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PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS

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PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS
Processo patológico: alterações estrutural/ bioquímica de uma célula
Entender a doença a partir do que está acontecendo de anormal com a célula
Ciência que estuda: 
-causas = etiologia
-mecanismos = patogênese
-locais
-alterações morfológicas e ou moleculares = anatomia patológica
-alterações funcionais = fisiopatologia
Ex: falta de oxigênio -> íons hidrogênio livres -> mudança de ph -> mudança da cor da célula
Tratar sintomas não é tratar causa, é silenciar a doença
Oferece bases para:
-entendimento das manifestações clínicas
-diagnóstico
-tratamento
-evolução
-prognóstico
Doença
Existem dois tipos de mortes celulares
-morte patológica/ necrótica: sofrimento celular
-morte programada: apoptose
Situações de estresse da célula: privação de algum nutriente, falta de oxigênio (mais grave- alterações celulares em 60 segundos)
Hiperemia relativa: sangue acumulado de maneira reacional -> área isquêmica -> infarto. 
Falta de oxigênio -> hipóxia -> morte celular (muito sensível a falta de oxigênio) -> liberação de antígeno (PMAD) -> reconhecimento desses antígenos -> reação inflamatória
PMAD: moléculas que saem da célula morta e são reconhecidas como antígeno pelo sistema imunológico
Miocárdio normal: células alongadas com discos intercalares (reserva de cálcio)
Falta de ATP -> para o funcionamento da bomba de sódio e potássio -> acúmulo de sódio dentro da célula -> entrada de água para impedir alteração de osmolaridade -> lise celular -> vazamento de substância estranhas (PMAD) -> invasão de neutrófilos -> inflamação 
Músculo não regenera fácil -> área com dano contínuo (sequela) -> tecido fibrótico
Fibrose: tecido conjuntivo denso
Paciente com infarto muito extenso pode dar edema cerebral porque a circulação ta comprometida e as bombas de sódio e potássio nas células do cérebro param de funcionar ocorrendo acúmulo de sódio dentro da célula e entrada excessiva de água, causando o edema r aumento da pressão intracraniana 
Esse quadro pode resultar numa falência múltipla de órgãos visto que toda a circulação esta comprometida
Hipertrofia compensatória: aumento de tamanho da célula cardíaco com tentativa de compensar a área isquêmica que não ta funcionando, é um tipo de adaptação que pode acontecer após um infarto por exemplo. Aumento em organelas -> aumento em volume 
Aumento da coloração da célula: indica o ph mais ácido da célula por conta do acúmulo de hidrogênio devido a falta de oxigênio
Após alguns dias:
 
Origem de cicatriz (fibrose): tecido conjuntivo denso (área mais espessa e mais dura)
Período de incubação: a doença já está instalada mas sem manifestação clínica e sintomatológica
Período prodrômico: tem sinais mas são específicos e difícil de achar um diagnóstico
Período de estado: sinais e sintomas específicos
Evolução: cura (com ou sem sequelas), cronificação (tornar-se crônico), complicação ou óbito
Tempestade de citocinas: mediadores inflamatórios que são reconhecidos pelo sistema imunológico
(COVID)
Azitromicina está sendo usada para covid porque altera o ph da célula e dificulta a replicação do vírus dentro da célula
Corticoide: inibe a liberação de agentes inflamatórios diminuindo o quadro de inflamação
Dímero D alto: coágulo por lesão endotelial -> uso de anticoagulante para prevenir TEP (embolia pulmonar)
Em casos graves de covid a resposta inflamatória é mais grave do que a causa primária
Pneumonia
 pulmão saudável e alvéolos desocupados (apenas ar)
 pulmão om pneumonia e alvéolos ocupados por leucócitos
Complicações: hematose prejudicada pois os alvéolos estão “ocupados” -> síndrome da angústia respiratória
Reação direta: doença. Ex: placa de ateroma, COVID
Reação indireta: resposta inflamatória exagerada
Ação direta e indireta de agentes agressores
Direta = moleculares e morfológicas. Ex: pneumonia por S. pneumoniae
Indireta = resposta orgânica de destruição ao agente causal. Ex: capsula (adesão e anti fagocitose), hialuronidade, pneumolisina, protease IgA
Em casos graves de covid a resposta inflamatória é mais grave do que a causa primária
Secreção: resquício líquido do sangue (por conta da vasodilatação) + neutrófilos
As duas coisas, as citocinas liberadas pelos neutrófilos atraem outras células
Diversas áreas teciduais podem ser lesadas
-células parenquimatosas: células típicas do tecido; permite reconhecer em que tecido está. Ex: pneumócitos I
-células estromais 
-interstício
-circulação
-inervação
Tecido conjuntivo -> tecido estromal
