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TCC - WILSON - EDITAR

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CAMPUS CERES
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
WILSON RIBEIRO DA SILVA JUNIOR
POPULARIZAÇÃO DA BITCOIN NO BRASIL: ANÁLISE PERCEPTIVA SOBRE BITCOIN E SEU USO COMO SOLUÇÃO PARA PROTEÇÃO DE DADOS FINANCEIROS
CERES – 2020
WILSON RIBEIRO DA SILVA JUNIOR
POPULARIZAÇÃO DA BITCOIN NO BRASIL: ANÁLISE PERCEPTIVA SOBRE BITCOIN E SEU USO COMO SOLUÇÃO PARA PROTEÇÃO DE DADOS SENSÍVEIS FINANCEIROS
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Sistemas de Informação na Universidade Estadual de Goiás do Campus Ceres Goiás.
Orientador: Renato Luiz De Oliveira Medeiro
CERES – 2020
AGRADECIMENTOS
O Bitcoin fará com os bancos o que o e-mail fez com a indústria postal.
(Rick Falkvinge) 
RESUMO
Os grandes vazamentos de dados recentes levam a procura por opções mais seguras no âmbito financeiro e de transações digitais. A Bitcoin surge como alternativa para grande parte dos problemas relacionados a privacidade de dados financeiros e prevenção de vazamento de dados, em uma solução para revolucionar as transações comerciais digitais. Entretanto o mercado de Bitcoin no Brasil não é tão impulsionado quanto em outros países. O presente trabalho visa compreender a percepção dos Brasileiros quanto ao uso de Bitcoin. Procurando compreender o motivo, em face da busca por soluções para manutenção da privacidade e anonimidade em transações, Bitcoins não são popularizadas. Através de pesquisa exploratória qualitativa e a criação de um processo de construção da confiança do Brasileiro com criptomoedas, em específico a Bitcoin. 
Palavras-chave: Bitcoin. Privacidade. Vazamento de Dados. Criptomoeda. Bitcoin no Brasil.
ABSTRACT
The recent massive data leaks lead to the search for more secure options in financial and digital transactions. Bitcoin emerges as an alternative to most of the problems related to financial data privacy and data leakage prevention. As a solution to revolutionize digital business transactions. However, the Bitcoin market in Brazil is not as driven as in other countries. The present work aims to understand the perception of Brazilians regarding the use of Bitcoin. Seeking to understand the reason behind that in the search for solutions to maintain privacy and anonymity in transactions, Bitcoins are not popularized. Through qualitative exploratory research and the development of a Brazilian confidence-building process with cryptocurrencies, specifically Bitcoin.
Keywords: Bitcoin. Privacy, Data Leakage. Cryptocurrency. Bitcoin in Brazil.
Lista de Ilustrações
Figura 1: Questionário de Percepção de Criptomoeda & Bitcoin
30
Figura 2: Questionário - Primeira Pergunta
31
Figura 3: Questionário - Segunda Pergunta
31
Figura 4: Questionário - Terceira Pergunta
32
Figura 5: Questionário - Quarta Pergunta
32
Figura 6: Questionário - Quinta Pergunta
33
Figura 7: Questionário - Sexta Pergunta
33
Figura 8: Questionário - Sétima Pergunta
34
Figura 9: Gráfico de Divisão da População da Amostragem
35
Figura 10: Gráfico de Percepção Geral
36
Figura 11: Gráfico de Percepção Específico - Bitcoin
37
Figura 12: Gráfico de Percepção de Comunidade e Uso
37
Figura 13: Gráfico de Percepção da Confiança - Bitcoin
39
Figura 14: Gráfico de Percepção de Investimento - Bitcoin
40
Figura 15: Gráfico de Percepção de Iniciação - Bitcoin
41
Figura 16: Mapa Mental de Falhas de Popularização de Bitcoin no Brasil
43
Figura 17: Fluxo de Processo para Construção da Confiança na Bitcoin no Brasil
46
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
11
2 JUSTIFICATIVA
13
3 OBJETIVOS
15
3.1 GERAL
15
3.2 ESPECÍFICOS
15
4 REFERENCIAL TEÓRICO
16
4.1 BITCOIN COMO CRIPTOMOEDA E BLOCKCHAIN
16
4.2 DADOS FINANCEIROS E SENSÍVEIS
22
4.3 VAZAMENTO DE DADOS
23
4.4 TRANSAÇÕES FINANCEIRAS DIGITAIS
23
4.5 PROTEÇÃO DE DADOS
24
4.6 FLUXOS DE PROCESSO
24
4.7 MAPA MENTAL
25
4.8 NOTAÇÃO BPMN
25
5 METODOLOGIA DA PESQUISA
26
5.1 ANÁLISE DA VIABILIDADE DO USO DE BITCOIN EM TRANSAÇÕES FINANCEIRAS COTIDIANAS
26
5.2 ELABORAÇÃO, APLICAÇÃO E ANÁLISE DA PESQUISA DE PERCEPÇÃO DO RELACIONAMENTO DE INDIVÍDUOS COM BITCOIN E DADOS FINANCEIROS DIGITALIZADOS
27
5.4 AGREGAÇÃO E ANÁLISE DOS MOTIVOS QUE PREVINEM BITCOIN DE SER UMA SOLUÇÃO POPULAR
27
5.5 ELABORAÇÃO DE UM PROCESSO PARA CONSTRUÇÃO DE SEGURANÇA NO USO DE BITCOIN
28
6 RESULTADOS ALCANÇADOS
29
6.1 ANÁLISE DA VIABILIDADE DO USO DE BITCOIN EM TRANSAÇÕES FINANCEIRAS COTIDIANAS
29
6.3 FALHAS IDENTIFICADAS QUE ATRASAM A POPULARIDADE DO BITCOIN COMO ALTERNATIVA EM TRANSAÇÕES DIGITAIS
44
6.4 DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE FOMENTAÇÃO A CONFIANÇA
48
7 CONCLUSÃO
52
8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
53
1 INTRODUÇÃO 
Com os avanços tecnológicos e a tecnologia se tornando parte integral do cotidiano, as pessoas passaram da fase de adaptação com o tecnológico para se preocuparem em como essa tecnologia afeta suas vidas (MARTIN, MURPHY, 2017)⁠. A privacidade dentro do meio digital tomou um caráter social e parte das discussões diárias relacionadas aos ambientes de desenvolvimento de software. Pois se a sociedade vive cada vez mais através do digital e por intermédio de softwares então a preocupação sobre a privacidade está focada no digital (HALLINAN et al., 2012)⁠. 
O primeiro segmento que levantou discussões sobre privacidade de dados foi justamente o segmento financeiro. Com o aumento da popularidade do internet banking e transações financeiras digitais houve um crescente aumento em dados transitando digitalmente que podem lesar o usuário financeiramente (ABOOBUCKER, BAO, 2018)⁠. 
O internet banking foi um processo importante que despertou desenvolvedores sobre a possibilidade de operações financeiras 100% digitais. Possibilitando o livre exercício econômico como nunca antes, em uma simbiose da moeda e da tecnologia. O mercado financeiro floresceu de uma forma inovadora. (ARAÚJO, 2018).
Segundo Aboobucker e Bao (2018) o fortalecimento de transações financeiras digitais e a sua chegada às mais diferentes camadas sociais fomentou o debate sobre segurança e privacidade dos dados. Inicialmente levantado pelo receio da perda financeira. As pessoas estão cada vez mais interessada em saber como suas privacidades são afetadas com a integração do digital no dia a dia. 
O grande problema que as transações digitais trouxeram foi o vazamento de dados, que implica justamente na privacidade do usuário (MICRO, 2018)⁠. Os vazamentos de dados tem sido alvo de debates acalorados, principalmente no Brasil, onde recentemente os dados financeiros de mais de 220 milhões de Brasileiros foram expostos. Contribuindo para o despertar dos cidadãos para formas de proteger seus dados digitalmente (GÓES DE CASTRO et al., 2020)⁠.
Em 2009 surgiu então a primeira moeda digital voltada para a anonimidade e proteção dos dados financeiros e pessoais de seus usuários. Bitcoin foi nome dado a criptomoeda que viria a transformar o mercado digital. Vindo de um modelo descentralizado e visto como uma moeda estável e segura mesmo diante das crises das bolsas internacionais (WARMKE, 2020)⁠.
⁠
 
Essas criptomoedas passaram a existir como uma maneira de troca digital de bens e serviços, desmaterializada e descentralizada, sem o controle do Estado ou de instituição financeira (ARAGON, 2018). 
