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Maria Luiza Peixoto – FMT LXII INTRODUÇÃO: 4° semana começa o desenvolvimento do sistema respiratório SULCO LARINGOTRAQUEAL Pequeno sulco na região anterior do pescoço do embrião na quarta semana é formado, esse processo é o primórdio respiratório. Os arcos faríngeos fazem o “pescoço” do embrião. A epiglote se desenvolve da parte caudal da eminência hipofaríngea. A parte rostral forma o terço posterior da língua. Os músculos e cartilagens da laringe: mesênquima e mioblastos do 4 º ao 6º par de arcos faríngeos. DESENVOLVIMENTO DA LARINGE A laringe ela é formada inicialmente pelo epitélio de revestimento de endoderma. Laringe tem uma anatomia própria. Inicialmente tem a epiglote que tem origem no 4 e 6 arco faríngeo. Endoderma vai se especializar num epitelio estratificado pavimentoso sem queratina. PREGAS VOCAIS Obliteração da luz, a luz se fecha. O epitelio se prolifera muito e fecha a luz. Entre a 8 e 10 semana ocorre a recanalização, na traqueia, no esofago, no intestino, duodeno. Nas estuturas tubulares. Na laringe devido a essa recanalização vão formar as pregas vocais, responsaveis pela formação do som. A recanalização acontece devido a apoptoses das celulas que se proliferaram. Nada mais são que ventrículos, areas de reentrancia, na parede delimitados por pregas mucosas, por epitélio Maria Luiza Peixoto – FMT LXII • Epitélio cresce rapidamente – oblitera a luz temporariamente • Recanalização – 10ª semana produzindo os ventrículos laríngeos. • Pregas vocais e vestibulares – ventrículos laríngeos delimitados por pregas mucosas EPIGLOTE Formado na 10º semana. A cartilagem da epiglote tem origem no 3 e 4 arcos faringeos. Parte mesenquimal (3 e 4) se prolifera formando a eminencia hipofaringea. Ela da origem a raiz da lingua e a epiglote. Parte mais cranial raiz da lingua e a parte mais caudal a epiglote A traqueia ela não tem tantas areas de detalhe no epitélio de revestimento. Ela é constituida por uma mucosa (epitelio apoiado sobre um tecido conjuntivo) epitelio é formada. DIVERTÍCULO O sulco vai sofrer uma expansão formando o divertículo laringotraqueal. É uma estrutura em formato de dedo de luva (fundo cego). Dentro é uma endoderma. O mesoderma que tá ao redor acompanha essa expansão. A ponta desse diverticulo vai se alargar e vai se chamar de broto traqueal. Inicialmente, eles são um tubo único. Anterior respiratório e o posterior o digestivo. Ainda nessa fase eles tem total comunicação! COMO OCORRE ESSA DIVISÃO? Vai ocorrer devido a formação de duas pregas, uma de cada lado. As pregas traqueoexofágicas. Células da endoderma se proliferam, formando essas pregas. As pregas vão se encontrar e se fundir formando um septo. Septo traqueoexofágico. Podem ocorrer falhas no septo levando a comunicações entre o esofago e a traqueia. • Tubo laringotraqueal: → Laringe → Traqueia → Brônquios → Pulmões Maria Luiza Peixoto – FMT LXII DESENVOLVIMENTO DA TRAQUEIA Ocorre na 4º semana também. No final da traqueia tem a formaçao de pulmoes. Ele se ramifica em dois, formando os brotos bronquicos primários. A traqueia e os brotos eles estão crescendo. Ao redor deles tem mesoderma esplancnico. Por fora desse mesoderma tem uma cavidade que era o celoma intraembrionario. Essa cavidade forma o canal pericardioperitoneal. Por fora dessa cavidade tem mesoderma somatica extraembrionario. Brotos se ramificam e o mesoderma esplancnico vai acompanhando essa ramificação. E estão crescendo dentro do pericardioperitoneal. DESENVOLVIMENTO DOS BRÔNQUIOS E DOS PULMÕES DESENVOLVIMENTO DA PLEURA A pleura visceral se origina do mesoderma esplancnico que