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Aula - Direito Civil II - Anotações

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AULA 2 – 14/08/2013
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO
NOÇÕES DE VALIDADE, VIGÊNCIAS E EFICÁCIA.
VALIDADE FORMAL: Procedimentos de Elaboração
VALIDADE MARTERIAL: Matéria, Competência, Assunto.
VIGÊNCIA: período de validade (Publicação no D.O.U) 
VACATIO LEGIS: (Período de vacância): Passa a vigorar 45 dias (Lei Nacional) ou 3 meses (Lei Estrangeira) depois de publicadas oficialmente, salvo disposição contrária.
Obs1. Vigência única ou Sincrônica: A lei entra em vigor de uma só vez em todo país.
Obs2. A retroatividade de lei NÃO vale no âmbito Civil.
Lei com incorreção ou erros materiais: publicada e não entrou em vigor, poderá ser corrigida sem criar nova lei. (Vacatio Legios)
Obs. Somente para correções ortográficas ou gramaticais.
Hipótese de revogação= ....
Obs. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, NÃO revoga nem modificará a anterior.
REVOGAÇÃO DA LEI: cessação da vigência de uma lei, por outra.
Espécies:
Ab-Rogação: revogação TOTAL da lei anterior pela nova.
Derrogação: revogação PARCIAL da lei anterior pela nova.
Revogação Expressa: a lei dispõe expressamente quais são as leis revogadas
Revogação Tácita: a lei não dispões expressamente, o texto mostra incompatível com a lei anterior.
REPRISTINAÇÃO: Restauração de efeito da lei. A lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência, salvo expressa na lei. 
(Ex. Lei revogada 1000/90, lei revogadora 1001/95, nova lei 1002/98 desde que expressamente)
EFICÁCIA: Aptidão da norma para a produção concreta de efeito.
PRINCÍPIOS INFORMADORES DA EFICÁCIA DAS LEIS: 
Uma vez em vigor, é obrigatório ao conhecimento de todos.
Obs. Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Ignorante = Total desconhecimento 
Erro = Mau conhecimento
Princípio da Continuidade da Lei: Produz os afeitos até que outra a revogue. (Exceção às leis temporárias)
Princípio Iura Novit Curia (O Juiz Conhece o Direito): Estabelece que o Juiz é conhecedor do Direito não sendo necessário a prova da existência. (Exceção às Leis do estrangeiro, estadual, municipal e consuetudinária)
CRITÉRIOS DE INTEGRAÇÃO DO ORDENAMENTO JURÍDICO
Sistema do non liquet (Não adotado) Não podendo solucionar o caso, é devolvido.
Sistema Suspensivo: (Não adotado) Caso sem lei, o judiciário cria.
Sistema Interrogativo: (Adotado pelo Brasil) O juiz usa a Analogia, Costumes e os princípios gerais do direito para solucionar o problema.
ANALOGIA: Aplica a lei semelhante a uma existente. 
Analogia Legis (Analogia Legal)
Analogia iuris (Analogia jurídica)
COSTUMES: Reiteração de um comportamento
	Costume praeter legem: busca preencher a lei.
	Costume secundum legem: é o costume “segundo a lei”, previsto na lei, admitindo a sua aplicação nos costumes do lugar.
	Costume contra legem: contrário à lei. (Não tem aplicação)
Princípios Gerais de Direito: Pilastras fundamentais do ordenamento jurídico.
Ex: Legalidade/Impessoalidade/Proporcionalidade/Razoabilidade/Moralidade/Nenimen Laedere (Vedação de danos a terceiros), etc.
A norma jurídica, para ter eficácia, necessita ter um proposito social.
No Conflito Temporal: as leis em vigor terão efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
Ato Jurídico Perfeito: é o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetivou, produzindo seus efeitos jurídicos.
Direito Adquirido: Já se incorporou definitivamente ao patrimônio e a seu titular, de modo que nem a lei, nem fato posterior podem alterá-lo.
A Coisa Julgada: imutabilidade e indiscutibilidade da lei julgada.
INTERPRETAÇÃO DAS LEIS
Ainda que a lei seja clara, não dispensa a interpretação.
Quanto à Origem:
Autêntica: Exercida pelo próprio órgão (Uma lei é interpretada por outra)
Judicial: Fornecida pelos Juízes
Doutrinária: Dada pelos estudiosos em Direitos
Quanto aos métodos: 
Gramatical ou Linguística: Correção das palavras
Lógica: Critérios lógicos, manifestados pelo legislador
Sistemática: devida adequação da norma ao sistema que se adequa
Ontológica: busca a razão de ser da lei
Teleológica: busca o objetivo e a finalidade da lei
Analógica: usa o método comparativo
Histórica: analisa o contexto histórico que criou ou subsidiou a criação da norma
Sociológica: 
Restritiva: restringe a norma quando ela diz mais do que deveria
Extensiva: Aumenta quando a norma diz pouco
AULA 3 – 21/08/2013
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
PRINCÍPIOS
Eticidade: valores éticos no ordenamento jurídico (Princípio da boa fé).
