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ÁCIDO CIANÍDRICO, O PERIGO CONSUMIDO TODOS OS (1)

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ÁCIDO CIANÍDRICO, O PERIGO CONSUMIDO TODOS OS DIAS
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
OBJETIVOS
A raiz de mandioca (Manihot esculenta crantz) é cultivada nas mais diversas regiões do Brasil e desempenha importante papel na dieta alimentar dos brasileiros, representando para muitas famílias do Norte e Nordeste a principal fonte energética (IULIANELLI &  TAVARES, 2011). Tais glicosídeos, conhecidos como linamarina e lotaustralina, após ruptura da estrutura celular da raiz, entram em contato com as enzimas presentes (linamarase) degradando estes compostos, liberando ácido cianídrico (HCN), que é o princípio tóxico da mandioca e cuja ingestão ou mesmo inalação, representa sério perigo à saúde, podendo ocorrer casos extremos de envenenamento (CAGNON et al. 2002).
Figura 1: 1. A raiz de mandioca (Manihot esculenta crantz). 2. Goma de mandioca. 3. Farinha da mandioca. 
Fonte:1.http://asaudeestnanatureza.blogspot.com.br/2009/10/receita-para-tratamento-de-micoses.html/http://blog.demigod.com.br/beneficios-da-mandioca/.2.http://www.redevivadiet.com.br/tapioca-goma-de-mandioca-hidratada-500g-akio.3. http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-694241493-farinha-do-uarini-ovinha-_JM
As técnicas de processamento industrial para diminuição do princípio tóxico se baseiam na dissolução em água ou na volatilização, envolvendo processos como a maceração, embebição em água, fervura, torrefação ou fermentação das raízes de mandioca, ou ainda, a combinação desses processos (CHISTÉ & COHEN, 2006). Aparentemente, a maior parte do cianeto, normalmente, é liberado nesses processamentos, porém é comum restarem alguns resíduos que podem ser suficientes para produzirem sintomas de intoxicação (CAGNON et al. 2002). O HCN, que é o princípio tóxico da mandioca e cuja ingestão ou mesmo inalação, representa sério perigo à saúde, podendo advir sintomas de intoxicação a depender da quantidade e tipo de alimento ingerido, podendo ocorrer casos extremos de envenenamento (CHISTÉ RC et al. 2006;26).
Palavras-chave: mandioca ,HCN, intoxicação
Relatar o perigo da substancia HCN (ácido cianídrico) que está presente na alimentação diária das pessoas, proveniente da mandioca e seus derivados.
Levantamento bibliográfico e busca em sites específicos.
Estima-se que o consumo de alimento contendo ácido cianídrico (HCN), em uma concentração entre 0,5 a 3,5 mg de HCN por kg de peso corpóreo, possa levar o indivíduo à morte em poucos minutos (BENEVIDES et al., 2010). O HCN possui grande afinidade pela forma heme-férrico da citocromooxidase, formando nas mitocôndrias complexo relativamente estável ciano-citocromo-oxidase, interrompendo o transporte de elétrons ao longo da cadeia respiratória, inibindo, desse modo, o mecanismo oxidativo e a fosforilização (PERUZZO & CANTO, 2010). Em consequência ocorre uma anóxia histotóxica, resultando em asfixia tissular, pela paralisia dos sistemas enzimáticos tissulares (EGEKEZE & OEHME, 1980). AKINTONWA & TUNWASHE (1992) relataram um caso de intoxicação fatal, onde 3 pacientes (2 mulheres de 17 e 18 anos e um menino de 8 anos) foram admitidos em um hospital em Lagos, Nigéria, depois de comer uma comida baseada em gari (fig. 3). Os pacientes apresentaram vômito e reclamaram de dores abdominais. Apresentaram falência renal e vieram a óbito 24 horas após a admissão no hospital.
Embora essa substância tóxica HCN (ácido cianídrico) esteja diariamente presente na alimentação dos brasileiros principalmente na região nordeste e norte, casos de intoxicação pela substancia são quase que inexistente, pois não há estudos mais profundos em relação à exposição dessa substância em longo prazo, sendo que é uma das mais tóxicas descoberta até hoje.
