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Classificação dos Animais


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 Parazoários: não apresentam cavidade digestória nem tecidos verdadeiros. Exemplo: poríferos. 
 Enterozoáros: apresentam essa cavidade e tecidos verdadeiros. Todos os demais filos. 
 
 Radial: poríferos (maioria assimétricos) e celenterados; 
 Bilateral: de platelmintos a cordados. 
 Ablásticos: não formam folhetos embrionários. Exemplo: poríferos; 
 Diblásticos: formam dois folhetos embrionários (ectoderme e endoderme). Exemplo: cnidários; 
 Triblásticos: formam os três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme). Todos a 
partir de platelmintos. 
Só podem ser classificados os animais que possuem mesoderme. 
 Acelomados: não apresentam celoma. Exemplo: platelmintos; 
 Pseudocelomados: possuem pseudoceloma (cavidade embrionária parcialmente delimitada por 
mesoderme). Exemplo: nematelmintos; 
 Celomados: apresentam celoma. Todos a partir de anelídeos. 
 
 Protostômios: o blastóporo originará a boca. Exemplo: platelmintos, nematelmintos, moluscos, 
artrópodes e anelídeos; 
 Deuterostômios: o blastóporo originará o ânus. Exemplo: equinodermos e cordados. 
 
A formação do celoma pode ocorrer 
de formas diferentes nos animais: 
esquizocelomados (quando o celoma 
se forma a partir de fendas da 
mesoderma, e não do “teto” do 
arquêntero. Exemplo: moluscos, 
anelídeos e os artrópodes.) ou 
enterocelomados (quando o celoma 
se forma a partir de bolsas que surgem 
a partir do “teto” do arquêntero. 
Exemplo: equinodermos e cordados). 
 Animais parazoários: sem tecidos verdadeiros e sem cavidade digestiva; 
o São ablásticos. 
o Apesar de serem parazoários, são considerados animais porque, durante o seu 
desenvolvimento embrionário, atingem, assim como todos os animais, a fase de blástula, o 
que não ocorre em nenhum outro reino, 
o Não apresentam a fase de gástrula. 
 De vida livre, ou seja, não são parasitas; 
 Aquáticos (maioria marinhos e alguns dulcícolas); 
 São filtradores; 
 Podem ser assimétricos ou apresentarem simetria radial; 
 São sésseis (fixos a um substrato); 
 Podem viver isolados ou em colônias; 
Novidade evolutiva: são pluricelulares 
Nesse contexto, a hipótese mais aceita sobre o surgimento dos poríferos é a de que eles surgiram a partir 
de protozoários coloniais. 
 
 
 
 
 Mesênquima/meso-hilo: massa orgânica constituída por fibras de espongina (material muitas vezes 
utilizado para fabricar esponjas de banho), que darão sustentação; 
 Espículas: podem ser calcárias ou silicosas, que darão rigidez ao corpo do porífero; 
 Porócitos: células que realizam a filtração da água, do oxigênio e de nutrientes. 
 Coanócitos: células flageladas, cujo batimento é responsável pelo fluxo ordenado de água. 
Também é responsável pela digestão instracelular. 
 
 Amebócito: auxiliam os coanócitos no processo da digestão intracelular e distribuição de 
nutrientes. Também são responsáveis por originar novas células, as quais o porífero estiver 
precisando. 
 Ósculo: realiza a excreção, principalmente de amônia. 
O Tanto a respiração e a excreção ocorrem pelo processo de difusão. 
 Reprodução sexuada: ocorre um aumento da variabilidade genética, permitindo que os indivíduos 
com características diferentes possam se adaptar melhor às variações do meio; 
o Caso haja um fator letal para um deles no meio, consequentemente será letal para todos. 
 Reprodução assexuada: reprodução ocorre com maior velocidade. 
o Apresentam alta capacidade de regeneração, uma vez que possuem um grau de 
especialização bastante reduzido. 
Fluxo de água: poros → átrio ou espongiocele → ósculo 
 
Caso o rio ou lago onde ele se encontra passe por um processo de escassez de água, o porífero passa 
pelo processo de gemulação, o qual consiste na formação de uma cápsula contendo amebócitos 
arcaicos (arqueócitos) revestidos por uma camada de espongina (que dará adesão). A gêmula é uma 
estrutura resistente (por conta das espículas) capaz de sobreviver a condições adversas. Quando o 
ambiente se torna propício novamente, os arqueócitos se diferenciarão e um novo organismo começará 
a se desenvolver. 
 
 Áscon: mais simples; 
 Sícon: dobramentos da parede formam vários tubos radiais que possuem, em seu interior, um canal 
radial, onde se localizam os coanócitos; 
 Lêucon: os dobramentos das paredes são mais complexos, formando várias câmaras vibráteis, 
revestidas pelos coanócitos. Apresentam, portanto, grande capacidade de filtração. 
Em resumo: 
 
 
 
 
 
 
Houve uma redução 
gradual do átrio. 
Aumentando o grau de 
complexidade, 
aumenta-se a 
capacidade de 
filtração. 
 Animais enterozoários: apresentam tecidos verdadeiros e cavidade digestiva (tubo digestório 
incompleto); 
o São diblásticos: apresentam endoderme e ectoderme; 
o Celenterados: “cel” → células e “enterados” → cavidade digestiva. 
 De vida livre (não são parasitas); 
 Aquáticos (maioria marinhos e alguns dulcícolas); 
 Apresentam simetria radial; 
 Podem ser sésseis ou podem se deslocar; 
o A cavidade digestiva surgiu da necessidade de obtenção de maior quantidade de energia 
para realizar o deslocamento. 
 Podem viver isolados (água-viva) ou em colônias (caravela portuguesa e corais); 
 Formam pólipos e medusas. 
o Alguns cnidários podem passar a vida inteira como pólipos, outros podem passar a vida 
inteira como medusa e a maioria passa por um processo de alternância de gerações ou 
metagênese. 
 
Novidades evolutivas: tecidos verdadeiros e cavidade digestória. Apresentam a fase de gástrula. 
Aquisição importante: sistema nervoso (permite a contração das fibras musculares, responsáveis pelo 
deslocamento). 
 
Cnidócitos atuam na 
captura de presas e na 
defesa do animal. As 
toxinas (proteínas) liberadas 
são sintetizadas pelos 
ribossomos aderidos o RER. 
 Esqueleto: alguns tipos de pólipos, como os corais, produzem um exoesqueleto calcário; 
o O exoesqueleto calcário (CaCO3) é muito vulnerável ao processo de acidificação dos 
oceanos. Quando maior a liberação de gás carbônico (CO2) para a atmosfera, ele, ao 
reagir com a água, formará o ácido carbônico, o qual é responsável pela corrosão do 
exoesqueleto calcário, podendo levar a um processo de redução populacional. 
 
 Sistema digestório: tubo digestório incompleto (apenas boca), com digestão extra e intracelular; 
o A digestão é inicialmente extracelular e ocorre no interior da cavidade gastrovascular, 
onde são liberadas enzimas. Posteriormente, partículas do alimento são fagocitadas por 
células ao longo de toda a cavidade, no interior das quais termina a digestão. A 
distribuição dos nutrientes se dá, por difusão, às demais células do organismo. 
 Sistema nervoso do tipo difuso, não existindo um centro de coordenação corporal; 
 A respiração e a excreção (amônia) ocorrem por meio da difusão. 
 Hidrozoários: espécies com forma pólipo e medusa (com metagênese) ou apenas pólipo. Exemplo: 
caravela portuguesa. 
 Cifozoários: a forma medusa é bem desenvolvida. Exemplo: água-viva; 
 Antozoários: apresentam apenas a forma pólipo. Exemplo: corais e anêmona; 
 Cubozoários: apresentam medusas em forma de cubos. 
 
 
O pólipo se divide transversalmente em discos, formando indivíduos móveis, as éfiras, as quais originarão 
várias medusas. 
É típica das medusas. As espécies normalmente apresentam sexos separados e a fecundação pode ser 
externa (maioria) ou interna. O zigoto em geral desenvolve uma larva (larva plânula) que originará um 
novo adulto. 
Há alternância de uma fase assexuada (pólipo) com uma fase sexuada (medusa). 
 
