Apostila SISTEMA NERVOSO

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Sistema Nervoso 
 
Escola Municipal Colônia Agrícola de Ceraíma 
Profª: Keila M. G. Duques 
Disciplina: Ciências 
Plataforma google classroom - Sala 01 
Ensino Fundamental 
 
 
 
 
https://classroom.google.com/c/MzA1Mjk1NjcwODI1?cjc=owz3e45 
 MATERIAL COMPLEMENTAR, APOSTILA, ATIVIDADES E VÍDEOS 
 
 
 
Sumário 
1. SISTEMA NERVOSO ............................................................................................ 3 
1.2 Neurônios: transmissão de mensagem ........................................................... 3 
1.2.2 Comunicação dos neurônios .......................................................................... 4 
2. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO ..................................................... 5 
2.1 Sistema Nervoso Central ................................................................................. 6 
2.1.1 Encéfalo ..................................................................................................... 6 
2.1.2 Cérebro ...................................................................................................... 7 
2.1.3 Cerebelo ..................................................................................................... 8 
2.1.4 Tronco encefálico ...................................................................................... 9 
2.2 Medula Espinhal .............................................................................................. 9 
2.3 Sistema Nervoso Periférico ........................................................................... 11 
 2.3.1 Nervos .......................................................................................................... 11 
 2.3.2 Gânglios nervosos ....................................................................................... 12 
 2.3.3 Sistema Nervoso Voluntário ...................................................................... 13 
 2.3.4 Sistema Nervoso Autônomo....................................................................... 14 
2.4 Ato reflexo ...................................................................................................... 16 
3. AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO ........................................... 17 
4. ALGUMAS DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO ......................................... 18 
4.1 Mal de Parkinson ........................................................................................... 18 
4.2 Demência ......................................................................................................... 18 
4.3 Acidente Vascular Cerebral (AVC) ............................................................. 19 
4.4 Epilepsia .......................................................................................................... 19 
4.5 Esclerose Múltipla .......................................................................................... 20 
4.6 Paralisia cerebral por lesão na medula espinhal ......................................... 20 
5. Resumo ................................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. SISTEMA NERVOSO 
O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo. É formado 
por um conjunto de órgãos, responsáveis por captar, processar e gerar respostas diante 
dos estímulos aos quais somos submetidos. É devido à presença desse sistema que somos 
capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no 
interior do nosso corpo. 
 
 
 
 
1.1 A interação com o ambiente 
O sistema nervoso é responsável pela integração do corpo com o ambiente. É ele que 
recebe e organiza informações, controla e participa da coordenação das funções corporais 
e permite que o organismo responda e atue sobre o meio. 
 
 
 
 
1.2 Neurônios: transmissão de mensagem 
As células do sistema nervoso responsáveis por perceber estímulos do próprio corpo 
e do ambiente, interpretar as informações e possibilitar a tomada de ações em resposta a 
cada situação vivenciada são os neurônios, estes são a unidade funcional deste sistema. 
Os neurônios são células especializadas em receber e transmitir mensagens. Todos os 
tipos de neurônios apresentam a mesma estrutura básica: corpo celular, dendrito e axônio. 
No corpo celular, onde está localizado o núcleo, o citoplasma e as organelas. Os dendritos 
são filamentos muito ramificados menores do que o axônio, que é o filamento maior e 
que se ramifica na extremidade final. 
Por exemplo quando aprendemos a andar de bicicleta, o sistema 
nervoso usa as memorias e tentativas passadas e modifica o 
comportamento até conseguirmos nos equilibrar na bicicleta e 
pedalar. Essa modificação do comportamento, resultantes das 
experiências passadas são parte do aprendizado. 
 
Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas 
na forma de movimentos, sensações ou constatações. Sendo um dos mais 
importantes sistemas presente nos seres vivos. 
 
