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ED 01 - Antimicrobianos 1. Para uma antibioticoterapia ideal, quais aspectos devem ser levados em consideração? Comente cada um. · Identificação do microrganismo – a partir do momento que se sabe qual o microrganismo responsável pela patologia, torna-se mais eficiente o tratamento, pois o mesmo será direcionado para eliminação do organismo especifico. · Efetividade do fármaco – Ao analisar os fármacos, deve-se escolher aquele que vá resultar na melhora do paciente e eliminação do patógeno. · Local da infecção – o tratamento é mais eficaz quando se sabe onde é o local de infecção pois assim se usa uma via de administração que vá permitir o contato do fármaco com o patógeno. · Fatores do paciente – conhecer o histórico do paciente auxilia para escolha de um fármaco que não vá acarretar prejuízos em alguma peculiaridade do mesmo, como disfunção renal, idade, gestante... · Segurança do fármaco – o fármaco deve trazer o mínimo de toxicidade e malefícios ao paciente. · Custo do fármaco – o medicamento deve ser de custo acessível ao paciente, uma vez que isso auxilia na adesão ao tratamento. 2. Faça um esquema com as classes de antibacterianos, com seus respectivos mecanismos de ação, uso clínico e classifique-os como bactericidas ou bacteriostáticos. B-lactâmico Penicilina interfere com a síntese do peptideoglicano (responsável pela integridade da parede bacteriana). Infecções estreptocócicas, venereas, do trato respiratorio superior e pele. Bactericida Cefalosporina Carbapenêmicos Monobactâmicos Quinolonas Inibem a atividade da DNA girase ou topoisomerase II, enzima essencial à sobrevivência bacteriana. Há uma síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando a morte das bactérias. Infecções urogenitais, ITR e ITGI Bactericida Aminoglicosideo Ligam-se à fração 30S dos ribossomos inibindo a síntese protéica ou produzindo proteínas defeituosas. Infecções por microrganismos gram negativos Bactericida Macrolideos inibição da síntese protéica, através da ligação em receptores localizados na porção 50S do ribossoma, impedindo as reações de transpeptidação e translocação. infecções do trato respiratório por estreptococos do grupo A, pneumonia por S. pneumoniae, infecções superficiais de pele Bacteriostático Cloranfenicol se liga à subunidade 50S do ribossomo, inibindo a síntese protéica da bactéria Tratamento de infecção por enterococos, tratemento de ricketsiose Bacteriostático Estreptograminas Inibição da síntese protéica bacteriana por ligarem-se a vários sítios da fração 50S dos ribossomos. Inibem a formação de pontes peptídicas, resultando na formação de cadeias protéicas incompletas. infecções causadas por estafilococo e enterococos Bacteriostático Sulfonamidas inibem o metabolismo do ácido fólico, por mecanismo competitivo. infecções do trato urinário, altas e baixas, uretrites e prostatites agudas ou crônicas. Bacteriostático Tetraciclinas Ligam-se, de maneira reversível, à porção 30S do ribossoma, bloqueando a ligação do RNA transportador, impedindo a síntese protéica. infecções causadas por clamídias, riquétsias, cólera, brucelose e actinomicose. Bacteriostático Polimixinas interagem com a molécula de polissacarídeo da membrana externa das bactérias gram-negativas, resulta em aumento de permeabilidade da membrana com rápida perda de conteúdo celular e morte da bactéria. ativas contra uma grande variedade de bacilos gram-negativos Bactericida Daptomicina ligação da daptomicina à membrana celular bacteriana levando à rápida despolarização do potencial de membrana, o que determina a inibição da síntese de proteínas, DNA e RNA, além do extravasamento de conteúdo citoplasmático e morte bacteriana infecções causadas por estafilococos resistentes à oxacilina e os enterococos. Bactericida 3. Em quais situações a terapia profilática com antimicrobianos é indicada? Explique Limitada a situações clinicas, a terapia profilática é utilizada em alguns procedimentos dentários e cirurgias para prevenir infecções, ao invés de combate-las. 4. Qual é a diferença da terapia antimicrobiana empírica da definitiva? A terapia empírica é aquela onde não se conhece o microrganismo causador da patologia e realiza um tratamento com fármaco de amplo espectro para melhora do paciente. Paralelamente, a terapia definitiva é quando já se identificou o microrganismo e adere a um tratamento farmacológico especifico. 5. Quais são as vantagens de se usar a poliquimioterapia antimicrobiana? Existem desvantagens possíveis? Se sim, comente. Vantagens: Sinergismo. Alguns fármacos quando associados, apresentam maior eficácia do que se utilizados sozinhos. Desvantagens: A associação de antimicrobianos pode acabar por gerar resistência do microrganismo ao fármaco, além de que, existe a possibilidade de um fármaco interferir no mecanismo do outro, não resultando em melhora do paciente. 6. O que justifica a toxicidade seletiva às células bacterianas dos antimicrobianos, com danos leves ou inexistentes às células do hospedeiro? Células bacterianas são procariotas e possuem estruturas diferentes das células dos hospedeiros, sendo essas diferenças os alvos farmacológicos dos tratamentos, portanto, a toxicidade torna-se seletiva. 7. Qual é a causa do declínio do uso das sulfas? As sulfas têm como efeito adverso a Síndrome de Steven-Johnson e por isso, tem uso clinico limitado. 8. Qual a possibilidade de associação com a trimetroprima mais comumente utilizada? Qual vantagem oferece essa associação? A associação mais utilizada é Trimetroprima + Sulfametoxazol, essa combinação resulta em um sinergismo eficiente para tratamento de infecções do trato respiratório. 