Os pólipos produzem, assexuadamente (por brotamento ou estrobilização) medusas. Dessas formas 
sexuadas surgem gametas que se fundem, formando um zigoto e posteriormente uma larva ciliada. Essa 
larva se desloca por um curto espaço até se fixar e originar um novo pólipo, fechando, assim o ciclo. 
Para lembrar: existem muitos corais que se associam com algas (mutualismo),uma vez que a alga 
encontra um local para se estabelecer e os corais se aproveitam dos compostos formados pela 
fotossíntese da alga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Animais enterozoários: apresentam tecidos verdadeiros e cavidade digestiva; 
o São triblásticos: apresentam ectoderme, mesoderme e endoderme; 
o Acelomados; 
o Os espaços do corpo são preenchidos por um tecido chamado mesênquima, formado por 
células de elevada capacidade de divisão e diferenciação, que garantem grande 
capacidade de regeneração a estes animais. 
 Vida livre ou parasitas; 
 Aquáticos ou terrestres (vivem em solo úmido); 
 Apresentam simetria bilateral; 
 Possuem um sistema nervoso mais complexo (ganglionar), responsável pela coordenação de 
movimentos; 
 Formação de um sistema excretor, composto por células-flama. 
Novidades evolutivas: triblásticos (maior complexidade). 
Simetria bilateral (início da formação de um eixo principal. Extremidade anterior possui órgãos sensoriais → 
princípio de cefalização). 
 
 
Pele + tudo ligado a ela → Epiderme com glândulas de muco. Na porção ventral, há cílios que favorecem 
a locomoção. 
Nos parasitas, há uma cutícula protetora que impede que, quando se encontram no interior do organismo 
humano, sejam digeridos pelas enzimas digestivas humanas. Além disso, essa película protege-o das ações 
das células do sistema imunológico. 
→ Cílios 
Ausente. A sustentação corporal é dada pelas camadas musculares subjacentes (esqueleto funcional), 
cuja contração coordenada permite boa eficiência locomotora (virar para qualquer direção, se encurtar 
e alongar etc.). 
 
Assim como os celenterados, possuem o tubo digestório incompleto. O intestino é bem ramificado (para 
compensar a ausência de sistema circulatório), permitindo a distribuição de nutrientes por todo o corpo. 
Apresenta digestão extra e intracelular: parte dela acontece na cavidade do tubo digestório e parte dela 
ocorrerá no interior das células que irão distribuir os nutrientes. 
Para lembrar: tudo digestório ausente na Tênia. 
Ausente. 
 Nas planárias, as trocas gasosas ocorrem por difusão (respiração cutânea); 
 Os parasitas são fermentadores. 
Ausente. 
 
Na planária, existem os 
protonefrídios, tubos laterais que 
percorrem o corpo, recolhendo as 
excretas, que serão absorvidas pelas 
células-flama. Produto de excreção: 
amônia. 
 
Sistema do tipo ganglionar (mais complexo, o que proporciona melhor coordenação dos movimentos). De 
cada gânglio, sai uma cadeia nervosa. 
 
As planárias apresentam na cabeça dois ocelos, estruturas fotorreceptoras que lhes possibilitam perceber 
luz, inclusive a sua intensidade. Também na cabeça estão localizados dois órgãos auriculares que são 
quimiorreceptores, dando a estes animais alguma percepção de olfato. 
 Turbellaria: platelmintos de vida livre, sendo popularmente conhecido como “planárias”, devido ao 
corpo achatado. São monoicos. 
 Trematoda: platelmintos parasitas pequenos (possuem alguns milímetros), que apresentam ventosas 
para a fixação no hospedeiro. A principal espécie é o Schistosoma mansoni, causador da “barriga 
d’água” no ser humano. São dioicos. 
 Cestoda: platelmintos parasitas de corpo longo em forma de fita. Os mais importantes são as 
solitárias, que vivem no intestino de diversos animais, inclusive no do homem. São monoicos. 
A planária (monoica) é capaz de realizar tanto a reprodução assexuada como a reprodução sexuada. 
+
 
 
Cada planária possui, na região ventral, um poro genital, que será interligado durante o acasalamento → 
fecundação cruzada → aumento da variabilidade genética. Desenvolvimento direto. 
 
Nos esquistossomos (dioicos), a reprodução ocorre com o desenvolvimento indireto (há a presença do 
estágio larval). 
 
A tênia (monoica) realiza a autofecundação. O desenvolvimento também é indireto. 
 
Cada anel possui ambos os sexos, ou seja, cada anel fecunda outro anel. Existe variabilidade genética, 
apesar de ser menor quando comparada à fecundação cruzada. 
 
 
 
 
 
 
 Apresentam tubo digestório completo: há uma melhor distribuição dos nutrientes pelo corpo; 
o Pseudocelomados: apresentam apenas a ectoderme delimitada pela mesoderme; 
 
▪ O líquido pseusocelomático é responsável pela distribuição dos nutrientes por todo o 
corpo do animal. 
o Protostômios. 
 Vida livre ou parasitas; 
o Apresentam o corpo revestido por uma cutícula quitinosa dura e resistente como 
mecanismo de proteção. 
 Apresentam simetria bilateral; 
 Não possuem sistema respiratório: a respiração ocorre por difusão; 
o Alguns deles – parasitas – são anaeróbicos. 
 Apresentam sistema nervoso do tipo ganglionar; 
 A excreção ocorre por renetes (tubos em H); 
 Reprodução: sexuada, maioria dioica com dimorfismo sexual. 
 
As excretas nitrogenadas do animal serão despejadas no pseudoceloma, as quais, por difusão, serão 
absorvidas pelos tubos excretores (renetes) e eliminadas por um poro excretor localizado na região 
anterior. 
 
 Enterozoários (tubo digestório completo com boca e ânus); 
 Triblásticos; 
 Protostômios (blastóporo origina boca); 
 
 Simetria bilateral; 
 Não possuem segmrentação; 
Novidade evolutiva: são celomados (celoma é a cavidade corporal totalmente revestida por 
mesoderme). 
O corpo de um molusco é basicamente dividido em: 
Região dotada de estruturas sensoriais, como os olhos. 
Estrutura musculosa associada à locomoção. 
Nesse contexto, alguns moluscos, como os gastrópodes, apresentam glândulas pedais, responsáveis pela 
liberação de muco para auxiliar no deslizamento. 
Região onde são encontrados muitos dos órgãos do molusco. 
A massa visceral é coberta pelo manto ou cavidade paleal, uma dobra da epiderme responsável por 
secretar, em alguns moluscos, uma concha calcária protetora. 
Em geral, apresentam uma única concha, apesar de existirem casos onde a concha não está presente 
(nas lesmas, por exemplo). São herbívoros e possuem rádula. 
Deuterostômios Protostômios 
Gástrula 
Arquêntero 
Blastóporo 
Seu nome deriva do fato de possuírem o sistema digestório localizado nos pés. 
São monoicos e seu desenvolvimento é direto. 
Seu nome deriva do fato de possuírem concha com duas peças ou valvas unidas. 
Apresentam cabeça reduzida e boca sem rádula. 
São filtradores, ou seja, para se alimentarem, criam uma corrente de água que entra por um sifão – 
inalante – e sai por outro sifão – exalante -, trazendo partículas alimentares, como larvas e protozoários, 
retidas e utilizadas na alimentação, enquanto a água que sai leva consigo fezes e excretas. 
 Algumas ostras (perlíferas) são capazes de produzir pérolas. Esse fenômeno ocorre quando uma 
partícula, como um grão de areia, instala-se entre a concha e o manto do bivalve. Nessa situação, 
como forma de defesa, o manto envolve a partícula invasora com camadas de nácar – uma 
substância brilhante -, levando à formação das pérolas. 
São dioicos e seu desenvolvimento é indireto, pois a eclosão dos ovos libera uma larva chamada 
trocófora. 
Alguns possuem concha interna, outros, concha externa e outros não possuem concha. 
Possuem os pés modificados em tentáculos dotados de ventosas, importantes para a fixação, 
deslocamento no substrato e captura de presas. 
Ao final do seu intestino, há uma glândula de tinta, órgão que produz e expulsa um líquido escuro na água 
com o objetivo de despistar um possível predador (defesa). 
Possuem, assim como os gastrópodes, rádula. 
Possuem um sifão exalante proveniente do manto, responsável pela expulsão violenta de água. Esse 
mecanismo, chamado de jato-propulsão, auxilia no rápido deslocamento do animal. 
São dioicos e seu desenvolvimento é direto. 
 
