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● Avaliação do paciente quanto: ⤹ Nível de consciência ⤹ Parâmetros vitais ⤹ Pele ⤹ Débito urinário ● Deiscência ⤹ É a separação das bordas da ferida na linha da sutura (abertura total ou parcial da incisão cirúrgica) ⤹ Causas ➝ Infecção, rompimento da sutura, distensão abdominal, ascite e estado nutricional do paciente ● Trombose Venosa Profunda (TVP) ⤹ Obstrução das veias profundas por trombos ⤹ Causas ➝ imobilidade sanguínea e distúrbios de coagulação ⤹ Sinais e sintomas ➝ Dor/cãibra, edema de extremidades, aumento da temperatura local (membro afetado) ⤹ Profilaxia e tratamento ➝ Deambulação, anticoagulantes e meias elásticas ● Evisceração da ferida ⤹ É a produção dos órgãos e tecidos internos através da incisão (6-8 dias após a cirurgia) ⤹ Causas ➝ Desnutrição, idade avançada, circulação precária, tensão sobre a sutura devido à tosse ● Embolia Pulmonar ⤹ Obstrução de artérias pulmonares por um êmbolo, interrompendo o fluxo sanguíneo para um ou mais lobos do pulmão ⤹ Causas ➝ Imobilidade, distúrbios circulatórios ou de coagulação pré existentes ⤹ Sinais e sintomas ➝ Dispnéia/taquipnéia, cianose, sudorese, dor torácica súbita, hemoptise, queda da PA, tosse, angústia e síncope ⤹ Tratamento ➝ Terapia anticoagulante, cirúrgico (embolectomia) ● Infecção da ferida cirúrgica ➝ Invasão dos tecidos superficiais ou profundos da ferida por microorganismos patogênicos ⤹ Causas ➝ Técnica asséptica inadequada, e contaminação da ferida antes da exploração cirúrgica ⤹ Sinais e sintomas ➝ Aumento da temperatura local, rubor, hipertermia, drenagem de exsudato purulento (3-6 dias após o ato cirúrgico) ⤹ Profilaxia ➝ Preparo pré operatório adequado, utilização de técnicas assépticas, observação dos princípios da técnica de curativo e alerta aos sinais que caracterizam a infecção ● Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) ⤹ É toda infecção que acomete o sítio anatômico em que a cirurgia foi realizada ⤹ Acometem a incisão cirúrgica, tecidos, órgãos e cavidades manipulados durante o procedimento cirúrgico ⤹ A infecção de sítio cirúrgico (ISC) é um dos tipos de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) mais frequentes ⤹ Ocupa a TERCEIRA posição entre todas as infecções dos serviços de saúde ⤹ Segundo a anvisa em 14 a 16% dos pacientes hospitalizados apresentam ISC IMPACTOS DA ISC AO PACIENTE ⤹ Deiscências ⤹ Exposição a maior número de procedimentos invasivos ⤹ Internações em isolamentos, com consequente redução do contato familiar e social IMPACTOS DA ISC NO SISTEMA DE SAÚDE ⤹ Aumento dos custos pelo prolongamento da internação hospitalar ⤹ Aumento do consumo de medicamentos antimicrobianos de maior valor ⤹ Realização de procedimentos adicionais FATORES DE RISCO ⤹ Ambiente ⤹ Tráfego ⤹ Esterilização de equipamentos cirúrgicos FATORES DE RISCO DO HOSPEDEIRO ⤹ Idade ⤹ Diabetes ⤹ Tabagismo ⤹ Obesidade ⤹ Imunossupressão FATORES DE RISCO DO PROCEDIMENTO ⤹ Técnica cirúrgica / tempo operatório ⤹ Remoção de pelos ⤹ Antissepsia cirúrgica das mãos ⤹ Profilaxia antibiótica ● Classificação da ISC 1. INCISIONAL SUPERFICIAL ⤹ Pele e subcutâneo ⤹ 30 dias ⤹ Com pelo menos 1 dos seguintes sinais: 1. Drenagem purulenta da incisão superficial 2. Cultura positiva da secreção ou do tecido superficial ⤹ A incisão é aberta pelo cirurgião se apresentar pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas ➝ Dor, aumento da sensibilidade, edema local, hiperemia ou calor 2. INCISIONAL PROFUNDA ⤹ Fáscia e/ou músculos ⤹ 30 a 90 dias ⤹ Com pelo menos 1 dos seguintes sinais: 1. Drenagem purulenta da incisão profunda 2. Presença de abscesso 3. Deiscência parcial ou total da parede abdominal ⤹ Abertura da ferida pelo cirurgião quando apresentar um dos seguintes sinais ou sintomas ➝ Temperatura axilar ≥ 38°C, dor ou aumento da sensibilidade local 3. ÓRGÃO / CAVIDADE ⤹ Órgão ou cavidade manipulada durante a cirurgia ⤹ 30 a 90 dias ⤹ Com pelo menos 1 dos seguintes sinais: 1. Drenagem purulenta 2. Cultura positiva de secreção ou do tecido 3. Presença de abscesso (EX. Peritonite pós cirurgia abdominal) FATORES RELACIONADOS AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO ⤹ Duração do procedimento cirúrgico ⤹ Maior exposição ao ambiente externo ⤹ Maior complexidade ⤹ Desorganização da sala cirúrgica CIRURGIAS DE URGÊNCIA ⤹ Preparo inadequado do paciente ⤹ Pior estado clínico ⤹ Técnica menos rigorosa MEDIDAS PREVENTIVAS ⤹ Redução do tempo de internação pré cirúrgico ⤹ Degermação das mãos nos membros da equipe cirúrgica ⤹ Lavagem das mãos (equipe de saúde) ⤹ Tricotomia ⤹ Paramentação cirúrgica ⤹ Profilaxia antimicrobiana ● Assistência de enfermagem nos diversos tipos de drenos ⤹ Objeto de forma variada, produzido em materiais diversos, cuja finalidade é manter a saída de líquido de uma cavidade para o exterior ⤹ Pode ser colocado por prevenção, quando se espera que seja acumulado líquido no local ⤹ Objetivos ➝ Permitir a saída de ar, secreções, fluidos e sangue, evitar infecções. ⤹ Escolha dos drenos ➝ Depende do tipo de líquido a ser drenado, da cavidade de inserção do dreno e o tempo de permanência do dreno CUIDADOS COM DRENOS ⤹ Manter a permeabilidade e garantir uma drenagem eficiente ⤹ Realizar o adequado posicionamento, evitando que ocorra tração e posterior deslocamento ⤹ Realizar o curativo conforme a necessidade, observando a quantidade e aspecto da secreção drenada ⤹ Registrar corretamente todos estes dados SISTEMA DE DRENAGEM FECHADA ⤹ Este sistema é utilizado principalmente para a drenagem de secreção, o contato com o exterior é acompanhado por um reservatório ➝ Portovac: Realiza a drenagem com o auxílio de uma leve sucção (vácuo) onde uma extremidade fica instalada na cavidade e a outra em uma bolsa com o aspecto de sanfona ⤹ Drena a secreção através do efeito de vácuo provocado pelo seu coletor por meio de sucção ⤹ Baixo índice de infecção, por ser um sistema fechado ⤹ possui coletor acoplado em forma de sanfona ⤹ Técnicas de limpeza de dreno - Retirar o curativo - Limpar a pele ao redor do dreno com SF 0,9% - Limpar parte do dreno em contato com a pele com clorexidina alcoólica - Fechar com curativo - Pinçar extensão do dreno - Esvaziar o coletor em recipiente, lavando-o com SF 0,9% e em seguida fechá-lo - Observar, anotar débito e a coloração da secreção drenada - Observar sinais de infecção - Trocar diariamente o curativo do local de inserção do dreno - Manter o dreno com vácuo (sucção) ➝ Jackson Pratt (JP): Drenagem fechada com reservatório, possui a forma de pêra - sendo comumente utilizado para cirurgias abdominais ⤹ O principal cuidado é a correta manutenção do vácuo, obtido com a compressão do reservatório ➝ Dreno de tórax: Tubo inserido no tórax para drenagem de ar (pneumotórax) ou secreções (hemotórax, empiema) ⤹ O fim de sua extensão fica submerso em recipiente com água destilada (selo d’agua) ⤹ Cuidados no manuseio do sistema de drenagem torácica - O frasco deve ser estéril, graduado em ml e composto por um selo de água de maneira que o tubo extensor fique submerso - Deve estar identificado com data e hora da troca ⤹ Trocar o frasco a cada 24 horas da seguinte maneira: 1. Não levantar o sistema de drenagem, acima da cintura sem antes pinçar o sistema 2. Ao manusear o sistema, deve-se tomar as precauções de manuseio de material estéril 3. O selo d’água deve ser verificado se está no nível coletor antes de abrir o sistema novamente 4. Adicionar água destilada até a marca apropriada 5. Instruir o paciente para deambular com o sistema 6. Ao desprezar o conteúdo não esquecer de medi-lo, diminuindo o valor referente ao selo d’água, descrever o aspecto e característica do líquido drenado 7. Examinar diariamente o local de inserção do dreno torácico, averiguando se está corretamente preso 8. Manter o curativo do local do dreno seco e intacto SISTEMA DE DRENAGEM ABERTA ⤹ Utilizado, principalmente, para cirurgias em que haja presença de abscesso na cavidade, nas quais se posiciona dentro da cavidade, sendo exteriorizado por um orifício próximo à incisão cirúrgica DRENOS ABERTOS ➝ Eliminamsecreções para o curativo ou coletores específicos, normalmente são inseridos por meio de incisão cirúrgica ➝ Penrose: Consiste numa ‘’fita’’ de látex tamanhos P, M, G e se posiciona dentro da cavidade, sendo exteriorizado por um orifício próximo à incisão cirúrgica - Pode ser cortado conforme a necessidade - É usado para drenagem de secreções espessas e viscosas - Ele amolda-se, sem causar danos - É atóxico, fácil manipulação e remoção - Constitui porta de entrada para bactérias ⤹ Cuidados de enfermagem com o dreno de penrose: - Estar sempre protegido por um reservatório (bolsa), a manipulação deve ser feita de maneira asséptica pois existe a comunicação do meio ambiente com a cavidade, o que possibilita a ocorrência de infecção ⤹ Técnica de limpeza do dreno da ferida - Retirar o curativo anterior - Lavar pele ao redor do dreno e depois o dreno - Usar SF 0,9% - Clorexidina alcoólica - Aplicar gaze e ocluir ➝ Dreno Kehr: Inserido no colédoco para drenagem da bile, sua extremidade tem forma de T
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