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Bacharelado em Biblioteconomia Representação Descritiva I RESUMO DO TEXTO PANORAMA DA CATALOGAÇÃO NO BRASIL: Da década de 1930 aos primeiros anos do Século XXI JÓRIA BARBOSA BROXADO TERESINA, PI 2021 1 MODESTO, Fernando. PANORAMA DA CATALOGAÇÃO NO BRASIL:: Da década de 1930 aos primeiros anos do Século XXI. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, XXII. 2007, Brasília (DF). 1. INTRODUÇÃO Introduz o texto como uma visão bem resumida dos acontecimentos que marcaram a história da Catalogação no Brasil desde a década de 1930 até o ano de 2007. Coloca como fontes usadas na 9pesquisa para a elaboração do texto com buscas para além da área de fontes e cita exemplos, como a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (mantida pelo IBICT). Em seguida, apresenta o livro de Alice Príncipe Barbosa, “Novos rumos da catalogação”, (Rio de Janeiro: Brasilart, 1978) como a obra de suporte base. Por fim, alerta que o texto pode faltar por omissão de nomes e fatos e tornar-se uma leitura enfadonha, justamente pelo formato resumido escolhido. 2. HISTÓRIA DA CATALOGAÇÃO NO BRASIL 2.1 A década de 1930 Começa ao apresentar as “Regras bibliográficas: ensaios de consolidação”, de Jorge Duarte Ribeiro, que foi editado em 1934, e a cita como a primeira tentativa de iniciar um código nacional. Expõe que, ainda nessa década, a Capital de São Paulo foi a pioneira no ensino da Catalogação baseada no Código da ALA. Em seguida, é apresentada a fundação da APB, em 1938, e afirma a importância da mesma nos anos seguintes. 2.2 A década de 1940 Inicia ao citar a publicação da APB em 1941, as “Regras gerais de catalogação e redação de fichas” (ASSOCIAÇÃO...,1941). Ao falar sobre as inovações dos processos técnicos no Brasil, cita o Serviço de Intercâmbio de Catalogação – SIC instituída pelo DASP, que, por sua vez, se inspirou em Lydia de Queiroz Sambaquy. Em seguida, afirma que o projeto, apesar das dificuldades, foi consolidado nas décadas seguintes ao se unir ao IBBD. Seguidamente, anuncia que, ainda nessa época, foi feita a divulgação e normalização da ficha padrão 7,5 por 12,5 cm. 2.3 A década de 1950 2 Anuncia que as ações tomadas nas décadas passadas são consolidadas nessa, de 1950. Enfatiza que a década de 1950 foi marcada pela expansão dos Cursos de Biblioteconomia no País e na luta para firmar a Biblioteconomia como profissão de nível superior, além da contínua busca à uma padronização das normas catalográficas. Logo após, informa que o IBBD é criado no ano de 1954, e que ele passa a incorporar e manter o SIC. Em ato contínuo é dito que, em 1959, é fundada a FEBAC, e que a mesma foi fundamental para a consolidação da Biblioteconomia enquanto profissão, além da participação das atividades da área em projetos nacionais e internacionais de informação. 2.4 A década de 1960 Apresenta a Comissão Brasileira de Catalogação – CBC vinculada à FEBAC, criada em 1960 no Rio de Janeiro, durante a 23ª Conferência Geral da FID. Seguidamente, mostra o trabalho de Maria Luisa Monteiro da Cunha, “Nomes brasileiros e portugueses: problemas e soluções”, que foi apresentado em 1961, na Conferência de Paris, ficou conhecido como Documento nº.13 e é incluído na edição brasileira do AACR (1969). É dito, em seguida, que ainda nessa década, é promulgada a lei 4.084/62, que regulamenta o Bibliotecário; e o currículo mínimo do curso de Biblioteconomia em nível superior. Impulsiona-se a profissão no Âmbito nacional (TRINTA..., 1989). Conclui ao afirmar que há um declínio no uso do Código da Vaticana nessa década porque, em 1969, é publicada a tradução da primeira edição do AACR. 2.5 A década de 1970 Inicia ao destacar, entre os esforços em busca da padronização nacional de processos técnicos, as Associações de Bibliotecários por meio de seus Grupos de Trabalho, e segue ao apresentar o livro “Catalogação Simplificada” (Brasília: Editora UNB, 1970) da professora Cordélia Robalinho Cavalcante, e afirma que foi recebido como orientação para os catalogadores brasileiros. Introduz, em ato contínuo, o CALCO, que foi baseado no modelo desenvolvido pela Library of Congress, e que obteve formalização como formato nacional para processamento e intercâmbio dos registros bibliográficos (interna e externa). Seguidamente, apresenta dois movimentos que, segundo Alice Príncipe Barbosa (1978), marcam a mudança na catalogação considerada principal no Brasil, que são: a criação de um grupo para unificar normas 3 de catalogação e 1972, e o envolvimento da ABEBD na tentativa de uniformizar como a catalogação era ensinada nos cursos do país; ambos os movimentos foram provocados pela IBBD. Continuamente, ressalta a realização do primeiro Simpósio Nacional de Professores de Catalogação, em 1970 na cidade de São Paulo, e em 1974, o segundo, no Rio de Janeiro. Em seguida, apresenta 3 fatos importantes para a padronização, que foram: o primeiro, os estudos comparativos entre as ISBDs e o AACR (1967) realizados pelo GTPT da APB; o segundo, a iniciativa de Regina Carneiro junto aos Editores Livreiros brasileiros na defesa pela adoção da “Catalogação na Fonte”; e por fim, o IBBD transformando-se no IBICT, em 1971. 