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Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 1 Processo de Cuidado em Saúde da Criança do Adolescente e Família II Taxa de mortalidade infantil Numero de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Estima o risco de vida de um nascido vivo morrer durante seu primeiro ano de vida. Neonatal (0-6 dias) Neonatal tardio (7-27 dias) Pós-neonatal (28 dias e mais) 1980 ações de saúde - inicio das vacinações e os estudos do aleitamento materno 1985 PAISC 95,3% crianças entre 4 e 17 anos frequentam a escola Estratégias saúde da família Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento Incentivo ao aleitamento materno Orientações de alimentação ao desmame Avaliação da situação vacinal Controle de doenças Saúde bucal Saúde mental Ações estratégicas MS-Brasi Rede nacional de bancos de leite humano Iniciativa hospitais amigo da criança Assistência ao recém nascido Método mamãe canguru Rede cegonha Programa nacional de imunização PNI Programa nacional de triagem Ação integrada às doenças prevalentes na infância AIDPI ECA Faixa etária Art2º considera-se criança a pessoa ate 12 anos de idade incompletos, e adolescentes aquele entre doze e dezoito anos de idade incompletos. Nos casos expressos em lei, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade Programa de saúde do adolescente estabelece dos 10 a 19 anos. Direitos da criança Declaração de nascimento Ser registrada gratuitamente Realizar o teste do pezinho entre o 3º e o 5º dia de vida Receber gratuitamente as vacinas indicadas no calendário nacional de vacinação Aleitamento materno A gestante deverá Recber orientação sobre o aleitamento materno. Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano Manter alojamento conjunto Permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente O pátio poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para perda ou a suspensão do poder familiar Mãe que demonstra o interesse de entregar seu filho para adoção será obrigatoriamente encaminhadas à justiça da infância e da juventude Direito dos pais A mãe tem direito a: Ter acompanhante da sua escolha no pré-parto, parto e alojamento conjunto No momento da alta, receber orientações Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 2 Licença maternidade (biológica e adotiva) de 120 dias ou mais, dependendo do trabalho Estabilidade no emprego ate 5 meses pós parto Dois períodos de meia hora por dia, durante a jornada de trabalho, para alimentar o bebe ate 6 meses do pai O pai tem direito: Licença paternidade de 5 dias a partir do nascimento do bebe 20 dias em empresa privada, desde que a seja cadastrada no programa empresa cidadã Deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário 1 dia por ano, para acompanhar seu filho ate 6 anos em consulta medica Ate 2 dias para acompanhar consultas medicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua companheira Trabalho do menor Proibido o trabalho do menor de 18 anos em áreas de risco a saúde e a segurança Ao menor de 16 anos de idade é vedado qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos Todo empregador será obrigado há conceder o tempo que for necessário para a freqüência ás aulas Conselho nacional dos direitos da criança e do adolescente Direito a ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos a serem utilizados, dos prognósticos, respeitando sua fase cognitiva.... Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento de currículo escolar, durante a sua permanência hospitalar Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente do seu diagnostico, tratamento e prognostico, recendo informações sobre os procedimentos a que será submetido. Direitos do adolescente Tem direito à escolha de realizar consulta medica, procedimentos não invasivos como coleta de exame laboratoriais, sozinhos ou acompanhados. Realizar testes rápidos para gravidez e ou ISTs Ate 12 anos a testagem deve ser entregues aos pais ou responsáveis Diagnostico de Enfermagem Enfrentamento familiar ineficaz – interação funcional anormal, na qual as experiências emocionais dos familiares misturam-se às necessidades de um único membro da família Enfrentamento familiar comprometido – uma pessoa fundamental, usualmente apoiadora, oferece apoio conforto, assistência ou encorajamento insuficiente, ineficaz ou comprometido. Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 3 Disposição para enfrentamento familiar aumentado – controle eficaz das tarefas adaptativas por membro da família envolvido com o desafio de saúde do cliente que agora esta demonstrando desejo e disponibilidade para saúde melhorada e crescimento com relação a si próprio e ao cliente. Manutenção da saúde alterada – falta de recurso, não conseguir realizar as necessidades da criança. Resultados esperados Pais expressam preocupação e sensações referentes à evolução da criança Demonstram compreensão e envolvimento nos cuidados O familiar participa das visitas profissionais O familiar/família permanece com ou visitam a criança Pais interagem com a criança Demonstram tranqüilidade no relacionamento Identificam sinais de desconforto da criança Reconhecem a importância do acompanhamento medico Sabem com e quando devem procurar o serviço de saúde Método P.I.P P prestar atenção no enfoque da mãe I P permitir a participação da mãe no cuidado ao filho 1ª etapa: investigação 2ª etapa: diagnósticos de enfermagem elencados a partir dos dados investigados 3ª e 4ª etapa: resultados e intervenções de enfermagem (NIC NOC) 5ª etapa: avaliação (evolução de enfermagem) Avaliação e controle da dor em crianças Dor aguda: agitação, choro, franzir a testa, cerrar os olhos, abrir a boca, hostilidade (empurrões, xingamentos), reações posturais (punho cerrado, articulações brancas), protesto, expressão verbal. Reação na dor crônica: tristeza, inapetência, desanimo, agressividade, depressão. Parâmetro 0 1 2 Choro Ausente Alta tonalidade Inconsolável Fi O2 21% 21 a 30% + 30% FC Pré/pós operatório Mantida Ate 20% Superior a 20% Expressão facial Relaxada Careta esporádica Contraída Sono Normal Intervalos curtos Ausente A partir dos 3 anos de idade Face 0: feliz porque não tem dor Face 1: tem apenas um pouco de dor Face 2: tem um pouco mais de dor Face 3: tem ainda mais dor Face 4: tem muita dor Face 5: dor máxima, apesar de que nem sempre provoca o choro Estratégias não farmacológicas Expressar preocupação quanto a dor e alternativas para controle- confiança Preparar crianças para procedimentos Não sugerir a sensação de dor “vai sentir espetar, beliscar, quente” Evite “dói, mas passa logo” Estimule a presença dos pais e prepare-os para apoiar a criança e controlar a dor Orientar que a dor não significa algo errado, que a criança não é responsável pela dor Relaxamento Imagem orientada Distração: estímulos táteis, auditivos e visuais Meios físicos: calor, frio, eletricidade Buzzy: dispositivo com vibração em alta freqüência aliado a bolsa de gelo, e personagem. Elogios Colo dos pais (canguru) Manter lactente lateralizado com pernas fletidasem direção ao tronco Brinquedo terapia É um brinquedo estruturado que possibilita à criança aliviar a ansiedade gerada por experiências atípicas para sua idade que costumam ser ameaçadoras e requerem mais do que recreação, para que sejam resolvidas. Definir tema Ambiente conforme a necessidade e escolha da criança Duração ate 45 min Mais eficaz em crianças acima de 24 meses Não direcionar a brincadeira, a brincadeira é o mais importante, manter atitude de aceitação. Material: objetos representativos dos procedimentos (podem ser reais), bonecos, animais e objetos que possam representar. Percepção da dor: 29/30 semanas de gestação Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 4 Sinais clínicos de assistência ao recém nascido normal Esquema de consulta recomendado: 1ª semana 1º mês 2 mês 4 mês 6 mês 9 mês 12 mês Variáveis de risco Historia de gestação: pregresso e atual Idade materna + 16 ou +35 Isoimunização Rh ou anemia Nati ou neomorto pregresso