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Sistema Genital Masculino

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13 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 
 
O sistema genital masculino é composto pelos 
testículos, pelo epidídimo, pela bolsa escrotal, pelo 
pênis, pelas glândulas sexuais acessórias, sendo 
elas as vesículas seminais, a próstata e as glândulas 
bulbouretrais, pelo ducto deferente e pela uretra. 
 
O testículo é uma glândula sexual par, que possui 
uma parte endócrina, responsável por produzir 
hormônios, e uma parte exócrina, responsável por 
produzir espermatozoides. 
Os testículos têm como principal função produzir os 
gametas masculinos. Eles possuem a forma ovoide, 
quase vertical e é achatado lateromedialmente. 
Além disso, os testículos ficam alojados em uma 
bolsa músculo cutânea, chamada de bolsa escrotal. 
Os testículos ficam localizados fora da cavidade 
pélvica, para que eles fiquem em uma temperatura 
mais baixa que a temperatura corporal do animal. 
Isso é necessário, pois para que os espermatozoides 
sejam viáveis, eles precisam ser produzidos e 
armazenados em uma temperatura mais baixa que o 
corpo. 
 
Os testículos ficam posicionados de formas 
diferentes de acordo com a espécie de animal 
doméstico. Sendo assim: 
 No caso dos suínos e dos felinos, os 
testículos ficam na posição perineal, ou seja, 
próximos ao ânus, na região do períneo. 
 No caso dos cães, os testículos ficam em uma 
posição intermediária, ou seja, entre a 
posição perineal e a posição inguinal. 
 No caso dos equinos e dos ruminantes, os 
testículos ficam na posição inguinal, ou seja, 
entre os membros posteriores do animal. 
 
Sistema Genital Masculino 
 
 
 
14 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 
no caso dos equinos, os testículos ficam em 
uma posição horizontal acompanhando a parede 
abdominal. Além disso, eles ficam localizados na 
região inguino-escrotal. 
 
no caso dos bovinos e dos pequenos 
ruminantes, os testículos ficam posicionados de 
forma perpendicular, na região inguino-escrotal, de 
forma pendular. 
 
no caso dos suínos, os testículos ficam 
posicionados de forma oblíqua na região perineal. 
Além disso, os testículos dos suínos são bem 
desenvolvidos, uma vez que eles são grandes 
proporcionalmente ao tamanho desses animais. 
 
no caso dos cães, os testículos ficam em uma 
posição oblíqua na região intermediária inguino 
escrotal. 
 
no caso dos gatos, os testículos ficam em uma 
posição oblíqua, na região caudal ao períneo. 
 
 
Os testículos são divididos em duas faces: a medial, 
que entra em contato com o septo que separa os dois 
testículos na bolsa escrotal, e a lateral, que entra em 
 
15 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
contato com a bolsa escrotal; duas bordas, a livre, a 
qual não possui nada inserido, e a epididimária, a 
qual é inserida no epidídimo; e, por fim, duas 
extremidades, a cranial ou capitata, que é a porção 
mais cranial, relacionada com cabeça do epidídimo, 
e a caudal ou caudata, que é a porção mais caudal, 
relacionada com a cauda do epidídimo. 
 
Os testículos são formados por três camadas 
principais: 
 é a camada mais externa dos 
testículos. Ela tem aspecto liso, úmido e 
escorregadio. 
 é uma cápsula de tecido 
conjuntivo fibroso, muito resistente. Além 
disso, essa túnica emite trabéculas para o 
interior do testículo, auxiliando na sua 
sustentação.
 é formado pelos túbulos 
seminíferos contorcidos, que se 
anastomosam e formam os túbulos retos. 
Esses túbulos retos chegam ao ducto 
deferente, que, por fim, chega na cabeça do 
epidídimo. 
O epidídimo é um órgão aderido a porção medial do 
testículo. Ele tem a função de armazenamento, 
transporte e maturação dos espermatozoides, que 
são produzidos nos testículos. 
O epidídimo é revestido por uma membrana serosa 
que o prende a porção medial do testículo. Além 
disso, o epidídimo é dividido em três partes: a 
cabeça, o corpo e a cauda. 
 
local das anastomoses dos túbulos 
retos, para formar o ducto deferente. 
 
16 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 
O epidídimo é dividido em três partes: 
 fica firmemente aderida ao testículo. 
Além disso, é na cabeça do epidídimo que 
chegam os ductos deferentes. 
 local onde se encontra o ducto 
do epidídimo, formado pelas anastomoses 
dos ductos deferentes). Eles são formados 
por fibras musculares lisas e por um epitélio 
ciliado, que auxilia na condução dos 
espermatozoides. Além disso, é na cauda do 
epidídimo que fica armazenado o esperma. 
 
