Buscar

PANORAMA DA CATALOGAÇÃO NO BRASIL: Da década de 1930 aos primeiros anos do Século XXI - artigo de Fernando Modesto


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

Bacharelado em Biblioteconomia 
Representação Descritiva I 
 
 
 
RESUMO DO TEXTO 
PANORAMA DA CATALOGAÇÃO NO BRASIL: 
Da década de 1930 aos primeiros anos do 
Século XXI 
JÓRIA BARBOSA BROXADO 
 
 
 
 
 
 
TERESINA, PI 
2021
1 
 
 
MODESTO, Fernando. PANORAMA DA CATALOGAÇÃO NO BRASIL:: Da década 
de 1930 aos primeiros anos do Século XXI. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE 
BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, XXII. 
2007, Brasília (DF). 
1. INTRODUÇÃO 
Introduz o texto como uma visão bem resumida dos acontecimentos que marcaram a 
história da Catalogação no Brasil desde a década de 1930 até o ano de 2007. Coloca 
como fontes usadas na 9pesquisa para a elaboração do texto com buscas para além 
da área de fontes e cita exemplos, como a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações 
(mantida pelo IBICT). Em seguida, apresenta o livro de Alice Príncipe Barbosa, “Novos 
rumos da catalogação”, (Rio de Janeiro: Brasilart, 1978) como a obra de suporte base. 
Por fim, alerta que o texto pode faltar por omissão de nomes e fatos e tornar-se uma 
leitura enfadonha, justamente pelo formato resumido escolhido. 
2. HISTÓRIA DA CATALOGAÇÃO NO BRASIL 
2.1 A década de 1930 
Começa ao apresentar as “Regras bibliográficas: ensaios de consolidação”, de Jorge 
Duarte Ribeiro, que foi editado em 1934, e a cita como a primeira tentativa de iniciar 
um código nacional. Expõe que, ainda nessa década, a Capital de São Paulo foi a 
pioneira no ensino da Catalogação baseada no Código da ALA. Em seguida, é 
apresentada a fundação da APB, em 1938, e afirma a importância da mesma nos anos 
seguintes. 
2.2 A década de 1940 
Inicia ao citar a publicação da APB em 1941, as “Regras gerais de catalogação e 
redação de fichas” (ASSOCIAÇÃO...,1941). Ao falar sobre as inovações dos 
processos técnicos no Brasil, cita o Serviço de Intercâmbio de Catalogação – SIC 
instituída pelo DASP, que, por sua vez, se inspirou em Lydia de Queiroz Sambaquy. 
Em seguida, afirma que o projeto, apesar das dificuldades, foi consolidado nas 
décadas seguintes ao se unir ao IBBD. Seguidamente, anuncia que, ainda nessa 
época, foi feita a divulgação e normalização da ficha padrão 7,5 por 12,5 cm. 
2.3 A década de 1950 
2 
 
Anuncia que as ações tomadas nas décadas passadas são consolidadas nessa, de 
1950. Enfatiza que a década de 1950 foi marcada pela expansão dos Cursos de 
Biblioteconomia no País e na luta para firmar a Biblioteconomia como profissão de 
nível superior, além da contínua busca à uma padronização das normas 
catalográficas. Logo após, informa que o IBBD é criado no ano de 1954, e que ele 
passa a incorporar e manter o SIC. Em ato contínuo é dito que, em 1959, é fundada a 
FEBAC, e que a mesma foi fundamental para a consolidação da Biblioteconomia 
enquanto profissão, além da participação das atividades da área em projetos 
nacionais e internacionais de informação. 
2.4 A década de 1960 
Apresenta a Comissão Brasileira de Catalogação – CBC vinculada à FEBAC, criada 
em 1960 no Rio de Janeiro, durante a 23ª Conferência Geral da FID. Seguidamente, 
mostra o trabalho de Maria Luisa Monteiro da Cunha, “Nomes brasileiros e 
portugueses: problemas e soluções”, que foi apresentado em 1961, na Conferência 
de Paris, ficou conhecido como Documento nº.13 e é incluído na edição brasileira do 
AACR (1969). É dito, em seguida, que ainda nessa década, é promulgada a lei 
4.084/62, que regulamenta o Bibliotecário; e o currículo mínimo do curso de 
Biblioteconomia em nível superior. Impulsiona-se a profissão no Âmbito nacional 
(TRINTA..., 1989). Conclui ao afirmar que há um declínio no uso do Código da 
Vaticana nessa década porque, em 1969, é publicada a tradução da primeira edição 
do AACR. 
2.5 A década de 1970 
Inicia ao destacar, entre os esforços em busca da padronização nacional de processos 
técnicos, as Associações de Bibliotecários por meio de seus Grupos de Trabalho, e 
segue ao apresentar o livro “Catalogação Simplificada” (Brasília: Editora UNB, 1970) 
da professora Cordélia Robalinho Cavalcante, e afirma que foi recebido como 
orientação para os catalogadores brasileiros. Introduz, em ato contínuo, o CALCO, 
que foi baseado no modelo desenvolvido pela Library of Congress, e que obteve 
formalização como formato nacional para processamento e intercâmbio dos registros 
bibliográficos (interna e externa). Seguidamente, apresenta dois movimentos que, 
segundo Alice Príncipe Barbosa (1978), marcam a mudança na catalogação 
considerada principal no Brasil, que são: a criação de um grupo para unificar normas 
3 
 