A adaptação pode acontecer nas células típicas ou nas células do tecido que da apoio (conjuntivo)
Normalmente a patologia acontece nas células parenquimatosas, mas dependendo da extensão da lesão pode se estender para circulação, inervação e etc
Causas de lesões
Exógenas: meio ambiente. Ex: ácido, impacto
Endógenas: do próprio organismo. Ex: falha na produção de ATP (dano mitocondrial)
Criptogenética: material genético	
Agentes causadores de lesão (reversível x irreversível)
Hipóxia e anóxia, reperfusão, radicais livres, alteração em ácidos nucleicos, reação imunitária
Força mecânica, variação de pressão, variações de temperatura, corrente elétrica, radiação ionizante, ondas de rádio
Vírus, bactérias, fungos, parasitas, agentes químicos, poluentes ambientes (água, ar, solo), aditivos alimentares, drogas de abuso, medicamentos etc.
Hipertrofia
Aumento volumétrico das células e dos órgãos afetados
Organelas, sistemas enzimáticos e inervação íntegros
Aumento dos constituintes estruturais e das funções celulares -> aumento de oxigênio e de nutrientes -> é uma forma de adaptação a maior exigência de trabalho, pode ser adaptativa ou patológica
Aumento de sinais tróficos -> é um estímulo que o tecido recebe, pode ser alteração metabólica, hiperestimulo neurológico e outros
Ex: durante a prática de exercício físico aumenta a demanda por oxigênio e ATP, para atender essa demanda o organismo aumenta a FC (manter o DC) o organismo vai priorizar atender as demandas do coração. Ex: duplicação das mitocôndrias 
Hipertrofia dos cardiomiócitos
Hipertrofia “saudável”/ discreta: prática de exercícios físicos aumenta em até 20% o número de mitocôndrias, aumento do número de GLUT (evita diabetes)
Hipertrofia exacerbada: compromete a funcionalidade. Pode comprimir as células vizinhas, capilares e inervação que passam pelo interstício
Diminuição a cavidade ventricular, aumenta o coração em volume, perda da potência (menor contabilidade) 
Hipertrofia compensatória na doença de chagas
Quando o cardiomiócitos alcança um grande volume acontece lise celular
Existe um quadro inflamatório (muitos linfócitos)
Células sem núcleo -> morte -> necrose
Hipertrofia compensatória para manter o DC
Eosinofilia citoplasmática
A hipertrofia fisiológica pode se tornar patológica em casos de intensa hipertrofia dos músculos esqueléticos (ex: crossfiteiros, maromba demais). Aumento da demanda de oxigênio e ATP -> sobrecarrega o coração -> hipertrofia
Fibras atróficas x fibras hipertróficas compensatórias (desnervação)
Primeira foto- MMII: sinal trófico não chega por conta da lesão medular. Células normotróficas, atróficas e hipertróficas 
Segunda foto- MMSS: sinal trófico alto. Alto número de células hipertróficas e células atróficas (compressão). Sendo assim muita hipertrofia causa prejuízo e não é saudável
Tem hipertrofia em membros paralisados pois a desnervação não foi total e ainda chega sinais tróficos para algumas células que não colocam o músculo em movimento mas causam hipertrofia. A fisioterapia se baseia nesses pequenos feixes musculares que estão inervados, estimula-se a área que ainda recebe sinais 
Hipertrofia de bexiga urinária
-obstrução do colo vesical ou ao fluxo de saída de urina
-estenose uretral (hiperplasia prostática). Dificulta processo de miccção pois a uretra está comprimida devido ao aumento da próstata, paciente urina pouco e várias vezes ao dia. Isso força a bexiga e causa hipertrofia compensatória, que é patológica
-por fibrose e contração inflamatórias da bexiga pós cistite (mais comum nas mulheres)
Hipotrofia/atrofia
Redução quantitativa dos componentes estruturais e das funções celulares. Diminuição do volume
Redução do número de células e dos órgãos
Atrofias fisiológicas: redução do volume de órgãos pelo processo normal de envelhecimento. Ex: timo e órgãos linfoides na puberdade; útero e mamas na menopausa (hormônios também aumentam sinais tróficos)
Atrofias patológicas: redução do volume de órgãos além do limite normal da variabilidade
Menos sinais tróficos chegando -> menor número de regeneração
Mesmo a célula grande ela é atrófica por conta da redução de sinais tróficos
Causas de hipotrofia patológica: inanição (falta de nutrientes/ fome), desuso (sedentarismo), compressão de nervos e vasos (tumores, cistos, aneurismas), obstrução vascular (ateroma), substâncias tóxicas que bloqueiam enzimas e a produção de energia (atrofia por intoxicação- ex: cianeto), hormônios (menopausa), inervação (hérnia de disco), inflamações crônicas 
Atrofia muscular
Paciente com AVC acamado
Grandes tumores podem gerar grandes compressões -> morte celular -> áreas de necrose (irreversível).
