungo leveduriforme emergente com 3 fatores importantes:
· São multiressistentes
· Difícil identicação com metodos de laboratório padrao (por ser um agente novo ela é muito subnotificada)
· Surtos em ambientes de saúde (pois possui resistência a muitos desinfetantes)
Ela causa doenças graves em pacientes hosptializados.
Pacientes podem permacener colonizados por C. Auris por muito tempo
Pode resistir em superficieis de hospitais, levando a dissemnianção entre pacientes em instalações de saúde. Lembrando que esses locais acabam sendo um local de seleção para os patógenos.
Por conta disso, o CDC incentiva as autoridades publicas à notificar sobre diagnóstico desse agente
Obs: O site CDC (centers for disease control and prevetion) é otimo para a pesquisa de doenças e seus impactos à nivel mundial

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