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Desafios da era digital para as bibliotecas físicas
Eliene Almeida Baleeiro
Prof. Orientador (ANDRÉA REIS DA SILVEIRA)
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso : Biblioteconomia – Estágio I
15//12/20
RESUMO
 Esta pesquisa tem o intuito de apresentar o processo da era digital para as bibliotecas digitais. Tem um recurso tecnológico moderno que possibilita a conservação e preservação de materiais informativos em bibliotecas e arquivos. Discute aspectos da adoção da tecnologia digital a serem considerados pelas instituições e salienta a necessidade de planejamento para sua implementação, que leve em conta o uso e as demandas de informação dos usuários. 
Portanto, aprofunda-se o olhar para o acesso digital como possibilidade de interação, Na troca de conhecimentos, na busca de sua autonomia e no estímulo do aprendizado, onde as tecnologias digitais oferecem versatilidades e diversidade de uso, favorecendo um processo de construção do conhecimento dinâmico e interativo propondo assim uma discursão e reflexão acerca da importância da inclusão digital na atuação integrante de uma sociedade , contribuindo para a inserção de novas tecnologias na sociedade atual onde necessita-se de agilidade para acompanhar as mudanças tecnológicas, também vistas como uma ferramenta de interação, de comunicação e de novas formas de aprendizagem para a busca da autonomia e do estímulo.
 
Palavras-chave: Tecnologia Digital.
 INTRODUÇÃO
 O estágio supervisionado surge nas diretrizes curriculares dos cursos de
graduação como uma disciplina, mesclando a teoria e prática na formação dos alunos, oportunizando--os a uma melhor compreensão da dinâmica e complexidade da realidade social. Diante deste contexto pode-se perceber a importância do estágio supervisionado acompanhado pelas instituições de ensino, proporcionando direcionamento para os estudantes dos cursos superiores.
 “Quando um estágio previsto é bem direcionado, acompanhado e executado de acordo com a lei, representa o papel decisivo na formação profissional” (BIANCHI, 2011, p. 13).
 O curso de graduação em Biblioteconomia da Uniasselvi no polo de Salinas
 possui em sua matriz curricular o componente estágio supervisionado, proporcionando aos estudantes uma melhor compreensão do conteúdo das disciplinas, compondo a teoria e prática.
 A experiência trata de um relato de estágio supervisionado em uma Biblioteca Nacional do Brasil, cujo nome oficial institucional é Fundação Biblioteca Nacional localizada na Fundação Biblioteca Nacional; Av. Rio Branco 219; Rio de Janeiro, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina. O núcleo original de seu poderoso acervo, calculado hoje em cerca de dez milhões de itens, é a antiga livraria de D.José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro, é a depositária do patrimônio bibliográfico e documental do Brasil, considerada pela Unesco uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e a maior da América Latina. Entre suas várias responsabilidades incluem-se a de preservar, atualizar e divulgar uma coleção com mais de nove milhões de peças, que teve início com a chegada da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil e cresce constantemente, a partir de doações, aquisições e com o depósito legal.
A introdução das recentes tecnologias de comunicação nas unidades de informação trouxe impactos significativos para as bibliotecas, além de terem influenciado nas novas formas de sociabilidade entre os bibliotecários e os seus leitores.
Essas tecnologias de informação e comunicação já são entendidas por alguns bibliotecários como elementos facilitadores na execução das tarefas quotidianas do seu trabalho. Por seu lado, os frequentadores tanto de bibliotecas físicas quanto virtuais vêm nas tecnologias de informação e comunicação um elemento imprescindível no processo de busca das informações e do conhecimento, tornando-os mais independentes nas suas leituras e investigações.
Anteriormente à era digital, as atividades dos bibliotecários estavam direcionadas principalmente em manter o acervo da biblioteca que era a única fonte de consulta. Já na era digital, os bibliotecários continuam centradas na preservação da informação, independente do suporte em que esteja disponível, mas utilizando as tecnologias para facilitarem a reprodução dessas informações numa múltipla variedade de formatos, originando um volume maior de dados e de acessos pelos leitores.
Em função da passagem à era digital, as bibliotecas se transformaram em centros dinâmicos de informação, em detrimento do modelo do passado quando a imagem das bibliotecas estava associada à ideia de um espaço que se assemelhava a um depósito de livros, onde os bibliotecários desempenhavam apenas o papel de guardiães.
BIBLIOTECÁRIOS E OS DESAFIOS NA ERA DIGITAL
Os bibliotecários têm a missão de atuar na transição da maneira como alunos e docentes acessam a informação. É uma tendência mundial a utilização de bibliotecas digitais em todo o mundo.
Com o aumento da utilização da tecnologia na educação, o bibliotecário se torna ferramenta essencial para oferecer acesso aos materiais eletrônicos, além de compartilhar conhecimento especializado sobre as bases de dados. Também avalia os materiais e educa os usuários sobre o uso dos serviços digitais da biblioteca de modo geral, entre outras atividades.
Este profissional é peça-chave nas instituições de ensino para facilitar a transição de uma geração que aprecia a utilização da tecnologia não só para o entretenimento, mas também para se informar e adquirir conhecimento. O espaço físico não é mais limite para o acervo das universidades. A utilização da biblioteca digital é uma saída inteligente em vários aspectos, inclusive para alinhar as expectativas de aprendizagem com as novas possibilidades que a tecnologia traz.