Condições socioeconômicas e demográficas Classe social D e E Parda Escolaridade materna Situação conjugal Violência domestica Drogas ou alcoolismo Abuso sexual Depressão materna Condições do parto Parto cesáreo de emergência Apresentação anormal Trabalho de parto prematuro Relacionadas ao recém nascido Sexo masculino (mais vulneráveis) Prematuridade (- de 37 semanas) Apgar +7 no 5º minuto de vida Icterícia grave Parentesco entre os pais Caso de deficiência ou doenças mentais na família Meningite, traumatismo craniano e convulsões Sinais de perigos: crianças com menos de 2 meses (AIDPI) Perguntar Pode mamar no peito ou beber¿ Tem tido vomito¿ Tem dificuldade para respirar¿ Tem tido febre ou hipotermia¿ Tem tido convulsões¿ (tremores ou movimentos diferentes) Crianças com menos de dois meses Observar Tônus: letargia, inconsciência ou flacidez, irritabilidade ou (não vai bem) Vomito: diferenciar RGE DRGE Tiragem subcostal grave Freqüência respiratória > 60 em repouso ou < 30 por minuto Batimento de asas de nariz Gemido, estridor ou sibilância Apneia Cianose central e/ou periférica Etiologia pulmonar: respiração tende a ser rápida e pode ser acompanhada de retrações torácicas Sistema nervoso central: hemorragia ou asfixia – a respiração tende a ser irregular, lenta ou débil. Cianose por vários dias e que não é acompanhada de sinais de dificuldade respiratória é sugestiva de cardiopatia congênita. Icterícia atingindo os braços e as pernas do bebe Zona de Kramer 3,4 e 5 Enchimento capilar lento (>2 seg) Palidez: anemia Hb < 13mg/dl Mosqueamento Secreção purulenta de umbigo Pústulas ou vesículas na pele, descamação Equimoses, petéquias Secreção purulenta nos olhos ou ouvidos Distensão abdominal Monialíse ou candidíase oral Eliminações Urina escura¿ Fezes claras¿ Peso do RN Determinar: Perda do peso maior 10% na primeira semana de vida¿ Tendência de crescimento horizontal, ou em declínio¿ Peso/idade abaixo de -2 escores Z¿ Baixo ganho ponderal (<600g/mês) Peso menor que 2kg: considerado Alterações fenotípicas Fenda palpebral obliqua Olhos afastados Implantação baixa de orelhas Lábio leporino Fenda leporino Pescoço curto e/ou largo Prega palmar única 5º dedo da Mao curto e recurvado Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 5 Afecções respiratórias na infância Avalia e classificar A tosse ou a dificuldade para respirar Quanto tempo a criança esta com tosse ou dificuldade para respirar Se a criança apresenta sibilância Respiração rápida Tiragem subcostal Estridor Aspectos gerais Afeta, principalmente, crianças abaixo de 5 anos Mais grave nas crianças menores de 2 anos Origem infecciosa e alérgica Principal causa de morbidade e mortalidade entre 1 e 5 anos – PNM 15% da população infantil possuem asma Particularidades das vias aéreas infantis Menos numero de alvéolos 30 a 300 mil ate 8 anos < diâmetro das vias aéreas < distancia entre as porções do trato respiratório Língua: grande em relação à orofaringe Respira exclusivamente pelo nariz ate 3 meses Trompa de Eustáquio mais curta em lactante e pré escolares Imaturidade do centro respiratório Fibras musculares com menor eficiência de contração e sustentação: dependência do diafragma Brônquio direito mais horizontalizado Sinais e Sintomas Taquipneia Fr (irpm) Idade > 60 < ou = 2 meses > ou 50 > 2 meses e < ou = 12 meses > ou 40 > 12 meses e < ou = 5 anos > ou 30 < 5 anos Dispnéia – tiragem Retrações intercostais e subcostais Batimento de asa de nariz Dor torácica: dependente da respiração Obstrução nasal Secreção nasal Tosse Ruídos adventícios Sons respiratórios (rouquidão, gemido, estridor, estertor, sibilo) Ausência de murmúrios vesiculares Aumento de linfonodos Dificuldade para deglutir Distensão abdominal Avaliando a função e concentração de oxigênio Freqüência respiratória Profundidade e ritmo respiratório Tipo de tosse e expectoração Temperatura Sons respiratórios Perfusão periférica Cianose perioral Dor torácica Comportamento Padrão alimentar/ sono/ atividade Fatores predisponentes Fatores