Epitélio fino rico em glândulas de muco – glândulas pedais – + manto (vai secretar a concha → complexo 
de Golgi). 
Apresentam concha calcária simples ou dupla, secretada pelo manto. 
Apresentam tubo digestório completo, ou seja, possui bocae ânus. A digestão é completamente 
extracelular. 
Há uma glândula digestiva, denominada hepatopâncreas, que é responsável pela produção de enzimas 
digestivas e pela assimilação de nutrientes. 
Alguns moluscos apresentam rádula, uma estrutura da boca responsável por raspar o alimento. 
O tipo de respiração varia de acordo com o ambiente habitado pelo molusco. 
Os terrestres têm respiração pulmonar, uma vez que o seu manto funciona como um pulmão primitivo (é 
bastante irrigado e consegue realizar eficazmente as trocas gasosas). 
Os aquáticos possuem respiração branquial, uma vez que, no manto, existem filamentos vascularizados 
capazes de retirar o oxigênio dissolvido na água e nela eliminar o gás carbônico. 
Alguns moluscos, como as lesmas, apresentam respiração cutânea. 
Do tipo aberto ou lacunar, onde o sangue é impulsionado pelo coração, passa no interior de alguns vasos 
sanguíneos e chega a lacunas (hemoceles) encontradas entre os diversos tecidos, circulando lentamente 
nesse local, sob baixa pressão, levando nutrientes e oxigênio e recolhendo gás carbônico e outros resíduos 
oriundos do metabolismo. O sangue apresenta hemocianina (coloração azul). 
 Nos cefalópodes, o sistema circulatório é fechado (o sangue circula apenas dentro dos vasos, sob 
alta pressão, o que permite a sua locomoção em maior velocidade). 
As excretas são eliminadas pelos metanefrídios, estruturas que recolhem os resíduos metabólicos da 
cavidade pericárdica e lançam-nos para o exterior por meio de um poro excretor localizado na cavidade 
do manto. 
 Em alguns moluscos podem ocorrer agrupamentos de nefrídios denominados rins. 
Caracterizado pela presença de um gânglio central ou cerebral, localizado na cabeça. Desse gânglio 
partem cordões nervosos que o ligam com outros gânglios localizados em outras partes do corpo, como as 
estruturas locomotoras. 
 O gânglio cerebral é extremamente desenvolvido nos polvos e lulas. 
Apresentam estruturas como os estatocistos, responsáveis pela percepção de quando estão de cabeça 
para baixo (equilíbrio). 
 Os bivalves possuem osfrádio, quimiorreceptor responsável pela percepção da quantidade de 
iodo na água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apresentam uma sucessão de metâmeros (segmentos) em forma de anel, ao longo do eixo 
longitudinal do corpo; 
o A metameria resultou na formação de blocos musculares desenvolvidos que aumentam a 
variedade e a eficiência dos movimentos. 
 Enterozoários (apresentam tubo digestório completo); 
 Triblásticos; 
 Celomados; 
 Protostômios; 
 Apresentam simetria bilateral; 
 A maior parte de seus representantes é de vida livre, com exceção das sanguessugas, que são 
parasitas. 
Seu nome vem do fato de apresentarem poucas cerdas em seu corpo → oligo = pouco; chaeta = cerda. 
Possuem clitelo, estrutura que envolve um metâmero onde se encontra o poro genital feminino e 
localizada à frente do poro genital masculino, pelo qual são liberados os espermatozoides. 
À frente do clitelo, há uma cavidade denominada receptáculo seminal, cuja função é receber 
espermatozoides de outra minhoca durante o acasalamento. O clitelo vai gerar um envoltório – casulo – 
que recebe os óvulos da minhoca que o produziu. Uma vez dotado de óvulos, o clitelo se desloca em 
direção à extremidade anterior do corpo da minhoca. Ao longo do trajeto, o casulo com óvulos recebe os 
espermatozoides que foram fornecidos por outra minhoca. No casulo ocorre a fecundação cruzada, 
resultando em zigotos que irão se desenvolver em ovos. Ao eclodir, cada ovo eclodirá uma pequena 
minhoca. 
Assim, as minhocas são anelídeos hermafroditas que apresentam fecundação cruzada e externa. Como 
não há estágio larval, seu desenvolvimento é direto. 
 
 
 
Não apresentam cerdas em seu corpo. Seu principal representante é a sanguessuga, ectoparasitas de 
vertebrados encontrados em ambientes dulcícolas. Sua saliva possui uma substância anestésica e 
anticoagulante denominada hirundina. 
 Eram usados na medicina antiga, uma vez que a retirada de sangue em pacientes hipertensos 
promovia a redução da pressão sanguínea. 
São anelídeos aquáticos dotados de bastantes cerdas, as quais formam conjuntos conhecidos como 
parapódios. Os parapódios podem atuar como superfície de trocas gasosas e auxiliam na locomoção 
sobre o leito oceânico. Apresentam cabeça bem diferenciada. 
 
Apresentam epiderme recoberta por uma cutícula, podendo apresentar cerdas quitinosas, empregadas 
na locomoção. 
Não possuem esqueleto. A sustentação fica a cargo do líquido que preenche o celoma, ou seja, esse 
fluido atua como um esqueleto hidrostático. 
 
 
 
 
 
 
 
Assim como nos moluscos, o tubo digestório é completo e a digestão é exclusivamente extracelular. 
Ao longo do tubo digestório, é possível observar a existência de regiões diferenciadas: faringe, esôfago, 
papo (responsável pelo armazenamento e amolecimento do alimento), moela (região musculosa 
responsável pelo trituramento do alimento), tiflossole (dobra intestinal que aumenta a superfície de 
absorção dos nutrientes), cecos e ânus. 
 
Do tipo fechado. Sangue com hemoglobina. 
Existem dois grandes vasos, um dorsal e outro ventral, que estão ligados por pares de corações. Os vasos 
maiores ramificam-se em vasos menores, que formam os capilares – vasos mais finos que permitem as 
trocas de materiais entre células e sangue. 
 
Existe um par de metanefrídios por segmento corporal (anel), um de cada lado do tubo digestório. Esses 
metanefrídios recolhem o líquido celomático por meio de uma abertura ciliada chamada nefróstoma. O 
batimento desses cílios direciona o líquido celomático a um tubo que atravessa o septo que divide os 
segmentos e está envolvido por uma rede de capilares. Assim, substâncias que podem ser reaproveitadas 
são reabsorvidas pelo sangue e, através de um poro - chamado nefridióporo –, localizado no metâmero 
de trás, os resíduos são eliminados no ambiente. 
 