 
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 1.2.2 Comunicação dos neurônios 
Para que a recepção e transmissão de mensagem seja eficiente, é essencial que os 
neurônios se comuniquem. Para a comunicação entre os neurônios com os músculos e 
glândulas dependem de ações, pensamentos, sonhos, sentimentos, aprendizagem, 
sensação de dor, de fome, etc. 
Os neurônios transmitem a informação por meio de sinais elétricos chamados de 
impulsos nervosos, que percorrem a membrana da célula no sentido do dendrito ao final 
do axônio. O axônio da maioria dos neurônios é revestido por mielina, um isolante 
elétrico formado por gordura e proteína que acelera o impulso nervoso. Os sinais são 
propagados por meio de potenciais de ação, ou impulsos elétricos, ao longo da superfície 
neuronal. 
Entre o axônio de uma célula nervosa e a célula seguinte, há uma região chamada 
sinapse, na qual as células não se tocam. Os neurônios comunicam-se uns com os outros 
pelas sinapses, formando redes funcionais para o processamento e armazenamento das 
informações. A transmissão de informação na sinapse é feita por substancias químicas as 
chamadas neurotransmissores (participam da comunicação interna do organismo, alguns 
exemplos: a dopamina, a serotonina e a acetilcolina). Se a célula seguinte for outro 
neurônio, o estimulo do neurotransmissor pode provocar alterações elétricas na 
membrana plasmática, gerando um novo impulso nervoso. Se a célula seguinte for 
muscular, ela pode se contrair. Se for uma glândula, esta pode liberar hormônios ou outras 
secreções. 
Na ilustração está representado a 
estrutura de um neurônio e ao lado 
bilhões de neurônios que existem no 
corpo de um ser humano adulto 
(Representação em cores fantasias). 
 
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2. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 
O sistema nervoso está organizado em duas partes, o sistema nervoso central, 
composto pelo encéfalo e pela medula espinal, e o sistema nervoso periférico, formado 
pelos nervos, gânglios e terminações nervosas. 
Os estímulos do próprio corpo e do ambiente são percebidos e; então, enviados por 
meio dos nervos, ao sistema nervoso central, onde as comunicações entre os neurônios 
organizam as informações. Essas informações geram uma resposta, que é enviada por 
meio dos nervos, aos músculos e glândulas onde é realizada uma ação (um movimento, a 
liberação de um hormônio etc.). 
 
Na ilustração os impulsos passam de uma célula a 
outra, criando uma cadeia de informação dentro da 
rede de neurônios e ao lado a representação de 
neurotransmissores. (Representação fora de 
proporção. Cores fantasia). 
 
 
Na ilustração representa o Sistema Nervoso 
e a divisão em duas partes fundamentai e 
seus componentes. (Cores fantasia). 
 
 
 
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2.1 Sistema Nervoso Central 
O sistema nervoso central (SNC) é a parte do sistemanervoso que garante 
a recepção e a interpretação dos estímulos, podendo ser considerado o centro de 
processamento de informações do nosso corpo. O sistema nervoso central é formado pelo 
encéfalo e pela a medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas 
denominadas meninges. 
 
2.1.1 Encéfalo 
O encéfalo tem aproximadamente, 1,5 kg em um adulto. Esse órgão fica protegido 
pelos ossos do crânio e por três membranas, chamadas meninges. Entre as membranas 
circula o liquido cerebrospinal, que nutre o encéfalo. 
Os estímulos internos e externos captados pelos neurônios são enviados ao 
encéfalo que produz respostas voluntarias e involuntárias. O encéfalo é formado por 
cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 
 
Sistema Nervoso Central, 
formado pelo encéfalo e pela 
medula espinhal; 
 (Representação fora de 
proporção. Cores fantasia). 
 
 
 
Encéfalo e suas estruturas 
(Representação em cores 
fantasia). 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso-central.htm
 
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O encéfalo dos mamíferos é dividido em seis regiões principais: o telencéfalo 
(hemisférios cerebrais), o diencéfalo (tálamo e hipotálamo), mesencéfalo, (cerebelo, 
ponte e medula). 
 
