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Antimicrobianos: Penicilinas e Cefalosporinas

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Antimicrobianos
→ Inibidores de parede celular
Penicilinas
Beta-lactâmicos
Bactericidas → inibe síntese de parede celular de gram positivas (bactérias que ficam violetas)
Atuam apenas em microorganismos que possuem parede celular de peptidoglicano
Contra organismos de crescimento rápido
Primeiras gerações: + eficazes contra gram-pos.
Últimas gerações: + eficazes contra gram-neg.
REPRESENTANTES:
a) Penicilinas naturais ou benzilpenicilinas: penicilina cristalina, penicilina G procaína, penicilina G
benzatina “bezatacil”→ estreptococus e treponema palidum (IM, níveis baixos constantes p/ 21 - 28
dias, ñ chega no líquor, vasos linfáticos. Muito boa para faringite estrepto, celulite estrepto, impetigo e
ectima) e penicilina V;
b) Aminopenicilinas: ampicilina e amoxacilina (sem restrição p/ alimentação, ação contra cepas sem
betalactamase, boa ação contra infecções streptocócicas e clostridium tetani, ação contra neisseria
gonorreae e meningitidis, hemophilus influenzae, proteus mirabillis, escherichia coli* alguns. Indicada
para: mesma de penicilinas, otite média aguda, PAC, rinossinusite aguda, gengivite, abscesso dentário,
leptospirose, mordida de cão/gato, infecção urinária) ;
c) Penicilinas resistentes às penicilinases: oxacilina;
d) Penicilinas de amplo espectro: ampicilina–sulbactam, ticarcilina-ácido clavulânico,
piperacilina–tazobactam e amoxicilina-ácido clavulânico (ação contra os mesmos da amoxicilina, ação
contra staphylococcus aureus, hemophillus, moraxella catarralis, e. coli, proteus mirabillis que são
gram-negativas, infecção de trato resp. sup. e inf., infecção anaeróbia, abscesso dentário, gengivite, age
contra klebsiella pneumoniae (SÓ SE O ANTIBIOGRAMA COMPROVAR AÇÃO) ;.
Cefalosporinas
Beta-lactâmicos
Funcionam como as penicilinas, mas são mais resistentes a algumas beta-lactamases;
Por ser parecido quimicamente com as penicilinas, NÃO usar se o paciente for alérgico a
penicilina.
Primeira Geração:
Apresentam elevada atividade contra cocos gram-positivos (S. aureus, S. epidermidis produtores de
beta-lactamase, S. pneumoniae, Streptococcus agalactiae e Streptococcus pyogenes) e atividade
moderada contra gram-negativos (E.coli , Proteus mirabilis e K. pneumoniae). Não possuem atividade
contra H. influenzae, estafilococos resistentes à oxacilina, pneumococos resistentes à penicilina,
Enterococcus spp. e anaeróbios.
Podem ser utilizadas durante a gestação.
REPRESENTANTES: Cefalotina e a Cefazolina: IV( apresentam boa absorção oral). É a cefazolina que
é usada como profilaxia em cirurgias.
Cefalexina (absorção oral boa, partes moles, eliminação renal → ajustar dose
para doentes renais, ação boa contra streptococcus, e. coli, proteus, indicada p/ irisipela,
celulite, ectema, faringite, abscesso cutâneo, impectigo) e Cefadroxil (são de uso
parental).
Segunda Geração:
Atividade ligeiramente maior contra gram-negativos (H. influenzae, Moraxella catarrhalis, Neisseria
meningitidis, Neisseria gonorrhoeae) e por serem muito menos ativas contra gram-positivos. Sua melhor
ação em gram-negativos ocorre, pois estas drogas possuem resistência a hidrólise feita pelas
cefalosporinases.
São ativas contra Staphylococcus sensíveis a oxacilina, Streptococcus do grupo A, Streptococcus
pneumoniae, enterobactérias, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. Além disso, possuem
atividade contra bactérias anaeróbias, com exceção da Bacteroides fragilis, que normalmente é
responsável por graves infecções do trato gastrointestinal.
REPRESENTANTES: Cefoxitina (cefamicina), Cefuroxima, Cefuroxima axetil (via oral, custo alto, boa
absorção p/ pele, partes moles, ação contra staphylo, strepto, e. coli, proteus, neiseris meningitidis,
moraxella, hemophillus. Indicações: infecção trato resp. otite, rinossinusite, infecção urinária) e Cefaclor
são as drogas que compõem esta classe.