BIBLIOTECAS DIGITAIS
A literatura sobre bibliotecas digitais demonstra a incipiência desta área de pesquisa, apresentando conceitos imprecisos e divergentes – verifica-se desde autores que definem bibliotecas digital, eletrônica e virtual como instituições de natureza diferente, até aqueles que definem a biblioteca digital como sendo igualmente eletrônica ou virtual, sem distinção entre as três modalidades.
No Brasil várias experiências já se concretizaram e têm sido, inclusive, incentivados “iniciativas, projetos e atividades que visem a geração de metodologias, instrumentos e outros mecanismos que visem coletar e disponibilizar na rede a informação gerada no país” (ZANAGA & SILVA, 2000). Em 1996 foi criado o Grupo de Trabalho em Bibliotecas Virtuais, coordenado pelo Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICT). Estatísticas de 1998 apresentadas pelo grupo, revelam que dentre as bibliotecas já disponíveis na Internet 64% são universitárias, sendo que os demais 36% se distribuem em especializadas, escolares, públicas e nacional (Grupo..., 1998).
MEIOS TECNOLÓGICOS DE PRESERVAÇÃO
Ao longo dos tempos, observa-se que os profissionais que lidam com informações têm adotado recursos tecnológicos com potencial para ampliar as possibilidades de preservação dos materiais dos acervos, assim como facilitar o acesso e o uso de suas coleções aos usuários, que são o objetivo fim de qualquer sistema de informação. No entanto, a tomada de decisões sobre a adoção de novos processos de tratamento da informação não é fácil, requerendo muitas discussões sobre suas vantagens e desvantagens, os custos em relação aos benefícios, as prioridades a serem observadas com fins de preservação dos documentos, assim como o gerenciamento das tecnologias adotadas.
Entre os principais aspectos a serem considerados para a adoção de novas tecnologias, problemas tais como o acesso, a longevidade e operacionalidadedos novos sistemas são aqueles que merecem maior discussão no processo de planejamento, e as decisões devem ter em vista políticas mais amplas, em que os profissionais envolvidos devem ser convidados a participar das deliberações.
 Segundo Howard (2001), algumas questões cruciais devem ser discutidas em relação à administração de informações, entre as quais destacam-se a missão e os objetivos da instituição (arquivo, biblioteca, museu, etc.), seja ela pública ou privada e, especialmente, questões relacionadas aos usuários, considerando-se que tipo de uso fazem do acervo, o que querem e o que precisam, o que demandam e quais são suas expectativas. Perguntas desse tipo é que poderão nortear o tipo de informação/material a selecionar, as formas de apresentar a informação, e a escolha dos modos de recuperação da informação, como mecanismos de busca, escolha de palavras-chave, entre outros.
 Desnecessário lembrar que com o desenvolvimento da Informática a partir da década de 80, tem-se observado sua crescente utilização em todas as áreas do conhecimento, entre elas a Ciência da Informação, a Biblioteconomia e a Arquivologia. A importância que a disseminação e o uso de computadores pessoais adquiriram por sua comprovada eficiência e agilidade para otimizar ações relativas à preservação documental, assim como os aspectos de acesso, busca e recuperação da informação é indiscutível e, segundo Figueiredo citado por Lombardi (2000, p.420), “Suas aplicações evoluem então do processador de texto para programas de bancos de dados, gráficos, estatísticas e redes de comunicação“. O autor afirma, ainda, que o acelerado uso das novas tecnologias que se vem observando, foi possibilitado pelos seguintes fatores: “barateamen- to dos microcomputadores, ampliação da memória das máquinas, novos programas mais interativos, integração de vários níveis de informação (como textos, dados, gráficos, tabelas e imagens).
 Em decorrência dos avanços tecnológicos, os profissionais da informação (bibliotecários e arquivistas) tiveram que se atualizar e estabelecer sintonia com as mudanças ocorridas em sua área de atuação, tendo em vista que a gestão do conhecimento exigiu-lhes preparação técnica para lidar, atualmente, em espaços informacionais digitais: tanto os espaços arquivísticos quanto as bibliotecas digitais. Como profissionais responsáveis pela gestão e preservação de coleções documentais, a utilização adequada das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (NTIC) em arquivos, bibliotecas e museus, possibilitará o atendimento ágil aos mais diversos tipos de usuários: estudantes, educadores, pesquisadores, artistas, cientistas, profissionais.
 CONCLUSÃO
Conforme foi exposto, a forma como os bibliotecários e as bibliotecas físicas tradicionais estão a responder a esses desafios, as bibliotecas histórias incorporaram a tecnologia no seu sistema de funcionamento para focar no conforto e necessidades dos usuários ao disponibilizar a informação online. Isso também permite que as bibliotecas alcancem mercados maiores. Os desafios que permanece é de saber até que ponto as bibliotecas vão conseguir acompanhar o desenvolvimento tecnológico que continua a crescer a um ritmo impressionante, mantendo os padrões de qualidade de serviços e conteúdo. Nesse sentido, terá um valor no futuro das publicações em papel, face ao crescimento e desenvolvimento da era digital e a importância da existência de um espaço físico para as bibliotecas digitas. 
REFERÊNCIAS
https://abmes.org.br/noticias/detalhe/2046/bibliotecarios-e-os-desafios-na-era-digital
Morigi, V. e Souto, L. (2005). Entre o passado e o presente: As visões de biblioteca no mundo contemporâneo. Revista ACB,  v. 10, n. 2, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

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