Muitas vezes até o próprio tumor tem áreas de necrose por conta do seu tamanho (não tem nutriente para todas as células tumorais -> morte)
Micro-choques: estimula células
Atrófica pode voltar a ser normotróficas e até hipertrófica e vice versa: processo totalmente reversível
Rim
Menor perfusão -> atrofia e perda de células (atrofia numérica)
Cérebro
Perda gradual dos neurônios (atrofia numérica) -> diminuição numérica dos neurônios e a formação de placas senis -> redução das conexões interneuronais (perda de sinapses)
Envelhecido: giros menores (atrofia numérica) -> sulcos maiores
Hipoplasia
Queda brutal no número de células de um determinado órgão
Hipoplasia medular
Pode acontecer por efeitos tóxicos de medicação
Surge sem causa aparente
Impede proliferação dos elementos figurados
Hipoplasia: quando um órgão não podia diminuir a produção de células diminui drasticamente (ex: medula óssea)
Hipoplasia de gônadas: redução é compatível com a idade (ex: gônadas)
Obs: dipirona pode ser tóxica para algumas pessoas e levar a hipoplasia medular
Hiperplasia
Aumento do número de células de um órgão.
Aumento de volume e de peso
Aumento da proliferação e/ou por diminuição da destruição celular (cessação da apoptose). Apoptose é importante mecanismo de proteção
Aumento na síntese de fatores de crescimento e de seus receptores, além da ativação de rotas intracelulares de estímulo a divisão celular é reversível
Suprimento sanguíneo, integridade morfofuncional das células e inervação
Hipertrofia e hiperplasia podem coexistir. Ex: marombas que usam hormônios
Fisiológica (útero na gravidez, mamas na puberdade)
Compensatório (após remoção de um rim)
Patológica (hiper estimulação hormonal). 
Inflamatórias, reprodução celular, citocinas e maior risco neoplásico
Hiperplasia fibromuscular
-tecido desorganizado
-espessamento do tecido fibromuscular e compressão de células e glândulas
 patologia
 normal
Hiperplasia glandular
 normal
 patológica
-muitas células (mais de duas camadas)
Isso gera efeito compressivo, diminuição da produção de secreção
Pico de fosfatidilcolina: maior número de células ou células com membrana celular hiperplásica
Hiperplasia músculo uterino- leiomioma (músculo liso benigno)
 normal
 patológico
-fibras em todos os sentidos
-grande número de células
-desorganização
Observa-se células com cromatinas enormes já indicando possível processo neoplásico, sendo assim é melhor tirar leiomioma mesmo sendo benigno
Isso acorre por aumento de estrógeno
Hiperplasia glandular cística do endométrio (ação do estrógeno)
-mais de uma camada
-mitose
-epitélio estratificado (devia ser simples)
Metaplasia
Mudança de um tipo tecidual adulto para outro da mesma linhagem
Metaplasia resulta da inativação de alguns genes (cuja expressão define a diferenciação do tecido que sofre metaplasia) e desrepressão de outros (que condicionam o novo tipo de diferenciação)
Metaplasia é também um processo adaptativo que surge em resposta a várias agressões, o tecido metaplásico é mais resistente a agressões. Metaplasia é um processo reversível
Metaplasia da traquéia: hábito de fumar. Substâncias tóxicas do cigarro são interpretados como corpo estranho desencadeando um processo inflamatório. O processo inflamatório não cessa e corpo entende que é melhor fazer uma diferenciação tecidual para ficar mais resistente àquela injúria persistente. Organismo busca uma alternativa mais resistente -> epitélio colunar simples e ciliado se torna a epitélio pavimentoso e estratificado
Epitélio colunas -> epitélio pavimentoso: busca de resistência
Insultos sofridos -> silenciamento/ ativação de genes -> mudança da morfofisiologia -> adaptação
Essa ativação e silenciamento de genes tem muita relação com as citocinas inflamatórias
Epitélio natural sendo substituído
Esôfago de Barret
Esôfago tem resistência contra atrito (contato com alimento), mas não produz muco que seja capaz de neutralizar acidez dos ácidos estomacais. Quando tem refluxo ocorre lesão do epitélio esofágico e ulcerações -> esofagite.
