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Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 1 Práticas Assistenciais em Saúde Materna Objetivos de desenvolvimento do milênio 1: erradicar a extrema pobreza e a fome 2: universalizar a educação primaria 3: promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres 4: reduzir a mortalidade na infância 5: melhorar a saúde materna 6: combater o HIV/AIDS, a malaria e outras doenças 7: assegurar a sustentabilidade ambiental 8: estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento Diagnostico na gravidez Ministério da saúde e a rede cegonha incluíram o teste rápido de gravidez. Atraso menstrual de mais de 15 dias é orientada pela equipe de saúde a realizar o teste imunológico de gravidez (TIG), solicitado pelo medico ou pelo enfermeiro. Sinais de probabilidade Amolecimento da cérvice uterina (colo do útero), com posterior aumento do seu volume Paredes vaginais aumentadas Testes rápidos Negativo – não quer Realizar orientação imediata de planejamento reprodutivo, inclusive com a entrega imediata de insumos/ medicamentos. Ofertar testes rápidos ISTs Negativo- deseja Encaminhar para consulta de planejamento reprodutivo Ofertar testes rápidos ISTs Prescrever e orientar sobre o uso de ácido fólico Positivo – deseja O teste é triagem, já pode ser vinculada ao pré-natal. Pode realizar o beta HCG Inicia a rotina de pré-natal e reforçar o convite para participação da parceria sexual durante as consultas Positivo – não quer Orientar sobre os direitos da gestação: pré-natal, assistência ao parto e ao nascimento., rede de proteção social (estudante), licença maternidade, programas para família de baixa rende Ofertar mediações de conflitos familiares Orientar sobre a possibilidade de adoção Informar que a legislação brasileira permite a interrupção da gravidez para casos previstos em lei (violência sexual, risco de morte para a mulher, anencefalia fetal) Informar os riscos de praticas caseiras para interrupção da gravidez (febre, calafrios, secreção vaginal com odor fétido, dor ao urinar, hemorragia, dor no baixo ventre) procurar o hospital mais próximo. Escrita obstétrica G – nº de gestações P – nº de partos A – nº de abortos Exemplos GIII PI AI – um filho, um aborto e está grávida GV PIII AI – três filhos, um aborto e está grávida GIII PII A – dois filhos e está grávida Exercícios Marina 20 semanas, já teve um aborto R: G2 P0 AI Vanessa 30 semanas, já teve um aborto, um parto cesariano e um parto normal R: G4 P2 A1 R: G4 Pc1 Pn1 A1 Jessica 35 semas, teve duas cesarianas e um parto normal R: G4 P3 A0 R: G4 Pc2 Pn1 A0 Barbara nunca pariu, e está de 15 semanas R: G1 P0 A0 Causas da morte materna: 67% são pela intervenção, omissão ou tratamentos incorretos, todas por causas obstétricas diretas (negligencia). Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 2 Clara está de 28 semanas e teve dois partos normais R: G3 Pn2 Pc0 A0 Idade gestacional Ultimo dia da DUM (primeiro dia da menstruação), e a quantidade de dias ate o dia da contagem, pega o resultado e divide por 7 para saber em semanas Ex1: DUM 20/01 hoje: 10/03 jan: 11 fev: 28 Marc: 10 Idade gestacional: 49/7 = 7 semanas Ex2: DUM: 10/12/2020 Hoje: 10/30 Dez: 21 Jan: 31 Fev: 28 Març: 10 Idade gestacional 90/7= 12 semanas e 6 dias Exercícios a) DUM: 17/06/2020 jun: 13 jul: 31 ago: 31 set:30 out: 31 Nov: 30 Dez: 31 Jan: 31 Fev: 28 Mar: 10 Id: 266/7= 38 semanas b) DUM: 13/10/2020 Calendário Id: 21 semanas e 1 dia c) DUM: 03/08/2020 Calendário Id: 31 semanas e 2 dias DPP (data provável do parto) Calcula-se a data provável do parto levando-se em consideração a duração média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas, a partir da DUM) Regra de naegel Dia + 7 Mês - 3 Ano + 1 Ex1: DUM: 08/06/2020 + 7 - 3 + 1 DPP: 15/03/2021 Ex2: DUM: 27/06/2020 + 7 - 3 + 1 = 34/03/2021 – mas fev tem 28 dias então, 28 – 34 = 6 DPP: 06/01/2021 Ex3: DUM: 04/02/2021 + 7 Janeiro, fevereiro, março ao invés de -3, colocamos +9 e não precisa mudar o ano DPP: 11/11/2021 Exercícios DUM: 25/01/2021 IG: 6 semanas e 2 dias DPP: 32/11/2021 01/10/2021 DUM: 16/07/2020 IG: 33 semanas e 5 dias DPP: 23/04/2021 DUM: 26/03/2021 33/12/2021 DPP: 02/01/2022 DUM: 29/07/2021 36/04/2022 DPP: 06/05/2022 Deborah: 17/01/2021 IG: 7 semanas e 3 dias DPP: 24/10/2021 Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 3 Consulta Ig Dpp Exame físico: PA Temp AU BCF Peso Edema em MMII Gestação de risco Cuidados básicos