A possibilidade de fazer transações financeiras completamente anônimas e seguras é uma das grandes vantagens do Bitcoin. Apesar das vantagens apresentadas a utilização de criptomoedas continua restrita a um certo tipo de usuário e investidor. Onde a maioria dos investidores não fazem parte da população mediana que justamente é a mais afetada com o vazamento de dados financeiros (MIZERKA et al., 2020)⁠.
Em face ao uso de Bitcoin como uma solução para as transações financeiras digitais e a preservação de dados considera-se imprescindível analisar os motivos que leva a população Brasileira a investir pouco na criptomoeda. Sendo assim, surge o seguinte problema: Qual é o nível de conhecimento, assim como o nível de utilização dos acadêmicos e profissionais jovens adultos em relação às criptomoedas, em específico o Bitcoin?
2 JUSTIFICATIVA
Atualmenteé fácil compreender o mundo está totalmente globalizado e interligado à Internet. A cada ano que se passa estão sendo divulgados números inacreditáveis de novos adeptos à rede virtual, bem como uma gama bastante diferenciadas de novos serviços on-line, os quais se encontram voltados para receber e atender às necessidades e desejos da sociedade. Cada vez mais os usuários desfrutam de conforto para ter o que almejam, na hora certa, onde quer que estejam (SOUSA, 2016).
Assim, justifica-se este tema pelo fato do impacto do uso de criptomoedas e como as mesmas podem sanar problemas relacionado aos dados dos usuários Brasileiros. Tornando as transações financeiras digitais anônimas, globalizadas, descentralizadas e seguras. Principalmente no mercado Brasileiro onde as criptomoedas ainda não têm grande atuação.
Portanto, escolheu-se falar da Bitcoin por ser a primeira moeda totalmente virtual a ser criada. Por causa, ao fato do pioneirismo em questões de criptografia descentralizada com fins de pagamentos e movimentações, pela sua segurança e consistência, a Bitcoin atraiu atenção de diversos investidores em potencial. Entretanto ainda não é vista pelo seu potencial como solução para transações comerciais mais seguras (VICENTE, 2017)⁠. 
Em face da crescente aflição dos usuários por terem seus dados financeiros vazados, é necessário compreender o motivo pelo qual o Bitcoin, mesmo sendo uma excelente solução para evitar exposição de dados financeiros, não é utilizado por muitos Brasileiros. Fica o questionamento, a indispensabilidade de entender quais os motivos que impedem a criptomoeda de ser mais amplamente utilizada no Brasil. 
Dessa forma, este estudo possui relevância por ser capaz de oferecer maior conhecimento e informações sobre o assunto. Diante de todas as questões que foram desenvolvidas até o momento, o estudo busca compreender como os Brasileiros se relacionam com a criptomoeda em questão e se estão preparados para enxergá-la como uma solução de privacidade e segurança financeira. Compreendendo na prática através de pesquisa exploratória quantitativa qual a relação dos jovens e adultos com o Bitcoin e propor o mesmo como uma solução a privacidade financeira. Colocando-se assim como uma pesquisa de grande utilidade tanto para o pesquisador, quanto para o grupo de estudo, e a todos que se interessarem pelo tema em questão.
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
Realizar um estudo e recolher informações sobre o nível de conhecimento de jovens adultos em relação a criptomoeda Bitcoin. Em uma população especificada entre acadêmicos da Universidade Estadual de Goiás - Polo Ceres e jovens adultos profissionais.
3.2 ESPECÍFICOS
· Identificar os fatores que afetam o uso do Bitcoin em comparação com os padrões monetários, compreendendo o uso de criptomoeda localmente;
· Mensurar a porcentagem de alunos conhecedores da existência do Bitcoin a diferença existentes entre usuários e não usuários, suas visões sobre a moeda e as percepções desses alunos a respeito da criptomoeda.
· Identificar os motivos pelos quais a população específica não elege o Bitcoin como solução na proteção de dados financeiros.
· Propor um processo de fomentação do uso do Bitcoin visando mitigar os motivos levantados.
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Este referencial teórico apresenta tópicos de interesse sobre o assunto abordado. Será apresentado em linhas gerais, a parte teórica e os autores estudados que serviram de embasamento para ser seguido o problema de pesquisa e que permitiriam que os objetivos possam ser alcançados. 
As estratégias empregadas para localizar os autores tiveram como eixo norteador a pergunta problema e os critérios de inclusão e exclusão adotados para esse referencial teórico. 
Por conseguinte, as teorias escolhidas para fundamentar o estudo respondem ao problema de pesquisa e do mesmo modo contribuem para que os objetivos sejam alcançados. Visando compreender o que se propõe nesse estudo é indispensável entender o conceito de criptomoeda, Bitcoin, blockchain, dados financeiros e sensíveis, vazamento de dados, transações financeiras digitais, privacidade digital e proteção de dados sensíveis.
4.1 BITCOIN COMO CRIPTOMOEDA E BLOCKCHAIN
Assim, neste estudo será discorrido sobre “Bitcoins”. O Bitcoin é uma criptomoeda, sendo a primeira moeda digital descentralizada do mundo, inventada por Satoshi Nakamoto. Ele publicou o White Paper no fórum em 2008 e em janeiro de 2009, ela o código aberto foi tornado o público. É fabricado por milhares de computadores apoiados por pessoas que emprestam a aptidão de suas máquinas para gerar bitcoins e manter o controle das transações (NAKAMOTO, 2008).
Logo, para proteger e transferir com segurança as transações na rede Bitcoin, utiliza-se a criptografia assimétrica, que trabalha com o esquema de chave pública e privada de Whitfield Diffie e Martin Hellman, o que garante a legitimidade, privacidade e integridade e da rede (NAKAMOTO, 2018). Segundo Nunes (2016), a moeda tem três funções principais: servir como meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. Nakamoto (2008, p.1), menciona que a ideia da rede Bitcoin consiste em ser “um sistema de pagamento eletrônico fundamentado na criptografia PoW possibilitando que as duas partes possam fazer transações diretas sem precisar da terceira parte confiável”.
Por causa do desempenho do algoritmo da rede Bitcoin, quanto mais são minerados, mais complicado é a mineração, que na verdade é limitada a grandes empresas mineradoras. Hoje em dia, a maneira mais simples de comprar e vender bitcoins é com corretores de bitcoins (ARGON, 2018).
Conforme Foxbit (2018) líder brasileira no segmento de criptomoeda, as corretoras de bitcoins são plataformas que permitem comprar e vender bitcoins, que tem a capacidade de ser trocados por outras moedas virtuais, como Ethereum, Ripple, Litecoin, Aragon e etc. Essas plataformas não vendem bitcoins diretamente, somente promovem a comunicação entre as pessoas que desejam comprar ou vender.
Portanto, para poder fazer compras e vender, é preciso que o usuário cadastre-se na plataforma, sendo indispensável enviar documentos que possam comprovar a identidade do usuário em ambiente virtual. Esse processo foi seguido para impedir que as pessoas usem a plataforma para concretizar atividades como lavagem de dinheiro. Esse é um procedimento seguido por corretoras de todo o mundo. Após o usuário estiver registrado, pode realizar o movimento de seus bitcoins para uma carteira online pessoal dentro da plataforma (ARGON, 2018).
No Bitcoin, todas as transações efetivadas possuem registros em um livro de caixa comumente distribuído chamado Blockchain, consistindo em ser um grande banco de dados público, com o histórico das transações já concretizadas. A Blockchain é uma plataforma de banco de dados distribuída, isto é uma forma usada para armazenar dados digitais sem alterá-los para distribuição segura entre redes e usuários. A tecnologia Blockchain tem a descentralização como suas principais características (ULRICH, 2014).
O tempo necessário para que a transação da moeda seja executada, varia muito, ocorrendo atualmente é em média 30 minutos. O modelo descentralizado do certificado digital proporciona transparência em todas as transações, uma vez que são armazenadas e publicadas no blockchain, onde é armazenado todas as transações que foram processadas desde o início da moeda e consente que todos os computadores dos usuários verifiquem a precisão de cada transação (GREVE et al, 2018).
Aragon (2018), destaca que como acontece em outras moedas, os bitcoins ficam armazenados em uma “carteira digital” podendo ser comprados e vendidos. Há muitas empresas que estão autorizadas para praticar a venda de moedas virtuais, onde a pessoa interessada, só precisa se registrar para comprar e usar bitcoins. O depósito ou transação deve ser feito online, transações seguras e ligeiramente são confirmadas. Se o valor depositado não for satisfatório para comprar 1 Bitcoin, não há problema: o usuário poderá comprar a moeda fracionada.Para vender, é como outras moedas.
Toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das transações é fornecida pelos próprios usuários e não requer grandes investimentos privados para atender a demanda das transações. Este serviço, denominado mineração, recompensa os usuários que contribuíram com a manutenção do sistema com bitcoins, confirma as transações a serem efetivadas e as adiciona à contabilidade do blockchain. Nenhuma transação relacionada ao Bitcoin é registrada no blockchain sem passar pelo procedimento de mineração, que é chamado de nascimento do bitcoin. É o processo de resolução de cálculos matemáticos em que competem entre si os computadores mineradores ligados à rede Bitcoin (BOFF; FERREIRA, 2016).
Boff e Ferreira (2016) acrescenta que a segurança do sistema é garantida se mais de 50% da rede que pode gerar capacidade de processamento para verificar transações, operar com honestidade. Ou melhor, o programa só é compatível se funcionar por consenso, usando as mesmas regras, pois a rede Bitcoin é autorregulada.
Ainda que o controle da indústria por pessoas sem escrúpulos possa parecer um pouco perigoso, o sistema proposto será muito mais seguro do que é agora, porque a fraude financeira requer de uma quantidade muito maior de pessoas para sua execução se forem relacionadas com o modelo atual. “Por conta desse recurso, o Bitcoin é uma rede consensual e que trabalha usando um software aberto que permite aos usuários proteger esse consenso usando as mesmas regras, mesmo que criem versões diferentes do software, é o diz Ulrich, (2014, p. 47).
Isso se deve ao crescimento constante da base monetária da moeda disponível para pagamento, programada em seu algoritmo para não extrapolar 21 milhões de Bitcoin, resultando em um aumento constante na base monetária. O Bitcoin é considerado não inflacionário porque já tem um montante fixo, porque não é afetado pela autoridade central autorizada a criar grandes quantias de novo dinheiro para financiar seus custos ou dívidas. E também, por suas particularidades que restringem o seu crescimento infinito, simula de modo artificial a escassez, e na maioria das vezes é comparada ao ouro (ARGON, 2018).
Desde o enorme crescimento do Bitcoin, especialmente nos últimos anos, onde governantes e legisladores têm tentado aplicar ou criar regulamentos para entender a moeda e garantir que funcione sem colocar usuários em risco. Nesse grupo encontram-se, pessoas interessadas em aprimorar o sistema atual, assim como aquelas que não percebem as particularidades revolucionárias da moeda eletrônica, não buscam entender como a tecnologia Bitcoin pode ter um impacto positivo sobre ele (CLINCH, 2015).
Araújo (2018) enfatiza que muitos países ainda não fez seu pronunciamento sobre a legalidade do Bitcoin. Embora seja legal em países como os Estados Unidos, Austrália e Alemanha, no entanto, em outros países é proibido e ilegal como Bangladesh, Bolívia, Equador, Islândia e Quirguistão. No Brasil, o Bitcoin não é avaliado uma moeda pelo governo e é considerada como um ativo financeiro. 
Ainda Conforme Araújo (2018, p. 12), “a cenário mais comum para tentar regular o Bitcoin é adaptar à nova tecnologia às regras do sistema financeiro”. Embora seja a forma mais simples de lidar com o problema, existem vários problemas com sua classificação, pois a moeda possui características como dinheiro e ativos financeiros, como ações ou ouro e moeda virtual.
Embora existir muitas dúvidas sobre o Bitcoin ocasionadas por sua mudança drástica de valor, os criminosos podem tirar proveito dos benefícios, como a privacidade para encobrir crimes, a Bitcoin oferece inovações que podem ter um grande impacto na melhoria da vida das pessoas. Um dos benefícios sociais do Bitcoin é o acesso público aos serviços financeiros. Ultimamente, o Banco Mundial estima e publica um relatório de 2,5 bilhões de pessoas adultos em todo o mundo sobre o relatório WSJ Money Beat, que não possuem acesso a bancos e serviços financeiros, como empréstimos e transferências eletrônicas e cartões de pagamento em débito e crédito (CLINCH, 2015).
Assim que tiver um saldo na carteira de Bitcoins, é provável transferi-lo de modo direito para qualquer pessoa. A rede Bitcoin opera em dois esquemas de chave, um público e um privado. A chave pública é usada para receber bitcoins, e a chave privada é usada para enviar. Logo, cada carteira Bitcoin possui um endereço, que geralmente consiste em 26 caracteres, abrangendo letras e números. Este endereço pode ser adquirido usando um QR code. Para receber, é preciso somente inserir o número da carteira. Para enviar bitcoins, deve ser inserir o valor e o endereço de destino. Abaixo está uma captura de tela do envio de bitcoins (NAKAMOTO, 2008).
A tecnologia peer-to-peer tem a capacidade de ser usada para criar grupos de investimentos que que proporcionam crédito para base de usuários do Bitcoin, por exemplo, com informações confidenciais e claras sobre riscos aos investidores, com base em dados de inadimplência e na impossibilidade técnica de discriminação contra qualquer grupo da sociedade. Por conseguinte, esse tipo de serviço é oferecido pela empresa brasileira BTC Jam, de São Francisco, que une investidores e empresários que necessitam de empréstimos para expandir seus negócios.
Em seguida, Boff e Ferreira (2016, p. 07) destacam que “a bitcoin tem suas vantagens e desvantagens. E uma vantagens é o baixo custos de transação”. Um estudo concretizado pelo Congressional Research Service, serviço de pesquisa do Congresso americano, divulgou que os custos são menores, por todas as transações são projetadas e validadas por uma rede "peer-to-peer’, via mineradores recompensados, não sendo preicso o terceiro envolvido na transação entre dois usuários. Apresentando assim, uma economia de custo em comparação com provedores de serviços que confrimam transações digitais com dinheiro tradicional, como PayPal ou provedores de cartão de crédito.
Usando a tecnologia de rede Bitcoin, as transações são praticamente gratuitas porque usam a própria rede do usuário para verificar as transações no blockchain. A rede é autossustentável, favorecendo fornecedores de infraestrutura de processamento (CPU) para processar Bitcoin em micro frações.
Greve et al (2018) descreve que outra vantagem da Bitcoin, sendo possível ser utilizada em quase todos os países, pois a Bitcoin é uma moeda universal. Para quem viaja muito é interessante ter moedas virtuais, uma vez que não vai sofrer tanto com o convertimento de moedas. O Bitcoin oferece grande esperança para os pequenos comerciantes reduzirem os custos de transação e remessas globais, facilitar o acesso ao capital, erradicar a pobreza global, proteger as pessoas do controle do capital e da censura e garantir a confidencialidade financeira dos grupos oprimidos e ao mesmo tempo promover. 
Ulrich (2014, p. 48) relata que “talvez o benefício social mais importante do Bitcoin esteja relacionado a proteção à inflação”. A inflação refere-se a um aumento no preço de bens e serviços, tendo como resultado, o baixo poder de compra da população, pois diminuirá, enquanto o valor da moeda em circulação. Outra vantagem social de usar Bitcoin como moeda é proteger o dinheiro das pessoas do confisco governamental. Por se tratar de uma moeda descentralizada e criptografada onde suas informações estão, pelo menos com a tecnologia moderna, o dinheiro das pessoas está fora de alcance.
Por outro lado, a natureza descentralizada do Bitcoin tem também apresentam algumas desvantagem, como proporcionar maiores chances de ocorrer crimes virtuais. Sendo este, um desafio, em desenvolver processos que diminuam as oportunidades de crime, mantendo os benefícios oferecidos pelo Bitcoin. Outra desvantagem está relacionado ao acesso dos bitcoins guardados em uma carteira digital, onde é preciso ter uma chave, uma sequência de caracteres aleatórios. No entanto, se essa chave for perdida ou roubada, os bitcoins não poderão ser recuperados. Por serem moedas online, a segurança é fornecidaatravés de programas de computador. Isso constitui que os bitcoins podem ser hackeadas e roubados. Deste modo, o governo não reconhece o Bitcoin como moeda oficial, isto é, não existe proteção nessas moedas, porque não têm regulamentação. Geralmente, os pagamentos realizados através de Bitcoins não são capazes de ser contestados ou reembolsados (ARAGON, 2018).
Obviamente, a maioria dos riscos de segurança enfrentados pelo Bitcoin são semelhantes aos riscos enfrentados pelas moedas tradicionais. As Cédulas podem ser perdidas, as contas podem ser hackeadas e os bancos podem ser roubados. Sendo assim, os usuários da rede Bitcoin precisam aprender e estar preparados para esses riscos, da mesma maneira que fazem com outras transações financeiras. (ULRICH, 2014).
