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Tireoidites - Tabela

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Causas Descrição Diagnóstico Tratamento
Tireoidite aguda (rara!)
Agentes como S. aureos, S. pyogenes, 
S.pneumonie, sífilis, tuberculose, 
fungos. Mais frequente em pessoas que 
já possuiram doença tireoidiana prévia
Dor cervical anterior unilateral com irradiação 
para mandíbula e ouvido. Súbita, assimétrico, 
procedido por IVAS, podem estar presentes 
febre, astenia, disfonia, disfagia. Em geral não 
há hipertireoidismo. Sinais flogístico no local 
acometido e linfadenomegalia cervical
Leucocitose com desvio para esquerda, 
VHS e PCR aumentados com 
cintilografia anormal. Presença de 
abcesso
Antibióticoterapia (oxacilina + 
aminoglicosídeo) e drenagem se houver 
presença de um abcesso
Tireoidites subagudas (causa + 
comum de dor na tireoide)
Viral, mais presente no verão e 
autolimitada. Precedida por gripe com 
pródromos como astenia, mal-estar, 
mialgia, febre baixa, faringite
Acomete principalmente mulheres entre 30-50 
anos. 
Aumento do VHS e do PCR, leucócitos 
normais ou aumentados, RAIU 24 horas 
baixa, cintilografia com padrão 
irregular/"apagada"
AINH - Corticoide: prednisona 40mg 
por 4 a 6 semenas (em casos não 
responsivos a isso, fazer 
tireoidectomia). Controle dos sintomas 
de hipertireoidismo com 
betabloqueadores: propanolol 40mg 2-
4x/dia. Controle de hipotireoidismo 
com levotiroxina, prescrita somente em 
casos + graves por curto período de 
tempo.
Dor na região cervical que pode irradiar-se 
localmente e durar de 2 a 4 dias. 50-60% dos 
pacientes tem sinais de hipertireoidismo 
(tireotoxicose). Bócio nodular (principalmente 
unilateral), firme e doloroso
Fase de hipertireoidismo: aumento de 
tireoglobulinas, T3 e T4. Relação 
T3/T4 < 20
Tireoidite linfocítica 
indolor/silenciosa
Autoimune, com presença de infiltrado 
de linfócitos
Indolor, mais frequente em mulheres entre 30-
60 anos. Manifestações de hipertireoidismo - 
eutireoidismo - hipotireoidismo - eutireoidiso VHS/hemograma normais, aumento de 
tireoglobulina (T3/T4 <20) na fase de 
hipertireoidismo, RAUI/24horas 
baixa, vascularização reduzida no USG 
doppler
Controle dos sintomas de 
hipertireoidismo com beta-
bloqueadores, ácido, lopanoico ou 
corticóide 
Tireoidite pós parto
Igual a tireoidite linfocítica subaguda 
silenciosa, a diferença é que ocorre no 
pós-parto!
Acomete principalmente mulheres com ATPO 
aumentada no primeiro trimestre e no pós-
parto ou ainda com doenças autoimunes
Tireoidite de Hashimoto
Autoimune, com infiltrado de 
linfócitos, plasmócitos, macrófagos. 
Patognomônico: células de Hurttle ou 
Askanazy
Principalmente em mulheres entre 30-50 
anos. Maioria assintomáticos. Sintomas de 
hipotireoidismo, bócio difuso, indolor, firme, 
superfície irregular ou ainda sem bócio na fase 
tardia
Laboratório ou presença de bócio 
discreto no exame físico. ATPO+ em 
80%, AntiTg + em 60%, função 
tireoidiana compatível com 
hipotireoidismo (TSH elevado e T4L 
baixo)
Levotiroxina (manter TSH entre 0,5 - 
2,5) ou ainda corticóide para dor no 
início. Cirurgia raramente
Tireoidite de Riedel Rara
Massa cervical lenhosa, em geral indolor, 
difuso, aderente a estruturas adjacentes. Em 
mulheres entre 40-60 anos
Biópsia a céu aberto, USG e TC para 
deliminar o envolvimento tireoidiano Cirurgia e controle dos sintomas
Tireoidite induzida por 
medicamentos
Amiodarona (usada para arritmia, rica 
em iodo). Lítio/interferon alfa
Quadro de hipotireoidismo pois a amiodarona 
(por ter muito iodo) acaba bloqueando a 
tireoide. Ou tireotoxicose em áreas de 
deficiência de iodo: tipo I (hipertireoidismo) ou 
tipo II (destrutiva, com baixo fluxo na 
cintilografia)
RAIU/24h aumentada na tireotoxicose 
tipo 1. USG doppler normal ou com 
aumento do fluxo sanguíneo na 
tireotoxicose tipo 1 ou heterogêneo ou 
com diminuição do fluxo na tipo 2
Levotiroxina ou cirurgia (em pacientes 
com cardiopatia grave)

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