 
2.1.2 Cérebro 
O cérebro é a maior parte do encéfalo e apresenta dois hemisférios o direito e o 
esquerdo. É responsável pelas seguintes funções: processamento dos sentidos (tato, 
paladar, visão, olfato e audição), linguagem falada e escrita, movimentos involuntários 
(controle consciente dos músculos), raciocínio, criatividade, aprendizagem e memória. 
 
 
 
 
 
 
Essa capacidade de processamento e armazenamento de informação é dada pelas 
conexões sinápticas que ocorrem entre os neurônios. Cada neurônio pode fazer de mil a 
10 mil conexões. 
Cérebro e as regiões responsáveis 
pelo processamento dos sentidos. 
(Representação em cores 
fantasia). 
 
 
 
Ilustração da divisão 
encéfalo de mamíferos 
com cores ilustrativas. 
 
 
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/encefalo/
 
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O hemisfério direito do cérebro comanda o lado esquerdo do cérebro, enquanto o 
hemisfério esquerda do cérebro comanda o lado direito. Isso ocorre, pois, os nervos se 
cruzam no final do tronco encefálico, passando ‘’invertidos’’ para a medula. 
 
 
2.1.3 Cerebelo 
O cerebelo é responsável pelo controle motor, pela noção de tempo, possibilita a 
aprendizagem motora, mantém o equilíbrio e a postura, além de coordenar os 
movimentos, dando um ajuste fino as ordens motoras vindas do cérebro. 
 A organização básica do cerebelo é praticamente a mesma em todos os 
vertebrados, diferindo apenas no número de células e grau de enrugamento. 
 
 
 
Encéfalo e os dois hemisférios 
cerebrais, direito e esquerdo, e 
uma pequena linha longitudinal 
(Representação em cores 
fantasia). 
 
 
 
Localização do cerebelo. 
(Representação em cores 
fantasia). 
 
 
 
 
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2.1.4 Tronco encefálico 
Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos 
nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. Além disso produz os estímulos 
nervosos que controlam as atividades vitais como o controle da respiração, o ajuste do 
ritmo cardíaco em situações de atividade física ou repouso, a regulação da pressão arterial, 
a regulação do somo e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição. Sendo 
composto pelo mesencéfalo, pela ponte e pelo bulbo. 
 O mesencéfalo está relacionado com audição, reflexos visuais e 
movimento do corpo. 
 A ponte, como o nome sugere, está relacionada com a ligação entre várias 
partes do cérebro, constituída principalmente por fibras nervosas. 
 O bulbo está relacionado com o controle de diversas funções, como 
batimentos cardíacos, respiração, deglutição e transmissão de informações 
sensoriais e motoras. 
 
 
2.2 Medula Espinhal 
A medula espinhal é uma estrutura em formato cilíndrico que está localizada 
no interior da coluna vertebral. Esta é a porção alongada do sistema nervoso central, que 
se inicia logo abaixo do bulbo, atravessando o canal das vértebras, estendendo-se até a 
primeira ou segunda vértebra lombar. Este cordão de tecido nervoso é protegido pela 
coluna vertebral, abrigando inúmeros neurônios. Sendo responsável por conduzir 
Ilustração esquemática da 
localização dom tronco 
encefálico. 
(Representação em cores 
fantasia). 
 
 
 
 
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informações de diversas partes do organismo para o cérebro e deste para outras regiões, 
sendo responsável também pelos atos reflexos. 
 
 
A região interna da medula, em forma de “H”, é chamada de substância 
cinzenta devido à grande concentração de corpos celulares dos neurônios que lhe dão essa 
coloração. Enquanto a parte mais externa contém mais dendritos e axônios e fica mais 
esbranquiçada, sendo denominada substância branca. 
Por exemplo ao tocarmos um espinho, impulsos nervosos levam a informação, por 
meio dos neurônios sensoriais, até a medula. Nesse local, neurônios motores são 
responsáveis por conduzir os sinais até os nossos músculos, para que esses se contraiam 
e a mão seja retirada do espinho. Entre o neurônio sensorial e o motor, pode existir 
ainda interneurônios ou neurônios de associação. Esse caminho percorrido pelo impulso 
nervoso é denominado de arco reflexo. 
 
