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Pediatria - Anamnese pediatrica

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Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
1 
 
FAIXAS ETÁRIAS 
Recém-nascido: 0-28 anos; 
Lactente: 0-2 anos; 
Pré-escolar: 2-5 anos; 
Pré-puberdade: 10 anos-início dos sinais puberais; 
Adolescente: 10-20 anos. 
ANAMNESE DO RN 
Queixa principal; 
• O porquê a mãe trouxe o bebê na consulta. 
HMA; 
• Explico melhor a QP, caracterizo. 
Dados do pré-natal; 
• Números de consultas; 
• Exames realizados; 
o Exames de sangue que veem as 
doenças. 
• Doenças; 
o Diabetes gestacional; 
▪ Pode acarretar feto 
macrossômico e 
hipoglicemia. 
o Hipertensão; 
▪ A criança pode nascer com 
baixo peso. 
o Infecção. 
▪ Pode determinar infecções 
no recém-nascido. 
• Medicamentos; 
• Intercorrências; 
o Queda; 
o Ruptura de bolsa precoce; 
o Trabalho de parto prematuro; 
o Descolamento de placenta. 
Dados do parto: 
• Tipo de parto; 
• Complicações; 
• Necessidade de reanimação; 
• Boletim de APGAR; 
o Se a mãe não souber, eu faço 
perguntas: 
▪ ‘A criança nasceu bem?’ 
▪ ‘A criança foi para o seu colo 
logo que nasce?’ 
 
Dados do pós-parto: 
• Internação na UTI; 
• Icterícia; 
• Hipoglicemia; 
• Desconforto respiratório; 
• Dificuldade para amamentar; 
• Alimentação. 
IDA; 
• Na cabeça, a senhora notou alguma coisa? 
• Nariz está escorrendo? 
• Está respirando normal? 
• Está engasgando muito? 
• A criança vive com o pescoço só p um lado? 
• Deformação no tórax? 
ANAMNESE E EXAME FISICO 
sxsadasdsadsad 
FOAXA 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
2 
 
• A senhora acha que ele fica roxo quando 
chora ou mama (sinal de cardiopatia 
congênita); 
• Se o umbigo caiu, seco ou tem odor fétido; 
• Se a criança evacua todos os dias; 
• Se a criança tem cólica; 
• Se a criança tem assadura ou lesões nos 
órgãos genitais; 
• Se a criança chora para fazer xixi, a cor. 
Alimentação; 
• Se mama apenas leite materno; 
• De quanto em quanto tempo? 
• Ele suga uma mama ou duas mamas para 
ficar satisfeito? 
• A criança precisa de completo? Qual leite? 
Como é preparado? 
• A criança mama de madrugada? 
• A criança bebe chá, agua? 
Vacina; 
• Ver o cartão de vacinação. 
Desenvolvimento neuropsicomotor. 
ANAMNESE DA CRIANÇA 
0-2 anos 
• Queixa principal; 
• HMA; 
• IDA; 
• Vacinas; 
o Carteira de vacinação. 
• Alimentação; 
o Fazer um diário alimentar. 
• DNPM (marcos principais). 
 
ANAMNESE DO ADOLESCENTE 
10-20 anos; 
Momento de transformações físicas; 
Reorganização psíquica; 
Peculiaridades: 
• Afetivo; 
• Sexuais; 
• Comportamentais; 
• Sócioculturais; 
• Espirituais. 
Grupo muito similar; 
Grupo heterogêneo; 
Se atentar as diferenças de cada adolescente; 
Não gostariam de estar na consulta; 
Existe duas formas de agir: 
• Ficam mudos; 
• Brigam com os pais, dizendo que não 
gostariam de estar lá. 
O paciente tem que ser valorizado, não podemos 
conversar com a mãe perguntando como se o 
paciente não estivesse ali; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
3 
 
