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Psicomotricidade: ✓ Integração das funções motrizes e mentais sob efeito da educação e do desenvolvimento do SN. ✓ Integração organizada do que é motor, sensitivo, psíquico e das experiencias individuais, que busca, através do corpo e de sua interação. ✓ Seu objeto de estudo é o homem através de seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. ✓ Está relacionado ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. Maturação do SN é caudal-cefalico, já a maturação motora é o contrário. 3 Pilares da Psicomotricidade: − O querer fazer (emocional); − O poder fazer (motor); − Saber fazer (cognitivo). Formas de atuação: − Educacional; − Hospitalar; − Empresarial; − Clínico. O papel do fisioterapeuta na psicomotricidade é definir e relacionar as diversas áreas ou fatores psicomotores (ex equilibro); realizar diagnostico Classificação Convencional: Idade cronológica – É expressa pelo número de anos transcorridos desde o nascimento da pessoa até o momento atual. Idade real, para crianças é dias, meses e anos. Pré-natal: Concepção ao nascimento ✓ Zigoto: Concepção até 1ª semana ✓ Embrionário: 2ª-8ª semana ✓ Fetal: 8ª semana ao nascimento ✓ O pré-natal é extremamente importante para o desenvolvimento da criança. Primeira infância – Nascimento aos 2 anos ✓ Neonatal: Nascimento ao 1° mês; ✓ Início da infância: 1° ao 12° mês; ✓ Infância posterior: 12° a 24° mês. Infância – 2 aos 10 anos Adolescência – 10 aos 20 anos ✓ Puberdade: F: 10 aos 12; M: 11 aos 13 ✓ Pós-Puberdade: F: 12 aos 18; M: 14 a 20. Introdução a Fisioterapia Pediátrica: − Crescimento: Tamanho, peso do corpo. Avaliamos através dos dados antropométricos, balança, dobras cutâneas, perímetros e diâmetros − Perímetro torácico deve passar o cefálico até o 5° mês de vida, antes é ao contrário. Se isso não ocorrer, pode ser macrocefalia. − Podemos medir o comprimento quando a criança não fica em pé. − Por volta dos vinte anos o crescimento para, já o desenvolvimento não. Desenvolvimento: Instrumento usados na pratica clinica − Desenvolvimento Psicomotor: • EDM; BPM; IPO; ALBERTA. − Equilibrio: • Berg pediátrica − Especifica: • CARS, entre outras Função motora: • FMS, MACS, GMFM, GMFCS − Luria, um neuropsicológo soviético especialista em psicologia do desenvolvimento que agrupou os fatores psicomotores de acordo com três unidades funcionais da atividade mental. Tonicidade: − Tônus Muscular: É o estado de tensão do músculo − Tonicidade é a capacidade de regular o estado de tensão intramuscular. − Fonseca (1995) afirma que a tonicidade garante, por consequência, as atitudes, as posturas, as mímicas, as emoções, etc., de onde emergem todas as atitudes, as atividades motoras humanas. − A capacidade de manter posturas demonstra a capacidade do tônus do pcte. Mas visual apenas achamos, devemos palpar, de proximal para distal. Equilíbrio: − Capacidade de sustentar-se em uma posição, pode ser estático ou dinâmico Estático – Contração Isometrica Dinamica – Contrações mais isotonicas. − O equilíbrio é o alicerce de toda a ação diferenciada dos segmentos corporais. − Em todo o movimento efetuado existe uma luta constante mesmo que inconsciente contra o desequilíbrio, quanto mais difícil for esse movimento maior será o consumo de energia para a execução do mesmo. − (ROSA NETO, 2007) Lateralidade: − O corpo humano é composto por duas partes anatômicas, sendo eles, pares e globalmente simétricas. − A lateralidade é a opção da utilização de uma das partes simétricas do corpo: mão, olho, ouvido, perna. − Tem tendências genéticas, mas por volta de 6 anos se define qual lado tem melhor performance. − Lateralidade cruzada. Ex: usa mão esquerda e pé direito. − Lateralidade indefinida: Não se sabe qual parte usar para a função. Esquema Corporal: − Saber como é o corpo no espaço. − O esquema corporal é a organização das sensações relativas ao seu próprio corpo em conjunto das atividades do mundo exterior. − Ela está ligada com a capacidade doas crianças identificar entre direita e esquerda. Fases do Esquema Corporal: Auto-Referencial: − Capacidade de entendimento do seu corpo; Projeção: − A criança é capaz de projetar seu corpo ao corpo do outro (nos