Socialidade: Busca atender a um país urbano, assim necessitando da exaltação à proteção social.
Operabilidade: Afasta-se a complexidade e busca-se a efetividade.
· SUJEITOS / OBJETOS /RELAÇÕES JURÍDICAS
Art. 2, CC/02
SUJEITOS (PESSOAS) -> Pessoas FÍSICAS (Naturais) e Pessoas JURÍDICAS (Fictas) 
Pessoa Natural – É o ser humano, independentemente de qualquer adjetivação. Quando falamos a pessoa natural, logo nos remeta a ideia de personalidade.
Personalidade: É a soma de caracteres da pessoa, ou seja, aquilo que ela é para si própria e para a sociedade. É a aptidão genérica reconhecida a toda e qualquer pessoa para titularizar relações jurídicas e reclamar a proteção dedicada aos direitos da personalidade.
“Capacidade é a medida da personalidade” 
- Direitos da personalidade: São direitos que possuímos sobre nossos atributos fundamentais (Ex. Honra, Imagem, Intimidade, Integridade Física)
Honra subjetiva – Conceito próprio / Honra objetiva – Conceito dos outros
INÍCIO DA PERSONALIDADE (Teorias): 
a) TEORIA NATALISTA: inicia com o Nascimento com Vida, devendo ser seguido do registro no cartório. (Adotada pelo Código Civil. Art. 1, CC)
Neomorto: Nasceu, respirou e morreu. (Adquire os direitos da personalidade)
Natimorto: Expulso do Ventre materno sem vida. (Não adquire direitos)
Nascituro: Ainda não nasceu. (Não adquire direitos)
O que é nascimento?
Crítica: se o nascituro não tem personalidade, não é pessoa! Desse modo, seria o nascituro uma coisa?
b) TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONADA: (Natalista/Concepcionista) A personalidade se inicia na CONCEPÇÃO, condicionadas à suspensão, apenas garante expectativa de direitos.
(Obs. Antes do Nascimento há personalidade FORMAL/Após do Nascimento há personalidade MATERIAL.
Crítica: A teoria é apegada a questões patrimoniais, não respondendo aos apelos de direitos pessoais da personalidade.
c) TEORIA CONCEPCIONISTAS: A personalidade se inicia com a CONCEPÇÃO, o que se inicia como nascimento com vida é a CAPACIDADE. (Teoria mais moderna) 
Obs. Nadição (colagem do óvulo à parede do útero)
STJ – Recurso especial (Resp) 399.028/SP – 931.5556/RS
Exceções concepcionistas no CC/02
1) Art. 1.609, § único: O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes.
2) Art. 1.779: Dar-se-á curador ao nascituro, se o pai falecer estando grávida a mulher, e não tendo o poder familiar.
3) Art. 542: A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.
4) Art. 1.798: Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão.
Obs. DANO MORAL = Violação de um dos atributos da personalidade.
Reparação = Dano Moral (Houve um dano, tenta minimizar o ato)
Indenização = Sem dano (Houve um dano, o conserto é reparado)
AULA 4 – 28/08/2013
FIM DA PERSONALIDADE: 
MORTE Quando Ocorre? Art. 6: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Real: É a que consta da certidão de óbito, e pressupõe a analise de um corpo sem funções vitais. 
CIVIL: Trata uma pessoa viva como se morta estivesse. Só é tratada no C.C. no que toca ao herdeiro indigno ou deserdado. (Ex. Suzane – Não recebe herança) – Única forma de morte civil aceita no ordenamento jurídico do Brasil.
PRESUMIDA: Oposto da morte real que ocorre quando não há corpo. Ocorre sem decretação de ausência e é o juiz que declara a morte,em procedimento de justificação. Essas pessoas não são os ausentes. 
(Art. 7: I – Desastre (Extremamente provável a morte) / II – Gerra -> Tempo de até 2 anos)
AUSÊNCIA: Arts. 22/23: Trata-se do desaparecimento de uma pessoa de seu domicílio, sem deixar notícias
de seu paradeiro e sem designar procurador ou representante a quem caiba a administração de seus bens. (Pode durar até 23 anos)
Hipóteses: 
I – Art. 22: Quando a pessoa desaparece sem deixar vestígios.
II – Art 23: Quando a pessoa desaparece e deixa procurador, porém este não quer ou não pode continuar com os poderes que lhe foram outorgados, ou se insuficientes. 
FASES DO PROCEDIMENTO DE DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA
1º Fase – Nomeação de Curador
Para administrar os “bens” do ausente (O Novo código civil trata o ausente como plenamente capaz.)
Cônjuge -> Pais -> Descendentes -> Os mais próximos.
2º Fase – Abertura da Sucessão Provisória
3º Fase – Abertura da Sucessão Definitiva
Declaração do Ausente Imissão dos Herdeiros na Posse Converte a posse em Propriedade
|-----1 a 3 Anos-----|------------10 Anos------------|----------10 Anos ----------------|
Nomeia Curador	 Sucessão Provisória Sucessão Definitiva
					 Declaração de Morte Presumida