Do tipo ganglionar ventral. Nele existem gânglios cerebrais ligados a um anel nervoso que circunda o tubo 
digestório. Do anel nervoso saem cordões nervosos ventrais que possuem um par de gânglios por 
segmento. Nervos partem dos gânglios em direção a outras estruturas do organismo, como os músculos. 
A respiração pode ser cutânea (minhocas e sanguessugas) – na qual a difusão dos gases ocorre através 
da superfície corporal - ou branquial (poliquetos). 
 Nos anelídeos que realizam respiração cutânea, a pele deve ser fina, permeável, ricamente 
vascularizada e úmida (a produção de muco por células especializadas contribui para a 
manutenção da umidade da pele). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Maior filo em número de espécies; 
 Adaptados a uma grande diversidade de ambientes, sejam eles secos ou úmidos; 
 Ecologicamente importantes, pois podem atuar como predadores, parasitas, detritívoros, etc.; 
 Apresentam metameria, porém seus segmentos são mais visíveis nas fases larvais, uma vez que, 
durante o seu desenvolvimento, ocorre a fusão dos metâmeros, resultando na formação de regiões 
corporais diferenciadas, como cabeça, tórax e abdome; 
 
 Presença de apêndices articulados , como patas, antenas e peças bucais; 
o Permitiram a realização de uma grande variedade de movimentos, tornando a locomoção, 
captura de presas, fuga de predadores e manipulação de alimentos processos mais 
eficientes. 
 Apresentam um exoesqueleto formado por quitina, o qual fornece apoio aos músculos e proteção, 
tanto mecânica quanto contra a desidratação (nesse caso, o exoesqueleto é recoberto por uma 
camada de cera - impermeabilizante); 
o Nos crustáceos, por exemplo, o exoesqueleto pode conter sais de cálcio, que dão 
proteção extra. 
 Apresentam sistema nervoso do tipo ganglionar ventral (gânglio cerebroide + cadeia ventral); 
 
 Apresentam sistema circulatório aberto; 
o O sangue circulasob baixa pressão, lentamente, passando por cavidades denominadas 
hemoceles (“espaços” entre tecidos); 
 
 Possuem tubo digestório completo e digestão extracelular; 
 Apresentam simetria bilateral; 
 Protostômios; 
 Celomados; 
Apesar de ser vital para os artrópodes, o exoesqueleto traz um inconveniente: limita o crescimento do 
animal. Dessa forma, o seu crescimento depende da ocorrência de mudas ou ecdises – trocas periódicas 
do exoesqueleto, controladas pelo hormônio ecdisona. Nesse contexto, o animal secreta um novo 
exoesqueleto , fino e flexível, que permitirá seu crescimento. Posteriormente, esse exoesqueleto endurece, 
passando a impedir o seu crescimento. Assim, ele será rompido e abandonado pelo animal – exúvia. Uma 
vez fora do exoesqueleto antigo, o artrópode continua seu crescimento e inicia a secreção de um novo 
exoesqueleto. 
Por conta das mudas, o crescimento dos artrópodes não é contínuo como em outros animais, uma vez 
que existem períodos alternados de crescimento com outros nos quais o crescimento não ocorre. 
 
Apesar de serem majoritariamente aquáticos, existem representantes terrestres, como o tatuzinho-de-
jardim. 
 
 
 
 
 
 Corpo dividido em cefalotórax e abdome; 
o No cefalotórax existem mandíbulas e maxilas, ligadas à manipulação e mastigação do 
alimento, dois pares de antenas como função sensorial e um par de olhos pedunculados. 
Há também cinco pares de patas locomotoras, sendo, por isso, denominados decápodes; 
o O abdome, cuja porção final pontiaguda é denominada télson, pode apresentar 
segmentos. De cada segmento parte um par de apêndices, chamados de patas 
abdominais. O último par de apêndices tem forma de leme e contribui para a natação do 
animal. 
 A eliminação de excretas ocorre pelas glândulas verdes ou antenárias, localizadas no cefalotórax. 
Elas removem os resíduos metabólicos do fluido circulatório e os eliminam por meio de poros 
situados na base das antenas; 
o Produto de excreção: amônia. 
 
 As trocas gasosas ocorrem por meio de brânquias, localizadas na base das patas; 
 A maioria é dioica, com exceção das cracas, que são hermafroditas; 
 A fecundação é externa, uma vez que ocorre na superfície do corpo da fêmea; 
 O desenvolvimento é predominantemente indireto (com a presença de larva naulpios), mas 
existem casos de desenvolvimento direto, como é o caso do camarão e da lagosta. 
 
 
 
 
 Corpo dividido em cefalotórax e abdome, que são fundidos nos carrapatos; 
 No cefalotórax, existem: 
o 4 pares de patas, para locomoção; 
o Um par de pedipalpos, estruturas sensoriais ligadas à manipulação do alimento; 
o Um par de quelíceras, relacionadas à inoculação de veneno - com enzimas digestivas -, nas 
aranhas; à mastigação, nos escorpiões; e à obtenção de sangue do hospedeiro, nos 
ácaros; 
▪ Pelo fato de haver enzimas digestivas no veneno das aranhas, a digestão se inicia 
fora do corpo → extracorpórea; 
o Não há antenas; 
 O abdome: 
o das aranhas possui um apêndice denominado fiandeira, cuja secreção liberada, em 
contato com o ar, forma fios empregados na confecção da teia, usada na captura de 
insetos e na construção de casulos que armazenarão seus ovos; 
o dos escorpiões é dividido em uma porção anterior – mais larga – e uma porção posterior ou 
cauda – mais comprida, delgada e com um aguilhão associado à glândula de veneno na 
extremidade. 
 A respiração se dá através de filotraqueias ou pulmões foliáceos. Um poro localizado no abdome 
permite a entrada de ar em uma cavidade repleta de lâminas vascularizadas. O O2 se difunde do 
ar para o fluido circulatório e o CO2 percorre o sentido contrário, sendo eliminado para o ambiente 
por meio do mesmo paro abdominal citado. 
 
o Diferentemente do sistema respiratório traqueal – presente nos insetos –, na respiração 
filotraqueal, o sistema circulatório participa do transporte de gases respiratórios. 
 A excreção ocorre predominantemente através das glândulas coxais, as quais removem os 
resíduos metabólicos do fluido circulatório e os eliminam por meio de poros situados na base das 
batas. Entretanto, em alguns aracnídeos, a excreção é feita por túbulos de Malpighi; 
o Produto de excreção: ureia. 
 Dioicos; 
 Apresentam fecundação interna; 
 Desenvolvimento direto – não há larvas. 
Animais evolutivamente bem sucedidos e adaptados às diferentes condições do meio, particularmente o 
meio terrestre. Muitas espécies têm a capacidade de voar, o que confere vantagens como exploração de 
novos ambientes, busca por alimento e fuga de predadores. 
 
 Corpo dividido em cabeça, tórax e abdome; 
 Na cabeça, existem: 
o Um par de antenas, com função sensorial; 
o Um par de olhos e ocelos – estruturas que recebem luz; 
o Apêndices ou peças bucais, destinados à alimentação; 
 No tórax, existem: 
o 3 pares de patas, para locomoção - hexápodes; 
o Asas, em alguns deles; 
 No abdome e no tórax, existem os espiráculos, orifícios pelos quais o ar entra no sistema respiratório 
traqueal. O ar rico em O2 entra no corpo do animal e percorre tubos ramificados que atingem os 
tecidos do inseto. Desse modo, o O2 é levado diretamente às células, proporcionando uma 
oxigenação muito eficiente. Já o CO2 é levado das células diretamente para o meio ambiente, 
não havendo participação do sistema circulatório no transporte desses gases respiratórios. 
o A eficiente oxigenação promovida pelo sistema respiratório traqueal é a responsável pela 
manutenção da intensa atividade metabólica dos insetos e pela realização de movimentos 
rápidos e constantes, compensando o sistema circulatório aberto. 
 
 A excreção ocorre através dos túbulos de Malpighi, os quais recolhem os resíduos metabólicos do 
fluido circulatório e os lançam no intestino do animal. Assim, as excretas são eliminadas junto às 
fezes. 
o Produto de excreção: ácido úrico. 
▪ Devido à sua baixa toxicidade e solubilidade em água, exige pouca água para sua 
eliminação, contribuindo para sua adaptação ao meio terrestre. 
 