Sem abordagem hostil, cheio de regras, 
julgamentos de valores; 
Primeira consulta: 
• A pessoa central da consulta é o 
adolescente; 
• Deixar claro o direito ao sigilo, privacidade 
e confiabilidade; 
• Limite das questões éticas para paciente e 
responsáveis; 
• Nada será tratado com os pais sem o 
adolescente saber; 
• Segredos íntimos do adolescente não 
precisam ser contados; 
• Necessidade de informar aos responsáveis 
se houver risco a saúde ou integridade de 
vida do adolescente ou terceiros. 
Manutenção do sigilo: 
• Ficar, namorar, iniciação sexual (excluída a 
violência sexual); 
• Experimentação de psicoativos sem sinais 
de dependência; 
• Orientação sexual, conflitos com a 
identidade de gênero; 
• Prescrição de AC; 
• IST, se não houver violência sexual e tendo 
maturidade para adesão ao tratamento. 
Quebra de sigilo: 
• Violência física, emocional, sexual, bullying, 
interpessoal, no namoro; 
• Uso cada vez maior de álcool ou drogas; 
• Autoagressão, ideias suicidas ou fuga de 
casa, tendencia homicida; 
• Gravidez ou abortamento; 
• HIV positivo; 
• Não adesão ao tratamento deixando o 
próprio adolescente ou terceiros em risco; 
• Diagnostico de doenças graves (depressão 
ou outros transtornos do campo mental). 
Anamnese do adolescente: 
• Coleta de informações sobre: 
o Paciente; 
o Familiares; 
o Ambiente; 
o Aspectos físicos, psíquicos, sociais, 
culturais e espirituais. 
Divisão didática da anamnese: 
Com adolescentes e familiares juntos: 
• Motivo da consulta; 
o Doença; 
o Timidez; 
o Queda de rendimento escolar. 
• HMA e pregressa; 
o Agravos e doenças. 
• Hábitos alimentares; 
• Condições de habitação; 
o Ambiente; 
o Rendimento escolar; 
o Violência; 
o Tempo de tela. 
• História familiar; 
o Situação conjugal dos pais; 
o Agregados; 
o Consanguinidade; 
o Harmonia; 
o Conflitos. 
• Vacina (Cartão); 
• Sono, lazer, atividades culturais, exercícios 
físicos, religião. 
A sós com o adolescente: 
• Percepção corporal e autoestima; 
• Relacionamento com a família; 
• Lazer, grupos, afetividade, sexualidade; 
• Escola, trabalho, comunidade; 
• Crenças e atividades religiosas; 
• Situação de risco e vulnerabilidade (drogas 
ilícitas ou lícitas); 
• Comportamento sexual; 
• Submissão ou violência sexual; 
• Tempo de tela. 
Com os pais ou responsáveis após a conversa a sós 
com o adolescente: 
• Evidência de conflitos; 
• Evidência de conflitos familiares; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
4 
 
• Orientar sobre a hipótese diagnostica e 
conduta terapêutica; 
• Exceção: 
o Déficit intelectual; 
o Distúrbio psíquico grave; 
o Recusa do paciente. 
EXAME FISICO NEONATAL 
Iluminação boa; 
Aquecimento adequado; 
Inspeção adequada do recém-nascido 
Exame físico geral: 
• Fáceis; 
• Atitude espontânea; 
• Postura; 
• Choro; 
• Coloração da pele; 
o Palidez; 
o Ictérico; 
o Cianótico; 
 
o Pletora (muito vermelho devido a 
quantidade de glóbulos vermelhos 
passados pelo cordão umbilical). 
• Esforço respiratório; 
o Ritmo; 
o Profundidade; 
o Músculos acessórios; 
o Batimento da asa nasal; 
o Boletim de Silvermann-Anderson 
▪ 0-10 
 
• Sinais vitais: 
o Temperatura; 
o Frequência cardíaca: 100-180 bpm; 
o Frequência respiratória: 40-60 
irpm; 
o Pressão arterial. 
Exame físico especial: 
o Pele: 
▪ Textura; 
▪ Cianose; 
▪ Icterícia (Zonas de 
Krammer); 
 
▪ Palidez 
▪ Descamação intensa 
fisiológica (pós-matura); 
 
▪ Escamas endurecidas na 
ictiose congenica; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
5 
 
 
▪ Nevos pigmentosus 
(mancha mongólica); 
 
▪ Linfomas (higromas) 
císticos: qualquer parte do 
corpo; 
 
▪ Escleredema: infecções 
graves; 
 
▪ Petéqueas e purpuras: 
infecções ou 
tocotraumatismo; 
 
▪ Hemangioma: região da 
nuca, frontal e pálpebras; 
 
 
▪ Eritema tóxico; 
 
▪ Milium sebáceo; 
 
▪ Impetigo; 
 
▪ Miliaria; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
6 
 
 
▪ Miliare rubra; 
 
▪ Miliaria pustulosa; 
 
▪ Acne infantil (atb tópico); 
 