O epidídimo é fixado através de dois ligamentos: 
 fixa o testículo 
na cauda do epidídimo. 
 fixa a cauda do 
epidídimo na parede da bolsa escrotal. 
A bolsa escrotal é um divertículo da pele, com 
aspecto frio, devido ao tecido muscular que a 
compõem. A sua forma é determinada de acordo com 
o formado do testículo, por exemplo, se o animal 
possuir o testículo pendular, a sua bolsa escrotal 
também será pendular. Além disso, a sua localização 
também é dada de acordo com a posição do testículo, 
sendo assim, quando o testículo está na região 
inguino escrotal, a bolsa escrotal também vai se 
localizar na região inguino escrotal. 
 
A bolsa escrotal é formada por várias camadas: 
 
 camada de tecido fibroelástico 
intimamente aderida a pele. A túnica dartos 
forma o septo escrotal, que separa os dois 
testículos dentro da bolsa escrotal. 
 a fáscia escrotal permite a 
mobilidade do testículo dentro da bolsa 
escrotal. Além disso, ela é dividida em três 
outras fáscias: 
 relacionada 
com as fáscias dos músculos mais 
externos da cavidade abdominal. 
 tem origem do 
músculo oblíquo abdominal interno, 
que emite fibras para acompanhar o 
testículo, formando o músculo 
cremásterico que auxilia a tensionar 
a bolsa escrotal. 
 relacionada 
diretamente a fáscia do músculo 
transverso abdominal. 
 essa túnica, também, auxilia 
na mobilidade do testículo dentro da bolsa 
escrotal. Ela é uma expansão do peritônio 
dentro da bolsa escrotal. A túnica vaginal é 
separada em duas lâminas: a lâmina parietal 
que tem contato com a parede da bolsa, e a 
lâmina visceral que tem contato com o 
testículo. 
Estratigrafia da bolsa escrotal dos animais domésticos. 
 
17 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 
 
18 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
Inguinal 
 
Inguino-
escrotal 
(bastante 
pendular) 
 
Perineal 
 
Região 
intermediária 
inguino-
escrotal 
 
Região 
caudal 
perineal 
 
 
O ducto deferente é a continuação da cauda do 
epidídimo. Sendo assim, ele é um canal 
musculomembranoso que conduz os 
espermatozoides desde a cauda do epidídimo até a 
uretra pélvica. 
O ducto deferente é dividido em quatro partes: a 
escrotal que tem contato com o escroto, a funicular 
que tem contato com o funículo espermático, a 
inguinal e a pélvica. Além disso, a parte final do 
ducto deferente, que fica caudalmente a bexiga, se 
alarga e forma a ampola do ducto deferente, a qual 
se abre na origem da uretra. A ampola do ducto 
deferente possui uma parede glandular, que secreta 
uma substância que auxilia na liberação dos 
espermatozoides na uretra. 
A ampola do ducto deferente termina se unindo ao 
ducto da vesícula seminal, e com a junção desses 
dois ductos, forma-se o ducto ejaculatório. 
 
O funículo espermático é um conjunto de estruturas 
que são essenciais na movimentação, proteção, 
nutrição, manutenção da termorregulação e do 
retorno sanguíneo. Ele é composto pelas seguintes 
estruturas: 
 Artéria testicular. 
 Veia testicular: plexo pampiniforme. 
 Vasos linfáticos. 
 Nervos. 
 Fibras musculares. 
Os animais nascem com os testículos retidos 
dentro da cavidade abdominal. E com o passar do 
tempo, eles descem para a bolsa escrotal. Sendo 
assim, formam-se estruturas quando isso 
acontece. 
 abertura na túnica vaginal. 
 abertura na musculatura. 
 espaço entre a parede da 
bolsa escrotal e o testículo. 
 reveste o canal inguinal. 
 
 
19 Anatomia II | Bárbara C.Rovaris 
 Ducto deferente. 
 
 
 
As glândulas sexuais acessórias ficam localizadas 
ao redor da uretra pélvica e diferem de espécie para 
espécie. Elas auxiliam na produção do líquido 
seminal. Além disso, essas glândulas possuem o seu 
crescimento e a sua função regulados pelos 
hormônios sexuais. Nos equinos e nos bovinos, elas 
podem ser palpadas com facilidade. 
Dessa forma, existem três glândulas acessórias nos 
animais domésticos: 
 Glândulas seminais. 
 Próstata. 
 Glândulas bulbouretrais. 
 