pais, etc). Nesta fase descobre que as pessoas têm olhos, nariz, boca, etc; Constância De Percepção: − Capacidade de transferir o esquema corporal para outros seres. Ex: associar a tromba de um elefante a nariz. Ainda não perceberem as diferenças de um nariz com a tromba; Dimorfismo Sexual: • Primário: Órgãos genitais masculinos e femininos são diferentes; • Secundário: Envolve características como barba, seio, pêlos, forma do corpo, entre outros; • Cultural: Envolvimento dos hábitos de cada sexo, como: mulher com saia e cabelos compridos, homem com barba e cabelos curtos. Nota: O esquema corporal promove a imagem corporal Esquema Corporal + Lateralidade = Porta de entrada para aquisição de Organização Espaço-Temporal. − A organização espacial está ligada a noção de espaço, ela pode ser concreta e ao mesmo tempo abstrata, finita e infinita, envolvendo diversas modalidades sensoriais que participam em certa medida na percepção espacial: a visão, a audição, o tato, a propriocepção e o olfato. − A orientação espacial indica a nossa habilidade de avaliar a relação física entre o nosso corpo e o ambiente com precisão. Noções Espaciais: • Dentro - fora • Embaixo - em cima • Perto - longe • Frente - costas • Ao lado • Direções: • subir, descer, ir, vir, para frente, para trás • Maior, menor Organização Temporal: − A organização temporal é o conhecimento das relações com o meio no que diz respeito à área de comunicação e representação (temporais). − É o conhecimento sobre o tempo e todas as suas peculiaridades. A dimensão temporal influi diretamente no resultado da ação motora. Noções Temporais: • 1 a 3 anos: noção de dia e noite; • 3 a 5 anos: sequência das AVDs, aquisição do antes e depois; • 6 anos: hoje - amanhã – ontem; • 7 anos: dias da semana (nomes e sequência); • 8 anos: horas; • 9 anos: meses do ano. − Ritmo: Lento, moderado e rápido Coordenação motora: • Fina – Coordenação motora fina: − É a capacidade de usar de forma eficiente e precisa os pequenos músculos, produzindo assim movimentos delicados e específicos. Este tipo de coordenação permite dominar o ambiente, propiciando manuseio dos objetos. − Ex: Recortar, lançar em um alvo, costurar, escrever, digitar, etc. • Grossa – Coordenação motora global: − Está ligada com capacidade da criança ou do adulto dominar os movimentos mais amplos dos grandes grupos musculares. − Ex: Andar, pular, rastejar, etc • Visomotora: Ex: Pontilhado − O objetivo deste estudo foi explorar a relação entre o TDAH e o desempenho motor fino − O grupo com TDAH apresentou desempenho menor em relação ao grupo controle em todas as tarefas de coordenação motora fina. Os autores recomendam incluir treinamento e aprimoramento de habilidades motoras finas para um tratamento mais abrangente do TDAH. Comportamento motor: − Ciência do movimento humano que pode ser analisado de acordo com três sub-áreas: • Desenvolvimento motor; • Aprendizagem motora; • Controle motor. Desenvolvimento Motor: − É o processo natural relacionado à idade cronológica, pelo qual o ser humano adquire uma enorme quantidade de habilidades motoras, as quais progridem de movimentos simples e desorganizados para a execução de habilidades motoras altamente organizadase complexas. − Existe uma previsão de como a criança vai estar em cada fase da vida. Questões que podem ocasionar perturbações no desenvolvimento motor: • História de vida materna antes e durante a gestação que inclui fatores como (hipertensão, diabetes, doenças infectocontagiosas e sexualmente transmissíveis); • Saúde do bebê (prematuridade, internação em unidade de terapia intensiva); • Ocorrência de doenças do sistema nervoso e musculoesquelético na criança e as condições nutricionais (peso, altura e composição corporal). − Por outro lado, um ambiente rico em estímulos como brinquedos, recursos audiovisuais e interação com outras crianças ou familiares facilita o desenvolvimento das tarefas que a criança quer realizar. – O ambiente fornece fatores psicomotores. Ex: Crescer em uma sala cheia de brinquedos e crescer brincando no quintal grande. − Devemos nos atentar ao aparecimento de sinais fora do eixo. − As etapas correspondem as fases da vida; − Melhor performance motora por