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UnB – FAU DEPTO. DE TEORIA E HISTÓRIA DISC. ARQ. & URB. BRASIL CONTEMPORÂNEO PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Art DEcÓ NO BRASIL 1. Contextualização 2. Características estilísticas 3. Adaptações brasileiras a. Rio de Janeiro b. São Paulo c. Goiânia d. Minas Gerais e. Sul f. Nordeste 4. Referências SUMÁRIO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1. Contextualização ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1. Contextualização 1925 Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas em Paris 1925-26 Walter Gropius constrói a Bauhaus Dessau 1926-28 Erich Mendelsohn constroi o armazém Schocken em Sttugart 1926 Estreia o filme Metropolis de Fritz Lang 1927 exposição de arquitetura Weissenhofsiedlung em Stuttgart 1928 Tem início a construção do Chrysler Building em Nova York 1929 Quebra da bolsa de Nova York 1929 Mies Van der Rohe projeta o Pavilhão da Alemanha na Exposição Mundial de Barcelona 1931 Inauguração do Empire State Building 1935 Legislação sobre pureza de raça publicada na Alemanha 1935-39 FLW constrói a Casa da Cascata nEUA 1939-45 2ª Guerra Mundial ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1. Contextualização Art Déco • Foi um movimento internacional de design, destacando-se de 1925 a 1939. • Numa época em que o estilo eclético já não dava mais conta de produção que o século XX demandava, emerge o Art PROFª DRª ANA PAULA GURGELcom suas formas menos rebuscadas e mais geometrizadas. • Afetou as artes decorativas, a arquitetura, design de interiores e desenho industrial, assim como as artes visuais, a moda, a pintura, as artes gráficas e cinema. • Foi de certa forma uma mistura de diversos estilos e movimentos, tais como: Construtivismo, Cubismo, Bauhaus, Art Nouveau, Modernismo e Futurismo. • O nome da Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas - em francês: Exposition Internacionale dês Arts Décoratifs et Industriels Modernes, em Paris, 1925. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1. Contextualização Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas - Paris, 1925. • Seu objetivo era estabelecer a preeminência do gosto francês e bens de luxo, e a própria Paris foi colocado em exposição como a mais elegante das cidades e como o centro do mundo para fazer compras. • Os regulamentos de exposição salientou a necessidade de inspiração 'moderna'. Havia muitos projetos novos, mas os designers e fabricantes relutam em abandonar a tradição completamente. • Muitos países europeus participaram: Grã-Bretanha, Áustria, Holanda, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia, Itália, Espanha, Suécia, Dinamarca e da URSS. • Alemanha, como o principal agressor na Primeira Guerra Mundial e a maior ameaça à supremacia francesa nas artes decorativas, foi –lhe enviado um convite muito tarde para organizar uma exposição maior. Os EUA se recusaram a participar, alegando que "não havia nenhum projeto moderno da América ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1. Contextualização Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas - Paris, 1925. • Os pavilhões de grandes fabricantes, lojas de departamento e designers, juntamente com avenidas de boutiques, atraiam os visitantes. • Com mais de 16 milhões de visitantes, marcou o ponto alto da primeira fase do Art Déco. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 1. Contextualização Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas - Paris, 1925. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL A inovação decorativa que existia na exposição foi, por vezes, de curta duração. Em muitos países europeus deu lugar ou a um retorno à tradição ou um ao Modernismo funcionalista. 1. Contextualização ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL • A rápida adesão à Art Déco, como o estilo da era da máquina, se deve ao fato de que ele não é definido a partir de uma fundamentação teórica, é pragmático e, ao mesmo tempo, se define como industrial associado à sociedade industrial nascente, implícitas aí todas as suas conseqüências, sobretudo tecnológicas . [CONDE & ALMADA, 2000, p. 10] • O estilo passou a ser, também, a marca do novo rico, tanto no cinema, como na história em quadrinhos, os novos e grandes comunicadores de massa, que utilizariam este estilo e modo de vida associado à ele, como crítica à valorização da aparência. No Brasil, a Art Déco também é adotado, como forma do país se mostrar dinâmico, progressista e alinhado ao modelo (Estados Unidos), tanto em obras públicas como pelos grandes empreendimentos particulares. A. M. Cassandre: Poster para o Normandie 1934. 2. Características estilísticas ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Características principais: - Linhas circulares ou retas estilizadas; - Uso de formas geométricas; - Design abstrato; - Formas femininas e animais são as mais trabalhadas; - Eixos de simetria; • Influências do construtivismo, futurismo e cubismo • Antigas civilizações ocidentais e orientais, além daquelas americanas pré- colombianas. Representa a transição entre a arquitetura produzida pelo ecletismo e a Art Nouveau para o Modernismo. “estilo elegante, funcional e moderno e de estilo simples” (VENTURI, 2004, p.330-331) 2. Características estilísticas ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Como as importantes correntes artísticas que marcaram sua época, a Art Déco compartilhava a tendência à abstração: Anjo - Buenos Aires, Argentina “de modo que a forma, a cor, a linha e o volume adquiriram importância por si próprios e se supunha que os sentimentos e sensibilidade do artista se refletiriam mediante a manipulação dessas variáveis flexíveis.” (LEMME, 1997, p. 27) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas O que a Art Déco ensinava, e o público aprendeu, foi a audácia do