ADENDO: A Cefuroxima é apresentada como um sal sódico, é solúvel em água e tem administração
parenteral, podendo ser intramuscular ou endovenosa. Pode ser usada para tratar infecções
respiratórias, urinárias, infecções de pele e partes moles e infecções intra-abdominais. A formulação
oral é indicada em infecções leves.
O Cefaclor é administrado por via oral. É semelhante à cefuroxima, pois apresenta as mesmas
indicações clínicas, porém sua absorção é prejudicada pela ingestão de alimentos.
A Cefoxitina possui estrutura química similar à da cefalotina, no entanto, pertence à classe das
cefamicinas. É administrada preferencialmente por via endovenosa, pois a intramuscular é bastante
dolorosa e não ocorre absorção oral. Possui atividade contra anaeróbios do grupo Bacteroides fragilis,
sendo utilizada no tratamento de infecções pélvicas e ginecológicas, infecções intra-abdominais,
pré-diabético, profilaxia de cirurgias colorretais, entre outras. Contudo, apresenta elevada capacidade
de induzir resistência enzimática por bactérias gram-negativas, portanto seu uso é restrito, e utilizado na
maioria das vezes para profilaxia cirúrgica.
Terceira Geração:
Maior atividade contra bacilos gram-negativos, especialmente os produtores de beta-lactamase e
mínima cobertura contra gram-positivos. Demonstram atividade moderada contra os S. aureus sensíveis
à oxacilina, com exceção da ceftazidima, contudo, somente a ceftazidima apresenta ação contra P.
aeruginosa, é a cefalosporina anti-pseudomonas. Atravessam a barreira hematoencefálica em casos
de inflamação das meninges.
REPRESENTANTES: Ceftriaxona (IM, boa distribuição p/ meningite, eliminação biliar, ñ precisa ajustar
dose p/ doente renal, pode ser administrada a cada 24 horas → UBS! Espectro: staphilo, strepto, todos
bacilos gram-neg. e cocos bacilos gram-neg., bom p/ tratar gonorréia, treponema pallidum, leptospirose.
Indicar em: irisipela, endocardite, pneumonia, otite média aguda, rinossinusite bacteriana aguda,
infecção respi. alta a moderada, pielonefrite (tem que pedir urocultura! → qual o med melhor?),
gonorréia, sífilis, neurossífilis, neisseria gonorreae) cefotaxima e ceftazidima, todas administradas por
via parenteral.
ADENDO: A Cefotaxima e a Ceftriaxona possuem atividade contra aeróbias gram-negativas e
gram-positivas, são as mais ativas contra Streptococcus com resistência intermediária às penicilinas. A
ceftriaxona possui meia vida longa, podendo ser administrada em uma ou duas vezes ao dia. Já a
Cefotaxima, precisa ser administrada com uma frequência maior, pois possui tempo de meia vida curto.
Podem ser usadas para tratar inúmeras infecções por bacilos gram-negativos, entre elas pneumonias,
meningites, infecções intra-abdominais, endocardites, infecções do trato urinário, infecções
ósteo-articulares e abscessos cerebrais.
A Ceftriaxona é a droga de escolha para o tratamento empírico da meningite por H. influenzae, S.
pneumoniae e N. meningitidis. Também podem ser usadas na terapia da sífilis, em casos de
impossibilidade de uso da penicilina e em infecções por Neisseria
gonorrhoeae, por Shigella spp. e Salmonella. Para tratar a meningite em neonatos, a Cefotaxima é o
fármaco de escolha, pois possui ação contra enterobactérias e baixo risco de efeitos adversos.
Quarta Geração:
Contra amplo espectro de gram-positivas (principalmente: Staphylococcus sensíveis à oxacilina,
Streptococcus dos grupos A e B, Streptococcus pneumoniae) e gram-negativas, incluindo atividade
antipseudomonas. Além disso, são resistentes às beta-lactamases e atingem as meninges durante a
inflamação.
REPRESENTANTE: Cefepime é o representante deste grupo, ele é inativo contra anaeróbios do grupo
Bacteroides fragilis e possui meia vida mais longa que a Ceftazidima, podendo ser administrado duas
vezes ao dia. É indicado em infecções hospitalares como: pneumonias, infecções sanguíneas, infecções
do trato urinário, da pele e partes moles e meningites. Em pacientes neutropênicos e febris,
recomenda-se o Cefepime em doses máximas, três vezes ao dia.