 Dioicos; 
 Apresentam fecundação interna; 
 Em abelhas, ocorre a partenogênese, isto é, os óvulos se desenvolvem em animais adultos, mesmo 
sem terem sido fecundados. Nesse caso, os óvulos não fecundados resultarão na formação dos 
machos – zangões; 
 Com relação ao desenvolvimento pós-embrionário, podem ser classificados em: 
 
o Ametábolos: não ocorre metamorfose. Assim, quando o ovo eclode, há o surgimento de um 
animal jovem. Exemplo: traça-dos-livros; 
o Hemimetábolos: ocorre metamorfose incompleta. Assim, quando o animal sai do ovo, 
sendo denominado ninfa, difere do adulto por apresentar asas reduzidas e por não ser 
maduro sexualmente. Exemplo: gafanhoto e barata; 
▪ Ovo → ninfa → adulto. 
o Holometábolos: ocorre metamorfose completa. A eclosão do ovo libera uma larva, que irá 
se alimentar de folhas. Em seguida, essa larva forma um casulo e entra em fase de pupa – 
ou crisálida. Nessa fase, ocorrem modificações no corpo do animal que, posteriormente, 
originará um adulto sexualmente maduro. Exemplo: borboleta, besouro, mosca, cigarra e 
pulga. 
▪ A alimentação da larva é diferente do adulto para que não haja competição 
intraespecífica por alimento; 
▪ Ovo → larva → pupa → adulto. 
o O hormônio que regula a metamorfose é a neotenina: ↓ nível de neotenina: ocorre 
metamorfose. 
Classes Divisão corporal Número de 
patas 
Número de 
antenas 
Sistema 
respiratório 
Sistema 
excretor 
Crustáceos Cefalotórax e abdome 5 pares 2 pares Branquial Glândulas 
verdes ou 
antenárias 
Insetos Cabeça, tórax e 
abdome 
3 pares 1 par Traqueal Túbulos de 
Malpighi 
Aracnídeos Cefalotórax e abdome 4 pares Ausente Filotraqueal Glândulas 
coxais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Animais de vida livre e exclusivamente marinhos; 
 Apresentam simetria radial (normalmente pentarradial, isto é, possibilidade do corpo ser dividido 
em 5 partes similares)quando adultos e simetria bilateral quando larvas; 
 São os primeiros animais deuterostômios, isto é, ao longo do desenvolvimento embrionário, o 
blastóporo origina o ânus, e não a boca, como nos protostômios; 
 Vivem isolados, ou seja, não formam colônias; 
 Animais bentônicos em sua maioria (vivem no fundo do mar), sendo fixos ao substrato ou podendo 
se locomover lentamente. 
 Apresentam tubo digestório completo (enterozoários), podendo apresentar especializações como 
a lanterna de Aristóteles – estrutura dotada de dentes, com os quais o animal raspa o leito 
oceânico visando à obtenção de alimento. 
 
o A região do corpo onde se localiza a boca (normalmente voltada para baixo) é 
denominada face oral, enquanto que a região onde se localiza o ânus (normalmente 
voltada para cima) é denominada face aboral. 
 Possuem um endoesqueleto calcário, responsável pela proteção de suas estruturas internas, 
recoberto por um fino epitélio; 
 Sistema circulatório ausente; 
o O líquido que preenche o celoma é o principal meio de transporte de substâncias; 
o Apresentam um sistema ambulacrário ou hidrovascular, uma rede de canais – responsável 
pelo transporte de substâncias e pelo deslocamento do animal – pelos quais a água do mar 
circula. Ela penetra-o por meio de uma placa (madrepórica), localizada na face aboral. 
▪ Seus canais se associam aos pés ambulacrários que, por sua vez, se encontram 
ligados à dilatações conhecidas como ampolas. A contração da ampola injeta a 
água do mar nos pés ambulacrários, fazendo com que ocorra adesão às superfícies. 
Quando essa água deixa os pés ambulacrários, eles ficam flácidos e se desprendem 
do substrato ao qual estavam aderidos. 
 
 As trocas gasosas e a excreção ocorrem por difusão; 
 Sistema nervoso pouco desenvolvido 
 Principal representante: estrela-do-mar. 
o Para se alimentar, a estrela-do-mar projeta seu estômago sobre o alimento, liberando 
enzimas digestivas. Assim, com os nutrientes parcialmente digeridos, ela recolhe o estômago 
→ digestão extracorpórea. 
o Possui uma região central de onde partem 5 braços importantes para o deslocamento e 
para a captura de presas. Na extremidade desses braços existem os ocelos, estruturas que 
percebem a variação luminosa. 
 Principais representantes: ouriço-do-mar e bolacha-da-praia. 
o Desprovidos de braços. Possuem pedicelárias (pinças), responsáveis pela limpeza da 
superfície superior do corpo. Essas pedicelárias podem conter veneno. 
 Principal representante: pepino-do-mar. 
o Animais e corpo alongado e mole, uma vez que seu esqueleto é formado por pequenos 
ossos separados; 
o Ao redor da boca, possuem tentáculos usados para obtenção de alimento. 
 
 Principal representante: lírio-do-mar; 
o Animais sésseis (presos a um substrato); 
o Possuem a boca voltada para cima, sendo esta rodeada de braços com ramificações que 
atuam na obtenção de alimento. 
 
 Principal representante: serpente-do-mar. 
o Seus braços apresentam movimentos ondulantes semelhantes aos de uma serpente. 
Devido ao elevado potencial de regeneração, certos equinodermos, como as estrelas-do-mar podem 
gerar novos indivíduos a partir de fragmentos do seu próprio corpo. 
 Dioicos; 
 Fecundação externa; 
 Desenvolvimento indireto. 
o A larva dos equinodermos, diferentemente dos adultos, apresenta simetria bilateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Triblásticos, celomados (formação semelhante ao dos equinodermos) e deuterostômios; 
 Apresentam simetria bilateral e segmentação corporal; 
 Possuem endoesqueleto de origem mesodérmica; 
 Enterozoários com digestão extracelular; 
 Possuem sistemas digestório, respiratório, excretor e nervoso. 
Além disso, possuem características exclusivas presentes em pelo menos um estágio do desenvolvimento 
do animal, sendo elas: 
 Notocorda, haste flexível que se estende pelo dorso do animal e atua na sustentação; 
 Tubo nervoso dorsal e oco, diferentemente dos demais animais, cujo tubo nervoso ocupa posição 
ventral e é maciço; 
 Fendas branquiais na faringe, podendo permanecer posteriormente ou não no animal; 
 Cauda pós-anal, a qual pode contribuir para a natação e, em alguns casos, para o ataque e 
defesa. Nos seres humanos, a cauda pós-anal atrofia e origina o cóccix, ao final da coluna 
vertebral. 
 
O filo dos cordados compreende três subfilos: cefalocordados, urocordados e vertebrados. Os 
cefalocordados e os urocordados formam o grupo dos protocordados, não possuem crânio e nem coluna 
vertebral. 
Os vertebrados, por sua vez, possuem crânio e coluna vertebral. O subfilo dos vertebrados é dividido em 
duas superclasses: 
 Agnatostomados: não possuem mandíbula. Exemplo: lampreia; 
 Gnatostomados: possuem mandíbula. Nessa superclasse, se encontram as classes dos peixes 
ósseos, peixes cartilaginosos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. 
 É considerado um animal filtrador, uma vez que as partículas alimentares retiradas da água que 
passa pelas fendas branquiais serão encaminhadas ao sistema digestório; 
 A boca é dotada de pequenos tentáculos, denominados cirros bucais; 
 As trocas gasosas são realizadas pelas fendas branquiais e pela superfície corporal; 
 Sistema circulatório ausente, possuindo apenas vasos contráteis que impulsionam o sangue; 
 A excreção é feita por nefrídios que recolhem excretas do líquido celomático e as eliminam junto 
ao excesso de água por meio do atrióporo; 
 Neles, a notocorda permanece durante toda a vida, atuando como elemento de sustentação e 
apoio aos músculos; 
 
 São dioicos, apresentando fecundação externa e desenvolvimento indireto. 
 Assim denominados, pois a notocorda estende-se ao longo da cauda da larva (uro = cauda) e por 
apresentarem uma túnica protetora produzida pela epiderme no animal adulto. Quando adulta, a 
ascídia não apresenta notocorda e nem tubo nervoso dorsal; 
 Apresentam corpo arredondado, caracterizado pela presença de dois sifões: um inalante (permite 
a entrada de água com partículas alimentares – que ficarão retidas nas fendas branquiais – e 
oxigênio) e um exalante (que, após ela ter passado pelo átrio, retirando os resíduos metabólicos, 
eliminará a água); 
o São animais filtradores. 
 As trocas gasosas ocorrem pelas fendas branquiais. A túnica não permite a troca gasosa pela 
superfície corporal. 
 