e imprescindíveis Considerados fatores de risco maternos e fecais. Materno: Risco de idade Menos de 15 anos Mais de 35 anos Baixo peso, sobre peso, obesidade Uso de drogas Diabetes HIV Uso de drogas, álcool, tabagismo hipertenção As ações adequadas durante o pré natal contribuem para melhores desfechos para a mulher e para o bebe, e o protege mulheres da mortalidade materna. Cerca de 15% desenvolvem complicações. Gestão de risco redução de dano Cuidados pré concepção Identificar os fatores antes da gestação, concelho ao planejamento reprodutivo. Estabilizar as docas de base para programar a gestação a fim de redução de dano. Discutir o risco reprodutio na atenção especializada. Cuidado pré natal Redução de morbimortalidade materna e perinatal relacionada com o acesso das gestantes ao atendimento pré natal de qualidade e em tempo oportuno. Necessário rede de atenção obstétrica comtemple todos os níveis de complexidade. Atentar para alterações que apontem risco gestacional, encaminhando, atravez no sistema de regulação em saúde, para a unidade que acompanhe gestante de alto risco Captação precoce Inicio mediato do pré natal Adequeada avaliação do risco Avaliação de risco Identificar problemas no curso ndo acompanhamento pré natal Gestantes que já tem doenças pré existentes, e gestantes que arensentam alterações somente durante o acompanhamento. Exigem avaliações continuas e especificas em cada período 1. fatores de risco que permitem a realização de pré natal pela equiepe básica Esfoço físico, carga e rotatividade de horário, exposição a agentes físicos químicos biológicos nocivos, estresse 2. fatores de risco que podem indicar o encaminhamento para o pré natal em unidade de alto risco Condicoes previas: cardiopatas, hipertenção arterial crônica, hipertireoidismo, diabetes mellitus, doença falciforme. Historia reprodutiva anterior: morte intrauterina de causa desconhecida, historia previa de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinaral. Gravidez atual: gemelaridade, restrição de crescimento intrauterino, diabetes mellitus gestacional 3. fatores de risco que indicam encaminhamento para urgência/emergência obstétrica Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 4 Sinais e sintomas PA: pas ≥ 140mmhg e pad ≥ 90mmhg Aumento de 30mmhg na pressão sistólica ou 15mmhg na diastólica. Elevação da glicemia Deve ser realizada na primeira consulta em jejum e após 24 semanas de gestação Glicemia de jejum entre 92 a 125 mg/dl favorece o diagnostico de diabetes gestacional, se der 125 mg/dl favorece o diagnostico de diabestes pré gestacional Desvio de crescimento uterino Altura uterina menos ou mair que esperada no 3º trimestre deve ser indicação de ultrassonografia obstétrica paa avaliação do crescimento fecal. Caso restrição de crescimento intrauterino grave e precoce (diagnosticado no 2º trimestre) apontam possibilidade de infecção congênita com cromossomopatia,acompanhamento de pré natal de risco Queixas deperda de liquedo Amniorrexe prematura constitui causa importante de partos pré termo (cerca de 1/3 dos casos), contribuindo para mortabilidade perinatal A anamnese e a visualização da perda de liquido amniótico conferem o diagnostico, sem necessidade de exames Deve sempre aconselhar a familia sobre morbidade/mortalidade relacionadas à idade gestacional. Risco de infecção mater pela eficacio limitada do tratamento. Gestantes com suspeita e diagnostico devem ser encaminhadas as unidades de emergência obstetrca. Outros sintomas Ganho de peso alem do esperado ou abaixo Edema e sinais de ansarca Alterações urinarias ou queixas quem indiquem infeccçoes do trato urinário (ITU) Transtornos comportamentais Desejos e expectativas conflitantes com o momento da gestação Fatore individuias e sociodemograficos, com atenção diferenciada para mulheres negras, pardas com maiores vunerabilidades sociais. Violência e abuso social, familiar ou domestico. Nascimento O fator de ser umagestação de risco não implica na indicação de antecipação do parto por cesariana. As indicações de antecipação do parto devem ser avaliadas individualmente, o objetivo é que a gestação chegue o mais próximo do termo, sem danos maternos ou fecais Garantir/ofertar métodos contraceptivos de longa duração (DIU) no pos parto imediato Indução do parto: implica na utilização de métodos que desencadeiem contrações iterinas objetivando o incio do trabalho de parto para assegurar o nascimento da criança em um tempo