 
As glândulas seminais são glândulas pares e estão 
localizadas dorsolateralmente ao colo da bexiga, 
sendo elas as glândulas sexuais acessórias mais 
craniais. As glândulas seminais são dois sacos 
alongados e com formato piriforme. Além disso, elas 
produzem um líquido gelatinoso, incolor e 
energético, que serve para manter os 
espermatozoides. O seu ducto excretório se une com 
os ductos deferentes para formar o ducto 
ejaculatório, que, por sua vez, se abre no colículo 
o plexo pampiniforme é o 
enovelamento da veia testicular ao redor da 
artéria testicular. Esse plexo ajuda a dissipar um 
pouco do calor vindo do sangue na artéria. Dessa 
forma, o plexo pampiniforme é importante para a 
termorregulação dos testículos. 
 
 
20 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
seminal. Os cães são os únicos animais domésticos 
que não possuem glândulas seminais. 
 
 
A próstata é uma glândula lobulada, que contribui 
com a maior parte do líquido seminal. O líquido, 
produzido pela próstata, auxilia na manutenção dos 
espermatozoides no trato reprodutor feminino. Ela 
Fica localizada caudalmente a glândula seminal e ao 
colo da bexiga. A próstata está presente em todos os 
animais domésticos, sendo que os cães possuem 
apenas essa glândula sexual acessória. Ela possui 
vários ductos que se abrem em grupos de cada lado 
do colículo seminal. A próstata pode se apresentar 
de três diferentes formas nas espécies de animais 
domésticos: 
 há uma capsula 
envolvendo os lobos da próstata, deixando-a 
agrupada. Se apresenta dessa forma em 
equinos e carnívoros. Nos equinos é formada 
por dois lobos laterais unidos por um istmo. 
 é encontrada dessa forma em 
pequenos ruminantes. Possui esse nome 
porque a próstata fica distribuída ao redor da 
uretra, entre as fibras do musculo uretral. 
 nesse caso, a próstata possui uma 
parte disseminada na musculatura uretral e 
outra parte agrupada. É encontrada dessa 
forma em suínos e bovinos. 
 
As glândulas bulbouretrais são glândulas pares que 
ficam na superfície dorsal da extremidade caudal da 
uretra pélvica, ficando próximas ao arco isquiático. 
Elas são lobuladas e liberam uma substância que faz 
a limpeza da uretra, para depois liberar o líquido 
seminal. Seu ducto se abre nas proximidades do 
colículo seminal. As glândulas bulbouretrais 
possuem formato de noz. Os cães não possuem 
glândulas bulbouretrais e nos gatos, ela é muito 
pequena. 
 
O pênis é o órgão copulatório masculino. Ele é 
composto, principalmente, por tecido erétil e possui 
morfologia cilíndrica. O pênis fica preso a região 
anterior ao períneo, com a extremidade livre 
arredondada. Fica localizado no arco isquiático, 
entre as coxas, chegando até a região umbilical. 
Além disso, o pênis é dividido em três partes: a raiz, 
o corpo e a glande. 
 
O pênis é formado por: dois corpos cavernosos 
lateralmente, e possui o sulco uretral, por onde se 
dá a passagem da uretra. Além disso, ele é formado 
pelas seguintes camadas: 
 emite trabéculas, formando 
as cavernas, em direção aos corpos 
cavernosos, auxiliando na sustentação do 
pênis. 
 
 possui espaços endoteliais, que se 
enchem de sangue durante a ereção. 
 
é a abertura dos ductos 
deferentes e da glândula seminal na parede 
dorsal da uretra. 
 
21 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 
O pênis é dividido em: 
 inserida na porção lateral do arco 
isquiático por dois pilares que convergem e 
se unem após o arco. Além disso, na raiz 
estão ligados os ligamentos suspensórios do 
pênis. 
 formado por um par de corpos 
cavernosos e pela uretra, que fica rodeada 
pelo corpo esponjoso. Em sua superfície 
ventral encontra-se o sulco uretral. 
 é a extremidade livre do pênis. 
 
 
Nos animais domésticos, existem dois tipos 
diferentes de pênis: o fibroelástico e o 
musculocavernoso. 
o pênis do tipo fibroelástico é 
encontrado nos ruminantes e nos suínos. Nesse tipo 
de pênis, o tecido conjuntivo elástico fibroso 
predomina sobre o tecido erétil. É um pênis longo e 
firme, devido a grande quantidade de tecido fibroso. 
Além disso, ele apresenta a flexura sigmoide, 
também chamada de “S” peniano. Dessa forma, a 
ereção se dá pela distensão da flexura sigmoide. 
 
o pênis do tipo 
musculocavernoso é encontrado nos equinos e nos 
carnívoros. Esse pênis possui pouco tecido 
conjuntivo fibroso e elástico. Dessa forma, o tecido 
erétil predomina sobre o tecido conjuntivo. A ereção 
do pênis musculocavernoso é completamente 
sanguínea, ou seja, ocorre o aumento do 
comprimento e da espessura do pênis devido ao 
preenchimento sanguíneo. 
 
