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Câncer colorretal

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No Brasil há cerca de 35000 casos novos de CCR por ano, sendo o
segundo câncer mais incidente em mulheres e o terceiro em homens. No
Brasil há uma prevalência maior nas regiões Sul e Sudeste (influência da
dieta), ocorrendo cerca de 7000 novos casos por ano no RS. 
Conhecidos: idade, dieta ocidental (rica em produtos industrializados e
proteínas de origem animal - carne vermelha), tabagismo, abuso de
álcool, DII, HPP de câncer, obesidade. 
Questionáveis: DM, sedentarismo, colecistectomia prévia, dieta com alto
teor de gorduras, pouca ingestão de fibras, cálcio e alimentos in natura. 
Inicia com um adenoma que se transforma em um carcinoma. 
Aparecimento do gene APC, hipometilação do DNA, mutações no K-RAS,
DCC, P-53 (via da instabilidade cromossômica). 
Quando acomete o cólon direito, há maior probabilidade de origem
familiar. 
Mucosa - submucosa - parede - linfonodos - metástases (fígado e
pulmão). 
Mudanças de hábito intestinal. 
Cólon direito - sangue contínuo e em pequenas quantidades nas
fezes, anemia, massa palpável, emagrecimento. 
Cólon esquerdo - sangramento visualizável nas fezes, tenesmo, dor
em cólica, obstrução intestinal, evacuações aumentadas. 
Exame físico - palpação de abdome e toque retal. 
Endoscópicos - retossigmoideoscopia e colonoscopia. 
São identificadas lesões ulcerosas, de bordas elevadas que invadem
o lúmen. 
Se não for possível visualização endoscópica pode ser feito um
enema opaco. 
Biópsia - fornece o diagnóstico histológico. 
EPIDEMIOLOGIA:
FATORES DE RISCO:
DESENVOLVIMENTO:
SINTOMAS:
DIAGNÓSTICO:
O tratamento pode ser curativo, se for conseguido margens em
torno de 5-10 cm, histologicamente livres, com remoção dos leitos
vasculares e linfáticos do local. 
No reto a margem livre é de 2 cm, com ressecção total do
mesorreto; pode ser feita anastomose mecânica ou manual
com ileostomia temporária até a integridade do reto.
Também, pode ser necessário amputar o reto e o ânus. 
Em casos de múltiplas lesões colônicas, pode ser necessário fazer
colectomia total. 
Deve se basear na avaliação do risco individual de cada
paciente.
Acima de 50 anos, sem HPP de câncer, sem HF de CCR - médio
risco - colonoscopia a cada 10 anos. 
Em casos de história familiar, iniciar o rastreio com colonoscopia
10 anos antes do diagnóstico mais jovem da família e repetir a
cada 10 ou 5 anos. 
Pode ser feita pesquisa de SOF anual nesses pacientes, tanto de
alto quanto de médio risco.
Existem condições genéticas que enquadram o paciente como
um risco muito mais elevado de desenvolver CCR, nesses casos
incluem-se a Síndrome de Lynch e a Polipose Adenomatosa
Familiar. 
Na síndrome de Lynch há uma falha nas proteínas de reparo;
é uma condição autossômica dominante; a colonoscopia
deve iniciar entre os 20-25 anos e pode ser feito colectomia
total. 
A Polipose familiar há uma mutação no gene APC; também é
autossômica dominante; iniciar colonoscopias com 10-15 anos;
pode ser feito colectomia ou proctocolectomia. 
PREVENÇÃO:
Câncer colorretal
Local - no reto fazer RNM, no cólon TC. 
Ganglionar - realizar mesmos exames e procurar linfonodos
aumentados. 
Metástases - TC de tórax ou abdome, se necessário, avaliar ossos e SNC
(na presença de sintomas sugestivos). 
Antígeno carcinoembrionário (CEA) - pode ser medido para
estadiamento, mas não para rastreio. 
O principal tratamento para o CCR é cirúrgico, com ressecção das
lesões e cadeias linfonodais, deixando margens livres. 
Se o tumor for inicial, o tratamento pode ser endoscópico, em lesões
restritas à mucosa. 
Pode ser feita radioterapia pélvica, em casos de tumores de reto médio
e inferior (com envolvimento de gordura perirretal e muitos linfonodos
regionais). No cólon a radioterapia não é indicada, pois a radiação
pode lesionar o intestino delgado.
ESTADIAMENTO:
TRATAMENTO:

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