 São monoicos, apresentando fecundação externa e desenvolvimento indireto. 
 Apresentam uma boca circular dotada de dentes; 
o Nas lampreias, os dentes são usados para perfurar a pele de um hospedeiro para que 
possam se alimentar do seu sangue → são ectoparasitas; 
 Considerados peixes primitivos, pois suas nadadeiras são pouco desenvolvidas; 
 Nesses animais, a notocorda persiste durante toda vida; 
o Nas lampreias, a notocorda será envolvida pela coluna vertebral; 
o O peixe-bruxa não possui coluna vertebral. 
 São dioicos, apresentando fecundação externa e desenvolvimento indireto. 
o O peixe-bruxa pode ser hermafrodita e apresentar desenvolvimento direto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Possuem corpo com formato hidrodinâmico, sendo este recoberto por escamas; 
o Essa característica proporciona melhor deslocamento no meio aquático, pois diminui a 
resistência da água. 
 Apresentam tubo digestório completo; 
 Realizam respiração branquial; 
 Apresentam sistema circulatório fechado e simples (só circula sangue venoso pelo coração, que é 
dotado de duas câmaras - um átrio e um ventrículo); 
 
 Apresentam rins; 
 Possuem um sistema nervoso mais desenvolvido e com várias estruturas sensoriais. 
–
 
Peixes cujo esqueleto é de natureza cartilaginosa (condro = cartilagem; ictes = peixe). 
 Sua pele possui escamas – placoides – cuja estrutura é semelhante a um dente, uma vez que 
apresentam esmalte (de origem epidérmica) e dentina (de origem dérmica) → estruturas 
homólogas (mesma origem embrionária); Apresentam boca na posição ventral, sendo esta dotada de várias fileiras de dentes pontiagudos 
(escamas modificadas); 
 Como não são dotados de bexiga natatória, possuem outros mecanismos que contribuem para 
sua flutuabilidade, como no caso dos tubarões, que possuem fígado rico em óleo, o qual, menos 
denso que a água, facilita sua flutuação; 
 A respiração é branquial, não apresentando opérculo (placa que recobre e protege as brânquias); 
 A excreção é realizada principalmente pelos rins, apesar de as brânquias também participarem do 
processo; 
o Produto de excreção: ureia. 
 O sistema digestório é completo, terminando em cloaca (cavidade na qual desembocam os dutos 
digestório, reprodutor e excretor). Seu intestino é dotado de tiflossole ou válvula espiral, estrutura 
que permite melhor digestão dos alimentos, conferindo maior superfície de absorção dos 
nutrientes; 
 Em tubarões, existem estruturas eletrossensoriais localizadas na cabeça, denominadas ampolas de 
Lorenzini, as quais captam campos elétricos emitidos por outros animais, orientando, de forma 
muito precisa, na captura da presa; 
 A reprodução ocorre por meio da fecundação interna, uma vez que os machos possuem 
nadadeiras pélvicas modificadas em um órgão copulador, o qual irá transferir gametas para a 
fêmea durante a cópula. O desenvolvimento é direto e as espécies de peixes cartilaginosos podem 
ser ovíparas, ovovivíparas ou vivíparas. 
–
Peixes cujo esqueleto é de natureza óssea (osteo = osso; ictes = peixe). 
 Sua pele apresenta escamas de origem dérmica, recobertas pela epiderme que, por sua vez, pode 
possuir glândulas produtoras de muco (explica o fato de a pele dos peixes ósseos ser 
escorregadia); 
o Existem peixes ósseos, como o bagre, que não possuem escamas. 
 Apresentam boca na posição anterior, sendo esta dotada de dentes; 
 Possuem brânquias cobertas por uma placa óssea protetora, conhecida como opérculo, cuja 
movimentação aumenta a eficiência da circulação de água pelas brânquias e, 
consequentemente, das trocas gasosas; 
 A excreção, assim como nos peixes cartilaginosos, é realizada principalmente pelos rins, apesar de 
as brânquias também participarem do processo; 
o Produto de excreção: amônia; 
o As brânquias também atuam na osmorregulação, sendo responsável pela eliminação, 
quando em ambiente marinho, ou pela absorção de sais, quando em ambiente dulcícola. 
 São dotados de uma estrutura denominada bexiga natatória, a qual auxilia na flutuação e no 
deslocamento do peixe na coluna de água, uma vez que o animal pode controlar a densidade de 
seu corpo por meio do enchimento ou esvaziamento dela; 
 O sistema digestório é completo, terminando em ânus. Apresentam cecos gástricos, os quais 
aumentam a eficiência da digestão dos alimentos e da absorção dos nutrientes; 
 
 Apresentam estruturas neurossensoriais, como a linha lateral (olhos desenvolvidos e células de 
olfato nas narinas, para percepção da pressão, correnteza, sons e movimentações na água); 
 Algumas espécies se reproduzem por meio da fecundação interna e outras por meio da 
fecundação externa. O desenvolvimento é indireto (presença da larva alevino) e as espécies de 
peixes ósseos também podem ser ovíparas, ovovivíparas ou vivíparas. 
 
 
Capacidade dos animais de manterem a temperatura corporal dentro dos limites fisiológicos da espécie, 
essencial para o equilíbrio interno, notadamente na manutenção do metabolismo celular. 
Os animais podem ser classificados em endotérmicos – ou homeotermos –, ou seja, dependentes da 
produção metabólica de calor, isto é, são capazes de manter a temperatura corporal relativamente 
constante, apesar das variações de temperatura do ambiente, como as aves e os mamíferos, e 
ectotérmicos – ou pecilotérmicos –, que utilizam fontes ambientais de calor para manter seu metabolismo, 
como os peixes, anfíbios e répteis. 
Uma das vantagens dos animais endotérmicos é a sua ampla distribuição geográfica, visto que seu 
metabolismo é menos afetado por baixas temperaturas. Entretanto, devem se alimentar constantemente, 
uma vez que a endotermia exige alta demanda energética. 
 
 
 
 
 
 
Seu nome (anfi = duplo; bio = vida) deriva da capacidade de viver em ambiente terrestre, apesar da 
dependência da água para a reprodução, por exemplo. Constituem, portanto, um grupo de transição 
entre o meio aquático e terrestre. 
A sobrevivência fora da água traz uma série de obstáculos a serem vencidos, como o risco de 
desidratação e a sustentação, uma vez que o ar confere menor sustentação ao corpo do animal exigindo 
esqueletos e músculos mais fortes, além de pernas em lugar de nadadeiras. 
Possuem uma pele fina e permeável, que se mantém hidratada graças à ação de glândulas produtoras 
de muco. Essas características normalmente restringem os animais a ambientes úmidos, uma vez que, 
devido à permeabilidade da pele, perdem água com facilidade. Apesar disso, esse tipo de pele permite a 
ocorrência de trocas gasosas através da superfície corporal, fato que explica a ocorrência de respiração 
cutânea nesses animais. 
 
Além disso, os anfíbios adultos possuem pulmões simples dotados de uma pequena superfície respiratória. 
Outros anfíbios, como os sapos, usam a própria mucosa bucal faringiana para realizar as trocas gasosas, 
caso na qual a respiração é denominada bucofaríngea. 
 
 
O tubo digestório dos anfíbios possui glândulas anexas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca. 
Possuem uma língua longa, protrátil e viscosa que o animal projeta com a finalidade de capturar sua 
presa, engolindo-a sem que ocorra mastigação. 
Os rins são os órgãos responsáveis pela excreção, sendo a ureia o seu principal produto. Essa característica 
é uma importante adaptação ao meio terrestre, uma vez que a ureia, por ser menos tóxica e menos 
solúvel em água do que a amônia, apresenta menor exigência hídrica para sua eliminação. A larva dos 
anfíbios, que é aquática, elimina amônia. 
Assim como nos outros vertebrados, apresentem sistema circulatório fechado. No entanto, diferentemente 
dos peixes, nos anfíbios observa-se um coração dotado de três câmaras cardíacas (dois átrios e um 
ventrículo). 
Como as larvas dos anfíbios apresentam, além da cutânea, a respiração 
branquial, evidencia-se a evolução dos anfíbios a partir dos peixes. 
Derme + epitélio fino e úmido, rico 
em glândulas de muco e com pouca 
queratina. 
 