▪ Sífilis congênita 
(descamação intensa da 
pele e rinorreia purulenta). 
 
o Crânio: 
▪ Formato; 
• Anencefalia; 
 
• Microcefalia; 
 
• Macrocefalia; 
 
• Cranioestenose; 
 
• Hidrocefalia; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
7 
 
 
• Cefalo-hematoma; 
 
• Bossa 
serossanguínea 
 
 
▪ Medida; 
• Região mais 
protuberante da 
testa e do occipio. 
▪ Fontanela anterior; 
▪ Fontanela posterior; 
▪ Suturas (justapostas, 
separadas, cavalgadas); 
▪ Presença de bossa 
(estravassamento de 
sangue pela cabeça) 
▪ Presença de 
cefalohematoma (sangue 
localizado). 
 
o Faces: 
▪ Simetria; 
▪ Aparência sindrômica; 
 
▪ Implantação de orelhas; 
▪ Distância entre os olhos; 
▪ Tamanho queixo-nariz-
língua. 
 
o Olhos: 
▪ Reflexo vermelho; 
▪ Hemorragia subconjuntival; 
▪ Estrabismo; 
▪ Pupila branca (catarata, 
retinoblastoma, fibroplasia 
retrolental); 
▪ Opacificação da córnea(glaucoma, rubéola); 
▪ Secreção ocular (Crede: 
infecção). 
o Ouvidos: 
▪ Forma; 
▪ Tamanho; 
▪ Implantação da orelha; 
▪ Audição; 
▪ Apêndices pré-auriculares; 
▪ Alteração na forma e 
implantação: Agenesia 
renal (Fazer ultrassom). 
o Nariz: 
▪ Forma; 
▪ Tamanho; 
▪ Permeabilidade; 
▪ Canal nasolacrimal; 
▪ Secreção nasal 
serossanguinolenta (sífilis). 
o Boca: 
▪ Coloração dos lábios; 
▪ Labio leporino; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
8 
 
▪ Fenda palatina; 
▪ Língua; 
▪ Dentes congênitos; 
▪ Rânula; 
 
▪ Pérolas de Epstein; 
▪ Úvula bífida; 
▪ Pálato ogival. 
o Pescoço: 
▪ Pesquisar massas, fistulas, 
mobilidade, excesso de pele; 
▪ Torcicolo congênito; 
▪ Teratoma cervical (parte 
mediana); 
• Obstrução de via 
aérea. 
▪ Higroma cístico; 
▪ Bócio congênito; 
• Idiopático ou iodo na 
gestação. 
o Tórax: 
▪ 1-2cm menor que a cabeça; 
▪ Simetria; 
▪ Retrações sub e intercostais 
discretas; 
• Podem ser normais. 
▪ Retrações 
supraclaviculares; 
• Patológico. 
o Mamas: 
▪ Assimetria; 
▪ Distância intermamilar; 
▪ Mamilos extranumerários; 
▪ Aumento de glândulas 
mamárias (leite/sangue). 
o Exame cardiovascular: 
▪ Inspeção: 
• Cianose; 
• Padrão respiratório; 
• Abaulamento pré-
cordial; 
• Turgência jugular; 
• Íctus cordis. 
▪ Palpação: 
• Nos 4 membros; 
• Comparar 
superiores x 
inferiores; 
▪ Pressão arterial: 
• Braça e perna 
direita; 
• PAM: 25-30 mmHg; 
• PAM: 12-25 MMhG; 
• Se a PA estiver 
estreitada é falência 
miocárdica ou 
colapso vascular e 
se estiver alargada é 
sinal de PCA. 
▪ Ausculta: 
• Sopro sistólico, 
diastólico ou 
contínuo; 
o Quantificar 
de 1+ a 6+; 
o Pode estar 
ausente ao 
nascimento 
mesmo em 
cardiopatia 
grave; 
o 60% dos Rn 
normais 
possuem 
sopro nas 
primeiras 48 
horas de 
vida. 
o Exame pulmonar: 
▪ Inspeção: 
• Avaliar padrão 
respiratório; 
• Ver se tem 
retrações; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
9 
 