COMORIÊNCIA: Art. 8: É a situação em que dois ou mais indivíduos falecem na mesma ocasião, não sendo possível averiguar se algum deles precedeu ao outro, presumindo-se, então, simultaneamente mortos. Ocasião é requisito objetivo temporal.
Obs. Com a certeza da morte, é importante para o Rumo da Herança.
Exemplo:
ZEZIM, divorciado de VIRGULINA, tem um filho com ela, o Junim.
Zezim e Junim sofreram um acidente de carro e morrem.
Havendo Comoriência -> Herança passa para os pais de ZEZIM.
Junim morreu primeiro e depois Zezim -> Herança passa para os pais de ZEZIM.
Zeim morreu primeiro depois morre Junim -> Herança passa para VIRGULINA.
DIREITOS DA PERSONALIDADE: Arts. 11 a 21: São direitos que possuímos sobre os nossos atributos fundamentais, intransmissíveis e irrenunciáveis. Ex: a Honra / Imagem / Intimidade / Integridade Física / Privacidade / Nome. Tem por base o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
Características
- Absoluto -> Pode ser oposto contra todo e qualquer pessoa. (erga omnes)
- Vitalício -> Não se transmite com a herança, mas podem ser protegidos após a morte.
- Imprescritíveis/Perpétuas -> Não estão sujeitos a prazo para que sejam exercitados
- Extrapatrimoniais: Porque não se circunscrevem a esfera econômica
- Indisponíveis: Em regra, pois, alguns direitos da personalidade podem ser objeto de cessão.
ATRIBUTOS DA PERSONALIDADE
Nome Civil: Arts. 16 a 19: é o designativo da pessoa, individualizando-a a sociedade e identificando sua precedência familiar.
Natureza Jurídica do Nome: É Atributos da Personalidade Princípio da Liberdade na Escolha: (Livre)
Exceções: 
a) nome que exponha a pessoa ao ridículo – Ex. Imaginem o nome: Diva Gina Bertha
b) nome que atinja a ordem pública – Ex. Adolf Ritler
Obs. Art. 55, § Único, Lei 6.015/73: Os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores.
Obs. O Nome ridículo pode ser Alterado.
Obs. Sobrenome = Patronímico = Apelido
AGNOME – Elemento secundário do nome que serve para distinguir pessoas dentro de uma mesma família: Filho / Neto / Sobrinho / Júnior.
VOCATÓRIO: Apelido público, possível de incorporação ao nome: Xuxa, Popo, Pelé.
HIPOCORÍSTICO: derivado da raiz do nome, afeto familiar: Zé. Zezim, Toim, Manel
PSEUDÔNIMO: Utilizado para atividade profissional LÍCITA, tem a mesma proteção dada ao nome. (Art. 19, CC) : Zezé de Camargo / Fernanda Montenegro.	Comment by Willian Idelfonso: O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
PRINCÍPIO DA IMUTABILIDADE DO NOME
MUDANÇA DO NOME:
Imotivada: (Art. 56, LRP) Feita no próprio cartório (extrajudicial / administrativa) depois dos 18 e antes dos 19 anos de idade (Pedido de Retificação).	Comment by Willian Idelfonso: O interessado, no primeiro ano após ter atingido a maioridade civil, poderá, pessoalmente ou por procurador bastante, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família, averbando-se a alteração que será publicada pela imprensa
Motivada: Feita Judicialmente (Ação de Retificação de Registro Civil) :
	a) Obrigatória: 
		1) Ação negatória de paternidade julgada improcedente.
		2) Sobrenome do adotado.
ESTADO CIVIL: Conjunto de qualidades que indica quem é aquela pessoa no meio social em que está inserida, e para fins de matrimônio.
TRIPLA AFEIRIÇÃO:
- Política: quem é a pessoa no ESTADO (Brasileiro nato / Naturalizado / Estrangeiro)
- Familiar: quem é o indivíduo dentro da família (Pai/Filho) e para fins de constituição de família (Solteiro/Casado/Divorciado/Viúvo)
- Individual: dados que individualizam ou particularizam a pessoa: (Sexo/idade/Sanidade – Capaz/Incapaz)
INTEGRIDADE FÍSICA (Art. 13 a 15)
- O Art. 13 se aplica extensivamente aos transexuais (Alteração do prenome e sexo no registro após cirurgia de transgenitação).	Comment by Willian Idelfonso: Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes
- Doação de Órgão (Art. 19, §único, Lei 9434/97): Transplante por ato inter-vivos.
- 
AULA 5 – 04/09/2013
CLASSIFICAÇÃO DOS DOMICÍLIOS
1) VOLUNTÁRIO (Art. 70 a 75, CC): Escolhido livremente pela pessoa.
2) NECESSÁRIO (Art. 76, CC): Legal / Obrigatório / Compulsório / Imposto pela Lei:
INcapaz (Onde mora o responsável) 
SErvidor PÚBLICO (Onde exerce a função)
MIlitar (Onde servir, sede do comando inscrito)
MARítimo (Onde estiver matriculado) 
PRESO (Onde estiver cumprindo sentença)
3) DE ELEIÇÃO OU CONTRATUAL OU ESPECIAL: (Art. 78, CC) Duas ou mais vontades (Animus...), é o que decorre do agente de vontades dos contratantes.
AULA 6 – 11/09/2013
CAPACIDADE: é a medida da personalidade e consiste na aptidão de titularizar direitos e os exercê-los pessoalmente. Pode ser:
a) Capacidade de direito/aquisição/gozo: é a aptidão para adquirir direitos e contrair deveres. É próprio de todo o ser humano, que a adquire assim que nasce. Segundo a teoria natalista – Art. 1ª.