volta dos 20 anos − Quanto mais elementos sensoriais, visuais, auditivos, melhor desen- volvimento Desenvolvimento Psicomotor − Para cada fase do processo são indicados estágios com idades cronológicas correspondentes (Gallahue e Ozmun, 2005). − É fortemente apoiado pelos componentes sensoriais da visão, audição, toque, provendo a combinação de informações recebidas pelos sentidos com a ação motora. − Esse desenvolvimento nota-se pela aquisição e aperfeiçoamento das habilidades motoras. Habilidade Motora – HM: − Tarefa com finalidade específica que exige movimentos voluntários do corpo e/ou membros para alcançar um objetivo. Ex: correr, lançar bola, tocar piano, dançar. (MAGILL, 2000). − Com relação ao desenvolvimento (Gallahue e Ozmun): • Rudimentares: 0-2 anos • Fundamentais: 2-6 anos • Especializadas: Maduras, como esportes. HM Rudimentares: − São aquelas desenvolvidas e maduras até o 2º ano de vida; − Correspondem as primeiras formas de movimento voluntário; − Sequência previsível de aparecimento. • Estabilidade: Permanece na posição • Locomoção: Tira o corpo do espaço • Manipulação: Com as extremidades. Estabilidade: • Controle da cabeça e do pescoço: 3 meses; • Controle do tronco: 6 meses (sentado p/ frente); • Sentar-se: 6 meses; • Ficar em pé: 12 meses. Possível observar que o primeiro bebe apresenta melhor estabilidade (típico) quando comparado ao segundo (atípico), apesar de ser mais novo. Segundo bebe tem lesão neurológica, distônico. Sentar: • Puxar o bebê e ele se sentar descobre muita coisa. • Independente da patologia, devemos ensinar/estimular todas as crianças de no mínimo 6 meses a sentar. É uma posição natural para a idade. • Quanto maior a base, mais novo motoramente. Quanto mais próximo a idade motora da idade cronológica melhor. Ficar em Pé: • Por volta dos 9 meses • Qualquer criança com essa idade devemos tratar dessa forma 12 meses / 18 meses Locomoção: • Primeiro o bebe rola (3 meses), arrasta, engatinha e por fim anda. • Arrastar-se: 6°mês; • Engatinhar: 9°-11°mês; • Andar sozinho: (12/15 meses). • Para engatinhar, primeiro ocorre de forma homolateral, após heterolateral. Manipulação: • Alcançar: Chegar ao objeto • Segurar • Soltar. Aprendizagem Motora: − Conjunto de processos cognitivos e motores que estão associados à experiência e à prática, que resultam em mudanças relativamente definitivas no comportamento motor. Fases: Tipos de Prática: − Teoria do esquema motor: • Prática constante - apenas uma forma de executar a tarefa durante todo o treino. AAAAAAAAAA • Prática variada - diferentes formas de executar a tarefa durante o treino. AaAAaaAAaaA − Teoria da interferência contextual: • Prática variada por blocos: Repetição dentro do mesmo bloco AAABBBCCC • Prática variada aleatória: Uma hora cada coisa – dificilmente se repete. ABCACBBAC • Prática variada seriada: Varia, mas de forma seriada ABCABCABC • Prática mistas: Mistura tudo AAAACBABC • Prática maciça: Curto período e intensa repetição • Prática distribuída: Longo período e discreta repetição − Esporte trabalha muito isso. Não há um melhor, sempre depende da condição do pcte. Controle Motor: − É a capacidade de processar de informações executadas pelo nosso sistema nervoso central que nos permite organizar, mover e coordenar os nossos movimentos e músculos. − É um elemento essencial da vida humana e nos permite realizar muitas das nossas atividades diárias, de forma harmônica com menor gasto energético possível. − Será que faço na velocidade, precisão correta? A pressa é inimiga da perfeição!!! Lei de Fitts - Analisa a relação entre a velocidade e acurácia na atividade entre dois pontos. Aquisição - Contato inicial com a tarefa - Repetição sistematizada Retenção - Após repouso - Repetição breve Transferência - Após repouso - Modificação elementos da tarefa (habitual por idade) Primeira Infância: ✓ Apresentação para o pcte; ✓ Queixa principal; ✓ Anamnese; ✓ Exame físico; ✓ Estudar o caso – Diagnóstico CF ✓ Objetivo de tratamento: − Geral – Aliviar dor, aumentar força, etc. Especifico – Na ped e neuro usamos só 1 OE, geralmente não sendo trabalhados comprometimentos, mas sim disfunções (a pior delas, mais grave) – verbos de ação motora. − Ex: Dificuldade para ficar sentado sem apoio, portanto, OE é melhorar posição sentada sem apoio, devemos falar igual está na disfunção. − Ex: Dificuldade em andar, anda com andador, OE melhorar a fase da marcha que está faltando, uma vez que é muito complexa. ✓ Conduta: Devemos envolver todos os objetivos. 