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Relatório Sobre Preparação e Identificação da Acetona

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RELATÓRIO: PREPARAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA ACETONA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE – PB 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA 
DISCIPLINA – QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 
DISCENTE – LUÍS HENRIQUE 
 1. INTRODUÇÃO 
O principal membro da classe das cetonas, recebe o nome de acetona ou também 
quimicamente conhecida como propanona ou dimetil-cetona. É de grande uso comercial, 
sendo bastante utilizada para remoção de esmaltes, a acetona apresenta relativa toxicidade, 
podendo agredir a mucosa bocal e provocar irritações na pele. 
A temperatura ambiente a acetona é um líquido extremamente inflamável, incolor e 
possui um cheiro agradável para algumas pessoas e é solúvel em água e em outro solventes 
orgânicos. Devido a essa grande característica, isso faz com que ela atue não só na remoção 
de esmaltes mais também de tintas, vernizes fibras de vidro, na extração de gorduras e óleos 
de sementes vegetais como soja, amendoim e girassol, sendo utilizada também na indústria 
alimentícia. É usada também na produção de anidrido acético, clorofórmio, iodofórmio e na 
produção de medicamentos e como dissolvente do celuloide. 
A acetona pode ser obtida industrialmente pela hidratação do propeno ou por 
oxidação do cumeno, também conhecido como isopropilbenzeno, além da oxidação de álcoois 
secundários. O cumeno é obtido por meio da reação entre o propeno e o benzeno derivados do 
petróleo. Depois que essas duas substancias reagem e geram o cumeno, ele é enviado a uma 
coluna de contato para a reação de oxidação com o oxigênio do ar, formando o hidróxido de 
cumeno. Depois que ele passa para o recipiente de decomposição, onde pela adição de ácido 
sulfúrico, o hidróxido de cumeno transforma-se em fenol e na propanona, segundo a reação 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entretanto, a propanona também e produzida em nosso organismo pela 
decomposição incompleta das gorduras. Sua concentração normal no sangue é de 1mg/ml. Em 
casos de doenças, como a diabetes Mellitus, a concentração da acetona no sangue aumenta. 
 
 2. OBJETIVOS 
Nosso experimento tem como objetivo a obtenção da acetona através de reagentes 
oxidantes, observando as diferentes características das reações que podem ocorrer durante o 
procedimento. 
 
 3. MATERIAIS E REAGENTES 
 
3.1. MATERIAIS 
 Erlenmeyer (250 ml) 
 Condensado de Liebig 
 Balão de destilação (250 ml) 
 Funil de decantação 
 Bico de Bunsen 
 Pérolas de vidro 
 Béqueres (50 ml) 
 
3.2. REAGENTES 
 Dicromato de potássio 
 Ácido sulfúrico concentrado 
 Álcool isopropílico 
 Nitroprussiato de sódio 
 Hidróxido de sódio 
 Ácido acético glacial 
 
 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Para que pudéssemos iniciar a nossa prática experimental, precisamos preparar 
primeiro a solução oxidante da seguinte forma: 
1º passo: em um Erlenmeyer de volume 250 ml, colocamos cerca de 7,3 g de dicromato de 
potássio e 37,5 ml de água destilada, movimentando o mesmo para dissolver um pouco do 
dicromato que não se dissolve totalmente na água. Sendo assim, dando continuidade ao 
experimento, para obter uma solução totalmente homogenia, precisamos adicionar 6,3 ml de 
ácido sulfúrico concentrado, homogeneizando lentamente dentro da água contida dentro da 
pia para conter a temperatura da reação que é muito exotérmica. 
2º passo: para que possamos obter o nosso produto desejado, no caso a acetona precisamos 
realizar um outro procedimento antes dessa etapa final. Pegamos um balão de destilação de 
cerca de 250 ml e adicionamos 5 ml de álcool isopropílico (C3H8O) com mais 15 ml de água 
destilada, lembrando sempre de acrescentar dentro do balão de destilação algumas pérolas 
de vidro para evitar que a solução ferva bruscamente a ponto de cair gotículas que podem 
causar pequenas e até graves queimaduras. 
Acrescentamos ao balão um suporte universal para a fixação do mesmo, acoplando 
também um condensado de Liebig. Na abertura do balão, com o auxílio de um funil de 
decantação para que possa ser adicionado lentamente a solução oxidante, onde no nosso 
experimento acrescentamos apenas 5 ml do mesmo dentro do recipiente. Depois de colocar a 
solução oxidante, substituímos o funil por um termômetro para acompanha a mudança de 
temperatura até que fosse atingido o ponto de ebulição da acetona. Tivemos que aquecer o 
balão até cerca de 56ºC. Esse processo fará com que a acetona que começa se evaporar, o 
vapor decorrente à acetona, se condensa lentamente dentro do condensador de Liebig. Na 
ponta do condensador colocarmos um béquer para recolher as gotículas de acetona formada, 
com isso, considerando a quantidade dos reagentes conseguimos condensar 
aproximadamente 3,2 ml de acetona. 
3º passo: no terceiro e último passo, foi apenas para realizar os testes de identificação da 
sustância. Com o auxílio de um Becker de 50 ml, colocamos 4 gotas da acetona obtida no 
passo anterior, em sequência mais 4 gotas de solução aquosa a 2% de nitriprussiato de sódio 
e mais 4 gotas da solução de hidróxido de sódio à 30%. Esperamos cerca de 1 minuto, para 
podermos acrescentar 8 gotas de acido acético glacial, com isso obtivemos uma mudança de 
coloração, de característica vermelho arroxeado indicando a presença de acetona, sendo 
assim o nosso teste foi positivo (+). 
 
 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
O trabalho conseguiu atingir as expectativas, que era a preparação de uma solução 
oxidante, além de outros processos para identificação da substância, cujo objetivo final era de 
conseguirmos uma coloração vermelho arroxeada, indicando a presença de acetona.

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