b) Capacidade de fato/exercício/ação: é a aptidão para praticar pessoalmente, por si só os atos da vida civil. Nem todas as pessoas têm. (São os incapazes do Art. 3º e 4º do CC)
*Obs: Não confundir capacidade com legitimação!
Legitimação: É uma condição especial, uma CAPACIDADE ESPECÍFICA para a prática de um determinado ato, que a lei exige de determinadas pessoas em determinadas situações.
Ex. Art. 496/CC: É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo o consentimento dos outros e do cônjuge.
Capacidade plena: Capacidade de direito que todos nascem com ela e capacidade de exercício o decorrer do tempo.
TEORIA DAS INCAPACIDADES
Premissas: (Bases)
1ª Capacidade é a regra: Todas as pessoas são plenamente capazes.
2ª Incapacidade é a restrição legal à prática dos atos da vida civil: A lei impõe a capacidade Art. 3º e 4º, CC.
ATENÇÃO: 3ª A teoria das incapacidades para proteger os incapazes: 
Graus de Incapacidade:
TOTAL: Inaptidão ABSOLUTA para a prática de um ato da vida civil. (Art. 3º, CC)
· Menores de 16 Anos;
· os que, por enfermidade ou deficiência mental, NÃO TIVEREM O NECESSÁRIO DISCERNIMENTO para a prática desses atos;
· os que, mesmo por CAUSA TRANSITÓRIA, NÃO puderem EXPRIMIR SUA VONTADE.
Obs. Os atos devem ser praticados com REPRESENTANTE, caso contrário é anulado.
PARCIAL: Inaptidão RELATIVA para a prática dos atos da vida civil.
· MAIORES DE 16 E MENORES DE 18;
· os ÉBRIOS HABITUAIS, os VICIADOS em tóxicos, e os que, por DEFICIÊNCIA MENTAL, tenham o discernimento reduzido;
· os EXCEPCIONAIS, sem desenvolvimento mental completo;
· os PRÓDIGOS. (Gastador compulsivo)
· 
Obs1: Os Atos devem ser praticados com ASSISTENTE, caso contrário é anulável.
Obs2: Exige a interdição para a proteção / Recomendado a interdição/ Exige a interdição
Obs3: A sentença de interdição possui eficácia EX NUNC, produzindo efeitos a partir da data em que é proferida. Os atos praticados antes da sentença em que gerarem prejuízos ao interditado podem ser objeto de anulação, devendo o representante ajuizar ação judicial e provar que na data do ato praticado o incapaz já era acometido de limitação. 
Exceções: Atos que podem se praticados sem assistência: Art. 4º, I/CC: Maior de 16, menor de 18:
- Ser testemunha em processo judicial (Art. 400, CPC)
- Fazer testamento (Art. 1860, § único, CC/02)
- Ser eleitor - Votar (Art. 14, CF)
Obs. Má-fé do menor de 18 anos (Art. 180, CC/02): não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
FORMAS DE OBTENÇÃO DE CAPACIDADE: 
Quanto à Maturidade:
a) Normal: (Art. 5º, Caput) -> Completando 18 anos, passa a ter capacidade plena
b) Especiais:
I) Emancipação negocial ou voluntária (Art. 5º, § único, I, 1ª Parte)
	II) Emancipação Judicial (Art. 5º, § único, I, 2ª Parte)
	III) Emancipação Legal (Art. 5º, § único, II, III, IV e V)
Obs.
1. Todas as hipóteses de emancipação são irrevogáveis;
2. Se o casamento do menor emancipado chegar ao fim pelo divórcio ou pela viuvez, tal fato não tem como efeito o retorno à incapacidade.
3. O tutor não pode pleitear a emancipação do menor tutelado, porque a tutela é um encargo ou MUNUS público, do qual ele não pode afastar.
Registro (Art. 9º) 	 <> 	Averbação (Art. 10)
Atos Principais da Vida		Atos Secundários
AULA 7 – 18/09/2013
PESSOA JURÍDICA (ou coletiva, ou moral, ou ficta) - (Art. 40 ao 69)
É o Ente moral ou fictício criado pelo ser humano, ao qual o ordenamento jurídico atribui personalidade. Deve ser considerado na sua elaboração e constituição o princípio da função social. Pode ser constituída de um agrupamento de pessoas ou de um patrimônio personificado.
CLASSIFICAÇÃO:
Dir. Público
	Interno (Art. 41, CC): São pessoas jurídicas de direito público INTERNO: União, estados, Distrito Federal, territórios, municípios. Até o inciso III é matéria de Direito Constitucional. O IV é o importante para nós. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno. Associações públicas idem.
	Externo (Art. 42, CC): São pessoas jurídicas de direito público EXTERNO: Estados estrangeiros e todas as outras pessoas que forem regidas pelo Direito Internacional público. O Código só dá o conceito, pois isso é matéria de Direito Internacional Público. Mas temos como exemplo de pessoa jurídica de direito público externo os países estrangeiros e organizações internacionais, como ONU e OEA
Dir. Privado
	Associações (Importante para a Aula)
	Fundações (Importante para a Aula)
	Sociedades:
		Simples
		Complexas
	Org. Religiosas (art. 44, §1)
	Partidos Políticos (art 44,§3)
	EIRELI (art. 44, VI)
 
