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Acidente Vascular Encefálico

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ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO (AVE)
Profa: Marta Lígia Vieira Melo
CONCEITO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é “um sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal da função cerebral, de suposta origem vascular e com mais de 24 horas de duração.
É uma doença caracterizada pelo início agudo de um déficit neurológico que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central. 
PATOLOGIA
Os déficits neurológicos focais que resultam de um AVE depende: 
do tamanho e da localização da lesão 
circulação cerebral acometida.
Pode apresentar como sinais e sintomas, perda do controle voluntário em relação aos movimentos motores, sendo a disfunção motora mais comum, a hemiplegia (devido a uma lesão do lado oposto do cérebro); podendo também apresentar a hemiparesia ou fraqueza de um lado do corpo.
 Existindo assim um comprometimento ao nível das funções neuromuscular, motora, sensorial, perceptiva e cognitiva/comportamental.
 EPIDEMIOLOGIA
Considerado a terceira causa de morte nos países desenvolvidos, depois das doenças cardiovasculares e do câncer;
 Uma das maiores causas de seqüelas permanentes que geram incapacidade e afastamento do trabalho
A incidência do AVE aumenta drasticamente com a idade, atingindo importantes proporções após os 55 anos. 
ETIOLOGIA
As causas mais comuns de AVE são:
Embolia cerebral
Trombose cerebral
Arteriosclerose.
Ruptura de aneurisma 
Isquemia cerebral 
Alterações no processo de coagulação sanguínea
Tumores cerebrais
TCE
Hemorragia cerebral
Infarto do miocárdio
 da pressão sanguínea
FATORES DE RISCO
Não modificáveis
História familiar de AVE ou aneurismas cerebrais;
Idade: maiores de 55 anos; quanto maior a idade, maior o risco.
Etnia: algumas raças em especial são mais propensas (hispânicos, afro-descendentes, raça negra);
Sexo: sabe-se que os homens tem risco maior do que mulheres.
FATORES DE RISCO
Modificáveis
Obesidade
Sedentarismo
Uso excessivo de álcool
Uso de drogas como cocaína ou metanfetaminas
Hipertensão arterial (principal fator de risco).
Tabagismo (ativo ou passivo)
Diabetes
Síndrome da apneia do sono
TIPOS DE AVE
Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEH)
Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEI)
O AVE hemorrágico é menos frequente, correspondendo a cerca de 10-15% de todos os AVEs.
AVEH
Se caracteriza pelo sangramento em uma parte do cérebro, em consequência do rompimento de um vaso sanguíneo. 
Para dentro do cérebro ou tronco cerebral (acidente vascular encefálico hemorrágico intraparenquimatoso) ou para dentro das meninges (hemorragia subaracnóidea).
 A Hemorragia intraparenquimatosa (HIP), é o subtipo mais comum, acometendo cerca de 15% de todos os casos de AVE.
A mortalidade é de cerca de 35 a 56% ao final de 30 dias e somente 20% dos sobreviventes estarão independentes em 6 meses.
AVEH - CAUSAS
A principal é hipertensão arterial 
 Angiopatia amilóide (as paredes das artérias cerebrais ficam mais frágeis e se rompem, causando o sangramento)
AVEH - SINAIS E SINTOMAS
Começa de forma súbita
Cefaleia intensa, ou mal estar súbito, com convulsões ou até mesmo desmaio e coma.
Desvio da comissura labial para um lado do rosto (a boca fica “torta”). Geralmente a pessoa ou o seu familiar percebe esta alteração no rosto do indivíduo, a fala diferente, mais enrolada, ou até mesmo saída de saliva pelo lado mais fraco. Ao mostrar os dentes ou sorrir, a paralisia do rosto fica mais evidente.
Plegia de um lado do corpo, ou do rosto. Pode se desenvolver subitamente. A pessoa percebe fraqueza, moleza nos membros afetados, com ou sem alteração da sensibilidade.
AVEH - SINAIS E SINTOMAS
Dificuldade para andar. tontura súbita, desequilíbrio, sensação de vertigem, e dificuldade para ficar de pé e manter o andar corretamente.
Alteração da fala e da compreensão da linguagem. dificuldade para emitir ou completar frases, fala enrolada, dificuldade para nomear objetos, para articular as palavras corretamente, e até mesmo para entender o que está sendo conversado.
Sonolência inexplicável. Se não houver um déficit neurológico muito visível, mas apenas muito sono, estados de coma.
AVEI
Se caracteriza por uma oclusão em qualquer ponto ao longo das artérias que vão ao encéfalo provocando lesões anóxico-isquêmicas (resultado da falência vasogênica para suprir adequadamente o tecido cerebral de oxigênio e substratos)
Os principais são:
Aterotrombótico
Cardioembólicos
AVEI - SINAIS E SINTOMAS
Cefaléia intensa;
Vômitos;
Alteração súbita da força muscular;
Surgimento súbito de fraqueza ou adormecimento dos músculos da face, nos braços ou nas pernas;
Formigamento nos MMSS e MMII na maioria dos casos apenas de um lado do corpo;
Disfagia;
Hemiplegia;
Disfunção vesical;
Vertigens;
Desequilíbrio súbito;
Perda súbita da visão ou de um campo visual;
Diminuição da consciência, levando o paciente ao coma.
FISIOPATOLOGIA
A hemiparesia é um dos sinais clínicos mais óbvios da doença.
 
