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Fenómenos Geológicos

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Fenómenos Geológicos 
 
Biostasia – entende-se como uma situação de equilíbrio biomorfológico, expresso principalmente por 
uma cobertura vegetal desenvolvida de longa duração e estável, desde que não variem as condições 
ambientais sob as quais se desenvolveu. 
Resistasia - define-se como sendo a situação de ruptura do equilíbrio biomorfológico da cobertura 
vegetal (Biostasia). As causas desta ruptura estão associadas a mudanças climáticas acentuadas e 
bruscas, tanto no sentido do arrefecimento como do aquecimento, acompanhada de secura. Como é o 
caso da desertificação. 
 
Formação do Solo 
 
Solo - Considera-se solo, quando a capa superficial resultante da meteorização adquiriu um estado de 
desagregação e decomposição permitindo a ocupação pela vegetação. Os componentes principais do 
solo são: 
 Matéria sólida de origem mineral, matéria orgânica, água e ar. 
 
 Horizonte A 
 Horizontes de solo Horizonte B 
 Horizonte C 
 
Horizonte A – è o nível mais superficial, mais escuro devido á grande concentração de Húmus (matéria 
orgânica). Corresponde ao nível de grande actividade bioquímica, onde se fixam as raízes das plantas e 
coexistem diversos tipos de animais. As argilas são o constituinte mineral mais importante a que se 
associam outros minerais residuais como o quartzo e as micas. 
Horizonte B - situa-se abaixo do horizonte A, é pobre em matéria orgânica, aparece muitas vezes 
enriquecido em óxidos e hidróxidos de ferro daí as suas tonalidades amareladas, avermelhadas e 
acastanhadas. 
Horizonte C - corresponde á zona mais profunda e é caracterizado pela presença de rocha-mãe mais ou 
menos alterada e fragmentada que faz a transição para a rocha sã em profundidade. 
 
 
Agentes Modeladores do relevo 
 
 Sistemas morfoclimaticos 
Acções da gravidade 
Águas pluviais/ escorrência/Subterrâneas 
Cursos de água 
Agentes modeladores do relevo Lagos 
Glaciares 
Vento 
Litoral 
 Seres Vivos 
 
 
 Sistema Morfoclimático glaciário de latitude 
 Domínios Frio Sistema Morfoclimático glaciário de altitude 
 Sistema Morfoclimático periglaciário 
 
 Sistema Morfoclimático temperado húmido 
 Domínios temperados Sistema Morfoclimático mediterrânico 
 
 Sistema Morfoclimático hiperárido 
Sistemas Morfoclimático Domínios áridos Sistema Morfoclimático árido 
 Sistema Morfoclimático sub-árido 
 
 Sistema Morfoclimático floresta quente e Húmida 
 Domínios intertropicais Sistema Morfoclimático Sub húmido 
 
 
Domínios frios 
 
 Sistema Morfoclimático glaciário de latitude - Ocupa as regiões situadas a latitudes elevadas, muito frias 
com acumulação abundante e persistente de neve, em virtude de intensa precipitação e curta duração 
estival. 
Zonas: Grandes calotes glaciares/Gronelândia/Alasca/Ilhas das regiões Polares. 
Sistema Morfoclimático glaciário de altitude – próprio das regiões de muito alta montanha, onde por 
efeitos da altitude, são regiões muito frias com acumulação abundante e persistente de neve, em virtude 
de intensa precipitação e curta duração estival. 
Zonas: Himalaias/Alpes/Andes 
Sistema Morfoclimático periglaciário - caracteriza as regiões frias de precipitação muito fraca ou nula 
onde não há cobertura de neve, tornando escassa a vegetação e o solo. 
Zona setentrional do Continente Americano e Euro-Asiático, confinando com a Tundra, Taiga e Turfeiras 
Boreais. 
No Hemisfério Sul este sistema encontra-se na Terra do Fogo na Argentina e em algumas ilhas na 
periferia da Austrália 
Domínios temperados 
 