Adaptação do esôfago: substância que seja capaz de controlar ph ácido. Nas alças intestinais tem células caliciformes que neutralizam esses ácidos, então ocorre a expressão desses genes como adaptação contra os ácidos estomacais
Metaplasia é uma mudança da expressão gênica que busca tornar uma parte do organismo adaptado a algum tipo de injúria
Processos degenerativos
Degeneração: grau de sofrimento. Linha tênue entre reversão e morte celular
Degeneração hidrópica
Essa degeneração de ATP é reversível mas num tempo muito curto, em 60 segundos sem ATP a célula já lisa
Nomenclatura e a natureza da substância
Hidrópica: acúmulo de água e eletrólitos
Hialina e mucoide: acúmulo de proteínas
Esteatose e as lipidoses: acúmulo de lipídeos
Glicogênica: acúmulo de carboidratos
A causa mais comum é problema com oferta de oxigênio
Dano causado a células por acúmulo de água no seu interior (diferente de edema- água no ambiente intersticial)
Falta de oxigênio -> acúmulo de H+ -> mudança de ph na mitocôndria -> pausa do ciclo de krebs -> falta de ATP -> bomba de sódio e potássio não funciona -> acúmulo de Na+ -> entrada de água por osmose -> lise e morte celular
Hipertermia: alto gasto de ATP para manter a temperatura corporal alta 
Algumas substâncias químicas são bloqueadoras da bomba
Fígado de uma mulher com eclâmpsia
Citoplasma não tem coloração homogênea, tem alguns vacúolos brancos -> acúmulo de água no citoplasma
Degeneração hidrópica é consequência de uma doença
Pneumonia pode gerar degeneração hidrópica
Degeneração lipídeo gordurosa/ esteatose
Acúmulo de gorduras no citoplasma de células que não as armazenam
A lesão aparece quando aumenta a captação ou a síntese de ácidos graxos ou dificulta sua utilização, seu transporte ou sua excreção
Ingesta de carboidrato em alta quantidade, carboidrato em excesso o fígado vai ser o responsável por metaboliza-lo (não cabe mais como glicogênio), então fígado converte carboidrato em lipídeo.
Se a demanda por essa conversão for tão grande pode acontecer fadiga dessas células, o mesmo acontece com o metabolismo do álcool em excesso
Causas de esteatose
Maior síntese de ácidos graxos por ingestão excessiva ou lipólise aumentada. Aumento da ingesta calórica ou alcoolismo
Síntese de ácidos graxos a partir do excesso de acetil-CoA não oxidada no ciclo de Krebs (alcoolismo, hipóxia)
Menor formação de lipoproteínas por deficiência na síntese de apoproteínas (desnutrição)
Distúrbios no transporte de lipoproteínas por alterações no citoesqueleto (agente tóxicos e lesão de retículo sarcoplasmático)
Álcool
Esses processos ocorrem no fígado
Moléculas de NAD são usadas para remoção do hidrogênio da molécula de álcool -> alto consumo de NAD -> esgotamento de NAD (guardado para o processo de fosforilação oxidativa no desvio de Krebs) -> falta de NAD para ciclo de krebs.