design. Se as cores tinham que se brilhantes, o eram até o deslumbramento, se as linhas deviam ser nítidas, eram tão austeras e duras como a escadaria de um templo. O óbvio podia ser elegante. (LEMME, 1997, p. 34). The Strand Palace Hotel, London 1930-31 ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura mundo a fora • Tentativa de racionalização dos volumes e dos elementos de ornamentação, ainda que houvessem ornamentações pontuais e com materiais que representassem modernidade e que os volumes seguisse a composição clássica – embasamento, corpo principal e coroamento. • Uso do concreto armado - O aprimoramento das tecnologias construtivas permite grandes vãos e e uma verticalização mais acentuada; • Valorização das esquinas • Acessos destacados do corpo principal da obra • Geometrização • Articulação e escalonamento de planos; Buffalo Central Terminal railroad station ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura Os seguidores do Art Déco admiravam e incorporaram na sua estéticaas formas geométricas e retilíneas das produções dos representantes do Art Nouveau tardio, como Charles Rennie Mackintosh e Josef Hoffmann (DEMPSEY, 2003, p. 135). ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura mundo a fora Produto de uma visão compartilhada por várias esferas artísticas, a Art Déco é nascido do ímpeto dirigindo artistas franceses: Arquitetos: Henri Sauvage, Robert Mallet- Stevens, Roger-Henri e Pierre Patout Designers: André Vera, Louis Sue, André Mare e Jacques-Émile Ruhlmann Estilistas: Paul Poiret e Jean Patou Escultores: Martel, Janniot e Sarrabezolles Nos EUA Arquitetos: William Van Alen; Shreve, Lamb e Harmon arquitetos associados Apartamentos - 163 boulevard de l'Hôpital (1909) - Henri Sauvage (1873 -1932) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura mundo a fora Henri Sauvage (1873 -1932) Metropolis, Paris, França, 1928 [projeto] ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura mundo a fora William Van Alen ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura mundo a fora Los Angeles ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil As principais características são as linhas geométricas, privilegiando a aerodinâmica, e inspiradas por diversas culturas antigas, como a Grécia, o Egito, entre outras, e no caso brasileiro a Cultura Marajoara (400-1400). Conde e Almada (2000, p.10-14) interpretam esse intercâmbio com os motivos marajoara, no Brasil, como o uma espécie de “aclimatação” do estilo ao debate cultural em que estava mergulhado o país: ao encontrar a forte corrente nacionalista dos grupos Nativistas, que se manifestavam em todos os campos da arte, de inspiração indigenista baseada nos motivos decorativos geométricos e labirínticos da cerâmica dos índios da Ilha de Marajó, no Pará, cuja cultura era anterior à chegada dos portugueses. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil Segawa (1998, p.61) atribui essa “invenção” ao pintor Theodoro Braga, estudioso dos motivos da cerâmica da Ilha de Marajó, onde nasceu e que, no início da década de 1930 do século XX considerava que a saída para a arte brasileira seria mirar-se na experiência de nossos vizinhos latinoamericanos que adotavam desenhos pré-hispânicos como ornamentação. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil Antonio Garcia Moya “[...] a inspiração pré- colombiana, sobretudo como elemento decorativo, em outros trabalhos o seu “espanholismo” se acentua nas arcadas e pátios, na decoração bastante cenográfica, o elemento geométrico passando também a inspirar-se em estilizações de motivos indígenas.” (AMARAL, 1979. P. 152.) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil 1. composição de matriz clássica: simétrica/axial, com acesso centralizado ou valorizando a esquina, tripartite em base, corpo e coroamento escalonado; 2. predominância de cheios sobre vazios, geometrização, planos verticais e horizontas bem definidos e contrastados, linguagem formal tende a abstração, contenção expressiva dos ornamentos; 3. articulação/integração entre arquitetura, interiores e design, 4. valorização dos acessos e portarias; 5. estruturas em concreto armado, embasamento em materiais nobres, janelas tipo copacabana, mescla de técnicas modernas e artesanais; 6. plantas flexíveis 7. iluminação cenográfica. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil Roberto Lacombe e Flávio Barbosa. Projeto de Residência Marajoara, 1939. (Fonte: Guia da Arquitetura Art Déco no Rio de Janeiro) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil PROTOMODERNISMO • Alguns autores nacionais mobilizaram o adjetivo protomoderna para designar determinadas construções – que outros associam a Art Déco • O termo foi proposto inicialmente no artigo Protomodernismo em Copacabana, publicado em 1988, para definir uma produção arquitetônica realizada nas décadas de 1930 e 1940, de características mais ou menos homogêneas, articulando elementos que, para os autores, permitem considerar os prédios "ao mesmo tempo clássicos e modernos“ • O adjetivo protomoderno foi retomado posteriormente em estudo acerca de uma produção de arquitetura com características semelhantes à investigada pelos pesquisadores cariocas, produzida no Recife entre 1930 e 1955. • Outras pesquisas realizadas sobre a arquitetura desde período usam: • "iniciativas modernizantes". • "arquitetura modernizante de orientação racionalista" ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil PROTOMODERNISMO • Em vez de um divisor de águas, o Art Déco se classificaria entre as últimas manifestações do Ecletismo ao mesmo tempo que se enquadraria entre as primeiras expressões do Movimento Moderno, o que explicaria seu caráter ambíguo. • Seriam, portanto, protomodernas: • Obras ditas “utilitárias”, sem filiação estilística acadêmica, em especial: obras em ferro; obras industriais; depósitos e