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A HISTÓRIA DO SISTEMA CARCERÁRIO E AS POSSÍVEIS CAUSAS DA CRISE ATUAL NO BRASIL Mariana Chiarello de Paula1 Gessica Roberta Ferreira2 Aline Ferreira da Silva3 Tamíres Caroline de Oliveira4 RESUMO: O presente artigo elucida, do ponto de vista sócio histórico, alguns motivos da crise do sistema carcerário brasileiro, através da pesquisa exploratória e bibliográfica. O Brasil é um país garantista, mas apesar de contar com legislações avançadas no que dizem respeito à defesa dos direitos humanos e promoção dignidade da pessoa em situação de prisão, é também o país com uma das maiores populações carcerárias do mundo e com índices alarmantes de violações de direitos dentro das unidades prisionais. Numa análise histórica, constata-se que as condições das instituições penais, como o aglomeramento de pessoas, a proliferação de doenças, a violência contribuem para o acirramento da crise no sistema carcerário e que a construção de estratégias para o enfrentamento a essa “crise” perpassa não somente pela aplicação de penas alternativas ao encarceramento e a implementação de políticas de educação e trabalho ao indivíduo apenado, mas principalmente pelo enfrentamento a desigualdade social, de gênero e étnico-racial. Palavras-chave: sistema carcerário; desigualdade; direitos humanos. 1 INTRODUÇÃO O Brasil, em 2015, num dos censos mais atuais, possuía cerca de 563.526 pessoas encarceradas e um déficit de 206.307 vagas no sistema prisional. Mas os problemas prisionais já assolam o país há décadas, sendo descrita em 1976, pelo então Deputado Federal Ibrahim Abi-Ackel - relator da Comissão Parlamentar de Inquérito “como caótica, com superlotação, violência e inexistência de assistência ao preso em suas necessidades mais básicas” (BEDÊ, 2017). Ao estudar a trajetória histórica brasileira em torno dos meios de punição voltados aqueles que transgridem os tratados definidos pela sociedade, é possível constatar inúmeras falhas nas tentativas de se estabelecer um sistema eficaz no tocante à “ressocialização” ou “reintegração” desses indivíduos. 1 Mariana Chiarello de Paula - Estudante de Graduação - Faculdade de Tecnologia de Curitiba - FATEC/PR - E-mail: chiarellomariaana@gmail.com 2 Gessica Roberta Ferreira - Estudante de Graduação - Faculdade de Tecnologia de Curitiba - FATEC/PR 3 Aline Ferreira da Silva - Estudante de Graduação - Faculdade de tecnologia de Curitiba - FATEC/PR 4 Tamíres Caroline de Oliveira - Profissional de Serviço Social - Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC/PR Não obstante alguns avanços no campo legislativo são inegáveis, principalmente após as contribuições da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas, 1949), que fortaleceu a concepção sobre a dignidade humana e fomentou princípios de proteção social que foram incorporados nos dispositivos legais brasileiros, a qual daremos ênfase à Lei de Execução Penal - LEP de 1984 e a Constituição Federal de 1988. No entanto, o esgotamento do sistema prisional denuncia a falha estrutural do poder público em materializar tais dispositivos legais e o abandono estatal se fortalece ainda mais em detrimento à cultura conservadora que formou no imaginário social e a ideia da inviabilidade de “recuperação” de quem cometeu crimes, isto sem levar em consideração a gravidade, complexidade ou violência do delito cometido. A segregação é naturalizada socialmente, fazendo com que se invisibilize que a massa encarcerada é constituída, majoritariamente, por indivíduos pobres, de baixa escolaridade em grande maioria de pele parda ou preta (Cf. INFOPEN, 2016), o que reflete a desigualdade social e étnico-racial brasileira. Além disso, a ausência de políticas sociais na área da educação, saúde, habitação e trabalho corroboram para a atual crise, colocando o tema num lugar central de debate. A tentativa de compreensão das possíveis causas da crise se dá por se considerar que para a proposição de soluções, se faz imprescindível o revelar de suas origens. Neste sentido, o atual artigo pretende trazer alguns motivos para a crise atual, buscando na história as suas bases. 