70% da conduta DEVE ser para OE. Rudimentares: − Recém-nascido: • Nasce com padrão flexor (hipertonia fisiológica) fisiológico; • Coluna vertebral reta, pois as curvaturas cervical, dorsal e lombar só aparecerão conforme o bebê começa a sustentar a cabeça, sentar, “engatinhar” e ficar em pé. • Proporcionalmente, a cabeça é grande e as pernas e os braços ainda são finos e curtos em relação ao tronco. Padrão flexor fisiológico Análise dos reflexos − Bebê por volta de 1 meses que não está fletido pode ter alteração. Ex: Prematuros não tem essa flexão – tendência hipotônico. − Bebê não é reflexo, mas tem muitos reflexos – diversos movimentos voluntários − Nos primeiros dias o bebê já apresenta movimentos motores como jogar os braços, chorar, se torcer, virar a cabeça de um lado para o outro, se encolher, fechar as mãos, buscar o bico do seio, sugar o leite e deglutir. − A cada dia que passa, a atividade do bebê fica mais intensa e ele começa a se mexer cada vez mais no berço. 1 mês: ✓ Padrão ainda é flexor; ✓ Prono – eleva e roda levemente a cabeça; ✓ Supino – chuta recíprocamente e assimetricamente; ✓ Puxado para Sentar – flexão total de tronco para a frente. ✓ MMSS – abre e fecha a mão; ✓ Social – preferência visual por humanos; ✓ Linguagem – move-se em resposta ao som da voz. 2-3 meses: ✓ Padrão flexor mais suave. ✓ Prono – cotovelos se alinham com os ombros para apoiar sobre o antebraço. ✓ Supino – inicia-se a postura simétrica e continua a chutar recíprocamente. Orientação na linha média. ✓ MMSS – alcança e segura objetos com coordenação olho-mão. Brinca com dedo na boca. ✓ Puxado para Sentar – queda mínima da cabeça para trás. ✓ Locomoção – pode rolar de supino para prono. ✓ Social – presta atenção em vozes e pode sorrir. ✓ Linguagem – murmura e chora para chamar a atenção. 4-5 meses: ✓ Prono – sustenta objetoscom os braços livres e tenta alcançá-los com uma das mãos. ✓ Supino – leva o pé a boca, tenta rolar para um lado com auxílio do MS ou MI. ✓ MMSS – estendem-se para frente e encontram a linha média. Segura brinquedo com uma das mãos. ✓ Puxado para Sentar – cabeça não pende. ✓ Locomoção – gira em prono. ✓ Social – ri e excita-se com a comida. ✓ Linguagem – vira a cabeça na direção da voz, vocaliza e balbucia. 6-7 meses: ✓ Prono – eleva o tronco com os cotovelos em extensão. ✓ Supino – continua a levar o pé a boca, rola para prono e tenta se erguer para sentar. ✓ MMSS – traz objetos para linha média, segura mamadeira com as duas mãos, garra palmar radial. ✓ Sentado – manipula objetos, faz transferência de peso com apoio lateral e anterior. ✓ Locomoção – arrastar-se precariamente e continua rolando. ✓ Social – diverte-se com espelho e fica alegre com as pessoas conhecidas. ✓ Linguagem – continua balbuciando e olha quando é chamado. 8-9 meses: ✓ Prono – transferência de sentado para gato e de sentado para prono e vice- versa sem apoio. ✓ Supino – levanta-se para sentar. ✓ MMSS – controla o soltar e transfere objetos. Garra digital radial. ✓ Sentado – reação de proteção para frente e para os lados e começando para trás. ✓ Locomoção – arrastar-se, engatinha e apoia para ficar em pé. ✓ Social – deseja ficar com as pessoas. ✓ Linguagem – grita e vocaliza para chamar a atenção e vocaliza sílabas. 10 – 11 meses: ✓ Prono – semiajoelha-se para ficar em pé. ✓ Supino – transferência de sentado para gato. ✓ MMSS – pinça inferior e pinça. ✓ Sentado – gira ou roda para pegar objeto. ✓ Locomoção – anda de lado sozinho segurando nos móveis e quando segurado por uma das mãos. ✓ Social – brinca de esconder, acena, faz graça para chamar atenção. ✓ Linguagem – repete mama, papa e entrega objetos quando solicitado verbalmente. 