apropriado. Cesaria eletiva: método de eleição nas situações de itertividade (duas ou mais cicatrizes) e nas situações de contraindicação absoluta ao parto normal. Mecanismo do parto É todo o movimento ativo e passivo feito pelo feto, impulsionado pelas contrações, atrves do canal de parto. Seis etapas 1. Insinuação ou encaixamento 2. Descida 3. Rotação interna 4. Desprendimeno da apresentação 5. Rotação externa da apresentação acompanhada da rotação interna dos ombros e membros (cefálicas) ou do troncos e cabeça (pélvicas) Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 5 6. Desprendimento acrominal Assinclitismo e refere à posição de um feto no útero durante o parto de tal forma que a cabeça está inclinada em direção ao ombro. Apresentações cefálica: 96-96,5% de incidência de cefálicas fletidas Nas multíparas, no inicio do TP, com bolsa integra (BI), a cabeca fetal esta móvel ou levemente adaptada no ES Nas primíparas, encontra-se adaptada no ES Flexão: mento se aproxima do esterno. Visa substituir diâmetros maiores por menores Freqüências das apresentações: Cefálica fletica 95,5% Pélvicas 3% Cefálicas defletidas 1% Córmicas ou de ombros 0,5% Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 6 Aleitamento materno Aleitamento materno é quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado) independentemente de receber ou não outros alimentos. No entanto, amamentar vai além do ato de nutrir uma criança, pois este ato engloba a relação entre mãe-bebê e repercussões (em diversos níveis) para a saúde da mãe e de seu filho. A OMS, o Ministério da Saúde do Brasil e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam amamentação exclusiva por aproximadamente seis meses e complementada até os dois anos ou mais. Vantagens •Redução da mortalidade infantil A proteção conferida pelo leite materno é máxima nos primeiros meses de vida, diminuindo à medida que a criança cresce. •Redução da morbidade por diarréia Evidências epidemiológicas mostram que o leite materno confere proteção contra diarréia, sobretudo em crianças de baixo nível socioeconômico de países em desenvolvimento. Porém, essa proteção pode diminuir quando o aleitamento materno deixa de ser exclusivo. •Redução da morbidade por infecção respiratória Vários estudos realizados em diferentes partes do mundo demonstraram que o leite materno protege contra infecções respiratórias. Além disso, a amamentação parece diminuir a gravidade dos episódios de infecção respiratória. •Redução de alergias O aleitamento materno exclusivo reduz o risco de asma; o aleitamento materno, independentemente de ser exclusivo, reduz o risco de sibilos recorrentes; protege contra o desenvolvimento de dermatite atópica; e os efeitos benéficos do aleitamento materno são evidentes principalmente em crianças com história familiar de doenças atópicas. •Melhor nutrição O leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem digerido, quando comparado com leites de outras espécies. Além disso, o leite materno é capaz de suprir sozinhas as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses. •Melhor desenvolvimento da cavidade bucal Não só o conteúdo do leite materno é benéfico, mas o exercício que a criança faz para retirar o leite do seio da mãe também é importante para o desenvolvimento da cavidade bucal, que inclui melhor conformação do palato duro, importante para o alinhamento correto dos dentes e menos problemas de má-oclusão. Além disso, quando o palato é empurrado para cima (com o uso de chupetas e mamadeiras), o assoalho da cavidade nasal se eleva, com diminuição do tamanho da câmara nasal, afetando a respiração nasal. Assim, o desmame precoce pode prejudicar as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala, ocasionar má- oclusão, respiração oral e alteração motora-oral. •Proteção contra câncer de mama Uma ampla revisão da literatura, englobando 47 estudos provenientes de 30 países, constatou que o risco relativo de contrair câncer de mama diminuía 4,3% a cada 12 meses de duração de amamentação. Essa proteção ocorre independe de idade, etnia, presença ou não de menopausa e paridade. •Menor custo financeiro Para uma família com pouca renda, não amamentar e comprar fórmulas infantis pode representar grande parte da renda desta família. Em 2004, o gasto médio mensal para alimentar um bebê nos primeiros 6 meses variou de 38-133% do salário mínimo, dependendo da marca da fórmula infantil. Além de gastos com mamadeiras e gás de