Embora o Bitcoin esteja rodeado de muitas dúvidas e inseguranças, ele apresenta uma inovação monetária amplamente desconhecida do grande público e de difícil compreensão com um sistema baseado em criptografia e algoritmos, pois se apresenta como uma nova tecnologia. Isso tem um grande impacto na forma como usar o dinheiro.
Argon (2018) deixa claro que atualmente sabe-se, que as moedas virtuais operam de forma descentralizada e os baixos custos de transação provavelmente não são regulados pelas autoridades monetárias. Esse fato impede o governo de usar a moeda pelos cidadãos. Algumas tentativas de processar o Bitcoin foram ocorridas em países como Venezuela, Equador, Bolívia e Vietnã. Portanto, não obtiveram sucesso. 
Vê-se que há uma tendência crescente de regulação supranacional. Araújo (2018) diz que o Brasil atualmente ocupa o oitavo lugar no mundo em número de transações envolvendo bitcoins. Os corretores mais populares do país são FoxBit e Mercado Bitcoin, que movimentaram cerca de 108.000 bitcoins em 2018.
4.2 DADOS FINANCEIROS E SENSÍVEIS
Segundo Zyskind et al (2015)⁠ dados são coleções de informações sobre algo ou alguém. No mundo contemporâneo dados são transicionados, armazenados, coletados e consultados através da internet e do uso de computadores e dispositivos computacionais.
 A quantidade de dados armazenados em servidores, em todos os lugares do mundo, inaugura uma nova era onde passa-se a ser de suma importância entender cada conjunto de dados e como os mesmos afetam o cotidiano. Em meio aos conjuntos de dados coletados e armazenados estão os dados financeiros (TEFFÉ e VIOLA, 2020)⁠ .
Dados financeiros são os dados que compreendem aos números das contas bancárias, agências, instituições financeiras, identificação em instituições financeiras, limites monetários, fundos monetários, valores de transações, ações, estoques e patrimônio. Podem ser de pessoas físicas ou jurídicas e em parte são confidenciais. E podem ser utilizados para transações comerciais de forma legítima, quando utilizado pelo detentor legítimo do dado, ou ilegítima. Sendo a ilegitimidade dada como estelionato (ANG, 2015)⁠. 
Mulholland (2018)⁠ menciona que os dados sensíveis por sua vez tiveram uma definição mais recentemente, principalmente a luz da Lei Geral de Proteção de Dados Brasileira, e enquadrados dentro da definição dos dados pessoais. 
Dado [...] sensível se refere à origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural (MULHOLLAND, 2018).
Caracterizando assim uma parte dos dados pessoais de uma pessoa que podem ser usado para discriminar, perseguir, difamar, envergonhar, segregar e excluir uma pessoa baseado em informações extremamente íntimas que só dizem respeito ao dono da informação (GONÇALVES e VARELLA, 2018).
⁠
4.3 VAZAMENTO DE DADOS 
Castro et al. (2020)⁠ caracteriza como vazamento de dados o acesso a dados pessoais de terceiros que podem ser usados como agentes causadores de danos materiais, emocionais, financeiros, entre outros. De forma que o operador dos dados não tenha consentimento do dono legítimo dos dados.
É importante compreender a visão de Yu et al. (2018)⁠ onde os vazamentos de dados são vistos como ameaças reais a todas as esferas da sociedade. Principalmente pela forma como os dados obtidos através de vazamentos são utilizados.
A maioria das ameças a segurança da informação são causadas por […] vazamento de dados. Essas ameças consistem aproximadamente de 29% de vazamento de dados sensíveis e privados acidentalmente, aproximadamente 16% roubo de propriedade intelectual, e aproximadamente 15% de roubos incluindo informações de clientes e dados financeiros (YU et al. 2018). 
Compreende-se então que o vazamento de dados é uma situação séria que pode advir de um ataque ativo exterior ou mesmo do escape não intencional das informações sensíveis. Essas informações quase sempre acabam em possessão de indivíduos que utilizarão os dados para lesar seus donos de alguma forma (WEISS, 2015)⁠. 
4.4 TRANSAÇÕES FINANCEIRAS DIGITAIS
Segundo Mann (2020)⁠ transações financeiras são caracterizadas pela troca de recursos entre pessoas. As pessoas podem ser tanto físicas quanto jurídicas. Essas transações visam ganho monetário ou o pagamento por bens recebidos.
Ao trazer as transações financeiras para o meio digital temos as chamadas transações financeiras digitais. Onde deixa-se de ser a troca de recursos físico para ser uma troca digital, através de computadores e internet (ROCHA e SILVA RODRIGUES, 2016)⁠.
As transações financeiras estão cada vez mais digitalizadas com a incorporação da internet e recursos computacionais no dia a dia das pessoas. Por esse motivo temos uma progressão cada vez mais rápida para se abolir as transações financeiras que não sejam digitais, ressaltando a importância das transações digitais (VICENTE, 2017)⁠.
4.5 PROTEÇÃO DE DADOS
Proteção os dados é o nome dado ao esforço colocado em manter os dados de uma pessoa física ou jurídica privados, entregando o controle ao dono dos dados (RYZ e GREST, 2016)⁠. 
Proteger dados é algo que vem sendo colocado em prática desde a antiguidade. A percepção que uma coletânea de dados é um oásis de informações fez com que obter conjuntos de dados seja algo cobiçado. Antes do advento dos computadores a proteção era voltada para arquivos e papéis, hoje é voltada para os bits (RHOEN, 2017)
Para Rohen (2017) proteger dados que estão constantemente em tráfego através da internet é a maior preocupação atual da informática, onde a perda da privacidade está entre as maiores consequência de uma proteção de dados falhas. Essa proteção vai muito além do controle físico a um conjunto de dados, mas abrange também o uso de conexões seguras, autenticações e monitoramento constante. ⁠
4.6 FLUXOS DE PROCESSO
Fluxos de processos têm sua definição segundo a ISO 12207, e são a documentação e exemplificação através de diagrama das etapas necessárias para que um conjunto de atividades seja desempenhado de forma correta. Para que o mesmo seja válido e eficiente, impactando diretamente na qualidade do produto. A ISO 12207 é um padrão aceito internacionalmente (LAHOZ e SANT’ANNA, 2003)⁠.
Ao criar um processo precisa-se seguir as normas impostas levando em conta os requisitos principais que são exigidos pela ISO 12207. Os requisitos são: etapas, atividades, papéis e participantes, artefatos, e recursos Físicos.
4.7 MAPA MENTAL
Segundo Rosciano (2015) mapa mental é uma técnica visual de aprendizagem. Onde se exemplifica visualmente através do uso de divisões em árvore como um assunto se relaciona com outro. Pode ser utilizado como técnica de ensino ou para capturar assuntos complexos que necessitam dissecação para melhor compreensão.
Mapas mentais são amplamente utilizados em diversos segmentos, do educacional ao corporativo, e são bem aceitos por serem de fácil compreensão, abordando assuntos que de outra formam seriam extremamente complexos (BURNS et al., 2015)⁠. 
4.8 NOTAÇÃO BPMN
Conhecida mundialmente, e criada para ser um padrão internacional de reconhecimento, a notaçãoBusiness Process Management Notation (BPMN) é padronizada. Entregando uma estrutura de fácil compreensão e com uma curva de aprendizado baixa. Permitindo a leitura dos dados representados de forma clara. É muito utilizada em processos como elemento de exemplificação visual (OMG INC, 2019)⁠.
No BPMN é utilizado o recurso de baias e entidades para definir os atores atuantes em cada processo. Conectores como definição de fluxo são usados para conectar as atividades e subprocessos envolvidos na ilustração. Para definir o início e o final são utilizados marcadores de começo e de fim. Tornando a compreensão de um processo bem mais simples e intuitiva.
5 METODOLOGIA DA PESQUISA
A metodologia a ser utilizada será um estudo exploratório quantitativo-descritivo, utilizando-se da concanetação dos temas e como os mesmos se relacionam entre si, aplicando questionário estruturado, e a pesquisa bibliográfica.
5.1 ANÁLISE DA VIABILIDADE DO USO DE BITCOIN EM TRANSAÇÕES FINANCEIRAS COTIDIANAS
 
A análise da viabilidade do uso de Bitcoin como uma alternativa as transações financeiras digitais será feita através da leitura, comparação e compreensão de estudos e autores especialistas. Segundo Marconi e Lakatos (2009), a pesquisa bibliográfica abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses e artigos via internet. Versa-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz várias anotações e fichamentos que servirão à fundamentação teórica do estudo.