Caracterizam-se por apresentarem, na fase adulta, patas, ao invés de cauda (a = ausência; uro = cauda). 
São anfíbios dioicos que apresentam fecundação externa e desenvolvimento indireto (larva: girino). O 
girino possui cauda e brânquias, mas não é dotado de patas. Entretanto, após a metamorfose, origina um 
adulto sem cauda e brânquias, mas dotado de patas. 
 
Caracterizam-se pela presença de, além de patas, cauda. 
São anfíbios dioicos, sendo que certas espécies possuem fecundação interna e outras, externa. O 
desenvolvimento é indireto. 
Principal representante: cobra-cega. 
Caracterizados pelo corpo alongado, cilíndrico e desprovido de patas (a = ausência; podes = patas). 
São anfíbios dioicos que apresentam fecundação interna e desenvolvimento indireto. 
Seus ovos são desprovidos de casca, 
motivo pelo qual devem permanecer 
na água para evitar desidratação. 
A regressão da cauda dos girinos está 
ligada à ação dos lisossomos, os quais 
vão digerir suas células (apoptose) e 
os nutrientes obtidos a partir de então 
serão usados para formar as patas do 
animal adulto. 
Como há a presença de dois tipos de sangue 
(arterial e venoso), a circulação é classificada 
como dupla. 
Como no ventrículo há mistura desses dois 
sangues a circulação é classificada como 
incompleta. 
Foram os animais que conquistaram definitivamente o ambiente terrestre, isto é, não dependem da água 
para reprodução. 
Possuem um revestimento corporal espesso,seco e impermeável, devido à grande quantidade de 
queratina, sendo uma adaptação ao meio terrestre, uma vez que evita a perda d’água. 
Para lembrar: os répteis, assim como os artrópodes, realizam ecdise. Entretanto, não trocam de 
exoesqueleto, apenas de pele. 
 
O tubo digestório é completo, terminando na cloaca. A maioria das espécies é dotada de dentes sem 
diferenciações (homodontia). Exceção: tartarugas não possuem dentes. 
Para lembrar: as serpentes peçonhentas – capazes de injetar veneno em outros animais – apresentam 
dentes especializados na inoculação de veneno. 
 
 Para lembrar: 
 
Em répteis, como as cobras, a língua bífida recolhe do ar compostos e os encaminha a receptores 
químicos presentes no órgão de Jacobson, no qual há receptores olfativos. Além disso, apresentam uma 
estrutura sensorial denominada fosseta loreal ou lacrimal, localizada entre os olhos e as narinas, sendo esta 
sensível ao calor, conferindo às serpentes a capacidade de localizar animais endotermos, como aves e 
mamíferos, mesmo em ambientes escuros. 
Os répteis, assim como os peixes e os anfíbios, são pecilotermos ou ectotermos. 
A excreção é realizada pelos rins. Produto de 
excreção: ácido úrico. A eliminação de ácido 
úrico é uma importante adaptação ao ambiente 
terrestre, uma vez que, por ser menos tóxico que a 
ureia e a amônia, exige pouca água para sua 
eliminação. 
 
Apresentam uma caixa torácica mais ampla, 
uma vez que abriga pulmões maiores (contêm 
maior superfície respiratória, fato que permitiu a 
esses animais praticar exclusivamente a 
respiração pulmonar. 
A circulação é fechada, dupla e incompleta, 
apresentando coração com 3 cavidades (dois 
átrios e um ventrículo parcialmente dividido). 
Exceção: os Crocodilianos, como os crocodilos e 
jacarés, apresentam coração dotado de 4 
cavidades (dois átrios e dois ventrículos). 
 
Répteis dotados de uma carapaça óssea – casco –, que protege seu corpo. 
Apresentam o corpo revestido por escamas. 
Possuem patas. 
Escamados desprovidos de patas, apesar de possuírem internamente ossos vestigiais correspondentes a 
ossos de membros locomotores. 
Existem serpentes peçonhentas, como a cascavel e a jararaca, dotadas da capacidade de inocular nas 
suas presas veneno produzido por glândulas salivares adaptadas, por meio de dentes especializados. Essa 
capacidade constitui um importante elemento de ataque e defesa. 
Serpentes que não inoculam veneno em suas presas, como a jiboia e a sucuri, matam suas presas por 
constrição, enrolando-se ao corpo dela, esmagando-a até a morte. 
Representantes evolutivamente mais próximos às aves. 
São animais dioicos, que apresentam fecundação interna (relaciona-se à conquista do ambiente terrestre, 
uma vez que independe da água para ocorrer) e desenvolvimento direto. A maioria dos répteis é ovípara, 
ou seja, o desenvolvimento embrionário ocorre no interior de um ovo, o qual é dotado de uma casca 
porosa (recurso que confere proteção mecânica e, ao mesmo tempo, permite trocas gasosas com o 
meio). 
Além da casca, o ovo dos répteis apresenta os seguintes anexos embrionários: 
 Saco vitelínico: reserva alimentar que será usada no desenvolvimento embrionário. Também está 
presente nos peixes e nos anfíbios; 
 Âmnio: bolsa com líquido que protege o embrião contra choques mecânicos e desidratação. 
Também é encontrada em aves e mamíferos (animais amniotas). Peixes e anfíbios, por não 
possuírem, são denominados anamniotas; 
 Alantoide: armazena excretas nitrogenadas geradas pelo embrião. Também está presente em 
aves e mamíferos (animais alantoidianos). Peixes e anfíbios, por não possuírem, são denominados 
analantoidianos; 
o O resíduo nitrogenado eliminado por animais que produzem ovo com casca é o ácido 
úrico, que, devido à baixa toxicidade, pode ser armazenado no ovo. 
 Cório: envolve todos os outros anexos embrionários. Na região em que se une ao alantoide, forma 
o alantocório, estrutura responsável pelas trocas gasosas e pelo fornecimento de cálcio, 
proveniente da casca, ao desenvolvimento do esqueleto do embrião. Com a retirada do cálcio da 
casca, ela fica menos espessa, o que, com o tempo, leva a rachaduras e, consequentemente, 
nascimento do filhote. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentam revestimento corporal formado por uma epiderme queratinizada sob a qual se localiza a 
derme. Abaixo da derme existe uma camada de gordura – hipoderme –, responsável pelo isolamento 
térmico, pela reserva energética e flutuabilidade no meio aquático (a gordura é hidrofóbica e menos 
densa que a água). 
A epiderme possui diversos anexos: 
 Garras; 
 Bico; 
 Escamas; 
 Poucas glândulas; 
 Penas, compostas de queratina, sendo essenciais na camuflagem, no isolamento térmico e no 
aumento da superfície corporal; 
 Glândula uropigiana, localizada próxima à cauda, responsável pela produção de uma substância 
de natureza lipídica, a qual irá atuar como impermeabilizante nas penas → auxilia no isolamento 
térmico e na flutuabilidade. É extremamente desenvolvida em aves que nadam. 
Possuem esqueleto dotado de diversas adaptações ao voo: 
 Membros anteriores modificados em asas; 
 Presença de quilha ou carena (daí o nome das aves que voam serem carinatas), projeção do osso 
esterno que confere forma aerodinâmica; 
 
 Ossos leves, porém resistentes, que possuem ar no seu interior, diminuindo seu peso – ossos 
pneumáticos. 
 
Apresentam exclusivamente respiração pulmonar. Possuem prolongamentos que partem dos pulmões 
denominados sacos aéreos, os quais são importantes para manter um fluxo contínuo de ar nos pulmões, 
contribuindo para a dissipação de calor, especialmente durante o voo. Apresentam uma estrutura ligada 
à capacidade de canto, denominada siringe, localizada no final da traqueia. 
 