2 ORIGEM DO SISTEMA CARCERÁRIO NO BRASIL O Brasil, até o ano de 1830, orientava-se legalmente através das Ordenações Filipinas, que em seu livro V, discorria sobre crimes e penas que deveriam ser aplicadas diante dos mesmos. As penas ainda eram relacionadas a castigos físicos e humilhação pública. Somente no século XVIII os movimentos reformistas penitenciários conseguiram modificar o conceito de prisões para custódia. A partir da Constituição de 1824, iniciou-se a reforma do sistema punitivo: os açoites e castigos físicos foram banidos; o ambiente carcerário deveria ser seguro, limpo e arejado; os condenados deveriam ficar separados de acordo com o crime que cometeram. As prisões eram muito precárias, então em 1828, a Lei Imperial determinou vistoria nas prisões. O primeiro relatório foi divulgado em 1829 e apontou problemas como falta de espaço para os presos, convivência de condenados com os que aguardavam julgamento, situações que ocorrem até hoje (CYSNEIROS, 2017). Já o segundo relatório, em 1841, além de apresentar um olhar mais crítico, traz sugestões para as casas de correção futuras (CYSNEIROS, 2017). É nessa época especialmente, que se constroem as Casas de Correção do Rio de Janeiro (1850) e em São Paulo (1852). Em 1890, o novo Código Penal aboliu as penas de morte e perpétuas, limitando a 30 anos a pena máxima e estabelecendo quatro tipos de prisão: celular, prisão em fortalezas, prisão em estabelecimentos militares ou estabelecimentos rurais e prisões disciplinares, sendo que a última era exclusiva para menores de 21 anos. Em 1940 um novo Código Penal foi criado e embora seja considerado extenso, de acordo com Santis (2012), o código não esgotou todas as questões penais previstas na legislação brasileira, visto a quantidade surpreendente de leis penais especiais. Em 1941, durante o período do Estado Novo, o então vigente Código de Processo Penal Brasileiro foi redigido pelo jurista Francisco Campos, também autor da Constituição Federal de 1937 e do Código Penal de 1940. No ano de 2008 realizaram-se algumas alterações, porém, por serem julgadas insuficientes, uma comissão foi formada para elaborar um novo Código Penal que, até então, está sendo discutido pelo Senado Federal. Entre as inúmeras leis que complementam o Código Penal, está a Lei de Execução Penal (LEP 7210/84), criada em 1984 com o objetivo de “efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado”, conforme a redação do seu artigo primeiro. Entre as propostas da LEP está a valorização dos direitos humanos dos presos. De acordo com o último dado o Brasil possui um sistema prisional com mais de 689,5 mil presos (DEPEN, 2016). Entretanto, a justiça penal não consegue diminuir os índices de criminalidade, nem ”ressocializar” os indivíduos em situação de prisão como se propõe. Oliveira (2002), registra a situação do sistema carcerário: Elas trazem em sua história ao longo dos tempos, abuso, maus tratos, tortura, aflição, extermínio e também houve avanços técnicos com a intenção de ressocializar, trabalhos educativos e outros. Todavia neste início de milênio continua o lamento de que a prisão é permanente espetáculo deprimente que atinge além da pessoa do delinquente; orfana filhos de pai vivo; enviúva a esposa de marido combalido; prejudica o credor do preso tomado insolvente; desadapta o encarcerado à sociedade; suscita vários conflitos sexuais; onera o Estado; amontoa seres vivos em jaulas sujas, imundas, onde vegetam em terrível promiscuidade (...). Contudo, no conjunto mundial, sobretudo nos países de terceiro mundo, o panorama geral é ruim por isso se conclui quequalquer estabelecimento penitenciário de bom nível representa apenas uma ilha de graça, num mar de desgraças. (OLIVEIRA, 2002, p.60) A construção histórica revela uma conquista gradativamente lenta em relação ao direito dos apenados, pois ainda há relatos de encarceramento desumano, falta de estrutura nos presídios e falta de prevenção