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PROVA DE ARTES ESTETICA – No século XVIII, muitos autores alemães ligados à filosofia da arte defendiam a necessidade de se inspirar na cultura grega para criar uma nova cultura, tão elevada quanto a dos autores antigos, mas autenticamente germânica. Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão. Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que indica corretamente a conhecida frase do filósofo Johann Joachim Winckelmann, que resume seu pensamento sobre a relação entre a cultura grega e a cultura germânica: A “É preciso negar todo espírito clássico para criar uma nova cultura.” B “É preciso imitar os gregos para tornarmo-nos inimitáveis.” C “É preciso copiar os gregos para tornarmo-nos imortais.” D “É preciso superar os gregos para tornarmo-nos insuperáveis.” E “É preciso que nos inspiremos nos gregos para fazer o que eles não fizeram.” Leia o trecho de texto: "Parece, de modo geral, darem origem à poesia duas causas, ambas naturais. Imitar é natural ao homem desde a infância – e nisso difere dos outros animais, em ser o mais capaz de imitar e de adquirir os primeiros conhecimentos por meio da imitação – e todos têm prazer em imitar." Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 33. (Coleção Os Pensadores). Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia sobre a diferença entre tragédia e comédia como gêneros literários, de acordo com a perspectiva de Aristóteles, é correto afirmar que: A Ambas são artes imitativas, mas a diferença entre elas é o conteúdo imitado. Enquanto a tragédia imita ações de caráter elevado, a comédia imita vícios e baixezas humanas. B Ambas são artes imitativas e idênticas em relação ao conteúdo, conforme a perspectiva aristotélica. Enquanto a tragédia se utiliza de um estilo triste, a comédia se utiliza de um estilo alegre. C A tragédia se caracteriza como imitação para Aristóteles, pois tem como objeto a vida real. A comédia não parte dos fatos, mas de invenções fantasiosas, não se caracterizando como arte mimética. D A questão da imitação é irrelevante para Aristóteles. A diferença entre os gêneros é que a tragédia expõe sobre homens com mais status na sociedade, e a comédia de homens excluídos socialmente. E Aristóteles define três tipos de imitação: a da epopeia, que imita fatos reais com neutralidade; a da tragédia, que traz um exagero negativo dos fatos; e a da comédia, que configura um exagero positivo da realidade. Considere o texto: Martin Heidegg er foi um pensa dor com uma visão de ar te basta nte peculiar . Em A origem da obra de arte, defendeu que, ao con trário da tradição filosófica, a ar te não está distante da verdade, ao contrário, pode revelá -la. Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão. Tendo em vista o texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia sobre a noção de arte de Martin Heide gger, assinale a afirmativa correta: A A arte é o pôr-se em obra da verdade. ok Platão debateu o tema arte em alguns de seus diálogos. Em dois deles, contudo, expressou de maneira mais consistente o que ficou convencionado como a expulsão dos poetas da cidade. No livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, esse tema é abordado em paralelo com a questão da verdade ou do conhecimento verdadeiro, porque essa comparação é suficiente para demarcar a principal característica das artes, justificando a censura feita aos poetas por Platão. Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão. Considerando a informação e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que expresse corretamente a caraterística que justifica a censura da arte na visão de Platão: A Toda arte é uma imitação, por isso, está sempre afastada da verdade. B Toda arte é uma cópia, por isso, depende da competência do artista para atingir a verdade. C Era necessário um método mais preciso e requintado para que a arte alcançasse a verdade. D Os artistas não têm interesse na verdade, apenas no mundo sensível e nas contingências da vida material. E As matérias-primas disponíveis aos artistas na época de Platão não permitiam aos artistas elaborar obras sofisticadas e de valor elevado. Leia o poema: Autopsicografia O poeta é um fingidor Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PESSOA, F. Poesias. Lisboa: Ática, 1942. p. 235. Leia o fragmento de texto: "Considera, pois, ó Adimanto, o seguinte: se os guardiões devem ser imitadores ou não. Ou resulta do que dissemos anteriormente que cada um só exerce bem uma profissão, e não muitas, mas, se tentasse exercer muitas, falharia em alcançar qualquer reputação?" Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1987. p. 119. Fernando Pessoa vê a ambiguidade como natural à poesia, mas Platão critica o afastamento entre a arte e a razão. Considerando o poema, o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que explica corretamente a crítica platônica: A Platão entende que a arte não tem ambiguidade, constituindo uma forma de conhecimento tão confiável quanto a geometria. B Platão subordina a arte à teoria das ideias e afirma que ela não é uma forma confiável de conhecimento por estar circunscrita ao mundo dos sentidos. C Platão vê como algo positivo o fato de a arte se afastar da verdade, uma vez que a verdade racional não deve ser o único parâmetro para o conhecimento. D Na metáfora que estabelece para o conhecimento, Platão situa a arte entre as formas de raciocínio mais elevadas, ou seja, entre as mais racionais possíveis. E O triplo afastamento de que fala Platão se deve ao fato de que o mundo das ideias já é uma cópia do mundo sensível, e a arte uma cópia da cópia. Sob o poder do monopólio, toda cultura de massas é idêntica, e seu esqueleto, a ossatura conceitual fabricada por aquele, começa a se delinear. Os dirigentes não estão mais sequer muito interessados em encobri-lo, seu poder se fortalece quanto mais brutalmente ele se confessa de público. O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade de que não passam de um negócio, eles a utilizam como uma ideologia destinada a legitimar o lixo que eles propositalmente produzem.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985. p. 100. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia sobre a produção artística dentro da chamada indústria cultural, é correto afirmar que: A Para Adorno e Horkheimer, a produção de arte vulgarizada não é consequência do capitalismo. B A indústria cultural favorece o grande público, permitindo o surgimento de novos artistas de elevado valor cultural. C A indústria cultural foi reformulada após as reflexões dos intelectuais frankfurtianos, passando a produzir apenas grandes obras. D A produção artística na indústria cultural é vulgarizada e sem estilo, pois é administrada e controlada para servir aos interesses de um sistema. E O cinema e a arte não se apresentam como a mais elevada arte da indústria cultural, mas são as únicas capazes de produzir obras decentes. O termo sociedade do espetáculo foi cunhado na década de 1960 por um filósofo e escritorfrancês a fim de expor a tirania das imagens e a submissão alienante dos indivíduos ao império midiático. Fonte: Texto elaborado pelo próprio autor desta questão. Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia sobre o termo sociedade do espetáculo, é correto afirmar que: A O termo foi cunhado pelo filósofo e escritor francês Guy Debord. B O termo foi cunhado pelo filósofo e escritor francês Jean-François Lyotard. C O termo foi cunhado pelo filósofo e escritor alemão Walter Benjamin. D O termo foi cunhado pelo filósofo e escritor francês Theodor Adorno. E O termo foi cunhado por um coletivo de autores na década de 1960. Por meio da filosofia de Hegel é possível identificar três diferentes estágios da liberdade humana e seus correspondentes artísticos na história. Cada estágio da liberdade tem características que são condizentes com o contexto do mundo no qual emergem, sendo produzidas formas de arte peculiares. Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, que elucidam os estágios da liberdade humana, enumere, em ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos seguintes elementos: 1. Arte clássica da Antiguidade (Grécia) 2. Arte simbólica do Oriente 3. Arte romântica da época moderna. ( ) Espiritualidade natural. ( ) Espiritualidade livre. ( ) Bela espiritualidade. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: A 1 – 2 – 3 B 3 – 1 – 2 C 2 – 3 – 1 D 3 – 2 – 1 E 2 – 1 – 3 Leia o texto: Em O nascimento da tragédia, Nietzsche utiliza a imagem de dois deuses gregos para expor a constante luta entre forças contrárias que desenvolveram a arte trágica. Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão. Considerando o texto e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, os dois deuses gregos utilizados por Nietzsche são: A Zeus e Hera B Apolo e Poseidon C Apolo e Dioniso D Hermes e Dioniso E Afrodite e Ares Atente para a afirmação: Arthur Schopenhauer foi um filósofo bastante influenciado pelo pensamento de Platão e de Kant. Fez uso do vocabulário kantiano – sujeito, objeto e representação. Para Schopenhauer, de todas as expressões artísticas, apenas uma delas pode ser entendida como linguagem universal. Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão. Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Reflexões sobre arte e filosofia, assinale a afirmativa que indica corretamente o tipo de expressão artística que Schopenhauer considera uma linguagem universal: A Literatura B Teatro C Música D Pintura E Escultura
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