 
 
 
 
 
 
Na ilustração é possível perceber a 
localização da medula espinhal no 
interior da coluna vertebral, 
atravessando o canal das vértebras. 
(Representação em cores fantasia). 
 
 
 
Medula espinhal 
Vértebra 
Ilustração do formato e cores da 
medula espinhal produzindo os atos 
reflexos. 
(Representação em cores fantasia). 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-muscular.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/impulso-nervoso.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/impulso-nervoso.htm
 
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2.3 Sistema Nervoso Periférico 
O sistema nervoso periférico (SPN) é formado pelos nervos e gânglios nervosos. Sua 
função primordial é levar informações dos órgãos periféricos até o (SNC) e trazer as 
respostas desse sistema novamente para os órgãos. Sendo assim, esse sistema é 
responsável por conduzir informações. 
 
O sistema nervoso periférico está dividido em sistema nervoso voluntário e 
sistema nervoso autônomo. 
 
2.3.1 Nervos 
Os nervos correspondem a feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido 
conjuntivo. Eles são responsáveis por fazer a união do (SNC) a outros órgãos periféricos 
e pela transmissão dos impulsos nervosos. 
As fibras nervosas são agrupadas em feixes que se localizam fora do encéfalo ou 
da medula espinhal. As fibras nervosas nada mais são do que axônios (prolongamento 
dos neurônios, que atuam garantindo a passagem do impulso nervoso) e suas bainhas 
envoltórias. Dependendo dos tipos de fibras que apresentam, os nervos podem ser 
classificados em sensitivos, motores e mistos. 
 Nervos sensoriais: formados apenas por fibras aferentes, ou seja, fibras 
responsáveis por levar a informação obtida no meio ambiente e no interior do 
corpo para os centros nervosos. 
Ilustração da localização do 
sistema nervoso periférico. 
(Representação em cores fantasia). 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/nervos-do-corpo-humano/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/neuronios.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/impulso-nervoso.htm
 
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 Nervos motores: apresentam apenas fibras eferentes, as quais são responsáveis 
por levar informações dos centros nervosos para os órgãos efetores. 
 Nervos mistos: contêm axônios aferentes e eferentes e, portanto, conduzem as 
informações sensoriais recebidas e os comandos musculares de saída. Está 
relacionado com o equilíbrio corporal e audição. Apresenta fibras motoras que 
fornecem impulsos relacionados com a expressão facial e liberação de lágrimas e 
saliva. E fibras sensitivas são responsáveis por aspectos relacionadoscom a 
gustação. 
 
2.3.2 Gânglios nervosos 
Os gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios que se 
localizam fora do sistema nervoso central, próximo à coluna vertebral, que se associam 
aos nervos, funcionando como estações de interligação entre neurônios e estruturas do 
organismo. Estes gânglios nervosos se mostram como pequenas dilatações em alguns 
nervos. 
Esquema de um nervo presente 
no sistema nervoso. 
.(Representação em cores 
fantasia). 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/orgaos-do-corpo-humano.htm
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso-central/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/coluna-vertebral/
https://www.infoescola.com/biologia/nervos/
 
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2.3.3 Sistema Nervoso Voluntário 
O (SNP) Voluntário têm por função reagir a estímulos provenientes do ambiente 
externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso 
central aos músculos esqueléticos. 
 
Este transmite informações que determinam ações voluntarias, isto é, aquelas que 
dependem da vontade, como andar de bicicleta ou tocar um instrumento musical. É 
formado pelos nervos que levam as informações do encéfalo para os músculos 
esqueléticos e dos órgãos do sentido para o encéfalo. 
Ilustração ao lado da inervação das fibras 
e um nervo presente no antebraço. 
(Representação em cores fantasia). 
 
 
 
Esquema de um gânglio nervoso 
presente no sistema nervoso periférico. 
(Representação em cores fantasia). 
 