de catalogação e 1972, e o envolvimento da ABEBD na tentativa de uniformizar como 
a catalogação era ensinada nos cursos do país; ambos os movimentos foram 
provocados pela IBBD. Continuamente, ressalta a realização do primeiro Simpósio 
Nacional de Professores de Catalogação, em 1970 na cidade de São Paulo, e em 
1974, o segundo, no Rio de Janeiro. Em seguida, apresenta 3 fatos importantes para 
a padronização, que foram: o primeiro, os estudos comparativos entre as ISBDs e o 
AACR (1967) realizados pelo GTPT da APB; o segundo, a iniciativa de Regina 
Carneiro junto aos Editores Livreiros brasileiros na defesa pela adoção da 
“Catalogação na Fonte”; e por fim, o IBBD transformando-se no IBICT, em 1971. 
2.6 A década de 1980 
Começa ao citar o acordo assinado pela FEBAB, em 1980, para autorizar a publicação 
do AACR (1978) em português, que é feita em dois volumes, o primeiro em 1983 e o 
segundo em 1985, editado com o apoio do IBICT. Complementa ao afirmar que não 
houve reimpressão do Código e tão pouco atualizações posteriores por falta de 
recursos financeiros. Segue ao apresentar a formação de um Grupo de Trabalho 
sobre processos técnicos em 1983 e 1984 e, em ato contínuo, anuncia que a IBICT 
também constituiu um grupo de trabalho, só que com o objetivo de definir um formato 
de intercâmbio padrão, que ficou conhecido como “Escritório CALCO”. Logo após, 
destaca a Norma Brasileira NBR 10523 – “Entrada para Nomes de Língua Portuguesa 
em registros Bibliográficos” que foi publicada pela ABNT em 1988. Seguidamente, 
afirma que a década de 1980 é marcada pelo crescimento das tecnologias da 
informação e conclui ao apresentar um gráfico (Gráfico 1) que ilustra os 
acontecimentos do período relacionados à catalogação. 
2.7 A década de 1990 
Entabula ao afirmar que as tecnologias da informação tiveram seu maior impacto na 
catalogação, apesar de trazerem inúmeros benefícios para a Biblioteconomia como 
um todo. Em ato contínuo, cita o catálogo público online com grande impacto nos 
usuários de bibliotecas e segue ao afirmar que a representação descritiva sofre 
mudanças no seu enfoque. Explica que o objeto da apresentação sai do material 
bibliográfico para o usuário. Segue ao esclarecer que as mudanças no registro 
bibliográfico e na sua compreensão surgem em encontros internacionais, chamados 
de FRBR. Seguidamente, é dito que a ênfase sai do suporte físico e vai para o 
4 
 
conteúdo, história da obra e suas relações. Logo após, expõe as mudanças na Rede 
Bibliodata/CALCO, que ocorreram entre 1994 e 1996, especialmente no formato dos 
registros bibliográficos, que muda de CALCO para USMARC e, por fim, para MARC21. 
Complementa ao afirmar que a Rede Bibliodata/CALCO passou a ser chamada 
apenas de Rede Bibliodata, desde o fim do formato CALCO (REDE..., 2007). Afirma 
que a maioria das bibliotecas brasileiras, a partir de 1996, associaram-se à OCLC, 
maior consórcio de bibliotecas do mundo. Conclui a seção ao afirmar que a utilização 
de novas tecnologias será o enfoque da comunidade brasileira na década seguinte, 
e, por fim, apresenta um gráfico (Gráfico 2) que ilustra os temas dominantes na década 
e projeta possíveis tendências da catalogação para o ano que se segue. 
2.8 A década de 2000- 2007 
Inicia falando dos formatos de intercâmbio e da internet, e segue ao citar a versão 
portuguesado Formato MARC 21 por Margarida Ferreira (2000a; 2000b). Segue ao 
citar o desenvolvimento do curso de ensino à distância da Rede Bibliodata, que foi 
chamado de EAD Bibliodata, em janeiro de 2000, e fala de alguns dos temas 
abordados no mesmo. Em ato contínuo, apresenta que, em janeiro de 2003, é 
efetivada a renovação do contrato com os editores do AACR, o que permite à FEBAB 
tornar disponível o novo Código de Catalogação Anglo-Americano, 2ª edição, revisão 
2002. Segue ao apresentar o Padrão Brasileiro de Metadados de Teses e 
Dissertações da BDTD gerenciada pelo IBICT como exemplo brasileiro de padrão 
Metadados. Por fim, conclui ao apresentar um gráfico (Gráfico 3), onde expõe para 
visualização algumas tendências de catalogação até o ano de 2007, e o sintomático 
envolvimento com as tecnologias emergentes de informação. 
3. CONCLUSÃO 
Inicia ao afirmar que a catalogação, no Brasil, evolui impulsionada por fatores internos 
e externos, e o perfil do catalogador brasileiro é reformulado graças às mudanças 
trazidas pelas tecnologias de informação. Complementa ao afirmar que é necessário 
mencionar as novas propostas efetivadas pela IFLA, por meio da Divisão de Controle 
Bibliográfico (Division of Bibliographic Control), Seção de Catalogação (Section 
Cataloguing), para formulação de um novo conjunto de pontos essências da descrição 
bibliográfica; e que deve constituir-se na base dos novos códigos de catalogação 
nacionais e internacionais. Segue ao afirmar a necessidade de definir “rumos novos” 
5 
 
para a catalogação nacional e, por fim, agradece e afirma que os bibliotecários que 
nos precedem tem sido o alicerce de sustentação da profissão.