Obs. O rol de pessoas jurídicas de direito privado, não é TAXATIVO, podendo ser criadas outras modalidades. (Exemplo: as EIRELI, criadas recentemente pela lei 12.441/11).
	ASSOCIAÇÕES / SOCIEDADES
	FUNDAÇÕES
	Agrupamento de pessoas (Associados ou Sócios)
	Patrimônio Personificado
universitas bonorum*
	Podem ter, ou não, finalidade econômica.
	NÃO possuem finalidade econômica universitas personarum**
	O Ato constitutivo pode se dar tanto por instrumento público como por instrumento particular
	Ato constitutivo SEMPRE SOLENE, sendo sempre por instrumento público ESCRITURA ou por TESTAMENTO.
	
	Etatuto
	ASSOCIAÇÃO (ART. 53/61)
	SOCIEDADE
	NÃO HÁ finalidade econômica
	Há finalidade econômica
	NÃO HÁ entre os associados direitos e obrigações recíprocas (art. 53, § único)
	HÁ entre os sócios direitos e obrigações recíprocas
	Estatuto
	Contrato social
universitas bonorum: 
- Está ligada ao patrimônio. Ex: Fundações 
universitas personarum: 
- Está relacionado à finalidade NÃO lucrativa. Ex: as associações, reunião de pessoas naturais.
- Está relacionado à finalidade Lucrativa. Ex. sociedades, união de pessoas naturais com a busca do lucro.
FUNDAÇÕES
Fases da Constituição:
1ª) Afetação de bens livres (art.62)
2ª) Elaboração dos Estatutos (art. 65)
3ª) A aprovação dos estatutos pela autoridade competente (art. 65)
4ª) Registro do ato administrativo
Extinção da Fundação (art. 69)
INÍCIO DA PERSONALIDADE DA PJ – Nascimento com o registro do ato
· Dir. Público: A personalidade desta tem início com a publicação da lei que as cria.
· Dir. Privado:
Regra (Art. 45): Registro do ato constitutivo (Estatuto ou Contrato Social) no órgão competente. (Junta comercial, Cartório de registro de pessoas jurídicas)
Exceções: Autorização do poder executivo (Bancos, Empresas do ramo de medicamentos, Seguradoras) 
ENTES DESPERSONALIZADOS: (Sem personalidade)
· Espólio: o conjunto de bens deixados por uma pessoa natural (de cujus) em razão de sua morte.
· Massa falida: Conjunto de bens deixado por uma sociedade empresária em virtude da decretação de sua falência.
· Herança Jacente: Não sabe quem é os herdeiros (Art. 1819)
· Herança Vacante: Sabe quem são os herdeiros, porém rejeitam-na (Art. 1823)
· Sociedade de Fato e Regular
Sociedade de Fato: é aquela que não tem ato constitutivo, ou seja, só existe no mundo dos fatos.
Sociedade Irregular: é aquela que tem ato construtivo, porém este não foi levado a registro perante o ato competente.
Obs. A sociedade regular ao registrar o passa-se a ser regular
· Família
Obs. Embora não apresentem personalidade jurídica, os entes despersonalizados eventualmente podem fazer parte de processo judicial, porque apresentam capacidade judiciária ou processual. (Art. 12, CC/02)
TEORIA DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA: 
Art. 52: Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
Objetivo 
· CDC (art. 28) -> Lei 8078/90
DESPERSONALIZAÇÃO OU DESPERSONIFICAÇÃO: São termos inadequados, já que a desconsideração não importa na extinção da P. J, sendo episódica.
Obs1. O juiz não pode aplicar a DPJ de ofício, dependendo, portanto, de provocação da parte interessada ou intervenção do MP. 
Obs2. Somente o patrimônio particular do sócio ou administradores envolvidos no ato lesivo é que irá ser alcançado.
DESCONSIDEREÇÃO INVERSA: Busca recuperar a transferência do patrimônio particular de um dos sócios que transferiu para a empresa com a finalidade de se safar de responsabilidade.
DOMICÍLIO DA PJ: Art. 72: É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
PJ E DIREITOS DE PERSONALIDADES: Art. 52: Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
AULA 10 – 09/10/2013
OBJETO DO DIREITO: Bens – Corpóreos – Incorpóreos / Imóveis – Móveis / Fungíveis – Infungíveis.
BENS: são valores materiais ou imateriais que podem ser objeto de uma relação de direito.
- BENS CORPÓREOS: É os que têm existência material. Ex: uma casa, um terreno, um livro. São o objeto do direito. 
- BENS INCORPÓREOS: São os que não têm existência tangível. São relativos aos direitos que as pessoas físicas ou jurídicas têm sobre as coisas, sobre os produtos de seu intelecto ou com outra pessoa, apresentando valor econômico, tais como os direitos reais, obrigacionais e autorais.
BENS MÓVEIS: São os que podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por força alheia.
BENS IMÓVEIS: Por sua natureza: abrange o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo.
OS BENS FUNGÍVEIS: São aqueles que podem ser substituídos por outros de mesmo gênero/espécie, quantidade e qualidade, conforme o disposto no Art. 85 do Novo Código Civil, sendo certo que tal classificação é típica de bens MÓVEIS, podendo-se citar os seguintes exemplos: café, soja, minério de carvão, dinheiro etc.
Obs. Não há bens imóveis fungíveis.
BENS INFUNGÍVEIS: São aqueles de natureza insubstituível, como, por exemplo, uma obra de arte, uma edição rara de umlivro, um touro premiado etc. A fungibilidade dos bens, de forma geral, deriva da própria natureza do bem.
AULA 11 – 09/10/2013
OBJETO DO DIREITO: Bens – Consumíveis - Inconsumíveis / Divisíveis – Indivisíveis / Singulares – Coletivos / Fora do Comércio / Principais - Acessórios 
Os bens consumíveis são os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, bem como aqueles destinados à alienação, como bem se observa no disposto no artigo 86 do Novo Código Civil, sendo divididos em consumíveis de fato, como os alimentos, e consumíveis de direito, como o dinheiro.