Sistema Morfoclimático temperado húmido – Intercalado entre dois domínios climáticos extremos, 
muito frios e muito quentes. Os respectivos sistemas morfoclimaticos ocorrem com características 
intermédias de transição entre os sistemas limítrofes. 
Sistema Morfoclimático mediterrânico – caracteriza-se por ser um sub-sistema do domínio temperado 
na transição para as regiões sub-áridas com características particulares e bem definidas próprias das 
áreas envolventes da grande bacia do Mediterrâneo, e de outras noutros continentes 
Zonas: Califórnia/África do Sul 
 
Domínios áridos 
 
Sistema Morfoclimático hiperárido – Caracterizado por estrema secura e grandes amplitudes térmicas, 
próprias dos grandes desertos interiores, onde a ausência de chuva é total durante anos consecutivo. 
Pode chover ocasionalmente em intervalos de tempo muito espaçados. Este tipo de precipitação curta 
corresponde a precipitações abundantes e muito rápidas, quase sempre com efeitos catastróficos. 
Zonas: Sahara Central e Ocidental 
Sistema Morfoclimático árido – caracteriza-se por ter precipitação menos rara mas escassa. 
Zonas: Sahara Setentrional e Meridional/ Arábia /Irão/ Ásia Central 
Sistema Morfoclimático sub-árido – Zonas marginais do sistema árido na transição com os adjacentes, 
tropicais sub-húmido e temperados. 
Zonas: Regiões periféricas do Sahara (savana) /Kalahari/Cazaquistão/Mongólia 
 
Domínios intertropicais 
 
Sistema Morfoclimático floresta quente e Húmida – Regiões de clima quente e húmido próprio das 
latitudes equatoriais com precipitação persistente e abundante ao longo do ano. 
Zonas: Grandes bacias do Amazonas/Congo/Guianas/Ásia (monções) /Ilhas do Pacifico 
Sistema Morfoclimático Sub húmido – Sistemas semi-áridos, caracterizados por temperaturas 
relativamente elevadas, existência de uma alternância bem marcada de estações seca e húmida, fazendo 
a transição entre a floresta húmida e o deserto. 
Zonas: Savana Africana/Austrália/Índia /América do Sul 
 
Acções da Gravidade 
 
 Escorregamentos 
Acções da gravidade Avalanches 
 Creeping ou Reptação 
 
 
Escorregamentos – representam deslocamentos lentos de grandes massas de terreno, por vezes 
catastróficas. 
Avalanches - representam deslocamentos bruscos de grandes massas de terreno, por vezes catastróficas. 
Creeping ou reptação – estes deslocamentos dão-se suavemente ao longo das vertentes, as partículas 
movem-se grão a grão. Este processo é tão lento só se observam os seus efeitos através dos postes 
telegráficos inclinados pelas árvores tombadas e pelos muros rachados. 
Depósitos de vertente – Parte dos materiais que descem por acção da gravidade, podem permanecer em 
equilíbrio instável, em troços menos íngremes das vertentes, por períodos mais ou menos longos. Podem 
manter a reptação, alimentar os escorregamentos ou as avalanches. 
Depósitos de sopé - são depósitos acumulados na base das vertentes. 
Cones de detritos ou talude – São depósitos que se podem encontrar individualizados, ou formar 
taludes. 
Quebradas – São movimentações de massas de terra que ocorrem em vales fluviais ou em arribas 
litorais. 
Zonas: Vulgar na Ilha da Madeira 
Fajãs - Movimentações de massa de terra que ocorrem nas arribas litorais. 
Zonas: Vulgar nas Ilhas dos Açores 
 
 
 
Águas Pluviais 
 
Balanço Hídrico – Fator que depende do valor da precipitação atmosférica sendo definido pela relação 
entre a infiltração no terreno, a escorrência em superfície e a evapo-transpiração. È diretamente 
determinante nos efeitos de erosão e pode influenciar os efeitos de transporte 
Águas pluviais - são águas da chuva formadas pela água do solo que ascendem até determinados níveis 
da atmosfera devido á evaporação originada pela acção da energia solar. Estas águas tendem depois a 
cair devido á acção da gravidade. 
A energia que possuem utilizam-na para realizar o trabalho de erosão e de transporte. O impacto das 
gotas de chuva nas rochas, se estas apresentarem um certo grau de desagregação e se a cobertura 
vegetal não as proteger, origina erosão apreciável á vista. 
 