Outras cefalosporinas:
Ceftobiprole: é uma cefalosporina considerada de quinta geração, que exibe atividade contra
microrganismos gram-positivos e gram-negativos.É caracterizada pela atividade contra Staphylococcus
aureus resistente à oxacilina (MRSA ou ORSA), Streptococcuspneumoniae e Enterococcusfaecalis
(sensível à Ampicilina). Possui administração exclusivamente endovenosa e é usada principalmente
para infecções complicadas de pele e partes moles.
Ceftaroline: é semelhante ao Ceftobiprole pela atividade anti-MRSA, com espectro para S. pneumoniae
e Enterococcusfaecalis (sensível a Ampicilina), porém possui atividade mais restrita contra bactérias
gram-negativas. Apresenta os mesmos usos clínicos que o Ceftobiprole e também deve ser
administrado por via endovenosa.
EFEITOS ADVERSOS:
Febre, eosinofilia, rash cutâneo, reação de hipersensibilidade, anemia, plaquetopenia, nefrite alérgica,
neurotoxicidade, convulsões, náusea, vômitos, diarreia, candidíase, colite.
Carbapenêmicos
Beta-lactâmicos
Mais eficazes contra gram-negativos, mas também atuam sobre os gram-positivos;
São mais resistentes às enzimas beta-lactamases
Dos Gram positivos, têm ação apenas contra Staphylococcus sp. e Streptococcus sp. sensíveis.
Dos Gram negativos, têm ação contra praticamente todas as enterobactérias (Escherichia coli,
Klebsiella sp., Proteus sp., Providencia sp.), boa parte dos bacilos gram negativos não enterobactérias
(Neisseria sp., Haemophilus influenzae), boa parte dos bacilos gram negativos não fermentadores
(Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii) e anaeróbios (Bacteroides sp., Fusobacterium
sp.).
Um grande diferencial é a eficácia contra gram negativos produtores de β-lactamases de espectro
estendido (ESBL), que inativam todos os outros β-lactâmicos.
REPRESENTANTES: meropenem, imipenem e ertapeném;
Monobactamos
Bactericidas
O aztreonam, que é o único monobactamo disponível comercialmente, tem atividade antimicrobiana,
principalmente contra patógenos gram-negativos, incluindo as Enterobacteriaceae e P. aeruginosa.
Inibidores da Beta-lactamase
Não possuem uma ação muito efetiva, mas quando associados com um beta-lactâmico, tem um
efeito considerável.
Os estafilococos são os principais produtores das enzimas beta-lactamases dentro do grupo das
bactérias gram-positivas (inativando principalmente as penicilinas).
No grupo das bactérias gram-negativas existem variados microrganismos produtores das enzimas
beta-lactamases.
REPRESENTANTES: ácido clavulânico, o sulbactam e o tazobactam.
ASSOCIAÇÕES:
Como exemplos, temos a associação do ácido clavulânico com a amoxicilina (Clavulin)
(Novamox) que aumenta a ação deste último contra a Escherichia coli produtora da enzima beta
lactamase, e, existem também outras associações, como: Sulbactam+ampicilina (Unasyn);
Piperacilina+tazobactam (Tazocin); Ticarcilina+Clavulanato de potássio (Timentin).
Vancomicina
Tratamento de infecções graves provocadas por cocos Gram-positivos resistentes aos
antibióticos que são comumente empregados, e, que são menos tóxicos. Principalmente em caso de
infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina, incluindo absceso cerebral, meningite
(estafilocócica e estreptocócica), septicemia bacteriana, endocardite bacteriana.Tem sido
freqüentemente utilizada no tratamento das enterocolites (associada a outros antibióticos)
especialmente causadas por C. difficile.
Não usar associada com aminoglicosídeos
Administrar mais lentamente para evitar a rápida liberação de histamina e posteriormente, a
síndrome do homem vermelho, em que grande parte do corpo fica vermelho
Usar por via intravenosa
Bacitracina
Os microrganismos sensíveis à bacitracina constituem a maioria das bactérias Gram-positivas,
especialmente os estafilococos e estreptococos. Tem sido utilizada também associada a outros
fármacos pouco absorvidos, como a neomicina e a polimixina B, com o objetivo de ampliar seu espectro
antimicrobiano.
