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Malformações pulmonares, SARA, DAD 1 Malformações pulmonares, SARA, DAD Anomalias congênitas Hipoplasia pulmonar Desenvolvimento defeituoso com peso, volume e número de ácinos diminuídos. CAUSA → anormalidades que comprimem o pulmão ou impedem a expansão normal no útero (hérnia diafragmática congênita ou oligoidrâmnio). Cistos branquiais (broncogênicos) Derivados de uma falha no desenvolvimento da árvore traqueobrônquica. Revestidos por epitélio do tipo brônquico é mais comum. Resquícios do divertículo respiratório ou brotos pulmonares embrionários → pode acumular líquido e inflamar/infeccionar; pode simular um tumor maligno; pode comprimir estruturas adjacentes. Benigno, mas pode haver malignização. Sequestro pulmonar Tecido pulmonar (lobos ou segmentos) sem conexão com o sistema de vias aéreas. EXTRALOBAR: São externos aos pulmões e ocorrem em qualquer parte do tórax ou do mediastino; Comumente, encontrados em bebês como lesões de massa; São frequentemente associados a outras anomalias congênitas. INTRALOBARES: Ocorrem dentro do parênquima pulmonar; Malformações pulmonares, SARA, DAD 2 Tipicamente se apresentam em crianças mais velhas; Associado a infecções localizadas ou bronquiectasias recorrentes. Atelectasia Representa a expansão pulmonar incompleta neonatal ou colapso do pulmão previamente inflado. Atelectasias significativas reduzem a oxigenação e predispõem à infecção. CLASSIFICAÇÃO: ATELECTASIA POR REABSORÇÃO: Após a completa obstrução das vias aéreas e reabsorção de oxigênio nos alvéolos; CAUSAS → secreções excessivas (tampões de muco), aspiração de corpo estranho ou neoplasias brônquicas; O mediastino se desloca para o lado do pulmão atelectásico. ATELECTASIA POR COMPRESSÃO: Quando o espaço pleural é expandido por líquido (derrames, neoplasias ou hematomas) ou por ar (pneumotórax); O mediastino se afasta do pulmão atelectásico. ATELECTASIA POR CONTRAÇÃO: Quando alterações fibróticas locais ou generalizadas no pulmão ou na pleura impedem a expansão completa. Edema Independentemente da causa, os pulmões ficam pesados e úmidos, com acúmulo de fluido. Malformações pulmonares, SARA, DAD 3 Os capilares são ingurgitados e os espaços alveolares exibem precipitados cor-de-rosa granulares (líquido). Com congestão crônica, os pulmões tronam-se marrons e firmes (marrom), devido à fibrose intersticial e com macrófagos carregadores de hemossiderina (células de "insuficiência cardíaca"). Além de prejudicar a função respiratória normal, o edema predispõe à infecção. CAUSAS: EDEMA HEMODINÂMICO: Pressão hidrostática aumentada; Diminuição da pressão oncótica; Obstrução linfática. EDEMA DEVIDO À LESÃO DA PAREDE ALVEOLAR Lesão direta; Lesão indireta. EDEMA DE ORIGEM INDETERMINADA Pulmão maior, mais brilhante ("mais úmido"), coloração mais marrom Macrófagos com hemácias em seu interior Septo alveolar cheio de hemácias (congestão) Malformações pulmonares, SARA, DAD 4 Infarto pulmonar Pulmão possui circulação tecidual e circulação de trocas gasosas. Tendência de infarto vermelho (destruição de vasos da microcirculação e hemorragia local). LPA, SDRA (SARA), DAD LESÃO PULMONAR AGUDA LPA → caracterizada por hipoxemia abrupta e infiltrados pulmonares difusos na ausência de insuficiência cardíaca. SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO SDRA → está na extremidade grave do espectro da LPA. Tanto a LPA quanto a SDRA apresentam aumento da permeabilidade vascular associado à inflamação, associado à morte celular endotelial e epitelial. As manifestações histológicas são chamadas de DANO ALVEOLAR DIFUSO DAD. As causas podem ser localizadas nos pulmões ou sistêmicas. Patogênese A lesão inicial na SARA pode ocorrer tanto nas células endoteliais dos capilares pulmonares (causas extrapulmonares), como das células de revestimento alveolar (causas pulmonares). A lesão celular leva a aumento de permeabilidade (interleucinas), permitindo a passagem de fluidos e proteína para a superfície alveolar. Há também edema local. Nas fases iniciais, proteínas plasmáticas extravasadas forram parcialmente os alvéolos, formando membranas hialinas. Posteriormente, esse material é removido por fagocitose. Os pneumócitos I lesados são removidos e substituídos por pneumócitos II, que são células cúbicas ou arredondadas, bem mais espessas que os pneumócitos I. Os pneumócitos II proliferados forram os alvéolos à maneira de epitélio. Sendo espessos, dificultam as trocas gasosas. Espaço alveolar cheio de líquido róseo; hemácias dentro de macrófagos Malformações pulmonares, SARA, DAD 5 Por fim, há reação inflamatória crônica e fibrose difusa do interstício pulmonar, resultando na fibrose pulmonar difusa. Morfologia AGUDA Os pulmões são difusamente firmes, vermelhos e pesados. Microscopicamente, há edema, membranas hialinas (compostas de restos epiteliais necróticos e proteínas exsudadas) e inflamação aguda. Septo alveolar com muitos pneumócitos tipo II (seta amarela) e membrana hialiana (seta verde) Malformações pulmonares, SARA, DAD 6 ORGANIZAÇÃO Há tecido de granulação em resposta às membranas hialinas com hiperplasia de pneumócitos tipo II. Pode resolver ou evoluir para fibrose intersticial. Casos fatais frequentemente apresentam infecções bacterianas sobrepostas.
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