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Metabolismo da galactose - Bases Celulares e Moleculares 2

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BCM Metabolismo da galactose 
 
 
A conversão ocorre por meio de um derivado açúcar-nucleotídeo, a UDP-galactose, que é 
formado quando galactose-1-fosfato desloca glicose-1-fosfato da UDP-glicose. A UDP- galactose 
é então convertida pela UDP-glicose-4-epimerase a UDP-glicose, em uma reação que envolve a 
oxidação de C-4 (em cor salmão) pelo NAD1, e então a redução de C-4 por NADH; o resultado é 
a inversão da configuração em C-4. A UDP-glicose é regenerada por meio de um novo ciclo das 
mesmas reações. O efeito líquido desse ciclo é a conversão de galactose-1-fosfato a glicose-1-
fosfato; não há produção ou consumo líquido de UDP-glicose ou UDP-galactose. 
 
Galactoquinase (GALK): a GALK catalisa a 
reação onde galactose é fosforilada com 
ATP para produzir galactose 1-fosfato. 
Galactose 1-fosfato uridiltransferase 
(GALT) e UDP-galactose 4-epimerase 
(GALE): galactose 1-fosfato 
uridiltransferase (GALT) catalisa a reação 
onde galactose 1 fosfato reage com UDP-
glicose para produzir UDPgalactose e 
glicose 1-fosfato. UDP-galactose 4-
epimerase (GALE) catalisa a reação onde a 
UDP-galactose é convertida em UDP-
glicose, que pode, então, sofrer nova 
reação de transferase. 
Fosfoglicomutase: enzima que catalisa a 
transferência de um grupo fosfato, no 
monômeo de glicose, da posição 1 (C1) para 
a posição 6 (C6). 
UDP-glicose: cofator 
A deficiência de qualquer uma das três enzimas dessa via causa galactosemia em humanos. Na 
galactosemia por deficiência de galactocinase, altas concentrações de galactose são 
encontradas no sangue e na urina. Os indivíduos afetados desenvolvem catarata durante a 
infância, causada pela deposição no cristalino de um metabólito da galactose, o galactitol. 
 
Vale ressaltar que essas reações ocorrem fisiologicamente, mas na galactosemia a intensidae 
delas é muito maior devido a falta de enzimas da via da galactose. 
Tipo I: Deficiência da GALT (converte galactose-1-fosfato em UDP-galactose) → Forma mais 
comum e grave. Causa o acúmulo de galactose-1-fosfato. A deficiência completa da atividade 
de GALT é conhecida como “galactosemia clássica” 
Tipo II: Deficiência na GALK (galactoquinase) → Leva ao acúmulo direto de galactose que pode 
tomar vias alternativas. Pode ser convertida a galactitol (↑ toxicidade) ou galactonato. Principal 
característica: problemas oculares (catarata); 
Tipo III: deficiência de GALE (UDP galactose epimerase) → Rara – forma severa; sintomas 
idênticos ao tipo clássico a doença. Em casos graves, a doença pode ser fatal. 
aldose redutase 
Galactona-lactona 
 
Galactonato 
 galactose 
desidrogenase

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