Os autores chave para o estudo da viabilidade foram cuidadosamente escolhidos por suas obras e referência na comunidade tecnológica, financeira e principalmente cibersegurança. Entre eles está o próprio criador do Bitcoin Satoshi Nakamoto (2008, 2018), Argon (2008) especialista em criptomoedas e vários outros autores com publicações de peso e relevância para a comunidade nacional e internacional.
Todos os materiais foram cuidadosamente compreendidos e analisados para desenvolver uma visão sistêmica sobre o assunto e catalogar os desafios do Bitcoin, principalmente em Goiás – Brasil.
5.2 ELABORAÇÃO, APLICAÇÃO E ANÁLISE DA PESQUISA DE PERCEPÇÃO DO RELACIONAMENTO DE INDIVÍDUOS COM BITCOIN E DADOS FINANCEIROS DIGITALIZADOS
Segundo Marconi e Lakatos (2009) o questionário é tão exclusivamente um conjugado de questões, elaborado para determinar os dados indispensáveis para se alcançar os objetivos do projeto. O questionário é de suma importância na pesquisa científica, principalmente nas ciências sociais.
A elaboração do questionário tomará por base os conceitos relacionados a criptomoedas e embasado em questionários similares a outros utilizados para estudar o comportamento de indivíduos em face de criptomoedas. Definiu-se como universo os indivíduos do curso de Sistema de Informação e Enfermagem, compreendido em alunos e jovens profissionais recém-formados. A mostra será realizada na Universidade Estado de Goiás – UEG – Campus Ceres.
A aplicação do questionário foi realizada de forma online utilizando a ferramenta Google Forms, estruturado nas perguntas levantadas através da pesquisa bibliográfica. Visando compreender como os indivíduos da amostra se relacionam com o tema proposto. Os resultados foram então estudados e analisados graficamente de forma quantitativa para ilustrar de forma válida o empirismo do estudo praticado. O questionário contém 7 perguntas no regime de múltipla escolha e classificação por níveis. O conglomerado de respostas servirá para a confecção de gráficos de análise.
5.4 AGREGAÇÃO E ANÁLISE DOS MOTIVOS QUE PREVINEM BITCOIN DE SER UMA SOLUÇÃO POPULAR
 
A análise se deu através da construção de um mapa mental. Dividindo e relacionando os diferentes motivos que levam o Bitcoin a não ser uma solução popular baseada nas respostas da pesquisa. Nesta etapa procura-se estudar os pontos falhos que levam os indivíduos a não adotarem o Bitcoin com mais frequência. 
O mapa mental é de suma importância para entendimento de todos os pontos em que é necessário mitigar a desinformação. Servindo como suporte para apoiar o desenvolvimento do processo de construção de segurança entre indivíduo e criptomoeda. Sendo elaborado através da ferramenta Diagram.io.
Após a concretização do mapa mental foram discorridos os pontos analisados e como os mesmos poderiam ser usados como base para o desenvolvimento de um processo voltado na cimentação da confiança dos indivíduos em transações digitais, especialmente em questão ao uso de Bitcoins.
5.5 ELABORAÇÃO DE UM PROCESSO PARA CONSTRUÇÃO DE SEGURANÇA NO USO DE BITCOIN
Visando mitigar as dúvidas e propor um processo que construa a confiança dos indivíduos nas criptomoedas, como alternativa de segurança financeira, será utilizado o software Diagram.io. Alinhado a notação BPMN para facilitar a visualização será desenvolvido e documentado o processo para abranger e responder as dúvidas dos usuários. Procurando mudar a forma como as pessoas se relacionam com transações financeiras e como o uso de Bitcoins pode ser mais seguro do que as soluções atuais populares.
6 RESULTADOS ALCANÇADOS
Os resultados alcançados visam propor uma forma de difundir o conhecimento sobre o uso de Bitcoin e seu nível de segurança. Sendo um estudo pioneiro e de grande importância para a cidade de Ceres, onde a pesquisa de campo foi aplicada. 
6.1 ANÁLISE DA VIABILIDADE DO USO DE BITCOIN EM TRANSAÇÕES FINANCEIRAS COTIDIANAS
 
A primeira criptomoeda introduzida no mercado foi Bitcoin. Desde então teve um crescimento significativo mundialmente. Com uma média de acúmulo de valor de 136 bilhões em dois anos é uma criptomoeda que está muito a frente de várias outras (OOSTHOEK e DOERR, 2020)⁠.
Vários especialistas especularam sobre a segurança e anonimidade dos usuários de Bitcoin ao longo dos anos. Assim como qualquer moeda, principalmente em âmbito digital, é normal que exista uma insegurança por parte dos investidores (MIZERKA et al., 2020)⁠. 
Entretanto para chegar a um ponto de entendimento sobre a viabilidade do uso de Bitcoin no cotidiano precisa-se entender o que impede a popularização. Para Ngura, Putra e Sri et. al (2019) um dos grandes desafios a ser superado é justamente a falta de infraestrutura da maioria dos países para a utilização simplificada da Bitcoin. 
No Brasil não existem muitas instituições financeiras que estão dispostas a lidar com transações de criptomoeda. A não existência de terminais de compras acessíveis e regulamentações governamentais leva a obscurização da criptomoeda (MIZERKA et al., 2020)⁠.
Apesar de todos os desafios a pergunta é: o uso de Bitcoin poderia ser uma realidade no cotidiano dos Brasileiros? Como resposta tem-se inúmeras fontes, com resultados ligeiramente diferentes, porém é evidente que para Mattos (2020)⁠, Vicente (2017) e Zyskind (2015)⁠⁠ o uso de criptomoedas é parte do futuro, exibindo a possibilidade de substituição dos meios tradicionais de transações financeiras. 
Os motivos por trás da análise positiva dos especialistas é justamente pelo carácter descentralizado e a alta privacidade que a Bitcoin oferta (ZYSKIND et al., 2015).⁠⁠ A preocupação crescente com a exposição de dados financeiros tem sido um fator de peso no crescimento de transações com Bitcoin e vários indivíduos internalizam a certeza de que o uso de Bitcoin por hackers e crackers é mais uma validação da cibersegurança de transações com Bitcoin. Uma criptomoeda que é utilizada por grupos de pessoas altamente preocupadas com a privacidade e cibersegurança fomenta a discussão sobre o uso de criptomoedas como alternativas aos vazamentos decorrentes de dados (WARMKE, 2020)⁠. 
O que se percebe nos países onde o crescimento de Bitcoin atinge novos níveis diariamente é a supervisão governamental, preocupação com leis cibernéticas que possam proteger as transações e agências governamentais empenhadas em reconhecer a Bitcoin como potência comercial(PONSFORD, 2015)⁠. 
Ponsford (2015) menciona que a Bitcoin é legalizada na maioria dos países desenvolvidos, possuindo regulamentações próprias e até mesmo taxação como fonte de renda. Ao trazer legalidade para a Bitcoin a porcentagem de seu uso em cibercrimes e atividades ilegais caiu drasticamente, abrindo espaço para o uso legítimo em uma frequência mais corriqueira.
Observa-se então que a viabilidade do uso cotidiano de Bitcoin depende da aceitação governamental e de uma regulamentação. O reconhecimento da Bitcoin como uma moeda legal é um catalisador para novos investidores e frequência de uso (NGURAH et al., 2019)⁠. 
Compreendendo o ponto de vista de Vicente (2017)⁠ fica claro que no Brasil ainda não existe um fomento do governo para o uso de criptomoedas. Sem regulamentação a proteção cibernética existente ainda prova ser obscura e complexa. Deixando a desejar quando comparada com outros países. A falta do reconhecimento legal leva a dúvidas e a dificuldade para encontrar postos de contato com a Bitcoin. 
Existe uma necessidade grande em tornar a Bitcoin uma moeda legal para que o comércio interno inicie uma estruturação para lidar com o uso diário de Bitcoins. Assim como houve anos de preparo para a transição da moeda papel para os meios digitais, espera-se que a transição seja mais rápida, entretanto similar (ROCHA, RODRIGUES, 2016)⁠. 
Como uma potência própria a Bitcoin continuará a alastrar e com ou sem ajuda chegará a popularidade globalizada. Para aqueles que desejam abraçar a descentralização monetária é válido o aprofundamento nos conhecimentos sobre leis de amparo e cibersegurança, ao menos enquanto o governo não tomar para si a responsabilidade (MATTOS et al., 2020)⁠. 