cozinha, acrescentam-se os gastos com problemas de saúde que crianças não amamentadas costumam ter com maior frequência. •Efeito positivo no desenvolvimento cognitivo O aleitamento materno contribui para o melhor desenvolvimento cognitivo. A maioria dos estudos comprova que as crianças amamentadas apresentam vantagem nesse aspecto, sobretudo, quando comparadas com não amamentadas de baixo peso ao nascimento. O mecanismo pelo qual isso se dá ainda não foi elucidado, havendo estudiosos que defende que a presença de certas substâncias no leite são as responsáveis pelo melhor desenvolvimento cerebral, enquanto outros acreditam que são fatores comportamentais ligados ao ato de amamentar. Dez passos para o sucesso do aleitamento materno O guia de apoio ao aleitamento materno nos hospitais Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 7 1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento, que deveria ser rotineiramente transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde; 2. Treinar toda a equipe de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma; 3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento; 4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento na primeira meia hora após o nascimento; 5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos; 6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tal procedimento seja indicado pelo médico; 7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos – 24 horas por dia. 8. Encorajaro aleitamento sob livre demanda; 9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio; 10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, para onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta, no hospital ou ambulatório. Diante disso, é importante conhecer as definições/classificações de aleitamento materno adotadas pela OMS: Aleitamento materno exclusivo: Quando a criança recebe exclusivamente leite materno, seja ele ordenhado, diretamente da mama ou leite humano de outra fonte; Aleitamento materno predominante: Quando além do leite materno a criança recebe água ou bebidas a base de água (chás, sucos de frutas); Aleitamento materno complementado: Além do leite materno a criança recebe alimentos sólidos ou semissólidos com a finalidade de complementar e não de substituir o leite materno; Aleitamento materno misto ou parcial: Quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite. BENEFÍCIOS (PARA MÃE E PARA O BEBÊ): Devido a um período em que houve grande desvalorização do aleitamento materno, diversos estudos começaram a ser produzidos no intuito de evidenciar os diversos benefícios do mesmo. Atualmente, não restam dúvidas quanto a superioridade deste em relação aos outros, inclusive acerca da desvantagem da suspensão do aleitamento materno precocemente. Devido aos diversos fatores existentes no leite materno, os quais veremos no tópico a seguir, este tem o impacto que mais nenhuma outra estratégia possui na redução da mortalidade infantil em crianças menores de 5 anos, podendo evitar até 13% das mortes de causas evitáveis nesta faixa etária em todo o mundo. Além disso, estudos demonstram que a amamentação na primeira hora de vida pode ser um fator de proteção contra mortes neonatais Tipos de mamilos .Mamilos “normais” ou protrusos São sempre saltados alguns milímetros da aréola e, como o próprio nome já indica, ele é o mais comum nas mulheres. Este tipo de mamilo fica rígido sem a necessidade de estímulos e se for muito largo pode haver a possibilidade de o bebê fazer a “pega” de maneira errada, sugando apenas o mamilo. Uma boa dica para essa situação é estimular a aréola antes de amamentar para que o bico esteja macio, facilitando na hora da amamentação. Mamilos pequenos ou planos Possuem a aréola no mesmo nível do bico. Neste caso, as mamães podem ter certa dificuldade inicial para amamentar, já que o mamilo representa uma superfície plana. O recomendado é que as mulheres, antes da amamentação, segurem a aréola com os dedos, de forma que forme um mamilo. “Existem muitos mitos e Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 8 verdades relacionados à questão da amamentação. Um desses mitos está relacionado aos mamilos pequenos de que as mulheres não conseguem amamentar ou a produção do leite é menor. Isso não existe. Mamilos invertidos ou pseudo-investidos São aqueles que estão posicionados para dentro da aréola, podendo apresentar-se com a região areolar mais flexível. O mamilo invertido