Águas de escorrência – correm em toalhas superficiaisdifusas e de pequena extensão, até se tornarem 
fios delgados que se vão fundindo em Arroios de hierarquia sucessivamente crescente. Estas águas vão-
se juntando em unidades cada vez mais importantes formando cursos de traçado mais ou menos fixo. 
 
 Águas selvagens 
Águas de escorrência Águas bravas 
 Águas de arroiamento 
 
Morfologia do terreno – è o aspecto que o solo apresenta devido á erosão e ao transporte de 
sedimentos pelas águas de escorrência, tomando certas formas curiosas. 
 
 Barrancos /Abarracamentos 
 Ravinas 
Formas Caos de blocos 
 Saliências rochosas 
 Chaminés de fada 
 
Barrancos – Designação do efeito da erosão das águas de escorrência, por escavamento de sulcos no 
terreno. Que de região para região variam de nome: Boqueirão/Barroca. 
Estas águas são mais activas nas terras altas, instalam-se facilmente nas rochas friáveis e na capa de 
alteração das rochas (rególito). 
Ravinas – paisagem sem vegetação, desolada, caracterizada por diversos e profundos barrancos. 
Caos de blocos – As rochas graníticas apresentam-se fissuradas pelas redes de diáclases, que as dividem 
em blocos de maior ou menor dimensão, fazendo com que a meteorização seja mais intensa. Nessas 
fissuras a circulação das águas de infiltração é mais acentuada, aumentando o efeito da erosão. Os 
blocos de forma paralelepipédica, vão ficando cada vez mais arredondados e afastados uns dos outros, 
originando disjunção em blocos de maior ou menor dimensão, que acabam por ser removidos pelas 
águas de escorrência. Estes blocos deslocam-se descendo da parte culminante do afloramento principal 
e imobilizam-se quando o terreno perde inclinação. Estes maciços originam concentrações residuais 
desordenadas, salientes na topografia, daí a designação de caos de blocos 
Pedra Bolideira - São blocos de granito de maior dimensão separados da rocha- mãe, por acção da 
erosão. Esta designação foi dada pelo facto destes blocos de grandes dimensões aparecerem apoiados 
numa pedra de base de muito menor dimensão, tornando-os oscilantes. 
Saliências rochosas - resultam da erosão provocada pela s águas bravas. São saliências ou afloramentos 
que sobressaem do nível do solo. São porções da rocha do substrato que por várias razões, constituem 
núcleos mais resistentes á meteorização e á erosão provocada pelas água selvagens. 
Chaminé de Fada – São colunas encimadas por um fragmento de rocha. Formam-se a partir de um 
depósito detrítico areno-argiloso pouco coerente que encerra clastos maiores, dispersos na sua massa. 
 
 
 
 
Cursos de Água 
 
Cursos de água – são agentes isolados que se vão organizando em conjuntos maiores, definindo as 
bacias fluviais. 
Arreicas- Regiões sem rede fluvial, como acontece nos desertos de areia. 
Endorreicas – Redes fluviais que convergem para uma zona interior, não são drenadas para o mar. 
Exemplo: Lago Tchad em África/Eive na Austrália/Baical na Sibéria 
Exorreicas – São regiões drenadas por bacias fluviais que desaguam no mar. 
 