O paciente tende em manter-se em uma posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o lado afetado, e conseqüentemente transferência de peso corporal para o lado oposto.
 A assimetria e a dificuldade em suportar o peso no lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural, impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros
 Dificuldade na execução das atividades de vida diária (alimentar-se, mudar de posição, andar, sentar, alcançar objetos) dependem e envolvem esse controle postural. 
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico clínico: baseado na história dos eventos e no exame físico
Exames de neuroimagem
Ressonância Magnética;
Tomografia Computadorizada;
Demonstram a localização e o tamanho da hemorragia ou Isquemia.
Logo diante da suspeita clínica, no serviço de emergência. 
Angiografia dos vasos cerebrais e do pescoço (aneurismas ou mal formações dos vasos)
Ecocardiograma (cavidades cardíacas)
Hipodenso
Hiperdenso
HIPODENSO
HIPERDENSO
AVC Hemorrágico
AVC Isquêmico
PREVENÇÃO
Controle rigoroso da pressão arterial, que deve ser mantida a níveis inferiores a 120 X 80 mmHg
Evitar o consumo abusivo do álcool, que também é um importante fator de risco para esta doença.
AVEH -TRATAMENTO
O tratamento pode ser cirúrgico ou clínico 
Dependendo do volume da lesão, da localização e da condição clínica do paciente. 
Mesmo os pacientes tratados cirurgicamente recebem todo o suporte clínico e de reabilitação.
O tratamento clínico tem o objetivo de controlar a pressão arterial, complicações como crises convulsivas e infecções.
 
AVEI - TRATAMENTO
Os tipos de medicamentos mais comuns para prevenir ou tratar AVEI são os antitrombóticos e trombolíticos.
Os antitrombóticos (o mais conhecido é a aspirina). previnem a formação de coágulos sanguíneos que podem causar AVE.
 Anticoagulantes reduzem o risco de AVE ao diminuir a capacidade de coagulação do sangue.
REABILITAÇÃO
A reabilitação deve ser iniciada tão logo a condição do paciente permita é parte do tratamento.
 
Seu início depende das condições do paciente (se não há perigo de piorar o estado neurológico ou clínico).
 Um programa adequado deve também contar com uma equipe de fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional
 Deve traçar um plano terapêutico individualizado, baseado nas sequelas neurológicas, garantindo a qualidade de vida do paciente.
OBRIGADA

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