• Batimento de asa do 
nariz; 
• Se há estridor 
expiratório, gemido; 
• Sinal da dançarina 
do ventre (sinal de 
paralisia 
diafragmática 
unilateral); 
o O umbigo 
desloca para 
o lado 
paralisado. 
▪ Ausculta: 
• Bilateral; 
• Comparativa; 
• Região axiliar. 
o Abdomne: 
▪ Inspeção: 
• Forma; 
o Escavado: 
hernia 
diafragmatic
a. 
• Abaulamento 
supraumbilical: 
atresia duodenal ou 
distenção gástrica; 
• Abaulamento infra 
umbilical: Distensão 
de bexiga 
• Circulação colateral; 
• Ondas peristálticas. 
▪ Palpação: 
• Diástase de 
músculos reto 
abdominais; 
• Ascite; 
• Visceromegalia; 
• Distensão gasosa; 
• Massas. 
o Metade 
decorrentes 
de genito 
urinários; 
o Rins; 
o Fígado; 
o Cisto de 
ovário; 
o Teratoma; 
o Neuroblasto
ma. 
o Genitália: 
▪ Masculina: 
• Ambigua; 
• Cumprimento do 
pênis; 
• Hipospádia; 
• Epispádia; 
• Fimose; 
• Hidrocele; 
• Ectopia testicular; 
• Extrofia de bexiga. 
o Coluna: 
▪ Decúbito ventral; 
▪ Tumores; 
▪ Hipertricose; 
▪ Manchas hipercrômicas; 
▪ Correr os dedos pela coluna; 
▪ Mielomeningocele e 
mielocele (sacral ou 
lombar). 
o Membros: 
▪ Decúbito dorsal; 
▪ Simétrica e proporção; 
▪ Articulação (para ver se não 
tem luxação); 
 
▪ Fraturas; 
▪ Paralisias braquiais (total, 
duchene ou kumpke); 
▪ Paralisia de membros 
inferiores; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
10 
 
▪ Artrogripose; 
▪ Pé torto/posicional. 
o Exame neurológico: 
▪ Exame de crânio e face; 
▪ Fontanelas e suturas 
 
▪ Alterações no PC; 
▪ Paralisias faciais; 
▪ Criança despida; 
▪ Longe das refeições; 
▪ Acordada; 
▪ Verificar postura; 
▪ Reação a luz; 
▪ Nistagmo; 
▪ Estrabismo constante; 
▪ Sinal do sol poente; 
▪ Comportamento: 
• Movimentos 
espontâneos; 
• Paralisias; 
• Tremores; 
o Causa 
metabólica; 
o Drogas; 
o Hemorragia 
intracranian
a; 
o Encefalopati
a hipóxico-
isquemico; 
o Cessam ao 
segurar os 
membros. 
• Abalos; 
• Convulsão; 
o Atípicas; 
o Causas 
metabólicas, 
HIC, 
meningite. 
Infecções. 
• Movimentos 
contínuos de sucção 
e mastigação; 
• Letargia; 
o Hipotermia; 
o Hipoxemia; 
o Infecções. 
• Exames 
neurológicos: 
o Reflexo de 
sucção e 
deglutição; 
o Reflexo de 
Piper; 
o Reflexo de 
Piper; 
o Reflexo de 
preensão 
palmar- 
plantar; 
o Reflexo de 
moro; 
o Reflexo de 
Galant; 
o Engatinhame
nto; 
o Reflexo de 
marcha. 
 
Reflexo de Moro 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
11 
 
 
Reflexo tônico cervical assimétrico (esgrimista) 
 
Reflexo de galant 
 
Reflexo cutâneo plantar 
 
EXAME FÍSICO DO LACTENTE/PRÉ-
ESCOLAR/ESCOLAR 
Lavagem das mãos antes e depois na frente dos 
acompanhantes; 
Exame físico na presença dos pais; 
Envolver os pais na abordagem; 
Instrumentos: esteto, termômetro, otoscópio 
devem ter introdução gradual; 
Sequência do exame será determinado pela 
criança e não pelo médico; 
Realizado na posição mais confortável possível; 
Criança maior na maca com o responsável perto; 
Lactente pode começar o exame no colo; 
Se a criança atraca o responsável, examinar 
primeiro as costas e extremidade; 
A conquista do paciente pediátrico depende: 
• Afetividade, atenção, simpatia, respeito e 
paciência do médico; 
• RN e lactente durante o primeiro semestre 
de vida, quando sem desconforto, reagem 
positivamente ao contato com estranhos; 
• A reação de estranhamento ocorre no 
segundo semestre de vida; 
• Crianças maiores que cooperam mais, 
consegue-se conversar sobre assuntos de 
seu cotidiano, escola, animais, brinquedos; 
• Mostrar brinquedos para que se distraiam 
e eventualmente os instrumentos médicos. 
Ocasionalmente será necessário conter a criança 
para exame de ouvido, nariz e garanta, por isso 
deixar para o final; 
Paciente deverá ser informado sobre o que irá 
acontecer antes de cada etapa do exame físico; 
Qualquer desconforto causado no paciente deve 
ser pelo menor tempo possível; 
Não há regra precisa e única para exame físico na 
criança; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
12 
 