6.2 DEFININDO E APLICANDO A PESQUISA SOBRE A PERCEPÇÃO DA BITCOIN
Após a pesquisa bibliográfica entendendo os diferentes pontos de vista dos autores sobre a Bitcoin foi elaborado o questionário aplicado. A intenção ao aplicar o questionário é justamente compreender a percepção de parte da população de Ceres sobre Bitcoin. Visando mapear e analisar os motivos pelos quais a Bitcoin ainda não é utilizada tão amplamente.
Buscou-se identificar o cerne da questão proposta através de perguntas objetivas e claras. Em uma linguagem amigável e leve. Entendendo que o tema Bitcoin possui o potencial de assustar os participantes (MATTOS et al., 2020)⁠. O questionário foi aplicado através da ferramenta Google Forms (fig.1) onde as respostas foram organizadas e salvas.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
A primeira pergunta que procura entender e classificar o público da amostra é voltada para a identificação da área e se o indivíduo é um profissional atuante ou acadêmico. A pergunta é: “Você é?” (Fig.2). As alternativas de respostas são: “Acadêmico da área de tecnologia”, “Acadêmico de outra área”, “Profissional de tecnologia”, “Profissional de outra área”.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
A segunda pergunta serviu para captar o conhecimento sobre criptomoedas. A pergunta é: “Você sabe o que é criptomoeda?” (Fig.3). As alternativas de resposta são: “Sim”, “Não”, “Fiquei sabendo depois de acessar esse formulário”. Onde foi disponibilizado a resposta “Fiquei sabendo depois de acessar esse formulário” por todas as dúvidas sobre o assunto que faz com que as pessoas não se sintam seguras de dizer que sabem o que é criptomoeda.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
Na terceira pergunta foi abordado o conhecimento específico em Bitcoin. Direcionando o indivíduo a uma resposta mais específica que a anterior. A pergunta é: “Você já ouviu falar de Bitcoin?” (Fig.4). As alternativas de respostas são: “Sim”, “Não”, “Fiquei sabendo depois de acessar esse formulário”. Novamente o uso de uma resposta neutra para que seja possível mesurar, também, o nível de desinformação.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
Como quarta pergunta foi questionado sobre a opinião em relação aos usuários da Bitcoin. Foram disponibilizados 10 alternativas de respostas e 1 alternativa de campo aberto onde poderia ser elaborado os pensamentos subjetivos do indivíduo. A pergunta é: “Na sua opinião quem são as pessoas que utilizam a Bitcoin?” (Fig.5). As alternativas de resposta são: “Hackers”, “Crackers”, “Organizações criminosas”, “Ativistas”, “Pessoas interessadas em investimento em criptomoedas”, “Pessoas que utilizam a deep web – por qualquer motivo”, “ Pessoas que utilizam a deep web – para comprar itens ilegais”, “Pessoas entusiastas de tecnologia”, “Organizações não governamentais”, “Pessoas residentes em países sem livre expressão e rastreados por agências governamentais”.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
Procurando entender a visão do indivíduo foi aplicada uma pergunta de percepção da confiança na Bitcoin por ser uma moeda digital. Buscando compreender como os indivíduos enxergam a questão de moedas exclusivamente online. A pergunta é: “Sabendo se tratar de uma moeda exclusivamente digital você acha que a Bitcoin é confiável?” (Fig.6). As alternativas de respostas são: “Sim”, “Não”, “Talvez”. Como “Talvez” é inferido que o indivíduo possui dúvidas pessoais ou coletivas sobre a Bitcoin. 
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
Visando analisar o perfil dos indivíduos quanto a investimento em Bitcoins foi questionado sobre a possibilidade de investimento na criptomoeda. A pergunta é: “Qual a probabilidade de você investir em Bitcoins? - Onde quanto mais próximo do 1 é o menos provável e quanto mais próximo do 5 é o mais provável” (Fig.7). As alternativas de resposta é linear dividido em 5 pontos. Onde quanto mais próximo de 1, menor a chance de investimento. Sendo inversamente proporcional ao se aproximar do número 5.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
A última questão do questionário procura conceber uma ideia sobre o conhecimento do universo escolhido no âmbito da compra de Bitcoins. A pergunta é: “Se você decidisse investir hoje e comprar Bitcoins, você sabe onde precisaria ir para adquirir a criptomoeda de forma segura?” (Fig.8). As alternativas de respostas são: “Sim”, “Não”, e “Talvez”. Novamente a resposta “Talvez” infere a falta de conhecimento e informação por parte do indivíduo. 
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
O questionário ficou em aberto durante 30 dias, com início no dia 25/01/2021 e fechamento no dia 23/02/2021. Durante esse período foi preenchido por 33 indivíduos partes do universo de amostra. Com base nas respostas dos participantes foi possível transferir as respostas para o software Excell em forma de planilha. Sendo possível estudar as respostas e formular os gráficos para estudos quantitativos. 
A primeira questão foi crucial para dividir os participantes e também teorizar sobre a área de trabalho/acadêmica interfere no processo de exposição a Bitcoin. Com a finalização do questionário formulou-se o gráfico de divisão populacional da amostragem (Fig.9) por meio das áreas acadêmicas e, também, separando profissionais de acadêmicos.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
É claro que existe um grande número de acadêmicos na população, onde acadêmicos de outras áreas e acadêmicos da área de tecnologia ficaram com a mesma fatia do gráfico. Cada qual com 33,3% onde a porcentagem remete a 11 indivíduos acadêmicos da área de tecnologia e outros 11 de outras áreas. Os acadêmicos são responsáveis por mais da metade das respostas, em um total de 66,6%. Possibilitando um universo menos tendencioso para respostas familiares a tecnologia e permitindo compreender também o lado dos indivíduos tecnologicamente leigos.
Os profissionais são representados por 11 indivíduos no total, do qual 8 são de outras áreas e 3 são da área de tecnologia. Ambos representam 33,4% das respostas. Novamente o número de indivíduosde outras áreas que não tecnológicas impera, fomentando uma pesquisa mais justa.
A segunda questão que investigava a percepção geral sobre criptomoedas gerou o gráfico de percepção geral (Fig.10) sobre o tema. Usado como forma de preparar os indivíduos participantes com uma base inicial ampla. Deixando que o tema de Bitcoin fosse introduzido aos poucos.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
As respostas foram surpreendentes, principalmente quando se considera que a maioria da população não é da área tecnológica. 75,8% dos indivíduos responderam afirmativamente a pergunta. Afirmando saber sobre criptomoedas. Essa porcentagem equivale a 25 indivíduos.
As respostas consideradas aqui negativas e duvidosas representam apenas 24,3% do gráfico, em um total de 8 indivíduos. Através da análise infere-se que a percepção geral sobre o tema é positiva e serve de grande valia para apoiar as perguntas subsequentes. 
A quantidade de respostas positivas abre caminhos para uma teorização sobre a aceitação das criptomoedas. Pois o conhecimento é o primeiro passo para a desmitificação e rumo a popularização.
A terceira pergunta é específica para gerar o gráfico de percepção específico sobre Bitcoin (Fig.11). O primeiro passo para compreender a viabilidade do uso de Bitcoin no Brasil, especificamente, na população escolhida é justamente o conhecimento sobre Bitcoin. O resultado novamente é positivo, demostrando que vários dos indivíduos estavam bem aclimatados com o tema e sentiram-se confiantes em responder “Sim”. 
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
Os indivíduos que afirmaram terem ouvido falar sobre Bitcoin são 84,8%, totalizando 28 indivíduos. As respostas negativas, aqui colocadas na mesma categoria, somam 15,1% com 5 indivíduos. Pelo resultado é possível compreender que o conceito de Bitcoin já está popularizado entre a população. 
A quarta pergunta gerou o gráfico de percepção de comunidade e uso de Bitcoin (Fig.12). Um gráfico que considera várias respostas onde o mais importante é o conhecimento adquirido sobre as respostas mais marcadas. 
 
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
Foi escolhido esse estilo de resposta para que os indivíduos se sentissem mais confortáveis para responder e realmente fomentasse o pensamento com todas as alternativas. A resposta mais votadas por todos os indivíduos foi: “Pessoas interessadas em investimento em criptomoedas” com 75,8% do gráfico correspondendo a resposta de 25 indivíduos. A popularidade dessa resposta indica que a população vê de forma positiva grande parte da comunidade associada a Bitcoin. Percebendo a comunidade como investidores. 
Apesar do grande número de respostas positivas em relação a Bitcoin ainda existem estigmas quanto a essa comunidade. O estigma é apontado nas respostas que relacionam a Bitcoin com atividades ilegais, grupos criminosos e cibercriminosos. Representando ao todo 15 respostas e um total de 45,5% das escolhas. Muitas dessas escolhas feitas, também, por indivíduos que escolheram ver parte da comunidade da Bitcoin como investidores. 