Usada por via tópica
→ Antagonistas da síntese de Folato
São bacteriostáticos
Sulfonamidas
Também chamadas de sulfas
Elas competem com outro componente químico, o PABA, e impedem a síntese de folato,
essencial para o crescimento das bactérias
As principais indicações clínicas desta associação são as seguintes: Infecções das vias urinárias
e respiratórias; infecção pelo Pneumocystis carinii, que causa pneumonia em pacientes com AIDS.
As sulfonamidas possuem também várias aplicações tópicas, seja em queimaduras contra
microrganismos Gram-negativos e Gram-positivos, como a sulfacetamida associada à trietanolamina
(Paraqueimol), a sulfadiazina de prata (Dermazine); assim como em outras infecções como em otites,
como a mafenida (4-aminometilbenzenossulfonamida) (Otosulf); no tratamento de vaginites, como o
sulfatiazol + sulfabenzamida + sulfacetamida (Vagi-Sulfa).
REPRESENTANTES: Sulfametoxazol, sulfadiazina, ou associação entre sulfametoxazol + trimetoprim
ou cotrimoxazol, sulfassalazina → considerada uma sulfonamida intestinal, é utilizada no tratamento da
colite ulcerativa e também na artrite reumatóide, possuindo ação antiinflamatória através da inibição da
enzima cicloxigenase.
→ Inibidores da síntese de proteínas
Geralmente são bacteriostáticos
Aminoglicosídeos
Ação bactericida, embora atue na leitura errada do DNA e produção de proteínas não funcionais,
causando a morte do microrganismo
Embora sejam eficazes contra muitos microrganismos aeróbicos gram-negativos, e, alguns gram
positivos, os microrganismos anaeróbios são resistentes aos aminoglicosídeos (baixa atividade contra
estreptococos e pneumococos).
REPRESENTANTES: estreptomicina (o mais antigo do grupo); gentamicina (Garamicina), amicacina
(Novamin), tobramicina (Tobramina) (Tobrex), netilmicina (Netromicina), neomicina (Neomicina),
espectinomicina (Trobicin)
ADENDO: Em pneumonia provocada por cepas sensíveis de Escherichia coli pode se utilizar a
associação de um aminoglicosideo com uma ampicilina. No tratamento de infecções por Pseudomonas
aeruginosa tem sido utilizada a tobramicina, gentamicina ou amicacina isolada ou em associação com
uma penicilina que age contra Pseudomonas (piperaciclina ou ticarcilina).
Tetraciclinas
Atualmente, as tetraciclinas são utilizadas no tratamento da Doença de Lyme, nas infecções por
clamídia, e, por riquétsias.
NÃO usar em crianças ou grávidas
REPRESENTANTES: tetraciclina (Tetrex), oxitetraciclina (Terramicina), doxiciclina (Vibramicina),
minociclina (Minomax).
ADENDO: A tetraciclina é utilizada no tratamento da acne, e, possui atividade contra microrganismos
que causam infecções não complicadas do trato geniturinário, como Chlamydia trachomatis e
Ureaplasma urealyticum, e, é utilizada no tratamento de outras patologias como amebíase
extraintestinal (concomitante ou subseqüentemente com metronidazol), conjuntivite. A maioria das
cepas de estreptococos é resistente às tetraciclinas.
Macrolídeos
Bacteriostáticos
Usados para tratar infecções pulmonares
NÃO usar em gestantes ou lactantes
Possuem espectro bacteriano semelhante aos das penicilinas, principalmente a eritromicina
sendo freqüentemente o fármaco de escolha para pacientes alérgicos à penicilina.
REPRESENTANTES: eritromicina; Claritromicina; azitromicina; telitromicina, roxitromicina, espiramicina,
miocamicina, diritromicina.
ADENDO:
Azitromicina (baixos níveis séricos, altos níveis tecido, excretada via biliar, ação contra staphylo,
strepto, salmonella, coqueluche, leptospirose, toxoplasma gondii. Indicada em: hipersensibilidade a beta
lactâmicos, celulite, abscesso, leve leptospirose, sífilis ñ neuro, infec. respi, otite, rinossinusite, PAC,
mycoplasma, uretrites, diarreia aguda invasiva de leve intensidade) : é muito mais ativa contra as
infecções respiratórias por H. influenzae e Moraxella catarrhalis.