12 meses: ✓ Prono – fica de pé a partir do gato. ✓ Supino – passa rapidamente de sentada e gato para em pé. ✓ MMSS – pinça superior e come com os dedos. ✓ Sentado – grande variedade de posturas. ✓ Locomoção – marcha independente com as mãos para cima e base alargada, agacha e levanta. ✓ Social – participa ativamente das brincadeiras e obedece a comandos simples. ✓ Linguagem – reconhece partes do corpo, reconhece objetos dos familiares e chama pessoa através de uma palavra. 13 aos 18 meses: − Motor grosseiro: caminha livremente, sobe degraus de gato, curva-se para pegar objeto e se endireita. − Motor fino: Rabiscos de imitação, garra palmar supinada com o lápis, coloca peças com precisão em pequenas caixas. 18 aos 24 meses: ✓ Motor grosseiro: começa a correr, desce escadas de gato e sobe segurando o corrimão. ✓ Motor fino: rabiscos espontâneos. AIMS: − Escala motora infantil de Alberta: Escala mais confiável para avaliar bebês (0-18 meses), padrão ouro + confiável. − Ficha físico-disfuncional da primeira infância: tem a grande maioria dos reflexos e reações. − Utilizamos essas duas para avaliar Reflexos e reações: − Atuação Medular na maioria − Depende de estímulos − Aparecem, desaparecem de acordo com o DM − Persistem ou reaparecem de acordo com lesão no SNC − Reflexos são mais locais − Reações são mais globais Reflexos: • Primitivos (podem ser reações também) • Tônicos • Superficiais • Profundos Reflexos Primitivos: Sucção e voracidade/ 4 pontos − Qualquer coisa que tocar a boca faz com que ele sugue. • Período: Até 4 meses. • Após 4 meses, a mamada é voluntaria. Marcha automática • Período: Até 2 meses; Reflexo de Galant ou da coluna vertebral: • Período: Até 2 meses • Ocorre do lado estimulado Reflexo/reação de moro: • Como se fosse um susto, ocorre fase (1ª fase) extensora e após flexora (2ª fase) • Observar se há ou não assimetria • Período: Até 4 meses Preensão Palmar: • Aperta a mão após estimulo • Período: Até 6 meses Preensão plantar: • Flexiona os dedos do pé após estimulo • Período: Até 12 meses Reação de Landau: • C/ o passar do tempo a criança fica mais extensora. Extensão fisiológica • Período: 4-6 meses Paraquedas: • Segura o tronco da criança pela cintura e aproxima a cabeça do divã. Os braços vão estender como se quisessem apoiar-se. • Período de proteção sentado: o 6 – 7 meses p/ frente; o 8 – 9 meses p/ lado; o 10 – 12 meses p/ trás. Anfíbio: • Preparação do engatinhar, projeta o corpo pra frente, parecendo sapo mesmo • Período: 4 meses – vida toda Extensão Cruzada • Ao se estimular a planta do pé, o membro do pé estimulado flete e o contra - lateral estende. • Período:4 - 6 Meses Reação de Nado e Mergulho: • Consegue ficar embaixo d’agua e nadar. • Período: Até 5 meses Reflexos Tônicos: − Controle neuronal ocorre no tronco- encefálico. − Reflexos tônicos que se prologam é complicado, pode ser lesão cerebral Reflexo Tônico Cervical Assimétrico -RTCA: • Passivamente (ou ativamente) se virar a cabeça para um lado, o lado que virou a face estica e do lado occipital flete • Período: Rn até 4 Meses • Se persistir Reflexo Tônico Cervical Simetrico – RTCS: − Braço acompanhar a cabeça e pernas fazem o oposto − Período: 4-6 meses Reflexo Tônico Labiríntico – RTL: − Sempre patológico – anormal − Contrário do Landau, landau negativo − Levanta a criança, a criança não vence a gravidade. − Opstótono: Só cabeça e pé apoiado, faz uma curva com o corpo Reflexos Superficiais: Cutâneo Plantar em Flexão (L5 - S2) − Lesão neurológica: Sinal de Babinski − Em crianças o reflexo é em extensão (normal é flexão) - até um ano, sozinho não significa nada, mas somados à outras positividades, é sinal de alerta. − Quase sem necessidade de avaliação destes na criança na 1ª Infância. Reflexos Primitivos: − Quando deixa de ser fisiológico? • Quando ultrapassar excessivamente a idade cronológica e quando tiver junto a outros elementos. − Quando passa a ser patológico? • É necessário exames mais minuciosos, o médico fecha o diagnóstico. ICC – Idade cronológica corrigida − Usamos em pacientes prematuros. ✓ Idade cronológica menos o tempo que faltou para o fim da gestação ✓ ABERTA- Sempre que for abaixo do percentil 10, é atraso. ✓ O OE é relacionado a pior disfunção, seguindo principio neuroevolutivo. ✓ Verbos: Aumentar, estimular, aprimorar, manter, promover, proporcionar. É 70% da conduta. ✓ Devemos pensar na idade corrigida
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