Ao invés de dentes, apresentam um bico, cujo formato está ligado ao tipo de alimento consumido → 
adaptação ao voo. Os alimentos ingeridos passam pelo esôfago até atingirem o papo, onde serão 
amolecidos e temporariamente armazenados. Depois, passarão pelo proventrículo – estômago químico –, 
onde ocorrerá a ação de enzimas digestivas, até atingir a moela – estômago mecânico –, onde serão 
triturados. O intestino recebe secreções do fígado e do pâncreas, atuando na absorção de nutrientes. As 
fezes serão eliminadas pela cloaca. 
 
A excreção é realizada pelos rins e, assim como nos répteis, o produto de excreção é o ácido úrico. As 
aves não possuem bexiga urinária, sendo assim, a urina é eliminada constantemente, evitando que o 
animal aumente seu peso → adaptação ao voo. 
Apresentam um sistema nervoso mais desenvolvido, uma vez que sentidos aguçados são importantes para 
seu desempenho no voo, principalmente no caso de aves migratórias, as quais se orientam em função de 
referências geográficas e da posição dos astros. 
São os primeiros animais endotermos, ou seja, capazes de manter a temperatura do corpo relativamente 
constante, independentemente das variações térmicas do ambiente. Essa capacidade resulta em 
vantagens, como a possibilidade de maior distribuição geográfica. 
Para lembrar: a elevada eficiência dos sistemas respiratório e circulatório permitem um alto fornecimento 
de O2 aos tecidos, permitindo melhor oxidação dos alimentos, cujo calor liberado será usado na 
manutenção da sua temperatura corporal. 
Possuem quilha, ou seja, são capazes de voar. 
A circulação das aves é fechada, dupla e completa 
(não há mistura de sangue arterial e venoso) 
apresentando coração dotado de quatro cavidades 
(dois átrios e dois ventrículos). O fato de não haver 
mistura entre os sangues confere uma maior 
oxigenação, permitindo uma maior intensidade do 
metabolismo. 
Para lembrar: nas aves, a aorta é voltadapara a direita. 
Não possuem quilha, ou seja, não são capazes de voar. 
São animais dioicos, apresentando fecundação interna e desenvolvimento direto. São exclusivamente 
ovíparos. Os ovos são chocados e há cuidado com a prole, o que confere um aumento do sucesso 
reprodutivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentam a pele, assim como as aves, formada por uma epiderme queratinizada abaixo da qual se 
encontra a derme. Sob a derme existe uma camada de gordura – hipoderme –, que confere isolamento 
térmico, atuando na reserva energética e na flutuabilidade (no caso dos mamíferos aquáticos, como as 
baleias). 
 
A respiração dos mamíferos é exclusivamente pulmonar. Neles, e também em certas aves, existe um 
músculo denominado diafragma, que separa a cavidade abdominal da torácica. A contração e o 
relaxamento do diafragma estão ligados aos movimentos de inspiração e expiração. 
Homologia: “similaridade entre partes 
com ancestralidade comum” 
Os órgãos homólogos são aqueles que 
podem ou não realizar a mesma função, 
porém apresentam uma estrutura básica 
igual e mesmo desenvolvimento 
embrionário. Isso quer dizer, portanto, 
que os indivíduos que apresentam esses 
órgãos possuem ancestralidade 
compartilhada 
A epiderme apresenta vários anexos, destacando-se as 
unhas, garras e os pelos. Os pelos, encontrados 
exclusivamente nos mamíferos, desempenham papel 
importante na proteção e no controle da temperatura 
corporal, uma vez que atuam no isolamento térmico. Além 
destes, também apresentam glândulas anexas encontradas 
apenas nos mamíferos, como as mamárias, as sebáceas e as 
sudoríparas. As glândulas mamárias produzem o leite que irá 
amamentar os filhotes; as sebáceas produzem uma 
secreção lipídica que lubrifica e protege; as sudoríparas 
secretam o suor que, além de resfriar o animal quando 
necessário, também é um meio de excreção. 
Para lembrar: a queratina mata as células superficiais da 
pele. Para impedir que se descamem, existem as glândulas 
sebáceas. 
 
 
O tubo digestório é completo, terminando em ânus, com exceção dos mamíferos prototérios, que termina 
em cloaca. Possuem glândulas anexas, como o fígado, o pâncreas e as glândulas salivares. 
 
Em herbívoros não ruminantes, a digestão da celulose é feita pela ação de bactérias no ceco intestinal e 
no apêndice, estruturas que, nesses animais, são muito mais desenvolvidas do que nos mamíferos 
carnívoros. 
Animais que possuem o tubo digestório dividido em 4 câmaras: rúmen/pança, retículo/barrete, 
omaso/folhoso e abomaso/coagulador. Essa configuração estomacal permite melhor aproveitamento da 
celulose presente nos vegetais consumidos. 
 
Quanto à alimentação, apresentam grande 
diversidade. Por isso, é possível observar diversas 
especializações ao sistema digestório desses animais, 
como os diferentes tipos de dentes (heterodontia). Os 
dentes incisivos, por exemplo, são adaptados para 
cortar e raspar o alimento; os caninos, para rasgar; e 
os pré-molares, para triturar. Dependendo do hábito 
alimentar, um determinado tipo de dente pode ser 
mais desenvolvido do que os outros. 
Para lembrar: os tamanduás não possuem dentes. 
 
A circulação é fechada e o coração, assim como nas aves e nos crocodilianos, possui quatro cavidades. 
Para lembrar: nos mamíferos, a aorta é voltada para a esquerda. Apresentam hemácias bicôncavas e 
anucleadas, fato que explica a sua menor duração (por volta de 120 dias). A ausência de núcleo confere 
maior espaço para carregar maior quantidade de oxigênio em seu interior. 
O principal órgão relacionado à excreção são os rins, que produzem urina. Produto de excreção: ureia. 
Por serem animais endotérmicos, apresentam sistemas circulatório e respiratório muito eficientes e uma 
série de estruturas, como os pelos, camada subcutânea de gordura e glândulas sudoríparas que permitem 
o controle da temperatura corporal. 
 No frio, há um eriçamento dos pelos, tremor, vasoconstrição periférica e elevação do metabolismo; 
 No calor, há um aumento da sudorese, vasodilatação periférica e diminuição do metabolismo; 
Para lembrar: o tamanho do animal é inversamente proporcional ao seu metabolismo. 
Apresentam um sistema nervoso extremamente desenvolvido. O grande tamanho do cérebro permite aos 
mamíferos a elevada capacidade de memória e aprendizagem. 
São animais dioicos e, além disso, apresentam dimorfismo sexual. A fecundação é interna e o 
desenvolvimento é direto. 
São mamíferos ovíparos que possuem cloaca, ou seja, apresentam características reptilianas, como a 
postura de ovos com casca calcária e anexos embrionários. 
Apesar da presença de glândulas mamárias, as fêmeas não possuem mamilos. Assim, o leite escorre entre 
os pelos do corpo da mãe e os filhotes o lambem. 
Nesses animais, a gestação é mais curta e os filhotes são muito pequenos. Estes, ao nascerem, deslocam-
se até uma bolsa de pele – marsúpio –, localizada no ventre do corpo da mãe. Em seu interior, ficam 
protegidos e se alimentam do leite produzido pelas glândulas mamárias que se localizam no interior da 
bolsa, onde conseguem terminar seu desenvolvimento. 
 
Esses mamíferos, além de possuírem os anexos embrionários já conhecidos (cório, alantoide, saco vitelínico 
e âmnio), formam a placenta, estrutura que retira nutrientes e oxigênio da mãe, fornecendo-os ao filhote, 
e lança na circulação sanguínea desta as excretas, como CO2 e resíduos nitrogenados, gerados pelo 
desenvolvimento do filho. 
A placenta possui origem mista, sendo formada por uma região do cório que desenvolve dobras – 
vilosidades coriônicas – e por uma porção do endométrio (parede uterina). Ao longo do desenvolvimento 
embrionário, o âmnio expande e envolve o alantoide e o saco vitelínico, originando o cordão umbilical.