Tudo depende de estabelecer uma boa relação 
médico-paciente, de como a criança reagem 
durante a consulta, habilidade de buscar a melhor 
estratégia; 
Exame físico tem que ser realizado completo; 
Criança tem que ser totalmente despida; 
 Sala fria ou criança envergonhadas retirar a roupa 
gradualmente; 
Grau de pudor da criança depende da criança e 
deve ser respeitado sem comprometer a avaliação 
médica; 
Quando começa o exame físico? 
• Desde o momento da entrada da criança o 
consultório; 
• Observação da marcha; 
• Postura; 
• Atitude; 
• Coloração da pele e mucosas; 
• Fácies; 
• Padrão respiratório; 
• Postura de quem traz a criança, de que 
maneira a conduz, como se relaciona com 
ela. 
O ato de despir deve sempre ser realizado pela 
mão ou pelo acompanhante; 
Exame físico geral: 
• Estado geral: bom, regular, ruim; 
• Fácies: malformações congênitas; 
• Biotipo ou conformação corpórea; 
• Atitude: ativo, hipoativo, hiperativo, 
posições caraterísticas, movimentos 
significativos; 
• Estado psíquico: irritado, prostrado, 
obnubilado, sonolento, comatoso; 
• Estado de nutrição e hidratação; 
• Coloração de pele e mucosas; 
• Presença de edema; 
• Reação da criança aos pais e médico; 
• Inspeção da pele, anexos e subcutâneo: 
o cor, pigmentação, cianose, palidez, 
icterícia. 
• Vasos sanguíneos: pulsos, alterações 
vasculares (hemangioma, telangectasias, 
cirúrgicas colateral, púrpura, petéquias, 
equimose). 
• Erupções: dermatografismo, cantoras, 
nódulos subcutâneos, turnos e elasticidade, 
descamação, estrias, cicatrizes; 
• Estado de hidratação: humidade das 
mucosas, turbou, elasticidade, fontanelas); 
• Edema, enfisema; 
• Unhas: cianose, paroníquia, estrias; 
• Sinais vitais: FC, FR, PA, (dependem de 
tabelas), perfusão periférica, oxímetro de 
pulso; 
• Cadeias de linfonodos: palpação, 
linfadenomegalia,localização, tamanho, 
consistência (elástica ou endurecida), 
mobilidade, sensibilidade, calor. 
Exame especial ou segmentar: 
• Cabeça e pescoço: 
o Crânio: posição, conformação 
anatômica, couro cabeludo, crânio 
tabes; 
o Face: conformação, paralisias 
(facial, do trigêmeo), glândulas 
salivares (parótida, submaxilar, 
sublingual); 
o Olhos: esclera, conjuntiva, córnea, 
enoftalmia, enoftalmia, estrabismo, 
instarmos, ptose palpebral, 
infecções, pupilas; 
o Orelhas: anomalias, posição, 
secreção, otoscópio, mastoídeo, 
audição; 
o Nariz: forma, batimento de asa 
nasal, mucosa, secreção, epistaxe, 
septo nasal, pólipos, seios 
paranasaia; 
o Deixar para o final Boca e garganta: 
deixar para o final. Avaliar todas as 
estruturas da boca; 
o Pescoço: tamanho, anomalias, 
esternocleidomastóide, tireoide, 
traqueia, vasos, mobilidade, 
movimentos característicos. 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
13 
 