reveste a parte externa dos pulmões, enquanto a pleura parietal deriva do mesoderma somático que reveste a parede do corpo. Entre essas duas pleuras tem a cavidade pleural. Ela não deve ter muito liquido e deve ser lisa pra permitir os movimentos respiratorios sem atrito. Lado direito em se divide em 3 e o lado esquerdo se divide em dois. Músculos, cartilagens e tecido conjuntivo originam-se do mesoderme esplancnico que circunda o tubo. MATURAÇÃO DOS PULMÕES • Período pseudoglandular: 6ª a 16ª semana • Período canalicular 16ª a 26ª semana • Período do saco terminal: 26ª semana até o nascimento • Período alveolar: 38ª semana até os 8 anos. PERÍDO PSEUDOGLANDULAR 6-16ª SEMANA A barreira hematoarea e os elementos responsáveis pelas trocas gasosas ainda não estão presentes. Pulmão parece um glândula (predomínio de bronquíolos terminais. Maria Luiza Peixoto – FMT LXII PERÍODO CANALICULAR 16-26ª SEMANA • Luz dos bronquios e bronquiolos torna-se maior • Tecido pulmonar altamente vascularizado • Formação dos bronquíolos respiratórios Epitélio de prismático vai se tornando achatado (pavimentoso) Final do período alguns sacos terminais já se desenvolveram. PERÍODO SACO TERMINAL 26ª SEMANA- NASC. Epitélio torna-se mais delgado Células achatadas estabelecem contato íntimo com capilares sanguíneos e linfáticos (barreira hematoaérea) TIPOS CELULARES: • Células alveolares do tipo 1 (pneumócitos 1) • Células alveolares do tipo 2 (pneumócitos 2) Saco terminal ele tem a parede fina e já enconsta no capilar, por isso é possivel ocorrer a respiração atraves do saco terminal. Crianças que nascem com 20 semanas podem sobreviver. A criança pode ter sequelas porque outros sistemas não foram criados. Pneumócitos tipo 1: fazem o revestimento. São bem finos. Pneumócito tipo 2: um citoplasma mais amplo, porque as células são produtoras de um surfactante para que ocorra uma respiração normal. Se não tiver pode ter dificuldade de respiração. Devido ao colabamento dos alveolos. Surfactante: Cobertura fosfolipídica nas membranas dos Alvéolos. Irá reduzir a tensão superficial, evitando o colapso dos alvéolos durante a expiração. Sua síntese inicia-se na 20ª semana PERÍODO ALVEOLAR 38ª SEMANA ATÉ 8 ANOS Epitélio torna-se mais delgado. Pneumócitos tipo 1 se tornam muito finos Capilares fazem protusão para o interior dos sacos terminais. Início: bronquíolo respiratório termina num agregado de sacos alveolares. Alveolos maduros caracteristicos só se formam após o nascimento. 3 FATORES SÃO IMPORTANTES PARA O CRESCIMENTO DOS PULMÕES: • Espaço torácico adequado • Movimentos respiratórios fetais • Volume adequado do líquido aminiótico. No nascimento os pulmões apresentam metade do volume preenchido por líquido. O fluido é removido no nascimento por 3 vias: Boca e nariz por pressão do tórax durante o parto, pelos vasos linfáticos e pelas artérias e veias pulmonares. Os alveolos maduros só vão aparecer depois do nascimento, porque o pulmão não faz respiração antes do nascimento. Canal do parto, faz pressão pra que fluido saia. Cesáreo sai menos fluido. Normal sai tudo. Pequena perda de peso após o nascimento Hérnia diafragmática. A pressão intrabdominal é maior que na caixa toracica. Orgais abdominais vão pra caixa toracica Surfactante vai deixar a superficie do alveolo lisa para impedir o colabamento do alveolo após a expiração REFERÊNCIAS: • Anotações da aula • MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia C línica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016 • SADLER, Thomas W.. Langman | Embriologia Médica, 13ª edição. Guanabara Koogan, 03/2016.
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