Apontando que a Bitcoin, ainda é associada a atividades segregadas e a DeepWeb, não presente no cotidiano da maioria das pessoas. 
Para compreensão da comparação faz-se necessário explanar o conceito de DeepWeb. DeepWeb é uma camada da internet não acessível através dos navegadores comuns, necessitando maior conhecimento técnico para acesso e voltado para privacidade e anonimidade (RUDESILL et al., 2015)⁠. Um estudo da Statista (2019 )⁠ avaliou a porcentagem de acessos na internet que se referem a DeepWeeb, mundialmente os acessos no ano de 2019 somaram 12% de todo o tráfego online. 
Quando falamos do cenário Brasileiro a DeepWeb compreende a 21% do tráfego total no ano de 2019. Ainda assim é um número baixo que provoca o imaginário popular com curiosidade sobre a DeepWeb. O fato dos indivíduos associarem a DeepWeb grande parte do uso de Bitcoins pode ser um indicativo da razão pela qual a Bitcoin ainda não é amplamente utilizada por Brasileiros.
A quinta pergunta permitiu a confecção do gráfico de percepção da confiança dos indivíduos na Bitcoin (Fig.13). Foi enfatizado o fato da criptomoeda ser exclusivamente digital e tudo que essa exclusividade implícita. 
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
As respostas coletadas e catalogadas no gráfico de percepção da confiança foram em sua maioria representação de dúvida e negação. Uma grande maioria não parece confiar em Bitcoin como uma moeda, principalmente para seu uso. 
Os indivíduos completamente céticos representam 24,2% do gráfico com 8 votantes e responderam não confiar em Bitcoin. Por sua vez, os indivíduos que apresentaram dúvidas, são a maior fatia do gráfico com 42,2% das respostas com 14 votantes. Entretanto, ambas as categorias empurram o assunto em questão para questionamentos quanto a confiança e indicam outro estigma. Juntas as respostas negativas somam 66,6% do gráfico. 
Na fatia positiva 11 indivíduos responderam confiar na Bitcoin como moeda mesmo sendo exclusivamente digital.
Com o conhecimento das percepções de confiança e comunidade foi levantada a questão do investimento em Bitcoins. Essa pergunta gerou o gráfico de percepção de investimento em Bitcoins (Fig.14). Onde as respostas mais próximas do valor 1 sendo desfavoráveis e as mais próximas do valor 5 favoráveis. Onde o valor 3 é tido como neutro, o indivíduo que não possui uma opinião forte sobre o tópico.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
Nota-se que grande parte da população tende a dois segmentos: neutros (3) e negativos (1). As respostas neutras representam 36,4% com 12 indivíduos. As respostas completamente negativas representam 24,2% com 8 indivíduos. 
Quando levado em consideração as outras colunas (2 e 4) é possível ter uma visão mais sistêmica das opiniões sobre investimentos em Bitcoins. Excluindo a coluna de respostas neutras (3) tem-se então 39,4% de opiniões desfavoráveis quanto ao investimento com 13 indivíduos. A parcela favorável representa somente 24,3% com um total de 8 indivíduos.
Os números definem bem a situação atual da Bitcoin no Brasil, principalmente no interior, pois demonstra que apenas uma pequena parcela da população investiria na criptomoeda. 
A sétima, e última, pergunta relacionada ao conhecimento necessário para adquirir Bitcoin de forma segura foi esclarecedora no que diz respeito a entender mais uma das lacunas do Bitcoin no Brasil. Foi gerado o gráfico de percepção de iniciação com a Bitcoin (Fig.15) onde foi classificado o conhecimento atual para adquirir Bitcoins.
Fonte: O autor em Google Forms <https://docs.google.com/forms/>
A falta de conhecimento sobre como comprar Bitcoin de forma segura soma 84,8% com o total de 28 indivíduos que não possuem conhecimento e informação sobre como se iniciar no mercado de Bitcoins. Esses indivíduos estão separados entre os que responderam “Não” e “Talvez”, demonstrando que o maior desafio ainda é a falta de informação. 15,2% afirmam saberem como se iniciar no mercado de Bitcoins de forma segura. Compreendendo a apenas 5 indivíduos. 
Todas as respostas podem ser encontradas na planilha de respostas (apêndice A), as perguntas e respostas estão localizadas no questionário em anexo (apêndice B) e todas as respostas individuais no conglomerado de questionários (apêndice C).
6.3 FALHAS IDENTIFICADAS QUE ATRASAM A POPULARIDADE DO BITCOIN COMO ALTERNATIVA EM TRANSAÇÕES DIGITAIS
A aplicação e análise quantitativa do questionário permitiu uma visão apropriada sobre as falhas que tornam o processo de popularização da Bitcoin no Brasil demorado. Sob a luz de autores renomados no tópico foi analisado o impacto de cada pergunta e suas respectivas respostas. De forma a elaborar um mapa mental com todas as falham do processo de difusão do uso de Bitcoin como uma alternativa segura aos métodos financeiros atuais. Como forma de manutenção da privacidade dos dadosfinanceiros dos indivíduos. 
Para Ngura, Putra e Sri et. al (2019)⁠ existem vários fatores que levam a desconfiança por parte dos consumidores, porém a maioria não possui relação direta com a segurança das transações com a moeda. É apontado que:
Existem vários fatores que influenciam a aceitação do uso da Bitcoin […], que são a influência social, cibersegurança, falta de regulamentação do governo […], e qualidade de infraestrutura de suporte. O uso de Bitcoin […] tem sido um assunto debatido na sociedade pela falta de regulamentação específica para o uso de criptomoedas, adicionalmente a falta de instituições governamentais que possam supervisionar o uso da Bitcoin. Por esses motivos é considerada como uma vulnerabilidade que pode lesar os usuários de Bitcoin. (NGURAH et al., 2019)⁠
Os motivos pelos quais a Bitcoin ainda não é uma solução popular engloba várias facetas de um mesmo problema. São identificados 3 pontos focais das falhas que são: falta de informações sobre o assunto, falta de reconhecimento e respaldo governamental e a falta de estrutura comercial no Brasil, especialmente na língua Portuguesa. Os motivos focais, por sua vez, possuem outros subproblemas relevantes que contribuem de forma negativa para o cenário atual e futuro. 
Todos os pontos foram então catalogados em um mapa mental, utilizando como apoio as respostas e correlacionando as mesmas com os problemas apontados por autores especialistas no tema. O mapa mental de falhas de popularização de Bitcoin no Brasil (Fig.16) busca organizar em níveis, do mais básico para os mais complexos, todos os pontos que atrasam a popularização da Bitcoin no Brasil.
A importância de se entender os pontos de falha da popularização é pertinente ao problema proposto justamente por ser um desestimulador da aceitação da Bitcoin como solução segura em transações financeiras e mitigação de vazamentos de dados financeiros. 
Fonte: O autor em diagram.net <https://www.diagrams.net/
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Analisando cada segmento dos pontos focais do mapa mental (Fig.16), iniciando pela “Falta de Informação” temos o quadrante laranja que trata da desinformação e informações errôneas sobre a Bitcoin. Esse quadrante é a base da iniciação para se investir em Bitcoin. A falta de informação mantém o assunto na obscuridade fomentando a circulação de notícias e informações equivocadas sobre o assunto. 
Um subproblema da falta de informação é o desconhecimento do conceito e finalidade da Bitcoin. Deixando a desejar no âmbito mais básico do conhecimento sobre a serventia da criptomoeda em questão. O próprio vocábulo “criptomoeda” ainda é visto como algo novo, rodeado de mistérios e conceituado como alta tecnologia (MATTOS et al., 2020)⁠.
O quadrante laranja ainda trata dos outros problemas advindos dos subproblemas principais, que são na verdade, sintomas dos subproblemas. Esses sintomas são os medos da sociedade no geral sobre o assunto, dúvidas persistentes, disseminação de informações errada. Todos no qual culminam em uma percepção errada da Bitcoin.
 
Para se comentar o quadrante vermelho, chamado aqui de “Falta de infraestrutura” é necessário compreender que o comércio em si não possui segurança governamental para expandir a infraestrutura a Bitcoin pois a mesma não é legitimada no Brasil. Portanto o segundo ponto focal de falha a ser discutido é a omissão governamental sobre o assunto.
A omissão governamental abre espaço para a insegurança dos indivíduos e a falta de regulamentação local impede a criptomoeda de ser compreendida como um método financeiro legítimo (NGURAH et al., 2019)⁠. A não legitimação e falta de regulamentação são os dois subproblemas focais da omissão governamentais e trazem consigo vários outros problemas. 