Pode haver coisa consumível, mas não fungível, por exemplo: o livreiro que expõe à venda os manuscritos de uma obra de autor reputado oferece uma coisa consumível, mas infungível, por ser a única do seu gênero.
Os bens inconsumíveis são aqueles que suportam uso continuado, sem prejuízo do seu perecimento ou destruição progressiva e natural, como um carro, pois, a característica da durabilidade é imprescindível nesta diferenciação.
exemplos de inconsumíveis. A roupa não é consumível, porque se gasta lentamente com o uso, assim como uma panela, um aparelho de dvd, um sofá, uma mesa, etc.
“Para ser considerado naturalmente consumível é preciso que, com o uso, sofra destruição imediata. O bem suscetível de consumir-se ou deteriorar-se depois de um lapso de tempo mais ou menos longo não é considerado consumível... Não consumível é, portanto, a coisa que suporta uso continuado, repetido”.
Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam”.
Bens Indivisíveis são aqueles em que não se verifica a possibilidade de fracionamento ou dividir.
Bens singulares são aqueles considerados em sua individualidade, representado por uma unidade autônoma. Os bens singulares podem ser divididos em simples e compostos:
Os bens coletivos são aqueles que, sendo compostos de vários bens singulares, acabam por formar um todo homogêneo. Como, por exemplo, o gado formado por diversos bois, uma pinacoteca formada por várias pinturas, ou uma biblioteca formada de vários livros.
Nessa perspectiva, uma planta, um animal, uma cadeira, um livro, uma obra de arte, todos estes, são bens MATERIAIS, enquanto um crédito, a honra ou os direitos autorais sobre uma obra constituem bens IMATERIAIS, isto é, dotados de abstração.
Podem ainda os coletivos, ser divididos em bens coletivos de fato e bens coletivos de direito.
bens coletivos de fato, o conjunto de bens singulares simples ou compostos, agrupados pela vontade da pessoa, tendo destinação comum, como um rebanho ou uma biblioteca, permitindo-se a sua desconstituição pela manifestação de vontade do seu titular e como bens coletivos de direito (UNIVERSALIDADE DE FATO), o complexo de direitos e obrigações a que a ordem jurídica atribui caráter unitário, dotadas de valor econômico, como o dote, o espólio, a massa falida, sendo certo que tal unidade deriva e resulta da imposição da lei (UNIVERSALIDADE DE DIREITO).
constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. 
Enquanto a universalidade de direito de uma pessoa, é constituída pelo complexo de relações jurídicas dotadas de valor econômico.
Os bens dividem-se em principais e acessórios
Principal: é o bem que tem existência própria, que existe por si só, exercendo sua função e finalidade, independentemente de outra.
Acessório: é aquele cuja existência depende do principal, supõe, para existir juridicamente, um bem principal.
OBSERVAÇÕES:
1) A coisa acessória segue a principal, salvo disposição especial em contrário;
2) A natureza do acessório será a mesma do principal;
3) A coisa acessória pertence ao titular da principal.
ESPECIES DE BENS ACESSORIOS
FRUTOS
São as utilidades que a coisa produz periodicamente, cuja percepção mantêm intacta a substancia do bem que as gera.
QUANTO À ORIGEM OS FRUTOS PODEM SER:
a) NATURAIS: Quando se desenvolvem e se renovam periodicamente pela própria força orgânica da coisa.
b) INDUSTRIAIS: Decorrentes da intervenção do homem sobre a natureza
c) CIVIS: Rendimentos oriundos da utilização de coisa frutífera por outrem que não o proprietário
QUANTO AO ESTADO OS FRUTOS DISTINGUEM-SE EM:
a) PENDENTES: Quando ligados à coisa que os produziu
b) PERCEBIDOS OU COLHIDOS: Depois de separados
c) ESTANTES: armazenados em deposito para expedição ou venda
d) PERCIPIENDOS: Os que deviam ser, mas não foram percebidos ou colhidos
e) CONSUMIDOS: Os que não mais existem
1) PRODUTOS: São utilidades que se podem retirar da coisa, alterando sua substancia, com a diminuição da quantidade até o esgotamento, porque não se reproduzem periodicamente.
2) RENDIMENTOS: são os frutos civis, ou prestações periódicas, em dinheiro, decorrentes da concessão do uso e gozo de um bem que uma pessoa concede a outra.
3) BENFEITORIAS: São as obras ou despesas que se fazem em um bem móvel ou imóvel para conservá-lo, melhora-lo ou embeleza-lo
Excluem-se da noção de benfeitoria os acréscimos naturais ou melhoramentos sobrevindos à coisa sem a intervenção humana.
CLASSIFICAÇÃO DAS BENFEITORIAS:
a) NECESSARIAS: Que tem por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore
b) UTEIS: As que aumentam ou facilitam o uso da coisa
c) VOLUPTUARIAS: De mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual da coisa ainda que a torne mais agradável ou sejam de elevado valor.
Não se confundem Benfeitorias com Acessões. Tudo que se incorpora, natural ou artificialmente, a uma coisa chama-se acessão. A acessão altera a substância da coisa, e a benfeitoria objetiva a conservação ou valorização da coisa ou o seu maior deleite.
PERTENÇAS (art. 93)
É coisa acessória destinada, de modo duradouro, a conservar ou facilitar o uso, ou prestar serviço, ou, ainda, servir de adorno do bem principal, sem ser parte integrante. Apesar de acessório conserva sua individualidade e autonomia, tendo apenas com a principal uma subordinação econômico-juridica, pois, sem haver qualquer incorporação, vincula-se a principal para que esta atinja suas finalidades
AULA 12 – 23/10/2013
DOS BENS QUANTO À TITULARIDADE
	Escada Politiana:
	