 Bacia de recepção 
 Temporários – Torrentes canais de torrente Canal de escoamento 
 Cone de Dejecção 
 
 Córregos 
 Riachos 
Cursos de água Permanentes Ribeiros 
 Ribeiras 
 Rios 
 
TORRENTES 
 
Torrentes – pequenos cursos de água temporários que funcionam como locais de convergência e 
escoamento das águas de escorrência, existentes no seu raio de acção. 
Actividades dos troços das torrentes - Estas possuem nos 3 troços que as compõem, actividade erosiva, 
actividade de transporte e de sedimentação 
Erosão regressiva – Resulta da actividade de erosão nos troços a montante ou cabeceiras, fazendo com 
que estas recuem. 
Perfil de equilíbrio – A torrente atinge o seu perfil de equilíbrio quando o leito se regulariza. A 
Nível de base da Torrente – é o ponto mais baixo em função do qual se dá a regularização do seu perfil 
de equilíbrio. A actividade erosiva vai diminuindo e aumentando a actividade de sedimentação. A 
vegetação volta a instalar-se e a torrente atinge assim o seu perfil de equilíbrio. 
Canais de torrente: 
 Bacia de recepção 
 Canal de escoamento 
 Cone de Dejecção 
 
Bacia de recepção – situa-se na parte mais elevada, constitui uma zona mais ou menos extensa alargada 
e escavada e sem vegetação para onde convergem as águas de escorrência. 
Canal de escoamento – Marcado por um entalhe profundo pouco sinuoso ou rectilíneo de perfil em U. 
Pejado de detritos de todos os calibres. Escoa as águas acumuladas na bacia de recepção, transporta os 
materiais erodidos e aprofunda-se ou escava-se ao longo do leito, num tipo de erosão linear ou vertical. 
Cone de dejecção – é formado pelos materiais drenados pelo canal de escoamento, que perderam 
velocidade, depositando-se neste cone em forma de leque. 
 
RIOS 
 
Rios /Ribeiros/Ribeiras – Representam cursos de água, geralmente mais extensos do que as torrentes. A 
distinção entre rios e ribeiros faz-se pelo grau de importância relativa. Os rios são mais caudalosos do 
que os ribeiros/ribeiras. 
 
 Curso superior 
Troços de um rio Curso médio 
 Curso inferior 
 
Curso superior – onde predomina o trabalho de erosão 
Curso médio – onde o transporte de sedimentos é o principal agente actuante. 
Curso inferior – caracterizado pelo predomínio da sedimentação bem visível nos depósitos aluviais ou 
aluviões. 
Gargantas – são paredes verticais e profundas escavadas nos terrenos calcário, dispostos em camadas 
horizontais. 
Nível de Base - De um rio aberto ao mar tem o nível médio das aguas oceânicas como o seu nível de base 
Erosão regressiva – A acção erosiva de um troço a montante ou na cabeceira, faz com que esta recue 
constantemente 
 Meandros – De traçado amplo, incluindo as sinuosidades maiores ou menores, mais ou menos 
profundas existentes nos troços dos rios. 
Tipos de meandros: 
 
 Meandros encaixados ou de vale – De traçado amplo incluem a forma do vale, assim o traçado 
sinuoso do leito resulta do mesmo traçado do vale. 
 Meandros divagantes – São amplos e encontram-se instalados nas grandes planícies aluviais. Aí 
podem divagar alterando o seu traçado, podem exagerar as curvas que descrevem e abandonar outras 
 Braço morto - Os meandros têm tendência a acentuarem-se resultando geralmente no seu 
abandono. A margem côncava devido á forte intensidade da corrente é mais erodida do que a convexa 
onde vai depositar a carga sólida e exagerando a sua curvatura até os dois troços se tocarem e ficarem 
em comunicação. Dá-se então o abandono de parte do antigo meandro que fica seco. Estes braços 
funcionam como zonas de águas paradas. 
Fases de um Rio: 
 