Alguns dos problemas advindos da falta de supervisão governamental são: regras não definidas, atração de cibercriminosos, investimento de risco, e dependência de jurisprudência para resolução de disputas legais. Esses problemas só podem ser mitigados com a intervenção governamental. Nos Estados Unidos onde foram estabelecidas leis claras e regulamentação, inclusive dos impostos sobre Bitcoin os investimentos cresceram e saíram da área de risco (MCCALLUM, 2015)⁠.
Ao falar de investimento de risco e falta de respaldo legal local insere o problema de falta de estrutura mercadológica. No quadrante vermelho percebe-se que os subproblemas estão ligados ao comércio e a falta de incentivo aos mesmos para que consumidores utilizem Bitcoins em compras. A falta de corretoras especializadas forçam os investidores a meios suspeitos para adquirir Bitcoins e por esse motivo não fornece credibilidade para uso diário de Bitcoins em transações limitando o cenário de atuação.
O mapa mental expõe a realidade Brasileira em relação ao uso de Bitcoins como uma solução segura para transações financeiras digitais. Sugerindo nortes que podem ser aproveitados para trazer a ideia para a realidade. 
6.4 DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE FOMENTAÇÃO A CONFIANÇA
Todo o estudo e análise até então possibilitou a teorização de um processo de construção de confiança entre o investidor Brasileiro e a Bitcoin. Um caminho para que os pilares de falhas identificados possam ser sanados abrindo caminho para um mercado mais receptivo a transações com Bitcoin e consequentemente mais seguras. 
O processo foi baseado nas decisões de países desenvolvidos que abraçam a natureza provativa da Bitcoin como uma vantagem. Utilizando a legitimação da criptomoeda como, inclusive, fonte de renda. Um exemplo de país desenvolvido que tem descriminalizado o âmbito de transações da Bitcoin e atraído cada vez mais investidores é os Estados Unidos (MCCALLUM, 2015)⁠.
É importante mencionar que o processo pode nunca ter fim, em um ciclo espiral de incremento, afinal a Bitcoin é uma moeda em constante evolução. Entretanto, baseado nas evidências factuais presentes é possível vislumbrar como as atividades do processo impulsionariam o uso de Bitcoin e tornariam transações financeiras mais seguras.
O processo para construção de confiança em Bitcoin no Brasil (Fig.17) é dividido em quatro entidades que representam as esferas da sociedade responsável pela popularização do uso de Bitcoin. Sendo elas: Governo, Judiciário, Comercial, e População. 
Compreende-se como governo aqui as entidades governamentais federais, estaduais e municipais. Para que o processo seja seguido é importante que se inicie com o reconhecimento governamental. A entidade judiciária é referente a legislação Brasileira e consequentemente dependente do governo para cumprir suas atividades descritas no processo. As entidades comercial e população são as últimas a iniciarem suas atividades por dependerem das anteriores. Sendo o passo final do processo.
Fonte: O autor em diagram.net <https://www.diagrams.net/>
O início do processo é com a entidade Governo com a atividade de reconhecimento da Bitcoin. É imprescindível que o governo reconheça a Bitcoin como uma forma válida de criptomoeda a ser usada em transações financeiras. Essa atividade possui efeitos sobre o grau de instrução da população. Pois incentiva a compreensão e conhecimento do conceito e finalidade da Bitcoin. 
A segunda atividade é a instauração da supervisão não regulatória do uso de Bitcoin. Como uma criptomoeda descentralizada é importante que os órgãos governamentais supervisionem as atividades comerciais, porém sem intervir ativamente em u cenário normalizado. Essa atividade contempla a elaboração e votação de projetos de lei voltado para o uso de Bitcoin de forma a procurar respaldar o investidor. 
Com a parte governamental fundamentada o processo é assumido pelo Judiciário, onde as leis votadas e propostas serão colocadas em prática. Criando a legitimação da Bitcoin em território Brasileiro. Essa é uma atividade que inibe as ações criminais com a criptomoeda em questão e melhora a opinião geral do público conforme apontado por McCallun (2015).⁠As leis de respaldo ao investidor são asseguradas, disputas legais no âmbito de criptomoedas passa a serlegítimo. Por fim deve-se implantar um juizado como apoio legal as causas envolvendo criptomoedas. 
Como terceira entidade do processo existe a Comercial que é referente a toda a infraestrutura e investimento que deve ser aplicado para permitir que o uso de Bitcoin seja possível. Com a Bitcoin passando a ser legal e respaldada por lei é de interessa do comércio que sejam implantadas corretoras especializadas na compra e venda de Bitcoins e que sejam a porta de entrada para os investidores com menos conhecimento tecnológico. Fazendo com que a venda e compra deixe de ser algo do qual os indivíduos suspeitem. 
Ainda na parte comercial é interessante que as empresas disponibilizem a forma de pagamento através de Bitcoins para permitir que os clientes passem a sentirem-se confortáveis com as transações. Logo a seguir tem-se a atividade de fomentação do pagamento com Bitcoins, essa fase é ativa onde as empresas incentivam o pagamento através de Bitcoins com algum tipo de propaganda ou mesmo descontos e brindes. 
Para a entidade População espera-se que esteja em sintonia com as informações que vieram através do investimento governamental. Portanto, a eles cabe adquirir Bitcoins seguido por normalizar os pagamentos cotidianos com Bitcoins. Pois não seria de valia toda a reestruturação pelas partes governamentais, judiciais e comerciais se a população não aderisse. 
Por fim, espera-se que a população priorize os pagamentos em Bitcoin para que o processo continue expandindo e possa atingir mais indivíduos tornando as transações financeiras muito mais seguras. 
7 CONCLUSÃO
Como o Bitcoin é relativamente novo e é baseado em um sistema criptográfico sem simplificar o conceito geral, existem muita insegurança referente a essa moeda. Ainda assim, existe muito que a Bitcoin pode oferecer em termos de segurança de dados financeiros e mostra-se uma excelente alternativa a métodos convencionais. É intrínseco que tudo que é novo e complexo seja visto com desconfiança e a magnitude territorial com a diversidade de pessoas não coopere para uma expansão rápida. 
Com a pesquisa foi possível vislumbrar um universo até então inexplorado, a compreensão da visão das pessoas participantes foi fundamental para compreender como o Bitcoin poderia impactar as transações financeiras. As respostas desnudam a grande maioria dos Brasileiros, afinal o Brasil é mais do que capitais e metrópoles. A quantidade de Brasileiros que populam cidades menores sobrepuja as duas maiores metrópoles Brasileiras.
A documentação e compreensão das falhas que levam a Bitcoin a não ser tão difundida no Brasil emprestou uma clareza inexistente até então a nossa sociedade. Assim como possibilitou a elaboração de um processo que pode vir a trazer benefícios para todos.
No mais ao que tange ao aprendizado esse trabalho foi fonte de grandes conhecimentos e aprendizados. Desenvolvendo uma visão sistêmica e humanizada dos medos e dúvidas dos Goianos no quesito criptomoeda. Sem dúvidas consolidando a caminha até aqui e provando que a graduação de sistemas de informação está ligada a áreas diversas de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O processo é apresentado com a satisfação de que um dia possa ser melhor analisado e levado em consideração a quem concerne para que se transforme em uma ferramenta de empoderamento para a sociedade. Transformando a forma como as transações digitais são asseguradas. Diminuindo os vazamentos de dados e lesamento advindos dos mesmos. 
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APÊNDICE A – PLANILHA DE RESPOSTAS
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �1�: Questionário de Percepção de Criptomoeda & Bitcoin
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �2�: Questionário - Primeira Pergunta
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �3�: Questionário - Segunda Pergunta
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �4�: Questionário - Terceira Pergunta
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �5�: Questionário - Quarta Pergunta
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �6�: Questionário - Quinta Pergunta
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �7�: Questionário - Sexta Pergunta
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �8�: Questionário - Sétima Pergunta
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �9�: Gráfico de Divisão da População da Amostragem
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �10�: Gráfico de Percepção Geral
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �11�: Gráfico de Percepção Específico - Bitcoin
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �12�: Gráfico de Percepção de Comunidade e Uso
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �13�: Gráfico de Percepção da Confiança - Bitcoin
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �14�: Gráfico de Percepção de Investimento - Bitcoin
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �15�: Gráfico de Percepção de Iniciação - Bitcoin
�Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �16�: Mapa Mental de Falhas de Popularização de Bitcoin no Brasil
Figura � SEQ "Figura" \* ARABIC �17�: Fluxo de Processo para Construção da Confiança na Bitcoin no Brasil�

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