 
 
 
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2.3.4 Sistema Nervoso Autônomo 
O (SNP) Autônomo ou Visceral, como o próprio nome diz, funciona 
independentemente de nossa vontade e têm por função regular o ambiente interno do 
corpo, controlando as funções involuntárias do organismo, como atividade dos sistemas 
digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. 
É formado por dois grupos de nervos: os que partem do encéfalo, chamados 
nervos craniais (12 pares) são os que fazem conexão com o encéfalo. São estes nervos 
que inervam as estruturas da cabeça e do pescoço, e os que partem da medula espinal (31 
pares, chamados de nervos espinais, são os que fazem conexão com a medula espinhal. 
Estes nervos são responsáveis por inervar o tronco, os membros e algumas regiões 
específicas da cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração do conjunto 
de órgãos receptores externos 
de estímulos sensoriais. 
(Representação em cores 
fantasia). 
 
 
 
Ilustração dos Nervos Cranianos 
(12 pares) e dos Nervos Espinhais 
(31 pares). 
(Representação em cores fantasia). 
 
 
 
 
 
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Neste sistema há as divisões simpática e parassimpática, as quais geralmente 
apresentam ações antagônicas. Estes exercem função antagônica sobre o outro e são 
controlados pelo Sistema Nervoso Central, principalmente pelo hipotálamo. 
 Sistema nervoso simpático, é responsável por reações a situações 
estressantes, isto é, ele prepara o corpo para lutar ou fugir em situações de 
risco, normalmente estimula ações que mobilizam energia Exemplo: 
acelerar os batimentos cardíacos, inibir a salivação (a boca fica seca) e 
acelerar a respiração. 
 Sistema nervoso parassimpático, responsável por funções que fazem o 
corpo voltar ao normal após a situação de estresse enfrentadas, estimula 
funções corporais de relaxamento. Exemplo: reduzir os batimentos 
cardíacos, estimular a salivação, desacelerar a respiração. 
 
 
 
 
 
 
 
Ações do sistema simpatizo e parassimpático na ilustração. (Representação em cores fantasia). 
 
 
 
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2.4 Ato reflexo 
Existem situações em que o corpo reage automaticamente a um estimulo sem que 
haja consciência do que causou esse estimulo, são os atos e reflexos. Se você já levou um 
choque ou queimou a mãos, espetou o dedo em uma agulha ou espinho, sabe do que se 
trata. Em uma situação como essa, a reação do corpo é imediata, mas a sensação de 
choque, calor ou dor é posterior. 
O caminho dos impulsos nervosos em uma situação de ato e reflexo seria: o 
neurônio sensitivo leva a informação até a medula, e o impulso nervoso de resposta da 
medula é enviado ao musculo pelo neurônio sensitivo. Esse encadeamento é chamado 
arco reflexo. A reação é, portanto, produzida na medula espinal sem a participação do 
encéfalo. Só quando o impulso nervoso que partiu da medula espinal chegar ao cérebro é 
que se consegue perceber o que aconteceu e como o corpo reagiu; 
Um exemplo muito conhecido de arco reflexo é o reflexo patelar. O tendão do 
joelho é o órgão receptor do estímulo. Quando recebe o estímulo (ex. uma pancada) os 
dendritos dos neurônios ficam excitados. O impulso é transmitido aos neurônios 
associativos por meio de sinapses, que por sua vez transmitem o impulso aos neurônios 
motores. 
 
 
 
Exemplo de ato reflexo: quando o médico martela 
suavemente o tendão do joelho para avaliar o reflexo 
patelar, a perna se estende involuntariamente. Ao lado as 
estruturas envolvidas no ato reflexo 
(Representação em cores fantasia). 
 