ao crime. De acordo com Rossini (2014), às políticas públicas adotadas para a questão penitenciária são, até hoje, incapazes de resolver os inúmeros problemas que aparecem a todo o momento nas prisões do país. 2.2 A CRISE DO SISTEMA CARCERÁRIO A questão social surge com o advento do capitalismo e refere-se aos “problemas políticos, sociais e econômicos que o surgimento da classe operária impôs no curso da constituição da sociedade capitalista.” (Cerqueira Filho, 1982, p. 21). Na relação entre capital e trabalho, a riqueza é socialmente produzida, mas não é apropriada pela classe trabalhadora, que vivencia as consequências deste sistema. Assim, agudizam-se a desigualdade social, de gênero e raça/etnia, que também conformam processos de violência, conforme aponta Zaluar (2007). Como resposta a essa expressão da questão social, instaura-se um Estado Penal5 , que traz como uma das consequências a criminalização da 5 Estado Penal é entendido por aacquant (2001, p. 10) , como uma resposta “às desordens pela desregulamentação da economia, pela dessocialização do trabalho assalariado e pela pauperização pobreza e a superlotação carcerária, colocando o Brasil em terceiro no ranking de maior população carcerária do mundo. Conforme aponta a Nota Técnica do Conselho Federal de Serviço Social - CFESS, essa lógica de aprisionamento advém do modo de produção capitalista, como uma estratégia de dirimir conflitos sociais oriundos da própria sociabilidade do capital. Assim, a ineficácia do sistema penitenciário brasileiro persiste, também, através da falta de comprometimento para a materialização dos objetivos das legislações em “ressocializar”. A ausência de investimento na melhoria da estrutura dos estabelecimentos penais, a fim de comportar a demanda física e objetiva das penitenciárias, acirram a crise do sistema. Segundo dados do INFOPEN levantados em junho de 2016, essa negligência gerou um déficit de vagas assustador, o número é de 358.663, ou seja, ocorreu a diferença de 152.356 a mais em relação ao ano de 2015. Ainda segundo informações do Ministério da Justiça, em 2016 a população prisional do Brasil passou, pela primeira vez na história, a marca de 700 mil pessoas privadas de liberdade. Isto representa um aumento de 707% em relação ao total apontado no início de 1990. Contribuindo com a superlotação carcerária, se encontram os presos que já cumpriram sua pena, porém não são postos em liberdade devido à negligência e morosidade da justiça, além daqueles que estão presos provisoriamente (sem condenação), que em 2016 representavam 40% alocados nos mesmos presídios que os sentenciados. De acordo com o Relatório Anual do Centro de Justiça Global de Direitos Humanos no Brasil, Carvalho (2003, p.26) aduz que: A Lei de Execução Penal (LEP) brasileira é elogiada em todo o mundo, e representa um dos maiores avanços jurídicos de nossa história. O grande desafio das entidades da sociedade civil que atuam nesta área, sempre foi o de reduzir a distância entre o arcabouço legal e o panorama real do sistema penitenciário. O perfil sociodemográfico da população privada de liberdade também merece atenção. Segundo levantamento de dados do Ministério da Justiça, ainda em 2016 a população jovem representava 55% da massa carcerária, com relativa e absoluta de amplos contingentes do proletariado urbano, aumentando os meios [...] do aparelho policial [...]”. idade entre 18 e 29 anos. Já em relação à cor, raça ou etnia a amostragem afirmou que cerca de 64% da parcela é formado por negros, enquanto os restantes 36% são formados por indígenas, pardos, brancos e outros. Da escolaridade levantou - se os seguintes números: 51% dos presos não completaram o ensino fundamental, apenas 14% possuem o ensino fundamental concluído, com ensino médio incompleto somam 15% e apenas 9% possuem ensino médio completo. Destaca-se, ainda, que a superlotação e a insalubridade dos espaços prisionais implicam na degradação dos indivíduos encarcerados, que além do tempo a cumprir, são submetidos a situações de alta periculosidade