	PLANO DE EFICÁCIA
	
	
	PLANO DE VALIDADE
	
	CONDIÇÃO
	Substantivos
	PLANO DE EXISTÊNCIA
	Adjetivos
	CAPAZ
	
	TERMO
	
	AGENTE
	
	LÍCITO
	
	ENCARGO (MODO)
	
	OBJETO
	
	PRESCRITO
	
	
	
	FORMA
	
	LIVRE MANIFESTAÇÃO (Vícios de Consentimento)
	
	
	
	VONTADE
	
	
	
	
	ELEMENTOS ESSENCIAIS
	ELEMENTOS ACIDENTAIS
AULA 13 – 23/10/2013
NEGÓCIO JURÍDICO
AULA 14 – 30/10/2013
ELEMENTOS ESSENCIAIS
AULA 15 – 13/11/2013
ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO (NJ)
1) CONDIÇÕES (Evento futuro “INCERTO”)
Características: Voluntariedade/Futuridade/Incerteza
Espécies de Condição:
a) SUSPENSIVA: Ocorrendo, imprime vida ao NJ.
Ex: dou o Ap. se vc se casar com fulano.
b) RESOLUTIVA: uma vez ocorrendo, coloca fim à produção de efeitos do NJ.
Ex: dou o Ap. se vc não se casar com fulano. (Ocorrendo o casamento, o NJ deixa de produzir efeitos
c) LICITOS:(Art. 122, CC) 1ªparte – Estão de acordo com o ordenamento jurídico.
d) ILÍCITOS:(Art. 122, CC) 2ªparte – Contrário ao ordenamento jurídico.
Pexplexa: não convive com o NJ, por privá-lo dos seus efeitos naturais.
Potestativa pura: depende única e exclusivamente de uma das partes.
ATENÇÃO: Direito POTESTATIVO: Independe da vontade da outra parte. (Depende só de uma, exclusivamente)
Obs. Potestativa pura <difere> meramente potestativa
	(Ilícita)				(Lícita)
e) POSSÍVEIS: estão ao alcance de qualquer pessoa
f) IMPOSSÍVEL:	 Fisicamente (Ex. Dou o Ap. se vc colocar todo o Mar num copo dágua) / Jurídicamente (Ex. em desconformidade com o ordenamento)
2) TERMO (Evento futuro e “CERTO”)
Ex. Doar-te-ei o carro depois do dia 25/12/2013.
Características: Futuridade / Certeza
Espécie de termos:
a) Inicial, SUSPENSIVO, ad quo (a partir de) (Art. 131, CC)
Art.131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
b) Final, RESOLUTIVO, ad quem (para)
c) Certo
d) * INCERTO (quanto à data da ocorrência)
Encargos: (Art. 136/137, CC)
Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico.
DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
ESPÉCIES: Vícios de consentimento (Manifestação livre de vontade) / Vícios sociais
a) Vício de Consentimento: (Art. 171,II,CC)
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
ESPÉCIES: 1) Erro / 2) Dolo / 3) Coação / 4) Lesão / 5) Estado de Perigo / 6) Fraude contra Credores (Minemônica: F/E/D/E/Le/Co)
1) ERRO (Falsa percepção da realidade / Espontâneo): 
a. Erro Substancial: incide a elementos PRINCIPAIS da pessoa. (Art 139,CC) 
b. Erro Acidental: Incide sobre elementos SECUNDÁRIOS do objeto. (Arts. 142/143, CC)
Ex: Art. 1.903. O erro na designação da pessoa do herdeiro, do legatário, ou da coisa legada anula a disposição, salvo se, pelo contexto do testamento, por outros documentos, ou por fatos inequívocos, se puder identificar a pessoa ou coisa a que o testador queria referir-se.
Obs. Princípio da Conversação: 
Art. 144. O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.
2) DOLO (Provocado): (Arts. 145/150)
ESPÉCIES: Principal (Art. 145) / Acidental (Afirma sobre a coisa) (Art. 146)
OUTRAS ESPÉCIES: Ativo / Passivo / Malus / Bônus
OBS. PROVA CONSTITUCIONAL: (Arts. 121 a 137, CC)
ATENÇÃO PARA O ART. 131,CC: TEM O DIREITO, MAS FICA CONDICIONADO AO TEMPO DA CONDIÇÃO.
OBS. ITENS DA PROVA A2. 30 QUESTÕES DO EXERCÍCIOS
AULA 16 – 20/11/2013
DOLO DE TERCEIRO:
Hipóteses: 
- Conlúio: (Os dois agindo - Anulação do NJ) - (Art. 148, CC)
- Não houve Conlúio: (3º Agindo - NJ Válido / Perdas e Danos)
DOLO BILATERAL: Recíproco, compensado ou enantiomórfico.