• Tórax: 
o Forma; 
o Simetria; 
o FR; 
o Tipo de respiração; 
o Exame das mamas: 
desenvolvimentos, simetria, 
ginecomastia; 
o Respiratório: FR, taquipneia, 
eupneia, bradipnéia, tiragem 
intercostal e diafragmatica, 
expansibilidade, percussão 
(maciço, timpânico), ausculta (MV, 
RA {estertores, roncos, sibilos}); 
o Cardiovascular: ictus (localização, 
frêmito), ausculta (ritmo, FC, 
bulhas, arritmia, sopros). 
• Abdome: 
o Inspeção: forma, distensão, cicatriz 
umbilical, diástase de retos 
abdominais, veias e circulação 
colateral, peristalse; 
o Ausculta: borborigmo, meteorismo, 
sopros; 
o Percussão; 
o Palpação: hérnias, passas 
palpáveis, ascite, viceromegalias. 
• Gênito-urinário e região perineal: 
o Meninos: forma do pênis, exposição 
da glande, fimose, balanopostite, 
localização da uretra (hipospádia, 
epispádia), forma da bolsa escrotal 
(hidrocele, hérnia), testículos 
(tamanho, consistência e 
localização). 
o Meninas: tamanho do clítoris, 
grande e pequenos lábios, orifício 
uretral, hímen, corrimento uretral, 
vaginal, corpos estranhos, sinéquia 
de pequenos lábios. 
• Aparelho locomotor: 
o Extremidades: anomalias, 
tamanho, conformação, 
sensibilidade, temperatura; 
o Edema; 
o Marcha; 
o Claudicações; 
o Coluna vertebral: cistos dermóides, 
fístulas, tufos capilares; 
o Articulações; 
o Sinal de Ortogonais (nas primeiras 
24hs de vida); 
o Gegu-varo e genu-valgo; 
o Tônus, paresia, paralisia. 
• Neurológico: 
o Nível de consciência; 
o Postura; 
o Atitude; 
o Marcha; 
o Equilíbrio; 
o Coordenação motora; 
o Força, tônus; 
o Integridade dos pares cranianos; 
o Pupilas. 
EXAME FÍSICO DO ADOLESCENTE 
Antes do exame: 
• Relaxado de confiança, respeito, 
imparcialidade, sem julgamentos; 
• Anamnese: aspecto social, trabalho, 
sexualidade, psicoemocional, violência; 
• Esclarecimento ao adolescente quanto a 
importância do exame físico, 
esclarecimento dos procedimentos a serem 
realizados, respeito ao pudor, 
compreensão do adolescente sobre as 
mudanças do seu corpo, compreensão da 
imagem corporal que o adolescente traz. 
Durante o exame: 
• Presença de outro profissional de saúde 
para preservar a ética; 
• Esclarecimento dos procedimentos a serem 
realizados; 
• Usar lençóis e camisolas. 
Roteiro do exame físico: 
• Aspecto geral (aparência física, humor, 
hidratação, etc); 
• Avaliação de peso, altura, IMC; 
• Usar curvas e critérios da OMS; 
Pediatria – Roberta M Figueiredo 
 
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• Verificar PA (pelo menos 1x/ano), 
observando curva de PA para a idade; 
• Avaliação dos sistemas: respiratório, 
cardiovascular, gastrointestinal, etc; 
• Avaliação do estadiamento puberal: 
critérios de Tanner masculino e feminino; 
 
• Antropometria: peso, estatura, perímetro 
cefálico, perímetro torácico, perímetro 
abdominal, IMC, gráficos de acordo com 
faixa etária, estado nutricional; 
o Peso: balança “pesa bebê” até 2 
anos, sem roupa e sem frauda; na 
balança tipo adulto deve-se pesar 
sem roupa ou de roupas intimas; 
o Altura/comprimento: régua 
antropométrica graduada com 
uma extremidade fixa e outra 
móvel (até 1 metro); após 1 metro, 
usar regra vertical com tornozelo 
juntos e ereta; 
o PC: fita passa pelas partes mais 
salientes do frontal e occipital 
(glabela e proeminência occipital); 
medir até 2 anos; 
o PT: fita passa na altura dos mamilos 
(no primeiro trimestre ou na 
susteria de alteração torácica); 
o Perímetro abdominal: fita passa na 
altura da cicatriz umbilical; 
o IMC: 
 
Curvas de crescimento: Permite detectar 
precocemente crianças com risco de obesidade ou 
denutrição. 
• Curva em Percentis: 
o 5 no total: 3, 15, 50, 85 e 97, sendo 
50 o percentil “normal”; 
• Curva em Escore-Z: 
o Valores variam entre -3 e +3; 
o Quando positivos: dado acima da 
média; 
o Quando negativos: dado abaixo da 
média. 
• Fatores que influenciam no crescimento: 
o Nutrição, fatores genéticos (altura 
dos pais), atividade física, doenças, 
uso de medicamentos, fatores 
psicológicos.

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