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Introdução a Semiologia e Conceitos Gerais

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Escola Superior Batista do Amazonas – ESBAM 
Medicina Veterinária/disciplina: Semiologia Veterinária 
Aluna: Gabrielly Rocha 
 
1 
 
Introdução a Semiologia 
O QUE É A SEMIOLOGIA? 
➢ É a parte da medicina que estuda 
os métodos de exame clínico, 
pesquisa os sintomas e os 
interpreta. A fim de reunir os elementos 
necessários para construir o 
diagnóstico e presumir a evolução da 
doença. 
 
SUBDIVISÃO DA SEMIOLOGIA: 
➢ Semiotécnica: é a utilização por parte 
do examinador, de todos os recursos 
disponíveis para se examinar o 
paciente enfermo. 
➢ Clínica Propedêutica: reúne e 
interpreta o grupo de dados obtidos 
pelo exame do paciente. É um 
elemento de raciocínio e análise 
fundamental para o diagnóstico. 
➢ Semiogênese: busca explicar os 
mecanismos pelos quais os sintomas 
aparecem e se desenvolvem. 
 
 
 
 
 
SINTOMA X SINAL 
➢ o sintoma, por definição, é todo 
fenômeno anormal, orgânico ou 
funcional, pelo qual as doenças se 
revelam no animal (tosse, claudicação, 
dispneia). 
➢ O sinal, por sua vez, não se limita à 
observação da manifestação anormal 
apresentada pelo animal; envolve, 
principalmente, a avaliação e a 
conclusão que o clínico retira do(s) 
sintoma(s) observado(s) e/ou a partir 
de métodos físicos de exame. É um 
elemento de raciocínio. 
 
TIPOS DE SINTOMAS: 
➢ Os sintomas locais: são assim 
denominados quando as 
manifestações patológicas aparecem 
claramente circunscritas e em estreita 
relação com o órgão envolvido. 
➢ Os sintomas gerais: são 
manifestações patológicas resultantes 
do comprometimento orgânico como 
um todo (endotoxemia) ou por 
envolvimento de um órgão ou de um 
determinado sistema, levando, 
consequentemente, a prejuízos de 
outras funções do organismo. 
➢ Os sintomas principais: fornecem 
subsídios sobre o provável sistema 
orgânico envolvido. 
➢ sintomas patognomônicos: pertencem 
ou representam somente uma 
determinada enfermidade. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS: 
➢ Iniciais: são os primeiros sintomas 
observados ou os sintomas 
reveladores da doença. 
Escola Superior Batista do Amazonas – ESBAM 
Medicina Veterinária/disciplina: Semiologia Veterinária 
Aluna: Gabrielly Rocha 
 
2 
 
➢ Tardios: quando aparecem no 
período de plena estabilização ou 
declínio da enfermidade. 
➢ Residuais: quando se verifica 
aparente recuperação do animal. 
 
MECANISMOS DE PRODUÇÃO: 
➢ Anatômicos: dizem respeito à 
alteração do formato de um órgão ou 
tecido (esplenomegalia, 
hepatomegalia). 
➢ Funcionais: estão relacionados com a 
alteração na função dos órgãos 
(claudicação). 
➢ Reflexos: são chamados, também, de 
sintomas distantes, por serem 
originados longe da área em que o 
principal sintoma aparece (sudorese 
em casos de cólicas; taquipneia em 
caso de uremia; icterícia nas 
hepatites). 
SÍNDROME: 
➢ é o conjunto de sintomas clínicos, de 
múltiplas causas e que afetam 
diversos sistemas; quando 
adequadamente reconhecidos e 
considerados em conjunto, 
caracterizam, por vezes, determinada 
enfermidade ou lesão (síndrome de 
Schiff-Sherrington, síndrome cólica). 
EXEMPLOS DE SINTOMAS E SINAIS: 
➢ Ao palpar uma determinada região 
com aumento de volume, na qual se 
forma uma depressão que se mantém 
mesmo quando a pressão é retirada, 
por exemplo, o diagnóstico sugestivo é 
de edema, resultando no que se 
chama de sinal de Godet positivo. 
➢ O (sintoma), nesse caso, é o aumento 
de volume, que, por si só, não o 
caracteriza, pois pode ser tanto um 
abscesso quanto um hematoma. 
➢ O examinador, por meio de um 
método físico de exame (palpação), 
obtém uma resposta e utiliza o 
raciocínio para concluir que se trata de 
um edema. (sinal) 
➢

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