armazéns comerciais ou portuários; e silos e galpões rurais. • Obras Art Déco e sua variante Marajoara; • Obras pioneiras isoladas, referenciadas principalmetne à tradição racionalista alemã, entre as quais as casas modernistas de Warchavchik (a partir de 1927), o Albergue da Boa Vontade, de Reidy (1931), o Edifício Morro de Santo Antônio, de Marcelo Roberto (1929), a residência do arquiteto F. Kirchgässner (1930), em Curitiba, e a obra pouco conhecida de Julio de Abreu Junior (após 1927); e • Obras derivadas das visitas de Le Corbusier ao Brasil, corrente essa que se tornaria hegemônica após 1936, obscurecendo as demais contribuições ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil PROTOMODERNISMO QUESTIONAMENTO: não estarem definidas de forma autônoma, mas em relação à "arquitetura moderna". No caso da expressão protomoderna, outra dificuldade colocada diz respeito ao fato de que, ao contrário do que a palavra sugere, não se trata de uma arquitetura que se desenvolveu anteriormente à moderna, mas sim de forma simultânea a esta, durante algumas décadas Art Déco – apesar de suas limitações – ainda se coloca como o termo mais apropriado e abrangente para categorizar uma determinada tendência de arquitetura que se difunde no país entre a década de 1930 e meados dos anos 1950, na medida em que dá conta de características relevantes dessa produção e está claramente vinculado a um período específico. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 2. Características estilísticas Na arquitetura do Brasil 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL ARQUITETURA E URBANISMO- ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Donat Alfred Agache (1875 - 1959) Arquiteto francês diplomado pela École des Beaux-Arts de Paris em 1905. É fundador da Sociedade Francesa de Urbanistas, tendo sido secretário-geral até o período entre guerras. Alguns lhe atribuem a criação do vocábulo urbanismo. Em 1927 é convidado para uma série de conferências sobre urbanismo no Rio de Janeiro, que culminam com sua contratação no ano seguinte para elaboração de um plano urbanístico para a cidade. A partir de 1939, em seu exílio permanente no Rio de Janeiro, atua como consultor em matéria de urbanismo e elabora projetos para Porto Alegre, Goiânia, Curitiba, Campos, Cabo Frio, Araruama, Atafona, S. João da Barra, Petrópolis, Vitória, São Paulo e Araxá. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE • foi a primeira proposta de intervenção urbanística na cidade do Rio de Janeiro com preocupações genuinamente modernas. • Concluído em 1930, introduziu no cenário nacional algumas questões típicas da cidade industrial, tais como o planejamento do transporte de massas e do abastecimento de águas, a habitação operária e o crescimento das favelas. • Além disso, com discussões emergentes que iam desde a necessidade de um zoneamento para a cidade até a delimitação de áreas verdes, ultrapassou os limites do Academicismo das intervenções predecessoras de Pereira Passos e Paulo de Frontin. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br • Uma das principais premissas do plano era a concentração dos fluxos na região central e segregação/distribuição destes nas regiões mais periféricas (subúrbios e "cidades satélites"). • Destacaria a preocupação em ligar o Rio de Janeiro de forma eficiente à Petrópolis e São Paulo, além de já mencionar uma ligação do centro do Rio com o centro de Niterói (o que, até hoje, se discute-se, agora via metrô). • Observem a existência da Av. do Mangue, hoje conhecida como Av. Pres. Vargas (com algumas modificações), como principal eixo captador e concentrador dos fluxos Norte e Oeste, e a melhor distribuição de ligações do centro com a Zona Sul da cidade (o plano, inclusive, já previa o embrião do túnel Rebouças). RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE • Pensando de maneira orgânica e global o espaço, a arquitetura essencialmente cosmopolita do Art Déco deu o tom para a estrutura urbana proposta. • O tratamento volumétrico moderno das suas composições com a predominância de cheios sobre vazios e a composição com linhas e planos serviram para Alfred Agache pensar a cidade como arquitetura, com estruturas urbanas orientadas pela forma dos edifícios, moldando espaços públicos, ruas, quadras e galerias. Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Um dos pontos mais marcantes do Plano Agache era a Praça Monumental, no atual Aterro do Flamengo (próximo ao monumento dos Pracinhas). RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Metropolitano e Transporte Rápido O plano era bem ousado e completo, previa uma rede extensa, desfazia gargalos e aliviava trechos críticos do sistema de transportes. Sua principal preocupação foi segregar o fluxo dos passageiros de longo percurso (intermunicipais e interestaduais) dos de carga e dos fluxos suburbanos e metropolitanos. Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br Agache entregou seu plano em 1930, mas a instabilidade política interrompeu sua implementação e, em 1934, foi arquivado. Anos depois, no entanto, os prédios construídos entre a Avenida Rio Branco e a Avenida Presidente Antônio Carlos seguiram a proposta de Agache. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras PLANO AGACHE Fonte: PREFEITURA DO DISTRICTO FEDERAL; AGACHE, A. Cidade do Rio de Janeiro: Extensão- Remodelação-Embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. Disponível em http://planourbano.rio.rj.gov.br RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Estátua do Cristo Redentor • Maior estátua Art Déco do mundo com 38 metros de altura se encontra no Morro do Corcovado. • Foi construído entre 1926 e 1931. • Projeto de Hector da Silva Costa, Paul Landowski e Lelio Landucci. • Foi projetado para ser apreciado a curta, média e longa distância, tanto do mirante que o cerca como do alto mar. • A linguagem Art Déco se adequa perfeitamente a essa intenção, ao se concentrar na definição dos grandes volumes e planos, simplificando e reduzindo só detalhes a sua expressão mais simples. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras edifício “A Noite” RIO DE JANEIRO ARQUITETURAE URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras edifício “A Noite” (1927-29) RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras edifício “A Noite” (1927-29) Inaugurado em 1929, o edifício foi levantado numa das extremidades da Avenida Rio Branco, na altura da Praça Mauá, próximo ao Porto do Rio. A construção, iniciada em 1927, foi um projeto do arquiteto francês Joseph Gire – também responsável pelo Hotel Copacabana Palace – e do brasileiro Elisário Bahiana. Durante a obra foi utilizada a nova tecnologia do concreto armado, dando grande impulso à engenharia praticada no Brasil daquele período. A estrutura de 22 andares e uma altura de 102 metros – o que corresponde a 30 andares de um edifício atual – foi calculada por Emílio Henrique Baumgart, engenheiro que posteriormente se tornou responsável pelo Ministério da Educação e Cultura. Até os anos 1930, foi considerado o prédio mais alto da América Latina, até ser ultrapassado pelo Martinelli, que fica em São Paulo e foi inaugurado em 1934. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras edifício “A Noite” (1927-29) RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Estação D. Pedro II -Central do Brasil (1937) Estilo aerodinâmico, com alas baixas e alta torre de acabamento escalonado. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Palácio Duque de Caxias - Ministério da Guerra, Christiano Stockler das Neves: 1935. Composto pela interseção de dois grandes volumes contrastantes, um horizontal e outro vertical, o edifício marca enfaticamente uma centralidade e domina o espaço ao seu redor. A fachada principal, simétrica, tem no volume vertical o elemento dominante que organiza volumétrica e funcionalmente a composição. Sua subdivisão, de inspiração clássica, é bem definida: embasamento revestido em mármore com acesso em pórtico, corpo em argamassa e torreão de comando com coroamento escalonado (CONDE; ALMADA, 2000, p.28). RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Palácio Duque de Caxias - Ministério da Guerra, Christiano Stockler das Neves: 1935. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Cassino Atlântico em Copacabana (década de 1930) http://www.artdecoriodejaneiro.com/ RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Cassino Atlântico em Copacabana (década de 1930) http://www.artdecoriodejaneiro.com/ um dos principais ícones Art Déco do Rio de Janeiro, demolido na década de 1970 para a construção do hotel Sofitel e o Shopping Cassino Atlântico. As linhas do hotel hoje propositalmente remetem ao cassino. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Cassino Atlântico em Copacabana (década de 1930) http://www.artdecoriodejaneiro.com/ RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Teatro Carlos Gomes, 1931, Praça Tiradentes, Centro. • O coroamento em tiara evoca a Art Déco goticizante dos arranha-céus nova-iorquinos. • No interior destacam as salas de espera com materiais e detalhes da época preservados. • Volume cilíndrico da esquina ladeado por pismas retangulares em balanço. • Projeto de Gusmão, Dourado & Baldassini. http://www.artdecoriodejaneiro.com/ RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Teatro Carlos Gomes, 1931, Praça Tiradentes, Centro. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Teatro Carlos Gomes, 1931, Praça Tiradentes, Centro. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Cine Ipanema - 1934. projeto de Rafael Galvão. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Cine Ipanema - 1934. projeto de Rafael Galvão. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Cine Ipanema - 1934. projeto de Rafael Galvão. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Casa Marajoara, rua Prudente de Morais 814, Ipanema. Sob os vãos de janelas se destacam faixas trabalhadas em baixo relevo, com motivos que nos remetem a um grafismo de espírito marajoara, podendo esse prédio ser classificado como um exemplar singular do “art-decó”, que utilizou os grafismos dessa arte gráfica indígena. http://www.artdecoriodejaneiro.com/casa-marajoara-ipanema/ RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício GUAHY – Rua Ronald de Carvalho 181, Copacabana - Ricardo Buffa (1932) RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício GUAHY – Rua Ronald de Carvalho 181, Copacabana - Ricardo Buffa (1932) A varanda e o gradil geométricos, com as frisas verticais são o destaque. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício GUAHY – Rua Ronald de Carvalho 181, Copacabana - Ricardo Buffa (1932) fachada trabalhada em planos chanfrados, quando o plano é vertical, os chanfros aplicam-se as lajes dos balcões entalados, determinando-lhes a forma serrilhada quando o plano é horizontal, os chanfros irradiam-se por todo o embasamento a partir das arquivoltas do plano de acesso. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Ipu - Rua Russel 496, na Glória (1935) Ari Leon Rey e Floriano Brilhante Tem janelas que lembram escotilhas, e varandas arredondadas, representando deques de transatlânticos. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Biarritz (1940/45) Henri Sajous - Praia do Flamengo 268 – Flamengo RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Biarritz (1940/45) Henri Sajous - Praia do Flamengo 268 – Flamengo RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Biarritz (1940/45) Henri Sajous - Praia do Flamengo 268 – Flamengo INFLUÊNCIA FRANCESA especial para o requinte do detalhamento, que apresenta um delicado perfil dos balcões abaulados com arremates e frisos vincados na argamassa. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULAGURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Biarritz (1940/45) Henri Sajous - Praia do Flamengo 268 – Flamengo RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Itahy (1932) avenida Nossa Senhora de Copacabana, 252. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Itahy (1932) avenida Nossa Senhora de Copacabana, 252. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Itaoca (1943)— rua Duvivier, 43,Copacabana tem nove andares e 48 apartamentos. No último piso, há 52 quartos para empregados — um para cada apartamento e quatro para uso do edifício. Na fachada, há vários muiraquitãs, um talismã amazonense. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Itaoca (1943)— rua Duvivier, 43,Copacabana RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifícios Hicatú e Itaiúba, 1933, Rua Senador Euzébio, 6-10, Flamengo, de Raphael Borges Dutra RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifícios Hicatú e Itaiúba, 1933, Rua Senador Euzébio, 6-10, Flamengo, de Raphael Borges Dutra Estes edifícios gêmeos tem como características sua delicadeza de proporções, o fino tratamento do embasamento e coroamento frisados, a elegância dos balcões abaulados. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Edifícios Hicatú e Itaiúba, 1933, Rua Senador Euzébio, 6-10, Flamengo, de Raphael Borges Dutra RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Residência Villiot, de 1929, Rua Sá Ferreira, 80, Copacabana, de Antonio Virzi, Jayme Machado e Umberto Kaulino RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Residência Villiot, de 1929, Rua Sá Ferreira, 80, Copacabana, de Antonio Virzi, Jayme Machado e Umberto Kaulino um dos últimos projetos do arquiteto antonio virzi, que evoluiu de um art nouveau para uma geometrização expressionista de linhas art déco e orgânicas. revestimento em pedras, a inexistência de janelas, tal como normalmente entendidas, o ocultamento do acesso principal, os volumes interpenetrantes, a decoração geometrizada, a iluminação por domos zenitais, a cobertura em lajes de patamares descrescentes fazem da “casa sem janelas” uma das mais avançadas propostas arquitetônicas da década de 1920. RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Residência Villiot, de 1929, Rua Sá Ferreira, 80, Copacabana, de Antonio Virzi, Jayme Machado e Umberto Kaulino RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Igreja de Santa Terezinha 1935, Av. Lauro Sodré, 83, Botafogo, de Archimedes Memória e Francisque Cuchet RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Igreja de Santa Terezinha 1935, Av. Lauro Sodré, 83, Botafogo, de Archimedes Memória e Francisque Cuchet RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Igreja de Santa Terezinha 1935, Av. Lauro Sodré, 83, Botafogo, de Archimedes Memória e Francisque Cuchet RIO DE JANEIRO ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras O prédio da Fábrica Ypu, em Nova Friburgo, segue um vocabulário art déco que se repete em fábricas construídas no estado de São Paulo, tratadas mais adiante. Trata-se de uma composição dominada por uma torre central, cuja verticalidade é reforçada por linhas verticais em relevo, que contrastam com as linhas horizontais dos dois blocos laterais. A torre central demarca o acesso principal – sublinhado por marquise sobre o portão – e ostenta o nome da empresa; e, no alto – dominando a composição –, um grande relógio. CORREIA, 2008 ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras SÃO PAULO SÃO PAULO Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) Construída ao longo do eixo ferroviário, a estação possui um corpo central mais elevado, estruturado por abóbadas de concreto apoiadas em quatro torres, e dois corpos laterais simétricos, mais baixos, formados por lajes planas nervuradas de concreto, sustentadas em pilares de ferro revestidos de concreto. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) • Importância do contexto da cafeicultura. • As ferrovias possibilitavam os negócios e escoavam a produção. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras A produção de edifícios ligados à expansão da malha ferroviária, além de constituir tipologias arquitetônicas e construtivas próprias e de desencadear o desenvolvimento urbano e econômico das principais cidades do interior do Estado de São Paulo, foi também responsável pela assimilação de processos técnico-construtivos inovadores, utilizados tanto na Europa como nos Estados Unidos, no transcorrer do século XIX e início do século XX. (CORRÊA, 2009) Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras “A prática da arquitetura moderna começa, então, pelo uso de uma nova tecnologia atendendo a um novo programa e, aos poucos, os demais condicionantes vão sendo atendidos com outros recursos ou enfoques. Assim não será muito fácil a gente determinar com exata precisão quais foram as primeiras obras arquitetônicas modernas brasileiras, ou pelo menos tendentes à modernidade mercê do uso racional da nova tecnologia. Cremos que a primeira manifestação moderna de arquitetura tenha ocorrido entre nós através de algumas obras, ou projetos, do arquiteto franco- argentino Victor Dubugras (1868 – 1933). Dentro de seu ecletismo pelas conveniências do momento, em certas ocasiões, tinha lampejos personalistas de extremo bom senso como se percebe na sua estação da Estrada de Ferro Sorocabana em Mairinque, de 1907” (LEMOS, Carlos A. C. Arquitetura Contemporânea. In: ZANINI, Walter. (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983, v.2, p.827.) Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras “[...] quando vemos pela primeira vez o concreto armado empregado dentro de sua potencialidade plásticanas marquises atirantadas, nos torrões, nos vãos, nos espaços abrigados, segundo cálculos estruturais corretos e atendendo a um programa ferroviário que, se não era novo, era ligado a uma recente vida na região até praticamente aqueles dias vinculada ao mundo de transporte pelas tropas e ao comércio de muares na célebre feira de Sorocaba ali próxima” (LEMOS, Carlos A. C. Arquitetura Contemporânea. In: ZANINI, Walter. (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983, v.2, p.827.) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras A marquise metálica das plataformas que circundam o edifício é suportada por tirantes fixados na estrutura principal. Didaticamente à mostra, a estrutura se integra perfeitamente à arquitetura, o mesmo ocorrendo com projeto pioneiro das divisórias dos guichês da estação, concebido em estrutura modulada de aço, placas de concreto e vidro. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Concurso para o Restauro da Estação Ferroviária de Mairinque Autores : Cesar Shundi Iwamizu, Eduardo Pereira Gurian e Helena Ayoub Silva Colaboradores: Alexis Arbelo, Fábio Onuki, Gustavo Kerr, Luísa Amoroso, Thomas Ho, André Ariza, André Vitiello, Flávia Falcetta, Valéria Waligora ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Concurso para o Restauro da Estação Ferroviária de Mairinque Autores : Cesar Shundi Iwamizu, Eduardo Pereira Gurian e Helena Ayoub Silva Colaboradores: Alexis Arbelo, Fábio Onuki, Gustavo Kerr, Luísa Amoroso, Thomas Ho, André Ariza, André Vitiello, Flávia Falcetta, Valéria Waligora ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Victor Dubugras (1868 - 1933) Estação de Mayrink (Mairinque) SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Concurso para o Restauro da Estação Ferroviária de Mairinque Autores : Cesar Shundi Iwamizu, Eduardo Pereira Gurian e Helena Ayoub Silva Colaboradores: Alexis Arbelo, Fábio Onuki, Gustavo Kerr, Luísa Amoroso, Thomas Ho, André Ariza, André Vitiello, Flávia Falcetta, Valéria Waligora ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL ESTÁDIO DO PACAEMBÚ SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Edifício Altino Arantes - Banespa SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Construído a partir de 1939 pelo interventor federal Ademar Pereira de Barros para sediar o Banco do Estado de São Paulo (que ocupou o prédio até 2001[5]) e inaugurado oito anos depois, em 27 de junho de 1947, também por Ademar de Barros, quando ele já era governador de São Paulo, foi durante mais de uma década o mais alto da cidade, até ser superado pelo Mirante do Vale, em 1960 O edifício foi inspirado na arquitetura art decó do Empire State Building, em Nova Iorque. Com 35 andares e 161 metros de altura, foi considerada a maior construção de concreto armado do mundo. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Edifício Altino Arantes - Banespa SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Edifício Altino Arantes - Banespa SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Biblioteca Mário de Andrade SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935, o prédio da Biblioteca Mário de Andrade foi concluído em 1942, passando por reformas em 1973 e 1991. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Início do processo de verticalização SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras • as características projetuais dos primeiros edifícios residenciais paulistanos atendem à lógica subjacente à própria verticalização da cidade - isto é, a de auferir lucros mediante a multiplicação do solo urbano. • a possibilidade de realização de edifícios em altura depende do domínio de uma tecnologia apropriada que foi o concreto armado • Trata-se quase invariavelmente de estruturas em pilar e viga, calculadas sem grandes ousadias, vedadas em tijolos e associadas a lajes planas - que constituem os pisos dos edifícios -, sem qualquer preocupação de configurar plantas-livres. • Deve-se lembrar que, no período em questão, a produção brasileira de cimento era insuficiente para atender à demanda do setor de construção civil, o que encarecia bastante o seu custo ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Início do processo de verticalização SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Início do processo de verticalização SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Alguns poucos edifícios foram projetados com equipamentos coletivos, mas sabemos que tais hábitos não chegaram a implantar-se com sucesso na cidade - talvez por serem associados aos tanques, latrinas e cozinhas coletivos, típicos dos cortiços do início do século. É o caso do Edifício João Alfredo (rua das Palmeiras 107), que foi projetado com lavanderia coletiva, conforme publicado em Acrópole ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Início do processo de verticalização SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Início do processo de verticalização SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Início do processo de verticalização SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício São Luiz (rua São Luís esquina com avenida Ipiranga) - Jacques Pilon - provavelmente por se tratar de um edifício destinado a uma clientela abastada, o arquiteto - justamente ele, por vezes considerado um dos pioneiros da arquitetura moderna em São Paulo - não hesitou em adotar um estilo classicizante afrancesado na composição, em flagrante oposição à arquitetura comercial que ele vinha praticando no centro de São Paulo. - Pilon demonstra, dessa forma, uma espécie de conveniente adesão aos princípios do ecletismo tipológico, ao diferenciar claramente a arquitetura dos edifícios de escritórios que construía então no centro de São Paulo de suas obras residenciais, para as quais preconizava uma arquitetura de 'estilo'. - Parece ter inaugurado, portanto, a onda de edifícios residenciais neoclássicos que até hoje assola a cidade, atendendo a um gosto mais conservador e