 Fase Juventude ou Juvenil – Predomina a erosão o seu perfil é longitudinal, o declive é 
acentuado e irregular 
 Fase Maturidade – Predomina a capacidade de transporte, o declive é menor, os vales são 
profundos e apertados. O perfil longitudinal é mais regular. 
 Fase Senil – Caracteriza-se por vales amplos, vertentes muito afastadas e degradadas. Predomina 
a sedimentação, originando extensas superfícies muito planas resultantes do assoreamento originado 
pelos depósitos fluviais que se espraiam nesta zona devido á perda de competência das águas. 
Carga Sólida dos Rios – Corresponde á quantidade de detritos transportados por unidade de volume do 
fluido 
 
 Leito maior 
Tipos de leito de rio 
 Leito menor 
 
Leito do rio – Espaço ocupado pelas águas. 
Leito maior – corresponde a todo o espaço do vale inundável no período de cheias. 
Leito menor – corresponde a uma estreita faixa de água geralmente sinuosa e mutável que persiste no 
interior do leito maior. Representa a menor drenagem do rio e normalmente ocorre no verão. 
Bacia hidrográfica- Áreas cujas águas pluviais drenam para cursos de água que confluem no rio principal. 
Competência – característica de um rio, avaliada pela dimensão dos sedimentos transportados. 
Terraço fluvial - zona de depósito de materiais na margem do rio, formada pelo abaixamento do nível de 
base. 
Ressalto – Desnivelamento pouco acentuado no leito do rio. 
Transporte e sedimentação – Os cursos de água transportam grandes quantidades de materiais sólidos e 
em solução na água. As modalidades de transporte de detritos são: 
 Rolamento para os balastros 
 Saltação para as areias 
 Suspensão para os elementos mais finos, silte e argilas 
Placers - Concentrados aluvionares resultante da selecção granulométrica e mineralógica. Tem alguma 
importância comercial, pois permitem a exploração de um produto inicialmente disperso, que devido a 
um processo de selecção natural, se encontra agora concentrado 
Exemplo: Placers Auríficos e diamantíferos 
Lagos 
 
Lagos ou bacias Limnicas – São receptáculos ou locais de sedimentação. Constituem pontos de 
convergência de drenagem, recebem parte da carga detrítica dos cursos de água que nele convergem. 
Como são águas paradas os detritos mais grosseiros ficam retidos na periferia. Apenas os detritos 
passíveis de permanecer em suspensão (argilas)vão tombar no fundo da parte central do lago. 
 
Glaciares 
 
Glaciares - Conjuntos de regiões afectadas nos seus aspectos morfológicos e biológicos pelos efeitos de 
um tipo particular de clima no qual a presença de importantes coberturas de gelo é característica 
fundamental. 
 
 Regiões polares 
 Regiões montanhosas 
Tipos de glaciares Calotes glaciárias de montanha 
 Glaciares de circo 
 Glaciares de vale ou línguas glaciárias 
 
Regiões polares - situam-se na periferia dos continentes. E formam as línguas de gelo ou glaciares de 
vale. Algumas destas línguas atingem o mar, vão -se fragmentando em massa de gelo por vezes de 
grandes dimensões “Icebergs”, que flutuam no oceano á deriva, até que se fundem ao atingir latitudes 
mais quentes. 
Regiões montanhosas – com o aumento da latitude a temperatura vai diminuindo aumentando a 
precipitação de neve. Esta vai-se acumulando e formando uma cobertura mais ou menos contínua. 
 Calotes Glaciares de montanha – designam-se assim as massas de gelo que devido ao seu peso 
divergem para a periferia que acabam por se fundirem ao atingir altitudes mais baixas. 
 Glaciares de circo – glaciares mais pequenos localizados em pequenas reentrâncias da montanha 
entre paredes rochosas a pique. 
Glaciares de vale ou línguas glaciárias – tipo de acumulação glaciária com maior acção modeladora do 
relevo devido á sua capacidade erosiva e de transporte. Corresponde a massas de gelo em movimento 
canalizadas em vales e constantemente alimentadas pelas calotes glaciares de montanha e pelos 
glaciares de circo acumulações de detritos. 
Moreias – Corresponde á superfície da língua glaciária que devido á fusão ser mais forte nos bordos 
encontra-se intensamente fendilhada, segundo linhas arqueadas, transversais e convexas no sentido do 
movimento. São constituídas por alinhamentos de pedras e detritos que se designam pela posição que 
ocupam no glaciar 
 