nutricionais: desmame precoce, desnutrição, baixo peso ao nascer Freqüência a creches Fatores anatômicos Fatores imunológicos Predisposição familiar Tabagismo passivo Refluxo gastresofágico Uso de chupeta Posição deitada ao mamar Idade Fatores socioeconômicos Vias áreas superiores Nasofaringite: vírus Faringite: vírus e bactérias Tonsilite: vírus e bactéria Epiglotite aguda: hib Laringite espasmódica Laringite queobronquite Traqueíte aguda Otite media aguda: infecção do ouvido médio (6 a 17 meses) primaria ou secundaria à rinifaringites, faringoamidalites – fatores: posição deitada ao mamar, tagismo passivo, uso de chupeta. Vias aéreas inferiores Bronquite (bebe chiador) – ate 4 anos, inflamação de traquéia e brônquios; + virais; geralmente autolimitada; sintomático s/n. Bronquiolite – 2 a 12 meses; doença de VAI mais com em < 12 meses; vírus; oxigenoterapia; precaução de contato. Pneumonias – inflamação dos parênquimas pulmonar; incidência maior em lactantes e pré escolares; doença primaria ou complicações de outra doença. Gabrielle D Ornelas de Sousa @gabdornelas 6 Doenças diarréicas Prevenção e tratamento da desidratação (deficiência de água e eletrólitos corpóreos por perdas superiores a ingestão – diminuição do liquido extracellular LEC) Vulnerabilidade da criança LEC: maior na criança do que no adulto Distribuição do LIC e LEC se aproxima do adulto apenas na adolescência LEC: mais vulnerável as alterações rápidas de volume Área e água corporal maior do que adulto Dependência do cuidador Tipos de desidratação Hipernatrêmica/hiperosmótica - Alta concentração de sódio no sangue. A hipernatremia ocorre com mais frequência em pessoas que não bebem uma quantidade suficiente de água. Geralmente, isso se deve ao comprometimento da sensação de sede ou do juízo mental. Exemplos incluem uma pessoa com demência ou uma criança que tem acesso limitado a líquidos. Os sintomas variam com base na gravidade da doença, mas incluem sede, agitação e fadiga. O tratamento pode incluir a ingestão de mais água ou fluidos intravenosos. Isonatrêmica/isosmótica - é a forma mais comum, ocorre em condições nas quais os déficits hidroelétricos estão presentes em proporções aproximadamente equivalentes, isto é, ocorre perda de sal e de água em quantidades iguais. Hiponatrêmica/hiposmótca - Condição que ocorre quando o nível de sódio no sangue está muito baixo. Com essa condição, o corpo retém muita água. Isso dilui a quantidade desódio no sangue e faz com que os níveis fiquem baixos. Os sintomas incluem náuseas, dor de cabeça, confusão mental e fadiga. Ingestão limitada de líquidos, medicamentos e hospitalização podem ser necessários. Avaliação Pesar a criança Realizar exame físico Avaliar estado de hidratação 1. AVALIE Condição 1 bem alerta 2 irritado tranqüilo 3 letárgico ou inconsciente Olhos Normais Fundos Muito fundos Sede Bebe normal Bebe ávida/e Bebe mal não capaz Sinal da prega Desaparece rápido Desaparecimento lento (1 a 2s) Muito lento (mais de 2s) 2. OUTROS SINAIS Lagrima Presente Ausentes Muito Boca e língua Úmidas Secas Secas Pulso Cheio Rápida débil Muito débil ausente Enchi/ o capilar Normal ate 3s Prejudicado 3-5s Muito prejudicado mais de 5s 3. DECIDA 1 Ñ tem sinal de desidratação Não tem 2 Apresentam-se dois ou mais sinais (amarelo) Tem desidratação 3 Apresentam-se dois ou mais sinais (vermelho) Tem desidratação grave 4. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM Terapia de reidratação oral Terapia de manutenção com líquidos Reintrodução da dieta adequada Monitoramento de sinais de desidratação Suporte familar Plano de tratamento AIDPI Sem desidratação: tratar a diarréia em casa Desidratação: tratar a desidratação com solução de SRO* Desidratação grave: tratar rapidamente *solução de reidratação oral (SRO) Indicada para reposição de perdas acumuladas de água e eletrólitos (reidratação), ou para a manutenção da hidratação (após a fase de reidratação), em quadros de doenças diarréicas aguda.
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