ansioso pelo requinte capaz de afastar definitivamente o fantasma dos "cortiços de luxo" ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Início do processo de verticalização SÃO PAULO 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício Columbus, construído em 1934 ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANAPAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras GOIÂNIA ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL • Atttílio Corrêa Lima foi convidado pelo interventor federal de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira, para fazer o Plano Urbanístico da Nova Capital do Estado, Goiânia. Mas não concluiu o trabalho: em 1935, abandonou o plano, quando concluiu que a empreiteira responsável, estava comprometida com interesses especulativos. • No plano urbanístico original, previu-se a divisão em zonas e subzonas de atividades, parques com a finalidade de preservar as matas ciliares, zonas de esportes e divertimentos, zona universitária, espaços de lazer e divertimento. • Influenciado pelo conceito de Cidade Jardim, notabilizou-se por integrar arquitetura e planejamento urbano, baseando- se em estudos sobre a origem e o desenvolvimento das cidades brasileiras. GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Projeto para Goiânia (d. 1930) GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras • Godoy previu no novo plano para o Setor Sul uma separação profunda entre o tráfego e as áreas destinadas à moradia, sendo esse particular que possibilita a distinção entre o acesso de serviço e o acesso social • Godoy insistiu na adoção da cidade- jardim apostando na distinção entre a cidade antiga e a cidade moderna, em sua ação civilizadora e econômica. • Os construtores Coimbra Bueno adotaram, ao menos no discurso, a ideia defendida por Godoy da expansão de Goiânia através das cidades satélites ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL Projeto para Goiânia (d. 1930) - Atílio Correia Lima GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras projeto final foi alterado por Armando de Godói, engenheiro carioca que assumiu o projeto em 1935 quando Attílio morreu num acidente de avião. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Palácio das Esmeraldas - Atílio Correia Lima, 1937. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Coreto da Praça Cívica (1942) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Grande Hotel (1937) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Grande Hotel (1937) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício da antiga Chefatura de Polícia, atual Procuradoria Geral do Estado (1937) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Antigo Departamento Estadual de Informação, atual Museu Zoroastro Artiaga ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Antiga residência de Pedro Ludovico Teixeira, hoje Museu ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Teatro Goiânia - Jorge Félix (1942) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL GOIÂNIA 3. Adaptaçôes brasileiras Edifício da antiga Estação Ferroviária (1950) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras MINAS GERAIS ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL MINAS GERAIS 3. Adaptaçôes brasileiras Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Rafaello Alberti, 1935. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL MINAS GERAIS 3. Adaptaçôes brasileiras ETC - Juiz de Fora Os edifícios das Agências de Correios foram modelos que se disseminaram em várias capitais brasileiras nesse período, demonstrando a clara intenção do governo Vargas de uniformizar as construções públicas, e expressar a coesão e uma imagem homogênea e centralizadora do governo. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL MINAS GERAIS 3. Adaptaçôes brasileiras Juiz de Fora ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL MINAS GERAIS 3. Adaptaçôes brasileiras alguns elementos de gosto déco se fazem presente em Gouveia, no núcleo fabril erguido pela Companhia Industrial São Roberto a partir de 1932, onde eles surgem em instalações fabris e em equipamentos de uso coletivo (alguns dotados de marquises e de faixas paralelas em alto relevo verticais e/ou horizontais) bem como em moradias (algumas com frontões e ornatos escalonados) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL MINAS GERAIS 3. Adaptaçôes brasileiras ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras SUL ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Frederico Kirchgässner É o criador da primeira "casa modernista", construída em 1930, que fica na esquina das ruas Jaime Reis e Portugal, no bairro São Francisco, em Curitiba. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul – Curitiba O Interventor do Paraná, Manoel Ribas (1937-45), em 1940, para resolver os problemas estruturais de Curitiba, na época com 120.000 habitantes, e preparar a capital para os festejos dos seus 250 anos, contratou a firma de engenharia Coimbra Bueno & Cia. Ltda, que participara das obras da construção da capital do estado de Goiás, Goiânia. Abelardo e Jeronymo Coimbra Bueno (os “irmãos Bueno”, como eram conhecidos) encarregaram ao urbanista francês Donat-Alfred Agache a elaboração de um plano similar das cidades do Rio de Janeiro, de São Paulo, Porto Alegre e de Santos. O Plano Agache para Curitiba (1943), como foi denominado posteriormente, representou a primeira tentativa de ordenação da cidade vista como um conjunto. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul – Curitiba Plano Agache para Curitiba (1943) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul – Curitiba Plano Agache para Curitiba (1943) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Frederico Kirchgässner ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Frederico Kirchgässner "segunda" casa modernista, que fica nos altos da rua Visconde de Nácar, quase esquina com a Manoel Ribas. Foi projetada em 1936 para seu irmão, Bernardo Kirchgässner,e tem concepção mais simples. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Diretoria Regional dos Correios e Telégrafo Curitiba, 1934. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Edifício Moreira Garcez ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Edifício Moreira Garcez Finalizado em 1933, foi o primeiro arranha-céu de Curitiba e abrigou importantes símbolos na cidade, como o Consulado da Alemanha e o Cine Palácio, que compunha a cinelândia. A princípio tinha cinco pavimentos, mas, na década de 1950, três pavimentos a mais já estavam finalizados (na época era considerado o terceiro maior edifício do Brasil). ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Edifício Marumby Projetado por Romeu Paulo da Costa, localizado na Praça Santos Andrade e concluído em 1948, o Marumby foi o primeiro edifício residencial da cidade e representa uma transição entre o art déco e o modernismo. Antes dele, os prédios de Curitiba abrigavam apenas salas comerciais ou hotéis. Entre as características art déco mais marcantes, está a volumetria criada entre as sacadas – que parecem entrar e sair do prédio – e as janelas, como se uma fosse a continuação da outra. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Edifício Marumby ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Igreja São Vicente de Paulo ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Sul Igreja São Vicente de Paulo ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras NORTE ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Norte Empresa Brasileira do Correios e Telégrafos” (1944) – Belém/PA projeto do engenheiro-arquiteto, ex-diretor da ENBA Archimedes Memória ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Norte Edifício Dias Paes (1945)- Atual Banpará - Belém/PA arquiteto Antonio Braga. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras NORDESTE ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Elevador Lacerda (1929) com 73,50 metros de altura, em concreto armado, que faz a ligação entre a parte alta e a baixa da cidade de Salvador na Bahia Rivaliza, no caráter monumental, com a estátua do Cristo Redentor, construída no Morro do Corcovado pela prefeitura do então Distrito Federal entre os anos de 1926 e 1931. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Ed. Oceania (1942) Construído na década de 1930, com materiais trazidos da Europa e com influências arquitetônicas art déco, cubista e modernista. Oceania é a maior expressão baiana do uso residencial da época. Tem 12 andares, oito pavimentos, cinco elevadores e 48 apartamentos com dois, três e quatro quartos, todos com vista para o mar. A escada em espiral, que liga dois pisos no antigo cassino, tem traços da primeira geração do modernismo. O prédio foi construído durante a 2ª Guerra Mundial - a obra foi iniciada em 1932 e demorou 10 anos para ficar pronta. ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Ed. Oceania (1942) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Ed. Oceania (1942) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Recife/PE ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Recife/PE ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Cine Rio Grande - Natal - RN ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Quanto à tipologia dos edifícios desta época, explica Ramos (1999) acerca do bairro Petrópolis, Natal/RN, que: a) Volumetria: pode ser simples ou composta por interpenetração ou ajuntamento (volumes lado a lado). b) Cobertura: telhados ora aparentes, cobrindo partes diversas de uma volumetria complexa, ora encobertos por platibandas, quando em volumetrias mais simplificadas. Utilização de telha canal. c) Superfícies: rebocadas e pintadas, com poucos exemplares apresentando textura irregular, frisos ou imitação de blocos de cimento. Menos decoração superficial em relação a linguagem eclética, mas ainda apresentando “ornatos retilíneos” (REIS FILHO, 1995: p.68). Presença mais freqüente de elementos vazados. d) Vãos e cercaduras: alguns exemplares apresentam cercaduras em argamassa ou cerâmica em volta dos vãos das esquadrias. Vergas sempre retas e sem molduras decorativas. (RAMOS,1999; p. 68 e 69) ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Banco Caixeiral (1954) – Crato/CE Foto: Ana Paula Gurgel, 2008 ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Casa – Crato/CE Casa – Crato/CE ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Biblioteca Municipal Felix Araújo – Campina Grande/PB ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Residência – Caruaru/PE Foto: Rodrigo Macedo, gentilmente cedido por Amanda Casé Igreja do Cristo Rei; inaugurada em 1958 pelo bispo Dom Severino Mariano de Aguiar – Pesqueira-PE ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste Rádio Jornal de Garanhuns/PE ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL 3. Adaptaçôes brasileiras Nordeste 4. REFERÊNCIAS ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL ARQUITETURA E URBANISMO - ARQ&URB BRASIL CONTEMPORÂNEO- ART DÉCO NO BRASIL - PROFª DRª. ANA PAULA GURGEL ARUCA, Lohania. O Art Déco e a Havana do Século XX. Vitruvius, Arquitextos049, janeiro de 2001 < http://www.vitruvius. com.br/arquitextos/arq000/ esp049.asp> Acesso em 25 outubro 2004. BERTI, Mario. Raffaello Berti – Arquiteto. Projeto Memória. Belo Horizonte: AP Cultural, 2000. BLANCO, Giovanni; CAMPOS NETO, Candido Malta. Redescobrindo o Art Déco e o Racionalismo Clássico na Arquitetura Belenense. Vitruvius, Arquitextos 167, janeiro de 2003 < http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/bases/texto167.asp> Acesso em 10 outubro 2004. BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. 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