danosas à integridade física e saúde. São recorrentes nos presídios doenças de pele como sarna, o HIV e a tuberculose e diversas outras patologias ligadas às péssimas condições das prisões brasileiras (Cf. Relatório final CPI do Cárcere, 2009, p. 97). A desigualdade social rebate diretamente nos índices prisionais ao privar a população pobre de serviços essenciais como trabalho, educação e saúde. Segundo Andrade e Ferreira (2015): Apesar de ser um país rico em recursos naturais e com PIB (Produto Interno Bruto) figurando sempre entre os 10 maiores do mundo, o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população. Um país rico; porém, com muitas pessoas pobres, devido ao fenômeno da desigualdade social que é elevado. Pesquisadores da área social e econômica atribuem essa elevada desigualdade social no Brasil a um contexto histórico, que culminou numa crescente evolução do quadro atual no país. (ANDRADE E FERREIRA, 2015, p.116) Ademais, a visão estigmatizada tida pela população brasileira em relação ao preso parece corroborar para a violação dos Direitos Humanos do apenado. É amplamente aceito pela sociedade atos de violência, maus tratos condizentes à saúde, alimentação e estrutura dos espaços destinado aos presos, isto com base em um entendimento arcaico de manutenção da ordem presente nos primeiros modelos punitivos brasileiro. O pensamento dominante em torno do preso é que este deve ser “excluído e penalizado”, sem levar em consideração sua condição humana e a classificação da gravidade do crime cometido. A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do sistema carcerário brasileiro, em 2009, confirmou a ausência de métodos de ressocialização dos presos, estimando que no período da CPI 80% dos presos não trabalhavam e 82% não estudavam, problemática que segundo os parlamentares organizadores da comissão era o fator causal das reincidências. A situação em que os indivíduos aprisionados se encontram foram comprovadas através dos registros em fotos e vídeos realizados durante a CPI que, inclusive, denunciaram práticas de torturas por parte de funcionários. Desta forma, a ideia de “reeducar” ou “ressocializar” para “reintegrar” os indivíduos à sociedade é inconcebível na lógica do aprisionamento, que o afastando da sociedade, retira suas condições objetivas e subjetivas de superação. Assim, mesmo após anos de frustração em torno da instauração de um modelo possível de “ressocialização” e “recuperação”, e mesmo com denúncias alarmantes de violação de direitos, a crise no sistema carcerário brasileiro só se agudiza e acirra a desigualdade no quinto país mais desigual do mundo (IPEA, 2017). 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após reflexões acerca do contexto sócio histórico do sistema prisional como um mecanismo instituído com a intenção de controle social, de modo a encarcerar e isolar aqueles que estavam em condições subalternas na sociedade, observa-se que tais mecanismos e o tratamento de apenados se reconfiguram, mas mantém resquícios dos modos de aprisionamentos mais primitivos. Desde a instauração do capitalismo, as consequências da má distribuição de riquezas, tem ocasionado o acirramento da desigualdade social, de gênero e étnico-racial. Historicamente o povo negro é o que mais sofre as consequências das investidas do capital e do Estado penal. Assim, é notório que a crise prisional manifestaa total ineficiência do sistema, em que a adesão às rebeliões e fugas, e os altos índices de reincidência que se arrastam ao longo dos anos, constituem um modo - ainda que inconsciente - de protesto. Portanto, é necessário desvelar a realidade em torno da violência e criminalidade como consequências de uma sociedade extremamente desigual; construir estratégias de enfrentamento a crise do sistema, como a instauração de penas alternativas ao encarceramento; e lutar pela plena efetivação do princípio da dignidade da pessoa humana e a dos direitos humanos. 4 REFERÊNCIAS AMARAL, Cláudio do Prado. 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