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ANOS LOUCOS

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Aluna: Bárbara Francieli Sander
Disciplina: História da arte e da indumentária II Turma: 2628 B – 4M 
Professora: Ida Heleda Thon
ANOS LOUCOS
	A década de 20, chamada de “anos loucos” iniciou-se no pós-guerra (1º Guerra Mundial). Foi a era de jazz, década da prosperidade e liberdade, juntamente com todo o charme das melindrosas, e repleto de diversos acontecimentos. 
	Devido à primeira guerra mundial, a mulher começa a trabalhar dentro das fábricas. No pós-guerra elas mantêm suas posições, adquirindo uma independência econômica, começando então a lutar para ter os mesmos direitos que os homens.
	Não só economicamente, mas também na moda a mulher passou a adquirir mais liberdade. Ela não precisava mais usar espartilhos e nem tinha cintura marcada, a cintura nesta época passou a ser tubular, as saias e vestidos subiram, tendo então liberdade para mostrarem as pernas e usarem maquilagens, sendo o novo comprimento dos vestidos da época na altura dos joelhos. Na Maquilagem, a boca era no estilo carmim, pintada para parecer um arco de cupido ou um coração, os olhos eram bem marcados e as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis, tudo acompanhando de uma pele em de tons brancos.
 O Cabelo passou a ser curto, no estilo a “la garçonne”. Os chapeis que antes eram acessórios quase que obrigatórios, passaram a ser somente de uso diurno. O modelo mais usado era o “Cloche” (modelo de chapéu “enterrado” até os olhos e, que só podia ser usado com os cabelos a “la garçonne”). 
	O cinema mudo atingiu o seu auge neste período, Hollywood tornou-se o maior centro de produção de filmes do mundo. Os talentos de Charlie Chaplin, Buster Keaton e Harold Lloyd dominam na comédia nos EUA, e depois de anos de filmes de propaganda, o cinema soviético torna-se um centro criativo, cujo expoente máximo são as obras de Sergei Eisentein. A Índia também vive uma década extremamente positiva, produzindo cerca de 100 filmes por ano.
	Josephine Baker, Gloria Swanson, Mary Pickford e Suzanne Lenglen, foram as celebridades do período que mais influenciaram as mulheres na moda.
Em São Paulo ocorreu a Semana da Arte Moderna de 1922, com o objetivo de renovar o ambiente artístico e cultural da cidade. Os jovens modernistas pretendiam que fosse um movimento pela independência artista do Brasil, já que neste mesmo ano comemorava-se o primeiro centenário da independência do Brasil. A semana contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos.
A Semana de Arte Moderna foi o grande acontecimento cultural do período, que lançou as bases para a busca de uma forma de expressão tipicamente brasileira, que começou a surgir nos anos 30.
Mesmo com a existência de alguns movimentos culturais para ter uma moda com raízes Brasileiras, o Brasil seguia a moda da França. Podemos dizer que nesta década de 20 a estilista que mais se destacou foi a Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, etc.
	Jean Patou foi outro estilista importante para época, era francês e se destacou na linha “Sportswear”, criando coleções inteiras para a estrela do tênis na época, Suzanne Lenglen. Ele também revolucionou a moda praia com suas roupas de banho. A “Meson” de Patou existe até hoje.
	Além destes dois estilistas podemos citar Jeanne Lanvin que começou sua carreira como chapeleira no ano de 1980; Madaleine Vionnet, com seu estilo inovador marcado pelo uso de drapeados e o corte enviasado; e também Jacques Doucet, um dos precursores na alta costura.
No final da década de 20 foi lançado o primeiro filme sonoro de longa metragem: The Jazz Singer, sendo sucesso imediato. Foi a era das inovações tecnológicas, da eletricidade, da modernização das fábricas, do rádio (que tocava os ritmos de jazz e tango, passava informações e fazia publicidades) e do início do cinema falado, que criaram, principalmente nos Estados Unidos, um clima de prosperidade sem precendentes, constituindo um dos pilares do chamado "american way of life" (o estilo de vida americano).
Foi uma época de “grande” movimentação de dinheiro, o dinheiro trocava de mãos, mas toda a euforia dos "felizes anos 20" acaba em outubro de 1929, quando ocorreu o crash da Bolsa de Valores de Nova York, que registrou a maior baixa de sua história. De um dia para o outro, os investidores perderam tudo, afetando toda a economia dos Estados Unidos, e, conseqüentemente, o resto do mundo. 
Os anos seguintes ficaram conhecidos como a Grande Depressão, marcados por falências, desemprego e desespero.
Bibliografia
GARCIA, Claudia. Anos 20, A era do jazz. Disponível em: <http://almanaque.folha.uol.com.br/anos20.htm> Acesso em 03 de outubro de 2011.
CEREJEIRA, Thiago. Moda história. Disponível em: <http://modahistoria.blogspot.com/2008/06/dcada-de-20-os-anos-loucos.html> Acesso em 03 de Outubro de 2011. 
PITORESCO. Semana da Arte Moderna. Disponível em : <http://www.pitoresco.com.br/art_data/semana/index.htm> Acesso em 03 de Outubro e 2011.
BERNARDO, Sérgio. The roaring twenties, A loucura de viver. Disponível em: <http://www.slideshare.net/serbernardo/os-loucos-anos-20> Acesso em 04 de Outubro de 2011.
CHAMBEL. História do cinema: 1920-1929. Disponível em: http://www.chambel.net/?p=41 Acesso em 04 de Outubro de 2011.
VEJA. Especial Crash da Bolça. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/historia/crash-bolsa-nova-york/especial-quebrou-panico-acoes-wall-street.shtml> Acesso em 04 de Outubro de 2011.

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