 Moreia lateral 
 Moreia mediana 
 Tipos de Moreias Moreia interna 
 Moreia de fundo 
 Moreia frontal ou terminal 
 
Moreia lateral - Localiza-se e alonga-se junto aos bordos do glaciar. 
Moreia mediana – encontra-se alinhada ao meio do alongamento e resulta da união de duas moreias 
laterais, uma de cada margem dos troços montantes. 
Moreia interna – corresponde á carga de detritos transportados no seio da massa de gelo. 
Moreia de fundo – conjunto de blocos e materiais triturados sob a massa de gelo do glaciar ficando em 
contacto com o fundo rochoso do vale. 
Moreia frontal ou terminal – é constituída por materiais transportados pela língua glaciária. 
Vento 
 
Vento - Ar em movimento que tem a capacidade de transportar detritos com determinadas dimensões. 
Esta capacidade varia consoante a sua velocidade. 
Loess – Materiais ligados á erosão e transporte eólico formado por materiais detríticos d dimensão do 
silte e essencialmente constituído por poeiras de quartzo, calcário e argila. 
Formações originadas pelo vento: 
 
1.1. Desertos – Regiões onde a vegetação é inexistente ou rara. O solo desnudado é frequentemente 
desagregado perdendo coerência por falta de humidade e estar á mercê do vento. 
1.2. Dunas – são formadas devido á velocidade conferida pelo vento e em função do diâmetro das 
partículas. Estes factores em conjugação com a acção da gravidade têm como resultado imprimir aos 
grãos de areia trajectórias parabólicas mais ou menos longas. A areia tomba e volta a saltar até o vento 
perder velocidade, depositam-se formando acumulações designadas por DUNAS. 
 
1.1.1. Desérticas 
i. Ergs 
ii. Barkhanes 
1.1.2. Litorais 
i. Consolidadas 
ii. Fixadas 
 
Ergs- São dunas mais ou menos complexas, longitudinais, com formas alongadas mais ou menos 
paralelas, orientadas na direcção do vento. Podem atingir 500 metros de altura. 
Barkhanes – são dunas simples em forma de crescente, deslocam-se sobre uma superfície nua. Têm 
forma convexa orientada para o lado onde sopra o vento. Os dois lados são agudos e progridem mais 
rapidamente do que o centro da duna. 
 
Dunas litorais – São edificações eólicas, existem sempre que a extensão do areal da praia o permita. A 
areia deve ficar a seco e sem obstáculos. Os ventos dominantes do mar aumentam constantemente 
estas acumulações dunares e fazem-nas progredir para o interior. Fixam-se por efeito da vegetação que 
se lhe impõe natural ou artificialmente 
Duna fixada – São dunas litorais fixadas pelo efeito da vegetação que se lhe impõe natural ou 
artificialmente. Quando a velocidade do vento abranda a sua capacidade de transporte diminui, a 
vegetação começa a fixar-se impedindo a deflação e fixando a duna. 
Dunas consolidadas – São dunas antigas em que os bioclastos trazidos pela areia (geralmente quatzoza) 
de natureza calcária, são dissolvidos pelas águas da chuva, precipitando-os. Em conjunto com outros 
fatores vai favorecer a cimentação dos grãos de areia, que ficam assim colados uns aos outros através de 
uma película calcária que os envolve conservando a sua porosidade. Os grãos de areia encontram-se 
colados uns aos outros através de uma película calcária que os envolve conservando uma acentuada 
porosidade. 
 