Figura 3: Gari, comida tradicional nigeriana feita com farinha de mandioca.
Fonte: www.betumi.com
INTRODUÇÃO
JUNIOR, A.; VALENTE F.; BARBOSA, T.; MONTEIRO, N.; BARROS, J.
IULIANELLI, Gisele C. V  and  TAVARES, Maria I. B. Caracterização de diferentes amostras de mandioca por espectroscopia de ressonância magnética nuclear. Polímeros [online]. 2011, vol.21, n.2, pp.131-136.  Epub May 13, 2011. ISSN 0104-1428.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-14282011005000032.
 CHISTÉ, Renan Campos. COHEN, Kelly de Oliveira. MATHIAS, Erla de Assunção. OLIVEIRA, Suzy Sarzi. Quantificação de cianeto total nas etapas de processamento das farinhas de mandioca dos grupos seca e d’água. Acta Amaz. vol.40 no.1 Manaus Mar. 2010. pp.221 – 226. http://dx.doi.org/10.1590/S0044-59672010000100028  
 CHISTÉ, Renan Campos. COHEN, Kelly de Oliveira. Estudo do processo de fabricação da farinha de mandioca. Embrapa Amazônia Oriental. Belém, PA . 2006. 75p.https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0ahUKEwj2ztuzjprNAhXD9h4KHdYSCi8QFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fainfo.cnptia.embrapa.br%2Fdigital%2Fbitstream%2Fitem%2F43362%2F1%2FDoc.267.pdf&usg=AFQjCNExA0qWKKbJkDP9Qnuz8QvCQ3HvkA&bvm=bv.124088155,d.dmo&cad=rja
 BENEVIDES, Clícia Maria de Jesus. SOUZA, Mariana vasconcelos. SOUZA, Raquel Dias barros. LOPES, Mariângela vieira. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 18(2): p,67-79, 2011. http://www.unicamp.br/nepa/publicacoes/san/2011/XVIII_2/docs/fatores-antinutricionais-em-alimentos-revisao.pdf.
FEIJÃO, Doraneide Melo da Justa.TELES, Francisco Franco Feitosa. SILVA, Maria da Paz Carvalho da. ESTUDO DAS VARIEDADES DE MANDIOCAS (Manihot esculenta Crantz) CULTIVADAS NOS MUNICÍPIOS CEARENSES DE ACARAÚ E MERUOCA. CONVÊNIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO EUNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÜ. Recife, 2003.https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjfv7zopprNAhWC6x4KHaHjAf4QFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.liber.ufpe.br%2Fteses%2Farquivo%2F20050228143523.pdf&usg=AFQjCNGnPKwkauv7ndgKfDeymOqCKg5JYA
PERUZZO, Francisco (Tito) Miragaia. CANTO, Eduardo Leite do. Química na Abordagem do Cotidiano. Editora Moderna, Edição para professores, 2010, numero 7. https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj719zHqprNAhUEkx4KHWZQCgAQFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.unifesp.br%2Freitoria%2Fresiduos%2Fcuriosidades%2Fpor_que_o_cianeto_mata.pdf&usg=AFQjCNGGSM7w0JQsXhXGRH_wUkBTVBbgzg
AMORIM, Sara Lucena de, MEDEIROS, Rosane Maria Trindade de. RIETCORREA ,Franklin. INTOXICAÇÕES POR PLANTAS CIANOGÊNICAS NO BRASIL. Centro de Saúde e Tecnologia Rural/Universidade Federal de Campina Grande. Ciência Animal, 16(1):17-26, 2006. https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjejIHAq5rNAhXGHx4KHX-AChQQFggeMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.gege.agrarias.ufpr.br%2Fplantastoxicas%2Farquivos%2Fprunus%2520sphaerocarpa.pdf&usg=AFQjCNECqYDFO3wcZ0-axycnNqERk19fpw

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