costuma ser menos comum e, ao ser estimulado, pode ficar proeminente. Ao contrário do invertido, o pseudo-invertidos respondem aos estímulos de forma oscilante e de acordo com a elasticidade do seio de cada mulher. As mulheres com esse tipo de mamilo podem encontrar certa dificuldade na hora da amamentação porque o leite não sai com facilidade. Neste caso, o recomendado é que as mamães iniciem a amamentação o quanto antes, pois na fase do colostro (primeiro leite produzido após o parto), as mamas estão mais macias, ou utilizar a mesma técnica usada no caso dos mamilos planos, onde se usa os dedos para “pincelar” o bico. As três fases do leite materno COLOSTRO O colostro é o leite produzido logo após o nascimento do bebê. Geralmente, é secretado entre os três e cinco primeiros dias e tem consistência mais líquida do que o leite maduro. Além disso, é ligeiramente transparente, semelhante à água de coco, por isso, às vezes é visto erroneamente como se fosse um "leite fraco". Na verdade, o colostro contém os mesmos nutrientes que o leite maduro, porém com mais proteínas, mais anticorpos e menos gordura. É considerado a “primeira vacina do recém-nascido”, pois o protege contra uma série de doenças e o alimenta muito bem. TRANSIÇÃO A maturação do leite ocorre aos poucos. Como o próprio nome diz, o de transição é produzido no período intermediário entre o colostro e o maduro. Sua composição, portanto, se modifica de forma gradual e progressiva. Em geral, esse leite é produzido entre o sexto e o 15º dias após o parto. O leite de transição é rico em gordura e lactose, enquanto o volume de proteínas e prebióticos diminuem (fibras que estimulam o crescimento de bactérias saudáveis no intestino e auxiliam no seu funcionamento). Nessa fase, as mamas ficam mais cheias, firmes e pesadas. Mamadas freqüentes do bebê ajudam a aliviar esse ingurgitamento normal. LEITE MADURO As mamas produzem o leite maduro cerca de duas semanas após o parto. Em seu estágio final e definitivo, o alimento contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e cognitivo do pequeno. Sua composição é um equilíbrio perfeito entre macronutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos) e micronutrientes (vitaminas, como a vitamina A e C, e minerais, como ferro, cálcio e zinco), sendo assim suficiente para alimentar exclusivamente o bebê até o sexto mês de idade, não sendo necessário nenhum tipo de complemento. Curiosamente, a composição do leite humano não é constante. Sua composição pode mudar a cada mamada, principalmente no que diz respeito à proporção de gordura. Às vezes, ele é mais fino e aguado, contendo importantes carboidratos, proteínas e vitaminas. Em outras ocasiões, é mais grosso, cremoso e, portanto, mais gorduroso. Principais problemas refacionados a amamentação Bebe que não suga ou tem sucção fraca Alguns bebes resistem às tentativas de serem amamentado Bicos artificiais ou chupetas Pega Posição Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 9 Dicionário Eclampsia: Convulsões que ocorrem durante a gestação ou logo após o parto. A eclâmpsia pode seguir uma condição de pressão arterial elevada e excesso de proteína na urina durante a gestação (pré-eclâmpsia). Os sintomas que indicam um risco crescente de eclampsia incluem dor no lado superior direito do abdômen, dores de cabeça intensas e alterações no estado mental e na visão. Medicamentos podem tratar e prevenir as convulsões e reduzir a pressão arterial elevada. Pode ser necessário adiantar o parto. Gemelaridade: A maioria delas é dizigótica, ou seja, dois óvulos são fecundados por dois espermatozoides. Dessa forma, gera dois fetos em placentas e bolsas separadas. Na gestação monozigótica, um óvulo é fecundado por um espermatozoide. Dessa forma, a divisão em dois embriões ocorre nos primeiros dias após a fecundação, gerando dois fetos idênticos. Anasarca: é um termo médico que se refere a um inchaço, também chamado de edema, generalizado no corpo devido ao acúmulo de líquido e pode acontecer por causa de diversos problemas de saúde como a insuficiência cardíaca, problemas nos rins ou fígado e até doenças do sistema linfático. Amniorrexe: quando ocorre o rompimento das membranas ovulares e amnióticas durante o trabalho de parto. As membranas ovulares são compostas de dois folhetos, um interno, em contato com o líquido amniótico, denominado âmnio, e outro externo, denominado cório.
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