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Atividade de sociologia do trabalho

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Estudo dirigido - Sociologia do trabalho
Considerando a definição de preconceito racial de Nogueira 2006, citado na pág 27. do
livro Educação das Relações Étnico Raciais, quais são as características identificadas no
Brasil:
a - Quanto ao modo de atuar;
O preconceito de marca determina uma preterição, enquanto o de origem, uma exclusão
de modo incondicional de membros do grupo atingido.
b - Quanto a definição de um membro dos grupos discriminador e discriminado; Em um
contexto de marcado pelo preconceito de marca, o critério para tal definição é a aparência
racial no de origem, presume-se que o mestiço, seja qual for sua aparência e qualquer que
seja a proporção de ascendência do grupo discriminador ou discriminado que se possa
invocar tenha as “potencialidades hereditárias” deste último grupo e, portanto, a ele se filie
“racialmente”.
c – Quanto a carga efetiva;
Nos locais em que o preconceito é de marca, ele tende a ser mais intelectivo e estético, já
onde é de origem, tem inclinação a ser mais emocional, no que toca à atribuição de
inferioridade ou traços indesejáveis aos membros do grupo discriminado.
d - Quanto ao efeito sobre as relações interpessoais;
No preconceito de marca, as relações pessoais, de amizade e admiração ultrapassam
facilmente as fronteiras da cor; no contexto do preconceito de origem, aquelas entre
indivíduos dos grupos discriminador e discriminado são severamente restringidas por
tabus e sanções de caráter negativo.
e – Quando à ideologia;
Quando o preconceito é de marca, a ideologia é, ao mesmo tempo, assimilacionista e
miscigenacionista; onde é de origem, é segregacionista e racista.
f – Quanto à distinção entre diferentes minorias;
No preconceito de marca, o dogma da cultura prevalece sobre o da raça, ou seja, as
minorias menos etnocêntricas são favorecidas; no preconceito de origem, o contrário
acontece, de modo que se percebe uma maior tolerância para com minorias mais
etnocêntricas.
g – Quanto à etiqueta;
Em uma conjuntura marcada pelo preconceito de marca, a etiqueta de relações inter
raciais enfatiza o controle do comportamento de indivíduos do grupo discriminador, a fim
de evitar a humilhação de indivíduos do outro conjunto; no preconceito de origem, a ênfase
está no domínio do comportamento de membros do grupo discriminado, de modo a conter
a agressividade dos elementos dos discriminadores. h – Quanto ao efeito sobre o grupo
discriminado;
Nos locais onde o preconceito é de marca, a consciência da discriminação tende a ser
intermitente; naqueles de origem, tende a ser contínua.
i – Quanto à reação do grupo discriminado;
Em uma sociedade considerada pelo preconceito de marca, a reação costumar ser
individual, em que o sujeito procura contrapesar suas marcas por meio de aptidões e
características que impliquem aprovação social pelos de sua própria condição racial e,
especialmente, componentes do grupo dominante.
j – Quanto à estrutura social;
Nesse caso, no que se refere ao preconceito de marca, a probabilidade de ascensão
social é influenciada pela intensidade das marcas que o indivíduo é o portador, e o
preconceito de raça, assim é disfarçado sob de classe; quanto ao preconceito de origem
os grupos discriminador e discriminado permanecem rigidamente separados um do outro,
em status, como se fossem duas sociedades paralelas, com uma associação recíproca,
mas irredutíveis uma à outra.

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