Ação Erosiva do Vento 
 
Deflação – é a remoção das areias e poeiras soltas, sopradas e varridas pelo vento. 
Corrasão – é o efeito da abrasão exercida pelos materiais arrastados pelo vento. 
Areias eólicas – adquirem formas arredondadas geralmente muito perfeitas. A sua superfície fica 
despolida devido a múltiplos ferimentos microscópicos resultantes dos choques entre si e com outros 
obstáculos da superfície. 
Formação do Litoral 
Litoral – A erosão e transporte litorais fazem-se essencialmente sob a acção das vagas. Estas 
desencadeadas pela acção do vento transmitem até ao litoral a energia acumulada e exercem aí a erosão 
e transporte. 
Abrasão marinha – resulta da ação erosiva das vagas que formam ou intensificam as arribas. Estas vão 
recuando á medida que aumenta a extensão da plataforma litoral. 
Arribas Fosseis – Originadas quando o litoral recua, a arriba liberta-se da ação marinha e degrada-se até 
atingir um equilíbrio compatível com a sua natureza e com as condições ambientais. Estes abruptos 
definida pelo areal da praia e por dunas associadas delimitam pelo lado interior as superfícies litorais 
actuais alongadas segundo a linha de costa. 
Tipo de deposição Litoral: 
 Praias 
 Cordões litorais 
 Restingas ou Tômbolos 
 
Praias – São acumulações de areia ás vezes de cascalho em situação de equilíbrio face á morfologia da 
costa e á dinâmica das vagas. 
Cordões litorais – São barras oulombas de areia paralelas á linha geral do litoral. Estes cordões podem 
fechar lagunas que acabam por assorear. 
Ex: Ria de Aveiro 
Restingas ou Tômbolos - Línguas de areia que ligam uma ilha ao continente transformando-a numa 
península. 
Ex: Peniche 
Ambientes Fluvio-marinhos 
 
Frequentes no litoral fazem a transição entre o continente e o marinho 
Os principais são: 
 
 Lagunas ou bacias parálicas 
 Deltas 
 Estuários 
 
Lagunas ou Bacias parálicas – Zonas frequentemente invadidas pelo mar, aumentando 
consideravelmente a sua salinidade. Se a temperatura e secura destes ambientes forem de molde á 
rápida evaporação desta águas e não houver alimentação fluvial este fenómeno transforma estas 
lagunas em gigantescas salinas naturais. 
Os sedimentos gerados nestas lagunas, por precipitação dos sais anteriormente dissolvidos na água, são 
essencialmente constituídos por sulfatos (Gesso, Sulfato de cálcio) e cloretos (cloreto de sódio). 
Deltas - Embocadura de um rio no mar ou lago, formado por vários braços de água, devido á grande 
acumulação de sedimentos. 
Estuários - 
Ambiente litoral 
Zona de costa limitada pelas marés 
Principais tipos: 
 
 Ambiente Nerítico - corresponde ao domínio da plataforma continental 
 Ambiente Batial – corresponde ao talude ou vertente continental 
 Ambiente Abissal – corresponde aos grandes fundos ou bacias oceânicas 
 
Tipo de sedimentos 
 
Sedimento do Ambiente Nerítico: 
 
 Bentónico – Seres que vivem da dependência do fundo 
 Nectónico – representados por esqueletos de animais que nadam (peixes) 
 Plantónico – Restos de organismos arrastados ao sabor das correntes 
 
Sedimentos do Ambiente Batial – predominam os sedimentos detríticos finos e argilosos 
Sedimentos do Ambiente Abissal – A influência terrígena continental praticamente não existem, ficando 
assim limitada a sedimentos muito finos tipo argilas vermelhas e a certas vasas organogénicas que 
resultaram da acumulação de restos plantónicos de natureza calcária e siliciosa

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