(Art. 150) – (Os dois agindo com dolo – Nenhum podem anular ou reclamar)
3) COAÇÃO (Art. 151 e § único) - Anulável
Espécies: 
* Moral (psicológica) – Vis Compulsiva (Ex. vc me doa o carro ou taco fogo na tua casa com carro e tudo) [Plano da Validade – Anulabilidade do NJ]
Física – Vis Absoluta [Plano da Existência, Retira a Vontade – Inexistência o NJ]
A quem é aplicado à ofensa? (Art. 151 e § único)	Comment by Willian Idelfonso: Regra da Solidariedade Social
Art. 152 – Análise da coação pelo juiz (Não se aplica o critério do homem médio)
Não se aplicam coação:
- Ameaça de exercício regular de direito
- Temor reverencial (Respeito) – Contar para os pais / Responsável
COAÇÃO DE TERCEIRO:
(3º Agindo - NJ Válido / Perdas e Danos)
4) LESÃO: Desproporção no NJ (Art. 157) – Ex. Venda de um bem por valor inferior em caso de urgência ou inexperiência.
Requisitos:
Objetivo – desproporção nas prestações
Subjetivo – Premente necessidade ou inexperiência
Obs. Diferente do Estado de Perigo, na lesão é necessária à configuração do Dolo de aproveitamento.
5) ESTADO DE PERIGO: (Art. 156)	Comment by Willian Idelfonso: Dolo de Aproveitamento
Razão humanitária – Salvar (a si mesmo / a familiar / a terceiro)	Comment by Willian Idelfonso: Art. 156, § único. Regra da Solidariedade Social.
6) FRAUDE CONTRA CREDORES (Art. 158/165): (Divergência da doutrina quanto ao consentimento e o social)	Comment by Willian Idelfonso: Ação Pauliana (Revocatória)
Espécies:
- Fraude a título gratuito: (Art. 158, CC) Ex. Deve um bem e o doa para outro. (NJ anulável) – Obs. Não precisa provar o concílio.
- Fraude a título oneroso: (Art. 159, CC) Ex. Deve um e contrata com outros. (NJ anulável)
- Pagamento de dívida vincenda: (Art. 162, CC) Ex. Deixa de pagar uma dívida vencida para pagar uma ainda que não venceu.
- Concessão de garantias reais: (Art. 163, CC) 
Obs. Remissão: Perdão / Remição: Resgate.
	Obs. Não configura fraude contra credores (Exceção): de boa fé, pagar algo indispensável pela manutenção ao invés de pagar o credor.
Requisitos: 
Insolvência do devedor
Eventos dammi
Consilium
7) SIMULAÇÃO: É causa de NULIDADE do NJ.
Absoluta: Não há NJ
Relativa: Objeto / Subjetiva (Usa outra pessoa no negócio. Ex. do Laranja)
INVALIDADE DO NJ
Nulidade: Art. 166, I a VII: É NULO o negócio jurídico quando: 
- Celebrado por absolutamente incapaz
- For ilícito, Impossível, indeterminado
- O Motivo das partes for ilícito
- Não estiver prescrito em lei
- Que fraudar a lei
- A lei declara nulo
- O NJ simulado
Anulabilidade: Art. 171, I e II: É anulável o NJ:
- Por incapacidade relativa do agente;
- Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA – OBS. NÃO CAI NA PROVA
PRESCRIÇÃO:
Violado o direito nasce a:
Pretensão -----------> Prescrição (Ação Constitutivo de Direito Condenatório)
Direito ---------------> Decadência (Ação Constitutivo de Direito Potestativo)
Violação do Direito					Prescrição
 |------------------------------------------------------------------------------| -> Depois do prazo, extingue a Pretensão 
Pretensão		 Prazo X
Ex. Ação de PA. Prescreve em 2 anos.
Se passar depois e 10 anos, pode receber somente os últimos 2 anos.
ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO: em qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição.
Prazo:
Suspensão: Paralisa e continua de onde parou
Interrupção: Recomeça a contagem
DECADÊNCIA:
Willian iDELfonso – 2º Semestre – Curso de Direito – Faculdades Projeção	Página 14

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