9. As tetraciclinas devem ser ingeridas de estômago vazio e podem causar pigmentação dos dentes. Explique. Na presença de cálcio, a tetraciclina forma um composto insolúvel que é pouco absorvido, como consequência, há o deposito deste composto nos dentes e ossos, resultando em dentes amarelados. 10. Comente a respeito das diversas estratégias bacterianas para desenvolvimento de resistência. As bactérias possuem vários mecanismos para se adaptar ao meio que se encontram, o desenvolvimento da resistência é um exemplo claro da adaptação da mesma. A resistência pode ser natural, fisiológica ou adquirida. · Resistencia natural: ausência de alguma organela que é alvo farmacológico, sistema metabólico · Resistencia fisiológica: biofilme, barreira anatômica... · Resistencia adquirida: pode ser por transmissão vertical ou horizontal, sendo caracterizada pela alteração genética e/ou expressão alterada das proteínas, podendo resultar em modificação dos alvos de ligação, diminuição do acumulo do fármaco, inativação enzimática. ED 01 - Antimicrobianos 1. Para uma antibioticoterapia ideal, quais aspectos devem ser levados em consideração? Comente cada um. · Identificação do microrganismo – a partir do momento que se sabe qual o microrganismo responsável pela patologia, torna - se mais eficiente o tratamento, pois o mesmo será direcionado para eliminação do organismo especifico. · Efetividade do fármaco – Ao analisar os fármacos, deve - se escolher aquele que vá resultar na melhora do paciente e eli minação do patógeno. · Local da infecção – o tratamento é mais eficaz quando se sabe onde é o local de infecção pois assim se usa uma via de administração que vá permitir o contato do fármaco com o patógeno. · Fatores do paciente – conhecer o histórico do paci ente auxilia para escolha de um fármaco que não vá acarretar prejuízos em alguma peculiaridade do mesmo, como disfunção renal, idade, gestante... · Segurança do fármaco – o fármaco deve trazer o mínimo de toxicidade e malefícios ao paciente. · Custo do fármaco – o medicamento deve ser de custo acessível ao paciente, uma vez que isso auxilia na adesão ao tratamento.2. Faça um esquema com as classes de antibacterianos, com seus respectivos mecanismos de ação, uso clínico e classifique - os como bactericidas ou bacte riostáticos. B - lactâmico Penicilina interfere com a síntese do peptideoglicano (responsável pela integridade da parede bacteriana). Infecções estreptocócicas, venereas, do trato respiratorio superior e pele. Bactericida Cefalosporina Carbapenêmicos Monobactâmicos Quinolonas Inibem a atividade da DNA girase ou topoisomerase II, enzima essencial à sobrevivência bacteriana. Há uma síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinan do a morte das bactérias. I nfecções urogenitais, ITR e ITGI Bactericida Aminoglicosideo Ligam - se à fração 30S dos ribossomos inibindo a síntese protéica ou produzindo proteínas defeituosas. I nfecções por microrganismos gram negativos Bactericida Macrolideos inibição da síntese protéica , através da ligação em receptores localizados na porção 50S do ribossoma, impedindo as reações de transpeptidação e translocação. i nfecções do trato respiratório por est reptococos do grupo A, pneumonia por S. pneumoniae , infecções superficiais de pele Bacteriostático ED 01 - Antimicrobianos 1. Para uma antibioticoterapia ideal, quais aspectos devem ser levados em consideração? Comente cada um. Identificação do microrganismo – a partir do momento que se sabe qual o microrganismo responsável pela patologia, torna-se mais eficiente o tratamento, pois o mesmo será direcionado para eliminação do organismo especifico. Efetividade do fármaco – Ao analisar os fármacos, deve-se escolher aquele que vá resultar na melhora do paciente e eliminação do patógeno. Local da infecção – o tratamento é mais eficaz quando se sabe onde é o local de infecção pois assim se usa uma via de administração que vá permitir o contato do fármaco com o patógeno. Fatores do paciente – conhecer o histórico do paciente auxilia para escolha de um fármaco que não vá acarretar prejuízos em alguma peculiaridade do mesmo, como disfunção renal, idade, gestante... Segurança do fármaco – o fármaco deve trazer o mínimo de toxicidade e malefícios ao paciente. Custo do fármaco – o medicamento deve ser de custo acessível ao paciente, uma vez que isso auxilia na adesão ao tratamento. 2. Faça um esquema com as classes de antibacterianos, com seus respectivos mecanismos de ação, uso clínico e classifique-os como bactericidas ou bacteriostáticos. B- lactâmico Penicilina interfere com a síntese do peptideoglicano (responsável pela integridade da parede bacteriana). Infecções estreptocócicas, venereas, do trato respiratorio superior e pele. Bactericida Cefalosporina Carbapenêmicos Monobactâmicos Quinolonas Inibem a atividade da DNA girase ou topoisomerase II, enzima essencial à sobrevivência bacteriana. Há uma síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando a morte das bactérias. Infecções urogenitais, ITR e ITGI Bactericida Aminoglicosideo Ligam-se à fração 30S dos ribossomos inibindo a síntese protéica ou produzindo proteínas defeituosas. Infecções por microrganismos gram negativos Bactericida Macrolideos inibição da síntese protéica, através da ligação em receptores localizados na porção 50S do ribossoma, impedindo as reações de transpeptidação e translocação. infecções do trato respiratório por estreptococos do grupo A, pneumonia por S. pneumoniae, infecções superficiais de pele Bacteriostático
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