Claritromicina: Tem atividade similar à da eritromicina, mas também é ativa contra Haemophilus
influenzae.
Anfenicóis
Se em concentrações mais baixas, são bacteriostáticos. Se em concentrações mais altas, são
bactericidas
REPRESENTANTES: cloranfenicol e tianfenicol
O cloranfenicol é o fármaco de escolha em caso de febre tifóide e também na meningite provocada por
H.influenzae em crianças pequenas, especialmentequando a cepa é resistente à ampicilina. Pode ser
administrado por via oral, parenteral e tópica (incluindo ocular e canal do ouvido). Entretanto, devido à
toxicidade, o uso sistêmico, encontra-se restrito às infecções graves, principalmente, quando não existe
outro fármaco para o respectivo tratamento. Portanto, não deve ser usado em infecções que não sejam
graves, nem também como uso profilático. Deve ser evitado por gestantes, lactantes e crianças.
Tianfenicol é mais eficaz contra a Neisseria e Haemophilus. A administração pode ser por via oral,
intramuscular, intravenosa e via retal (supositórios), devendo a dose ser reduzida em pacientes com
insuficiência renal.
Lincosamidas
São considerados bacteriostáticos, entretanto, quando usados contra microrganismos muito
sensíveis ou em altas doses, podem ser bactericidas.
As lincosamidas são ativas contra a maioria das bactérias Gram-positivas e diversas Gram
Negativas anaeróbias. Não devem ser usadas por gestantes e lactantes
REPRESENTANTES: Lincomicina e clindamicina
Clindamicina também pode tratar toxoplasmose do SNC;
→ Quinolonas
Inibem a duplicação de DNA, são Bacteriostáticas
Indicados em infecções complicadas das vias urinárias; e, são também indicados no tratamento
de infecções provocadas pelo Pseudomonas aeruginosa como em infecções respiratórias e otite
externa; osteomielite bacilar Gram-negativa crônica; e, erradicação de salmonelas em portadores.
Existem os fluorados e não-fluorados:
Os quinolônicos não fluorados são administrados unicamente por via oral, concentram-se somente na
urina, portanto, devem ser indicados apenas para o tratamento de infecções do trato urinário;
● Os quinolônicos não fluorados são: ácido nalidíxico (Wintomylon); ácido oxolínico (Urilin); ácido
pipemídico (Balurol) (Pipram) Pipurol); e, rosoxacino (Eradacil).
● Os quinolônicos fluorados, também denominados fluoroquinolônicos ou fluorquinolonas, são:
Ciprofloxacino (Ciflox, VO, boa absorção neuro, age na prástata, ação contra bacilos entericos,
staphylo, salmonella, pseudomonas aeruginosa, Ñ strepto. Indicações: infecção urinária,
prostatite, PEDIR UROCULTURA e ANTIBIOGRAMA, usar p/ abscesso cutâneo se ñ tem
cefalexina) (Procin); gatinofloxacino (Tequin); levofloxacino (Levaquim, quinolona respiratória →
infec resp, ação contra strepto, staphylococcus aureus, mycoplasma, legionella pneumonae, sem
ação contra enterococcus,) (Tavanic); lomefloxacino (Maxaquin); moxifloxacino (Avalox, 4º
geração, ação baixa sist. urinário, boa p/ sist/ neuro, ñ precisa ajustar dose para nefropata,
espectro parecido com levofloxacino, mesma indicação do levofloxacino, infecção staphylo,
terapia 2 linha uretrite por clamidia, mycoplasma genitalia); norfloxacino (Floxacin) (Respexil);
ofloxacino (Floxstat) (Oflox); pefloxacino (Peflacin).
Geralmente administrados por via oral ou parenteral
NÃO podem ser usados na gravidez, apenas a partir dos 18 anos
EFEITOS ADVERSOS:
Neurotoxicidade, sistema esquelético, artralgia, toxicidade cardiovascular, dissecção de aorta,
intolerância gastro, hipoglicemia, hiperglicemia;
ADENDO:
O norfloxacino e o ofloxacino também são utilizados no tratamento da gonorréia; o norfloxacino no
tratamento da prostatite bacteriana; e, o ofloxacino é utilizado no tratamento da cervicite
Os anti-sépticos e analgésicos do trato urinário mais utilizados, são: nitrofurantoína (Macrodantina); e,
metenamina (Neohexal); (Sepurin); e, fenazopiridina (Pyridium).