2.6 A década de 1980 Começa ao citar o acordo assinado pela FEBAB, em 1980, para autorizar a publicação do AACR (1978) em português, que é feita em dois volumes, o primeiro em 1983 e o segundo em 1985, editado com o apoio do IBICT. Complementa ao afirmar que não houve reimpressão do Código e tão pouco atualizações posteriores por falta de recursos financeiros. Segue ao apresentar a formação de um Grupo de Trabalho sobre processos técnicos em 1983 e 1984 e, em ato contínuo, anuncia que a IBICT também constituiu um grupo de trabalho, só que com o objetivo de definir um formato de intercâmbio padrão, que ficou conhecido como “Escritório CALCO”. Logo após, destaca a Norma Brasileira NBR 10523 – “Entrada para Nomes de Língua Portuguesa em registros Bibliográficos” que foi publicada pela ABNT em 1988. Seguidamente, afirma que a década de 1980 é marcada pelo crescimento das tecnologias da informação e conclui ao apresentar um gráfico (Gráfico 1) que ilustra os acontecimentos do período relacionados à catalogação. 2.7 A década de 1990 Entabula ao afirmar que as tecnologias da informação tiveram seu maior impacto na catalogação, apesar de trazerem inúmeros benefícios para a Biblioteconomia como um todo. Em ato contínuo, cita o catálogo público online com grande impacto nos usuários de bibliotecas e segue ao afirmar que a representação descritiva sofre mudanças no seu enfoque. Explica que o objeto da apresentação sai do material bibliográfico para o usuário. Segue ao esclarecer que as mudanças no registro bibliográfico e na sua compreensão surgem em encontros internacionais, chamados de FRBR. Seguidamente, é dito que a ênfase sai do suporte físico e vai para o 4 conteúdo, história da obra e suas relações. Logo após, expõe as mudanças na Rede Bibliodata/CALCO, que ocorreram entre 1994 e 1996, especialmente no formato dos registros bibliográficos, que muda de CALCO para USMARC e, por fim, para MARC21. Complementa ao afirmar que a Rede Bibliodata/CALCO passou a ser chamada apenas de Rede Bibliodata, desde o fim do formato CALCO (REDE..., 2007). Afirma que a maioria das bibliotecas brasileiras, a partir de 1996, associaram-se à OCLC, maior consórcio de bibliotecas do mundo. Conclui a seção ao afirmar que a utilização de novas tecnologias será o enfoque da comunidade brasileira na década seguinte, e, por fim, apresenta um gráfico (Gráfico 2) que ilustra os temas dominantes na década e projeta possíveis tendências da catalogação para o ano que se segue. 2.8 A década de 2000- 2007 Inicia falando dos formatos de intercâmbio e da internet, e segue ao citar a versão portuguesado Formato MARC 21 por Margarida Ferreira (2000a; 2000b). Segue ao citar o desenvolvimento do curso de ensino à distância da Rede Bibliodata, que foi chamado de EAD Bibliodata, em janeiro de 2000, e fala de alguns dos temas abordados no mesmo. Em ato contínuo, apresenta que, em janeiro de 2003, é efetivada a renovação do contrato com os editores do AACR, o que permite à FEBAB tornar disponível o novo Código de Catalogação Anglo-Americano, 2ª edição, revisão 2002. Segue ao apresentar o Padrão Brasileiro de Metadados de Teses e Dissertações da BDTD gerenciada pelo IBICT como exemplo brasileiro de padrão Metadados. Por fim, conclui ao apresentar um gráfico (Gráfico 3), onde expõe para visualização algumas tendências de catalogação até o ano de 2007, e o sintomático envolvimento com as tecnologias emergentes de informação. 3. CONCLUSÃO Inicia ao afirmar que a catalogação, no Brasil, evolui impulsionada por fatores internos e externos, e o perfil do catalogador brasileiro é reformulado graças às mudanças trazidas pelas tecnologias de informação. Complementa ao afirmar que é necessário mencionar as novas propostas efetivadas pela IFLA, por meio da Divisão de Controle Bibliográfico (Division of Bibliographic Control), Seção de Catalogação (Section Cataloguing), para formulação de um novo conjunto de pontos essências da descrição bibliográfica; e que deve constituir-se na base dos novos códigos de catalogação nacionais e internacionais. Segue ao afirmar a necessidade de definir “rumos novos” 5 para a catalogação nacional e, por fim, agradece e afirma que os bibliotecários que nos precedem tem sido o alicerce de sustentação da profissão.