O uso do NAD está restrito ao ciclo de krebs e glicólise e, portanto, deve ser usado de maneiramoderada. Quando ingere excesso de álcool tem um desvio de função do NAD pra o processo de metabolização e transformação do etanol.
Etanol -> acetaldeído -> acetato -> acetil-CoA -> iria para o ciclo krebs mas ele está parado por falta de NAD, então o corpo converte o acetil-CoA em lipídeo (armazenamento). Isso acontece pois se já tem alta quantidade de carboidrato no sangue e em forma de glicogênio no fígado a via metabólica viável é a formação de lipídeo, que acontece no hepatócito e posteriormente estocado dentro de adipócitos. Se o adipócito já está carregado de gordura
A acetil-CoA é convertida em gordura e estocada dentro de células adiposas no fígado. Isso sobrecarrega o fígado que além de ter que transformar acetil-CoA, precisar armazenar gordura no fígado
Os obesos e alcoólatras comumente tem déficit de proteína e AA e é mais difícil remover a gordura do fígado. Para remover a gordura do fígado é necessário transformar essa gordura em colesterol que são lipoproteínas, ou seja, a ingesta de uma boa quantidade de proteína é necessária e menor ingesta de carboidrato.
-presença de vacúolos dentro dos hepatócitos
-tamanhos variáveis
-citoplasma não homogêneo
-células não coradas (gordura e água não coram)
-macromoléculas de gordura -> compressão do interstício -> compressão capilar -> degeneração hidrópica: compressão dos vasos interrompe fluxo sanguíneo para algumas regiões do tecido -> falta de O2 -> falta de ATP -> interrompe funcionamento da bomba de sódio e potássio -> acúmulo de Na+ dentro da célula -> entrada de água -> degeneração hidrópica. 
Esses processos aceleram o número de células mortas -> fibrose
-risco de fibrose
Esteatose é um fator de risco para cirrose (= fibrose no fígado)
A cirrose também podem acontecer em dietas ricas em gordura e carboidrato, principalmente em obesos
Na esteatose os núcleos estão empurrados pela vesícula de gordura (gordura não se mistura com a água e a empurra) gerando efeito de deslocamento nuclear, diferente da degeneração hidrópica que o núcleo está centrado
Diversas gotículas de gordura juntas se atraem formando macrogotículas (apontado pela seta verde) por conta da hidrofobicidade
Os hepatócitos são limitados na capacidade de armazenar gordura, podem se romper formando áreas de morte celular e múltiplos focos de necrose 
O sangue no tecido normal não é possível de ver na lâmina mas quando fica retido em áreas de obstrução ou dilatação de vasos torna-se possível. (bolinhas vermelha da lâmina)
Esteatose tem vários graus (até 4 -> fibrose) 
Pacientes com cirrose comumente tem hipertensão de veia porta (tecido fibrótico cria uma certa resistência) e ascite (dificuldade do fluxo)
Quanto mais doente o fígado -> pessoa com pouca energia (ciclo de krebs fica prejudicado)
Alcoólatra muitas vezes fica desnutrido pois o álcool inibe a fome e é fonte de carboidrato (engana). Além disso o álcool lesa a mucosa intestinal e estomacal, prejudicando a absorção de nutrientes. Esses pacientes precisam ser internados para fazer reposição de vitamina, proteína, flora
Lipidoses
Acúmulos intracelulares de outros lipídeos que não triglicerídeos e sim frações de colesterol (principalmente é LDL)
Não acontecem no fígado
Local:
-pele (xantomas)
-artérias (aterosclerose)
-inflamação crônica
Em alta quantidade o colesterol é entendido como corpo estranho e será fagocitado pelo macrófago mas não conseguem digerir a gordura -> forma um vacúolo de colesterol. Macrófago é uma célula apresentadora de antígeno e libera citocinas inflamatórias, ativando resposta imune
Causas:
-alta ingesta de gordura -> alto colesterol
-distúrbios genéticos: hipercolesterolemia familiares: problemas nos genes responsáveis pela síntese das apo-lipoproteínas e não consegue sintetizar HLD ou LDL ou VLDL. Uma sendo pouco sintetizada vai tendo aumento da outra -> hipercolesterolemia
 
Setas brancas apontam macrófagos enormes por conta do acúmulo de gordura
Xantoma
Lipidose vista na pele
Nódulos e placas -> aglomerados de macrófagos espumosos, carregados de colesterol -> dislipidemias
O xantoma pode ser retirado por procedimento dermatológico. 