Nitrofurantoína: administrada por via oral, mantendo a urina ácida para melhor funcionamento do
medicamento.
Metenamina: usada em associação com o ácido ascórbico, para tratamento de infecções crônicas do
trato urinário;
Fenazopiridina: é uma analgésico e não deve ser usada em gestantes de jeito nenhum e seu uso não
pode ultrapassar 48 horas.
→ Fármacos Anti Micobactérias
Usados contra tuberculose e hanseníase;
São utilizados mais de um fármaco para evitar o surgimento de cepas resistentes;
Consideram-se fármacos de primeira linha os que possuem menor toxicidade e maior eficácia,
enquanto os fármacos de segunda linha são o que possuem maior toxicidade, além de menor eficácia
Tuberculose:
REPRESENTANTES:
Fármacos de primeira linha utilizados no tratamento da tuberculose são: Isoniazida, etionamida,
pirazinamida, etambutol, rifampicina, e, estreptomicina.
Fármacos de segunda linha para o tratamento da tuberculose são: Ciclosserina (CS), e, o ácido
amino-salicílico
Os fármacos para tratar tuberculose não são contraindicados para gestantes, mas deve ser evitada a
lactação;
ADENDO:
Etionamida – fármaco do grupo das amidas heterocíclicas, age inibindo a síntese protéica pelo bacilo
de Koch. Não é recomendada em pacientes com diabetes mellitus, em lactantes, nem em crianças.
Alguns autores recomendam a etionamida como fármaco de segunda linha devido à toxicidade.
Pirazinamida – trata-se de outro fármaco do grupo das amidas heterocíclicas, entretanto, pouco se
conhece sobre o mecanismo de ação. Administrada por via oral, também está contra-indicado em
crianças. Devido provocar a retenção de uratos não é recomendável o uso em pacientes com a doença
Gota. Em altas doses pode provocar a hepatoxicidade.
Etambutol – ainda com mecanismo de ação desconhecido, o etambutol é administrado por via oral.
Como penetra no LCR é utilizado também no tratamento da meningite tuberculosa. Não são comuns os
efeitos adversos, que podem ocorrer como distúrbios gastrintestinais, artralgia, cefaléia, e, neurite
óptica. E, pode provocar a exacerbação da doença Gota, pois, diminui a excreção de uratos
A cicloserina constitui um fármaco tuberculostático administrado por via oral, que age sobre inibindo a
síntese da parede bacteriana. Pode ocorrer acúmulo desta droga no rim, em caso de insuficiência renal.
Os efeitos adversos incluem: Neuropatias periféricas, e, pode ocorrer exacerbação de crises
convulsivas em pacientes com a epilepsia.
Estreptomicina não é muito usada pela sua toxicidade
Rifampicina é usada na primeira fase do tratamento da tuberculose, e diminui o efeito contraceptivo
dos anticoncepcionais orais;
Hanseníase
REPRESENTANTES: Rifampicina, dapsona e clofazimina;
Dapsona: administrada por via oral
No tratamento da hanseníase tuberculóide são utilizadas a dapsona e a rifampicina. No tratamento da
hanseníase lepromatosa (com muitos bacilos) são utilizadas a dapsona, a rifampicina e a clofazimina.
→ Antibióticos usados contra protozoários
Metronidazol: trata tricomoníase, giardíase e amebíase.
Em relação às bactérias, o uso deve ser limitado às bactérias anaeróbicas, incluindo o B. fragilis. Os
Clostridium que provocam a colite pseudomembranosa podem ser tratados com o metronidazol. O
metronidazol é indicado também no tratamento da vaginite por Gardnerella vaginalis, assim como. na
profilaxia de infecção pós-operatória, em pacientes que vão submeter se a cirurgia colorretal eletiva
classificada como contaminada. NÃO pode haver o consumo simultâneo de álcool.
Furazolidona: indicada no tratamento da giardíase e de enterites e disenterias causadas por bactérias
sensíveis como Salmonella e Shigella. A furazolidona é administrada unicamente por via oral, e,
deve-se evitar a ingestão de álcool durante e até quatro dias após o tratamento devido ao efeito
dissulfiram. Não deve ser usada por gestantes nem em lactantes.

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