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Embriologia do Sistema Cardiovascular

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ALUNA: MARIANA AFONSO COSTA PROFESSOR: LEANDRO VÉSPOLI 
EMBRIOLOGIA ESPECIAL – AULA 02 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
VASCULOGÊNESE 
 Na terceira semana de gestação, o embrião já 
possui o metabolismo que necessita de uma nutrição 
melhor do que a fornecida pelo endométrio por 
difuão, assim, algumas células tronco começam a se 
organizar para formar os vasos sanguíneos. 
 
A é o processo no qual resulta 
na formação dos vasos sanguíneos. Nesse processo, 
células mesodérmicas sofrem uma compactação por 
ação do FGF2 (molécula), posteriormente, 
diferenciam-se em hemangioblastos (células 
endoteliais) por influência do VEGF2. Num momento 
seguinte, as células mais internas sofrem apoptose 
promovendo o surgimento da luz dos vasos 
sanguíneos. Esses vasos são formados 
simultaneamente em diferentes regiões do embrião e 
as suas ramificações determinam um processo 
denominado . 
CARDIOGÊNESE 
Em uma determinada região (anterior) os 
vasos sanguíneos formam os primórdios do coração, as 
células se organizam formando o cordão angioblástico 
(em ambos os lados). Esses cordões formarão o 
coração. 
 
 
O dobramento cefálico que ocorre durante a 
quarta semana de gestação promove a ventralização 
da área cardiogênica, com isso, essa área e a 
membrana orofaríngea se deslocam para a região 
ventral do embrião. 
 
 
 
 
 Simultaneamente ao dobramento cefálico 
ocorre dobramento lateral, que promove a fusão dos 
tubos cardíacos, originando um único tubo: o futuro 
coração do embrião. Esse tubo cardíaco, com o passar 
do tempo, vai se diferenciando formando o epicárdico, 
A 
C 
miocárdio e epicárdio, além de outras estruturas do 
coração. 
 
 
 
FLUXO DE SANGUE ATRAVÉS DO CORAÇÃO 
O coração vai crescendo e obtém uma forma 
tubular em alça, quando começam a surgir algumas 
dilatações e é possível chamá-lo de coração primitivo – 
tubular. 
 
O coração tubular, apresenta um fluxo 
sanguíneo unidirecional, o qual é conduzido pelas 
seguintes regiões: 
Seio venoso átrio ventrículo tronco arterioso. 
 A partir do tronco arterioso surgem vasos 
sanguíneos que começam a vascularizar a cabeça. 
DIVISÃO DO CANAL ATRIOVENTRICULAR 
 A partir da quarta e quinta semanas de 
gestação, o sangue que fluí através do coração, 
começa a ser desviado por estruturas – paredes – que 
vão surgindo internamente ao coração (B). 
Essas paredes são chamadas de coxins, células 
que se proliferam e aumentam de tamanho de 
maneira que, quando se encontram (C), formam um 
septo (atrioventricular). Posteriormente, ocorre a 
morte de algumas das células desse septo (por 
apoptose) gerando canais (D). 
 
 
CIRCULAÇÃO EMBRIONÁRIA PRIMITIVA 
 Simultaneamente as alterações morfológicas 
no coração, os vasos sanguíneos – pelos processos de 
vasculogênese e angiogênese – continuam a ser 
formados pelo resto do embrião. 
 
Sistema cardiovascular – 26 dias – mostrando os vasos do lado 
esquerdo. 
O sangue sai do coração e vai para os vasos da 
cabeça, onde a artéria cardinal distribui o sangue pelo 
resto do corpo através de ramificações – vesícula 
umbilical, placenta – e o sangue retorna para o 
coração na região do seio venoso. 
DIFERENCIAÇÃO DOS TUBOS ENDOCÁRDIOS 
As septações compreendem separações 
incompletas, de modo a manter – inicialmente – a 
comunicação entre os átrios, assim como os 
ventrículos. 
o Atrioventricular (AV): separam o átrio do 
ventrículo. 
o Interatrial: separam os átrios. 
o Ventricular: separam os ventrículos. 
Sequencialmente a formação do septo 
atrioventricular, a parede do átrio cresce de cima para 
baixo e de baixo para cima separando os átrios, o 
septo , e algumas células morrem formando 
uma conexão entre os átrios através do forame oval 
(só é fechado com o nascimento). 
Simultaneamente a isso, a parede do 
ventrículo também cria um septo – – 
dividindo-o em dois ventrículos, mantendo ainda uma 
comunicação entre os dois – forame interventricular. 
 
 Devido a baixa circulação pulmonar e da 
presença da alta circulação placentária, o átrio direito 
– que recebe o sangue que vem da placenta – possui 
uma pressão maior do que o átrio esquerdo, sendo 
assim, o sangue desvia do átrio direito para o esquerdo 
através do forame oval empurrando sua valva – valva 
do forame oval(A). 
 Após o nascimento, o átrio esquerdo possui a 
maior pressão devido a circulação pulmonar e a 
ausência da circulação placentária. Assim, o sangue 
não passa do átrio esquerdo para o direito pois a valva 
do forame oval permanece fechada, formando a fossa 
oval no átrio direito e os septos primum e secundum se 
fundem(B). 
 
DESENVOLVIMENTO DAS ESTRUTURAS DO CORAÇÃO 
 O desenvolvimento das valvas 
atrioventriculares, cordas tendíneas e músculos 
papilares começam a partir da proliferação e, 
posteriormente, pela morte – por apoptose – de 
algumas das células. 
 Com o passar do tempo, as células do 
miocárdio sofrem hipertrofia e hiperplasia, o que 
consequentemente aumenta a parede do ventrículo. 
Posteriormente há o fechamento da comunicação 
entre os ventrículos, formando septo interventricular. 
 O crescimento da parede do miocárdio é 
seguido pela morte de algumas células do próprio 
tecido, originando os chamados músculos papilares – 
responsáveis pela sustentação das cordas tendíneas. 
 
 No tronco arterioso, forma-se um septo – 
bulbo-troncal ou aórtico-pulmonar – para dividir a 
artéria pulmonar da artéria aorta.

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