Essa criança (segunda foto) provavelmente tem herança genética e precisa de acompanhamento alimentar intenso pelo resto da via. Além de ter altos riscos para desenvolver doenças cardiovasculares, principalmente aterosclerose
Aterosclerose
Lipidose na artéria 
LDL deposita-se no endotélio vascular- camada que entra em contato com o fluxo sanguíneo
O endotélio entende aquele LDL como corpo estranho -> atrai macrófagos -> fagocitam o LDL mas não conseguem digerir -> macrófagos espumosos ou xantomizados -> liberação de citocinas inflamatórias -> chama mais células de defesa 
O diâmetro do vaso é muito pequeno e se começa a formar placa de gordura e reação inflamatória ocorre a diminuição do diâmetro do vaso -> redução de fluxo -> problemas de perfusão
Degeneração Hialina
 imunoglobulinas plasmocitárias
Acumulo de material proteico (acidófilo)
Material hialino constituído por proteínas endocitadas
Ação degradante de estruturas células por radicais livres, ação viral, bacteriana, reacional (imunoglobulinas)
Corpúsculo de Russel: visto em casos de linfoma (câncer de linfócitos) -> disfunção de linfócito -> produção de imunoglobulinas anormais
Material hialino: característica muito amorfa, aparência fluída, difícil de descrever e que cora com muita facilidade. Pode ser: produto de degradação da célula, material de origem proteica que a célula colocou pra fora, proteína de anticorpos. Tem coloração rosa
Essas imunoglobulinas não têm função benéfica mas por serem material proteico podem se depositar em estruturas importantes como túbulos renais e consequente comprometimento da função renal
Não tem degeneração hialina apenas nos linfomas, pacientes graves com covid que tiveram muita morte celular também tem muito material hialino por conta do processo inflamatório exacerbado 
Quando a célula morre, as estruturas de natureza proteica dela ficam de forma amorfa 
Em infeccções muito graves pode haver acúmulo de matéria amorfa, mas é raro. Sinal: linfócitos hipercorados e em volta material hialino. 
Ação de radicais livres/ alcoolismo
Degeneração hialina de Mallory: material amorfo no fígado que tinha alteração estrutural de hepatócitos, esteatose e outras patologias. As proteínas degradadas são do citoesqueleto dos hepatócitos porque na fase de degradação do álcool é formado o acetaldeído que agride o citoesqueleto dos hepatócitos; essa degeneração é típica do alcoolismo. Ela só vai mostrar esse tipo de degeneração quando a ingestão de álcool foi recente.
Doença de Alzheimer proteína beta ou A4, codificada no cromossomo 21, receptor de membrana
Amilóide: material hialino típico de degeneração estrutural das células neuronais no mal de Alzheimer. 
Proteína beta: proteínas de membrana que foram degeneradas 
Glicogenose
Doenças genéticas caracterizadas pelo acúmulo de glicogênio (carboidratos)
Deficiência de enzimas envolvidos na sua degradação ou pode ocorrer também por alterações no seu metabolismo
Do fígado, rins, músculos esqueléticos (alto uso de ATP) e coração. Todos esses órgãos têm alta demanda de glicose por conta da necessidade de produção de ATP
Pode ser acumulado qualquer tipo de carboidrato mas a glicose é a mais abundante
Queixas principais: fraqueza, indisposição, sonolência, retardo do desenvolvimento, problemas com crescimento. Isso ocorre pois eles não têm ATP, glicose não consegue ser metabolizada para respiração
Glicogenose tipo 1
Lâmina de criança -> provável erro metabólico
Conclusão: deficiência enzimática de glicose-6-fosfatase -> não tem começo do processo de glicose -> não tem produção de ATP -> interferência em todo o metabolismo além do acúmulo de glicose
Pode-se tratar esses pacientes com reposição enzimática mas é difícil
Doenças enzimáticas

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