 
A morfologia do pênis varia de acordo com as 
espécies de animais domésticos: 
esses animais apresentam o 
processo uretral, ou seja, possuem uma projeção da 
uretra peniana além da glande do pênis. Com essa 
formado por tecido erétil 
envolvido por uma capsula de tecido 
fibroelástico. 
envolve parcialmente a uretra 
ocupando o sulco uretral. Além disso, o corpo 
esponjoso é responsável por formar a glande. 
 
22 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
processo uretral, os machos conseguem lançar o 
sêmen diretamente dentro da cérvix das fêmeas. 
 
no caso dos carnívoros, a ejaculação é 
intra vaginal. 
 possuem o osso peniano, que auxilia na 
penetração e na sustentação do pênis e o 
bulbo, formado por tecido erétil, auxilia na 
cópula. Além disso, o processo uretral é 
bastante curto. 
 possuem o osso peniano e as espículas 
– projeções de tecido fibroso, semelhantes a 
“espinhos”, elas estimulam a ovulação na 
fêmea (ovulação induzida). Além disso, o 
pênis deles fica voltado cauldamente quando 
em repouso. 
não possuem o processo uretral. O seu pênis 
tem formato helicoidal que se encaixam 
perfeitamente nos anéis da cérvix das fêmeas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem dois músculos importantes para a ereção e 
para a retração do pênis: 
 presente em todas as 
espécies de animais domésticos. É um 
músculo par, que se localiza na região 
perineal, ligando o pênis a pelve. Esse 
músculo tem origem na tuberosidade 
isquiática e se insere no corpo do pênis. O 
músculo isquiocavernoso, através da 
compressão venosa, auxilia na ereção e na 
ejaculação, tracionado o pênis cranialmente 
e dorsalmente. 
 também está 
presente em todos animais domésticos. Esse 
músculo possui formato de fita, e se localiza 
na região perineal, ventralmente ao ânus. 
Ele faz a retração do pênis para dentro do 
prepúcio após a ereção. Além disso, a sua 
extensão varia de acordo com o tipo de pênis. 
Sendo assim, no pênis do tipo 
musculocavernoso, esse músculo se estende 
até a glande; e no pênis do tipo fibroelástico, 
o músculo retrator do pênis se estende até a 
flexura sigmoide. 
 
 
O prepúcio é uma prega de pele que circunda a 
extremidade livre do pênis, quando esse está em 
repouso. Dessa forma, o prepúcio protege a glande 
 Bovinos 
 
Pequenos ruminantes 
 
 Equinos 
 Suínos 
 Caninos 
 Felinos 
 
23 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
do pênis. Ele é divido em duas porções: a porção 
externa e a porção interna. 
 fica em contato com o pênis. 
 é contínua com a parede 
abdominal. 
As duas poções se encontram no óstio prepucial, que 
é uma abertura para a passagem da glande. Sendo 
assim, no óstio prepucial se dá o encontro da parte 
interna e da parte externa do prepúcio.Os equinos possuem uma dupla prega de pele 
compondo o prepúcio, diferentemente das outras 
espécies, em que o prepúcio é formado por apenas 
uma prega de pele. 
 
Os suínos possuem uma pequena cavidade, chamada 
de divertículo prepucial. Esse espaço fica entre a 
prega prepucial e a glande. Dessa forma, nesses 
animais ocorre o acúmulo de esmegma no 
divertículo prepucial, ou seja, há o acúmulo de 
sémen, secreção de glândulas, urina. 
 
A uretra masculina é comum aos sistemas urinário e 
genital. Dessa forma, ocorre a passagem de urina e 
sémen por esse mesmo tubo. 
Então, a uretra masculina é um longo tubo músculo 
membranoso que se estende desde o colo da bexiga 
até a extremidade da glande. Ela é divida em duas 
partes: 
 parte da uretra que fica no 
interior da cavidade pélvica. 
 parte extra pélvica ou 
externa. É a parte da uretra que fica 
circundada pelo corpo esponjoso do pênis. 
 
 
A uretra masculina é formada pelas seguintes 
camadas: 
 músculo que participa do 
processo de micção do animal. 
 
 
 
24 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 circunda a uretra na 
parte pélvica. 
 é a 
continuação do músculo uretral na 
parte esponjosa da uretra. 
 Esses dois músculos auxiliam na 
contração da uretra para que ocorra 
a liberação da urina ou do sémen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 
 
Equinos. 
 
Bovinos. 
 
26 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 
Suínos. 
 
Pequenos ruminantes. 
 
27 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris 
 
Caninos. 
 
Felinos. 
 
28 Anatomia II | Bárbara C. Rovaris

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