 
 
https://www.infoescola.com/sistema-muscular/tendao/
 
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3. AÇÃO DAS DROGAS NO SISTEMA NERVOSO 
Drogas são substâncias químicas que modificam o funcionamento do organismo. 
As mais perigosas são aquelas que interferem nas sinapses. Podem ter ações estimulante, 
depressora ou perturbadoras do sistema nervoso, dependendo da sua ação sobre os 
neurotransmissores. 
A droga com efeito estimulante pode causar euforia, perturbações auditivas e 
visuais, aumento da frequência cardíaca, perda de apetite e diminuição do sono, mantendo 
em estado de alerta. Estas aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa 
fique "ligada", "elétrica. As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no 
cigarro), a cocaína e o crack. 
 Já o efeito depressor deixa a pessoa devagar, distraída, sonolenta, confusa, com 
fala arrastada e sensação de tontura, reduzindo a tenção emocional, a tenção, a 
concentração, a memória e a capacidade intelectual. Diminuem a atividade do cérebro, 
deixando o indivíduo "desligado". São exemplos de drogas depressoras o álcool, os 
barbitúricos (soníferos), os ansiolíticos (tranquilizantes), os sedativos (calmantes), e a 
morfina, os xaropes e gotas para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, 
removedores). 
As drogas de efeito perturbadoras também chamadas de alucinógenas, modificam 
a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a 
percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a 
maconha, o ecstasy e o LSD 25. 
Existem ainda os esteroides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, 
que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície, ataque cardíaco. 
Todas as drogas citadas alteram o comportamento e causam prejuízos à saúde. A 
cocaína por exemplo provoca lesões no cérebro, como hemorragias e morte das células 
por falta de oxigênio e, no coração provocando necrose do miocárdio, provocando morte 
súbita. Se consumidas durante gravidez aumentam o risco de desenvolvimento anormal 
do bebê, que pode nascer com baixo peso e com lesões cerebrais irreversíveis. 
O uso de drogas provoca grandes prejuízos a saúde, a produtividade e ao convívio 
familiar e social. Em caso constante do uso de drogas, as pessoas podem procurar 
organizações que auxiliam tanto o dependente de drogas quanto seus familiares. Algumas 
 
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organizações e clinicas de reabilitação que se dedicam a essa causa, são alcoólicos 
anônimos (AA), narcóticos anônimos (NA) e amor exigentes (AE). 
 
 
 
 
 
 
4. ALGUMAS DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO 
 
4.1 Mal de Parkinson 
A doença de Parkinson é causada pela degeneração e morte de neurônios. Os 
sintomas são falhas na coordenação motora, tremores, rigidez muscular, lentidões 
dificuldade para caminhar, equilibrar-se e engolir os quais seagravam com o tempo. A 
pessoa afetada pode perder os movimentos dos membros. 
Mais comum entre pessoas 50 e 79 anos, o mal de Parkinson 
também compromete a capacidade de pensamento, originando a 
demência. O tratamento do Mal de Parkinson associado à 
realização de atividades físicas pode controlar satisfatoriamente os sintomas da doença 
que não tem cura e promover uma boa qualidade de vida ao paciente. 
 
4.2 Demência 
. A demência caracteriza-se por ser um conjunto de sintomas resultantes do mau 
funcionamento do sistema nervoso central, entre os sintomas, estão dificuldade e 
aprendizado e falta de memória, dificuldade em reconhecer objetos e dificuldade em 
planejar e organizar ações. Há vários tipos de demência, como a demência da doença de 
Alzheimer. 
O mal de Alzheimer é um tipo de demência mais conhecida 
por afetar a memória das pessoas idosas. Consiste na formação de 
proteínas no cérebro e morte de neurônios. O aparecimento dos 
Diga não as drogas! Símbolos das organizações, de cunho social que visa a recuperação de pessoas da dependência. 
 
 
 
 
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sintomas é lento e pode ocorrer antes dos 65 anos. Não se sabe ainda como prevenir essa 
doença que atinge 35,6 milhões de pessoas no mundo. O problema não tem cura, mas 
conta com algumas opções de tratamentos que visam retardar seu avanço e promover a 
qualidade de vida do paciente. 
 
4.3 Acidente Vascular Cerebral (AVC) 
 O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, 
pode acontecer devido a um entupimento ou rompimento dos vasos que transportam 
sangue ao cérebro. 
Os principais sintomas da doença, que deve 
ser tratada imediatamente, normalmente são: dormência 
ou paralisia da face, do braço ou da perna em apenas 
um lado do corpo, dor de cabeça intensa e dificuldades 
motoras, cognitivas, na visão e na fala. 
O AVC é uma doença que não tem cura, porém 
sua causa deve ser diagnosticada e tratada o mais rápido 
possível para diminuir os riscos e a gravidade das sequelas, além de prevenir novos 
eventos. 
 
4.4 Epilepsia 
A epilepsia é um distúrbio que ocorre no cérebro e, geralmente, é decorrente de 
pequenas lesões que acometem a região. Essas lesões podem ter várias causas como: 
herança genética, uso excessivo de álcool e drogas, traumas e até mesmo outras doenças 
do sistema nervoso. 
É importante frisar que nem toda convulsão 
significa que o paciente é portador de epilepsia, 
porém esse é um dos sintomas mais comuns do 
distúrbio. Outros sintomas que a doença costuma 
apresentar são: perda da consciência, incontinência urinária, desconforto estomacal, 
contrações musculares e lapsos de atenção. 
 
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Após o diagnóstico da doença, o paciente deve realizar o tratamento e contar com 
acompanhamento médico para que possa viver uma vida normal e realizar suas atividades 
de forma controlada 
4.5 Esclerose Múltipla 
A esclerose múltipla é mais uma das doenças do sistema nervoso que faz com que 
o corpo não responda corretamente aos comandos do cérebro. Isso ocorre devido a 
determinadas lesões nos nervos e medula espinhal causadas pelo sistema imunológico. 
Dentre os sintomas mais comuns da esclerose 
 múltipla estão: formigamentos e dormências no corpo, 
visão dupla ou embaçada, falta de equilíbrio, contrações 
musculares, fadiga, cansaço, perda de força e problemas 
cognitivos. 
Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento, o que ajuda a retardar o seu 
avanço e possíveis sequelas. 
 
4.6 Paralisia cerebral por lesão na medula espinhal 
Lesões da medula espinhal são danos causados à medula espinhal que implicam 
em alterações da sua função, de modo temporário ou permanente. Estas alterações 
interrompem total ou parcialmente o trânsito de impulsos nervosos e se traduzem em 
perda da função motora muscular, das sensações ou da função autonômica em partes do 
corpo abaixo do nível da lesão. 
Da medula espinal partem os nervos do sistema nervoso periférico, levando os 
sinais que comandam os órgãos do corpo. Qualquer lesão que ocorre na medula espinal 
irá comprometer a condução nervosa para as regiões situadas abaixo da lesão causando 
paralisia, já que o fluxo de informações é interrompido. 
Uma lesão na medula espinhal pode ser causada por 
diversos motivos distintos, ferimento de bala ou por faca, 
trauma direto no rosto, no pescoço, na cabeça, no peito 
ou nas costas, acidente de automóvel, choque elétrico, 
contorção extrema da parte central do corpo, queda sobre 
 
https://neurocop.com.br/cerebro/
 
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a cabeça durante uma lesão esportiva, queda de uma grande altura. Dependendo da 
gravidade do ferimento a recuperação é possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Resumo 
 O sistema nervoso garante que os estímulos sejam captados e interpretados, e que 
respostas a esses estímulos sejam geradas. 
 O sistema nervoso é constituído por tecido nervoso. 
 O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso 
periférico. 
 O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e medula espinhal. 
 O sistema nervoso periférico é formado pelos gânglios e nervos. 
 O sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões, a parassimpática e a 
simpática. 
 As drogas podem ser estimulantes, depressora ou perturbadoras. 
 Doenças que acometem o sistema nervoso mal de Parkinson, demência, acidente 
vascular cerebral (AVC), epilepsia, esclerose múltipla, paralisia cerebral por lesão 
na medula espinhal